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Estudantes na Carta de Brasília: “Balbúrdia é o governo Bolsonaro”

9Manifestação durante o 57º Congresso da UNE, encerrado no dia 14/07 (foto: UNE)

 

No 57º Congresso da UNE, os estudantes brasileiros aprovaram por unanimidade a “Carta de Brasília”, intitulada, bem propriamente, “Balbúrdia é o governo Bolsonaro”.

“O movimento educacional, professores, trabalhadores e, sobretudo os estudantes deram um recado claro nas ruas no mês de maio nos dias 15 e 30, e na greve geral do dia 14 de Junho. Não aceitaremos os cortes na educação! Não aceitaremos esse aparelhamento do MEC e os ataques à democracia e à autonomia universitária!”, diz a Carta de Brasília.

“Por isso seguiremos nas ruas, no terceiro dia nacional em defesa da educação em 13 de agosto, contra o governo Bolsonaro e seus ataques, lutando por mais investimentos e valorização das nossas universidades, escolas, da ciência e tecnologia, por mais emprego e aposentadoria digna”.

Abaixo, para conhecimento de nossos leitores, a íntegra da Carta de Brasília.

Carta de Brasília

BALBÚRDIA É O GOVERNO BOLSONARO

Brasília mais uma vez se encontra com os sonhos da juventude brasileira durante a realização do 57º Congresso da União Nacional dos Estudantes. Milhares de estudantes de todo o Brasil se reuniram na capital federal entre os dias 10 e 14 de julho para deixar um recado de resistência. Em um momento complexo da conjuntura brasileira, a UNE convoca a unidade do movimento estudantil em defesa da educação, do trabalho e da aposentadoria.

Já se passaram mais de seis meses do governo Bolsonaro e o país segue em alta de desemprego, perspectiva sucessivamente mais baixa de crescimento econômico e retomada da desigualdade e da fome. Tudo isso em meio a baixa perspectiva de retomada do crescimento econômico, uma série de discursos ideológicos conservadores e polêmicas desnecessárias em que o Presidente da República tenta se sustentar. O Estado Democrático de Direito vem sendo fragmentado, como consequência, percebemos violações à liberdade de organização política, à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa.

Não há nenhuma sinalização de que esse governo possa fazer algo a favor do povo brasileiro, e na educação não é diferente. O que vimos até agora foi uma tentativa de aparelhamento do Ministério da Educação em uma guerra ideológica que tenta colocar o ensino a serviço do projeto conservador de Bolsonaro. Enquanto isso, o governo federal retira recursos da universidade pública, reduz políticas públicas como PROUNI e FIES, e desregulamenta cada vez mais o ensino superior privado para que os empresários possam lucrar às custas de uma educação de má qualidade que prejudica os estudantes e o país.

Mas não para por aí! Ao cortar 30% dos investimentos no ensino superior, Bolsonaro ataca o futuro do Brasil e impossibilita o funcionamento das universidades públicas e de qualquer projeto de soberania nacional. Para piorar, o governo mente que os cortes só poderiam ser revistos após a aprovação da reforma da previdência. É como se Bolsonaro fizesse da educação sua refém, e o preço do resgate é a aposentadoria digna do nosso povo. Para além disso, dentro deste caminho sombrio que Bolsonaro propõe para a Educaçã-o Pública, há o estarrecedor projeto de reforma universitária de Bolsonaro que sucateia, privatiza e implementa a cobrança de mensalidade nas universidades públicas, afastando da educação os filhos das camadas mais populares da sociedade.

Mas nada acontece sem resistência. O movimento educacional, professores, trabalhadores e, sobretudo os estudantes deram um recado claro nas ruas no mês de maio nos dias 15 e 30, e na greve geral do dia 14 de Junho. Não aceitaremos os cortes na educação! Não aceitaremos esse aparelhamento do MEC e os ataques à democracia e à autonomia universitária! Queremos mais investimentos e um projeto que contribua para o fortalecimento da nossa educação, que seja também crítica e contribua para o desenvolvimento e a soberania do nosso país.

Entendemos que a educação pra além de ser um setor essencial para a formação do nosso povo e a superação de desigualdades, deve ser também a principal ferramenta para tirar nosso país da crise. Por isso seguiremos nas ruas, no terceiro dia nacional em defesa da educação em 13 de agosto, contra o governo Bolsonaro e seus ataques, lutando por mais investimentos e valorização das nossas universidades, escolas, da ciência e tecnologia, por mais emprego e aposentadoria digna.

Brasília, 14 de julho de 2019.

 Por  Publicado em 18 de julho de 2019

 

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