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Em SP, milhares de trabalhadores repudiam reforma da Previdência

ato-ernestoManifestação foi convocada pelas Centrais Sindicais - Foto Ernesto Cruz/ HP

Milhares de trabalhadores vindos de diversas cidades e estados ocuparam a Praça da Sé, no Centro de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (20), na Assembléia Nacional da Classe Trabalhadora em defesa da Previdência pública e contra a proposta de reforma, que foi entregue pelo presidente Bolsonaro na Câmara dos Deputados na manhã de hoje.

O ato organizado pelas Centrais Sindicais e entidades populares marcou o início da mobilização dos trabalhadores e aposentados contra a reforma que, na prática, retarda a aposentadoria, corta benefícios e privatiza a Seguridade.

Estiveram presentes no ato, entre outras entidades, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Confederação das Mulheres do Brasil (CMB). Manifestações em defesa da aposentadoria também aconteceram em várias partes do país.

Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, “a reforma da Previdência vai agravar ainda mais o quadro de ataques que os trabalhadores já sofreram recentemente, estipulando o mínimo de 40 anos de contribuição e a idade mínima de 65 anos, penalizando, sobretudo, aqueles que mais necessitam dos benefícios previdenciários”.

“Já fomos atacados pela reforma trabalhista, pela terceirização generalizada e pela EC 95, que congelou os investimentos em educação. Essa proposta, se passar, será mais um abalo profundo na vida dos trabalhadores”, afirmou.

Segundo Araújo “temos mais de 5 mil municípios no país, 4 mil desses recebem mais das aposentadorias do que do Fundo de Participação dos Municípios. Essa assembleia é o início da mobilização para construir uma greve geral para derrubar essa reforma e os ataques à classe trabalhadora”, disse.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou que “essa reforma prejudicará todos os trabalhadores, principalmente os mais jovens”.

“Essa reforma não acabará com os privilégios e não é igualitária. Estão falando que com ela os benefícios serão desvinculados do salário mínimo, isso é um crime contra os trabalhadores. Essa proposta é só capitalização. Como ficará o resto do sistema?”, disse.

O presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira), denunciou que “Bolsonaro repete a mesma conversa fiada de Temer em dizer que a Previdência Social é deficitária. Eles estão desviando o dinheiro da Previdência através do mecanismo de Desvinculação de Receitas da União (DRU), que é de R$113 bilhões. As isenções fiscais são mais R$141 bilhões, desconsideram as receitas da própria previdência no valor de R$ 46 bilhões”.

“A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência, no Senado, demonstrou que existe uma sonegação de R$ 450 bilhões. Eles querem retirar da carne do trabalhador, não estão satisfeitos com os cerca de 35 milhões de trabalhadores desempregados e em situação de subemprego no país”, completou Bira.

Vagner Freitas, presidente da CUT, disse que os sindicalistas vão “pressionar os parlamentares nos aeroportos, gabinetes, nas ruas e dizer que, assim como muitos deputados não voltaram nessa eleição, eles não voltarão ao Congresso se aprovarem o fim da aposentadoria do povo”.

Para o Índio, da Intersindical, nesse momento “temos que construir muitas mobilizações dialogando com o povo para desconstruir as mentiras que Bolsonaro e Cia estão espalhando. Porque está claro que o interesse deles é o de acabar com os direitos do povo, com a previdência pública e entregá-la para os bancos. O que já sabemos é que todos serão prejudicados, os trabalhadores da iniciativa privada, os servidores públicos, os trabalhadores que hoje nem conseguem emprego com carteira assinada”, disse

Segundo ele, “também perdem os municípios e a economia sem os recursos da aposentadoria. Nós vamos barrar os cortes dos direitos do povo e a entrega da Previdência para os bancos”.

Dentre as deliberações da Assembléia estão a convocação de atos unitários em defesa da Previdência nos dias 8 de março (Dia Internacional da Mulher) e no dia 1º de Maio (Dia dos Trabalhadores). As centrais realizarão nova reunião para decidir os próximos passos do movimento na próxima terça feira (26).

 

 Por  Publicado em 20 de fevereiro de 2019

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