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Trabalhadores Sem Terra cercam o Congresso por reforma agrária

Os manifestantes tiveram ainda que enfrentar violência policial durante ato em frente ao STF

 

Cerca de 20 mil pessoas fizeram manifestação nesta quarta-feira, 12, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Os manifestantes participam do VI Congresso Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que começou segunda-feira, 10, e encerra na sexta, 14, no ginásio Nilson Nelson. Durante a caminhada, que partiu do Ginásio onde está sendo realizado o congresso, os trabalhadores carregavam faixas com cobranças ao governo, como “Dilma, cadê a reforma agrária?”, “Exigimos uma reforma política” e “Dilma, se liberte do agronegócio”.

Denunciando a paralisia da reforma agrária, os manifestantes exigiram que fossem recebidos pelo governo. Com a pressão dos trabalhadores, durante a marcha, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, desceu do Palácio do Planalto até o ato, onde os dirigentes lhe entregaram uma carta direciona da à presidente Dilma.

Na carta, os integrantes do MST reivindicam uma maior ação do governo, que muito pouco ou nada tem feito pela reforma agrária. “Estamos discutindo os problemas sociais do campo, a realidade agrária e a necessidade urgente de fazer mudanças nas políticas agrárias do seu Governo”, diz o início da carta.

Segundo o MST, no último ano do governo Lula, 55 mil famílias foram assentadas no país. No governo Dilma, os dados oficiais apontam 21 mil em 2011, 22 mil em 2010 e 30 mil no ano passado. Mas o movimento contesta os números de 2013. De acordo com o movimento, foram apenas sete mil novos assentamentos. O documento mostra que existem mais de cem mil famílias esperando por assentamentos, “acampadas há mais de oito anos. O Governo foi incapaz de resolver esse grave problema social e político. A média de famílias assentadas por desapropriações foi de apenas 13 mil por ano, a menor média após os governos da ditadura militar”.

A carta ainda aponta que “além dos vários projetos que estão sendo implantados, há mais de 80 mil lotes vagos, com água e a infraestrutura necessária para assentamentos. Basta cumprir a promessa feita e ter agilidade administrativa para assentar milhares de famílias de camponeses nesses lotes”. E denuncia que, na contramão do governo passado, “o Governo, na Medida Provisória que encaminhou o problema das dívidas de créditos passados, incluiu a privatização dos lotes da Reforma Agrária. Essa decisão irá permitir e incentivar a venda dos lotes nos assentamentos”.

O movimento ainda lembra o plano nacional de agroecologia, que tinha como princípio o fortalecimento da agricultura familiar, e que foi discutido com as entidades e movimentos populares, mas que permaneceu engavetado. “E, do outro lado, o Ministério da Agricultura afronta a ANVISA, ao liberar o uso de venenos agrícolas ainda mais perigosos para o meio ambiente e, sobretudo para a saúde das pessoas. Enquanto no mundo todo se aprovam leis para controlar e restringir o uso de venenos agrícolas, aqui vamos em direção contrária, facilitando a liberalização dos agrotóxicos”.

“A sociedade brasileira padece de graves problemas estruturais, na educação, no sistema tributário, na saúde e no transporte público, que precisam de soluções e que foram denunciados nas mobilizações populares do ano passado. Esses problemas não se resolvem com medidas paliativas. É preciso mexer nos interesses dos bancos que se apropriam da maior parte dos recursos de nossos impostos. Por isso, nos somamos a dezenas de movimentos populares e organizações políticas para lutar por uma reforma do sistema político brasileiro, que hoje é refém dos interesses das empresas financiadoras”, termina o manifesto.  O congresso nacional do MST conta com representantes de 23 estados e 250 convidados internacionais.

 

VANDALISMO POLICIAL

Após a carta ser entregue ao ministro Carvalho, a manifestação seguiu para o Supremo Tribunal Federal (STF), no intuito de reivindicar o julgamento do mensalão tucano e de casos de assassinatos de camponeses e criticar a atuação do Poder Judiciário e ainda o julgamento do mensalão, “de exceção”. Havia faixas com dizeres “Crime é condenar sem provas” e “STF, refém da Rede Globo”.

Para adentrar o STF, os manifestantes derrubaram as grades laterais do Congresso Nacional. Enquanto os trabalhadores tentavam entrar no prédio, os ministros do STF estavam reunidos no plenário da Corte. A sessão era presidida pelo vice-presidente, Ricardo Lewandowski, e foi interrompida.

Neste momento, a Polícia Militar (PM) agiu com vandalismo e violência utilizando spray de pimenta de forma generalizada, além de arma de choque e bombas. O MST reagiu jogando pedaços de paus e pedras e policiais responderam com bombas de gás. “Vinte policiais agiram com brutalidade no meio de quinze mil pessoas para criar um fato político e legitimar a violência contra a gente”, afirmou Fábio Tomas, do MST de São Paulo. Doze manifestantes ficaram feridos e um militante do MST foi preso.

 

Fonte: Hora do Povo

Carteirinha da UMES

 

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