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CPC-UMES lança loja virtual de filmes soviéticos

O Centro Popular de Cultura da UMES lançou nesta semana a loja virtual da CPC-UMES Filmes, que comercializará DVD’s de filmes russos inéditos no país, além de produções próprias.

A licença para comercialização dos DVD’s da chamada “Série Soviética” foi fruto de uma parceria com o Mosfilm, maior estúdio da Rússia e um dos maiores da Europa.

Serão 18 filmes, sendo a maioria inédita nos cinemas e televisão brasileira. Entre os já disponíveis estão: Lênin em Outubro (1937), Volga-Volga (1938), Tratoristas (1939) e Circus (1936).

 

Acesse a loja virtual do CPC-UMES Filmes:

 

www.cpcumesfilmes.org.br

 

Confira entrevista com Bernardo Torres e Susana Santos, do CPC-UMES Filmes.

 

CPC-UMES anuncia lançamento em DVD da série “Cinema Soviético”

entrevista publicada na Hora do Povo

A cinematografia soviética posterior aos anos 20, quase desconhecida no Brasil, finalmente chega ao país com o lançamento pelo CPC-UMES (Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) da série em DVD "Cinema Soviético".

Após uma negociação de mais de um ano com o estúdio Mosfilm e a ida à Rússia dos representantes do Núcleo de Cinema do CPC-UMES, Bernardo Torres e Susana Lischinsky, o contrato de licenciamento para a distribuição em DVD no país foi fechado.

O Mosfilm existe há 90 anos e tem mais de 2.500 filmes em seu acervo. O contrato com o CPC-UMES para a distribuição de DVDs é o primeiro firmado pelo estúdio com uma instituição no Brasil.

 

HP -De onde veio a ideia do CPC da UMES de lançar em DVD uma série dedicada ao cinema soviético?

Bernardo -É uma ideia antiga, que foi reforçada pelas sessões que temos realizado aos sábados, já há dois anos, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira. No Brasil, há um conhecimento mediano e possibilidades de acesso em DVD, ainda que com cópias precárias, à cinematografia soviética dos anos 20: Eisenstein, Pudovkin, Kuleshov, Vertov, etc. Mas há um desconhecimento quase completo sobre o que veio depois, particularmente sobre a produção dos anos 30, 40 e primeira metade da década de 50. Desconhecimento que alimenta o mito de que é uma produção de baixo teor artístico.

 

HP -E não é?

Bernardo -Claro que não. O problema é que do ponto de vista do sistema capitalista ela é mais corrosiva e mais difícil de ser assimilada. Primeiro por ser cinema falado, cujas possibilidades expressivas são superiores às do cinema mudo. Segundo porque o muito combatido e pouco conhecido realismo socialista, ao se libertar dos excessos expressionistas presentes na estética anterior, tornou-se mais capaz de lidar com a complexidade humana.

 

HP -Os filmes não são simplistas, dogmáticos?

Susana -Não, são profundos, comoventes, verdadeiros. E é preciso vê-los, pois não fica bem formar juízos a partir de preconceitos.

 

HP -Como vocês acharam esses filmes?

Susana -Inicialmente, garimpando. Depois abrindo uma longa negociação com o Mosfilm, que durou mais de um ano, com e-mail para lá e para cá, até que nos convidaram a dar uma chegada até Moscou. O Mosfilm é hoje o maior estúdio de cinema da Europa. Existe há 90 anos. Tem em seu acervo mais de 2.500 filmes, a maioria realizados nesse período em que, como dizem os sabidos, "se parou de fazer cinema na URSS". O estúdio está dirigido desde 1998 por Karen Shakhnazarov, um cineasta de obra sólida, criativa e coerente. Em 2012, "Tigre Branco", filme dirigido por ele, recebeu indicação para o Oscar de melhor filme estrangeiro.

 

HP -E o resultado das conversas em Moscou, foi dentro do previsto?

Bernardo -Foi até melhor. Fechamos um contrato para o licenciamento de 14 filmes que vamos lançar durante este ano. Licenciar é importante, porque nos garante o acesso à matriz original ou restaurada, em ambos os casos a uma matriz analógica. Tem muito DVD no mercado que é cópia da cópia. E o cara que faz essa lambança, copiar um arquivo que já está comprimido, vende assim para a loja, que por sua vez repassa ao público. Ele não está nem aí para a licença, que lhe daria a chance de oferecer um produto com melhor acabamento. Esta é a medida do respeito que tem pela arte, pelo público, pelos autores e produtores das obras - e também por si próprio.

 

HP -Que obras o Mosfilm licenciou para o CPC-UMES?

Susana -Se declinarmos todas, você não vai precisar nos entrevistar das outras vezes [risos]. E necessitamos muito deste apoio em cada lançamento. Em março vamos lançar os dois primeiros da série: o épico "Lenin em Outubro" (Mikhail Romm, 1937) e a comédia musical "Volga,Volga" (Grigory Aleksandrov, 1938). Além de outras obras desses diretores, há o filme de estreia de Chukhray, conhecido no Brasil pelo clássico "A Balada do Soldado" (1959). Obtivemos também o último trabalho do lendário Vselvolod Pudovkin, realizado em 1953, filmes de Ivan Pyriev, Mikhail Chiaureli, Yuri Ozerov e a versão de 1989 de "A Mãe" (Gleb Panfilov).

 

HP -E esses DVDs vão custar quanto?

Bernardo - Nos lançamentos vamos vender o DVD simples a R$ 21,00 - no pacote há um duplo e um triplo, cujo preço estamos estudando.

 

HP -Não está caro?

Bernardo -Está. Mas, por incrível que pareça, o custo mais alto que temos em toda a cadeia (pesquisa, licença, legendas, artes e textos externos/internos, autoração, fábrica) é a taxa da Ancine (Agência Nacional de Cinema). Ela nos cobra pelo direito de comercializar em DVD um clássico soviético inédito no Brasil o mesmo que a Disney/Buena Vista paga pelo "Homem de Ferro". É absurdo, porque a Ancine cobra por título e não pela quantidade de cópias produzidas, o que equivale a criar uma reserva de mercado para os blockbusters.

 

HP -Não há exceção para produtos culturais?

Susana -Cultura, Ancine, fala sério... [risos]

 

HP -Nem para a produção dos BRICS?

Susana -Só para o Mercosul, e com visível má vontade. Eles fecham o mercado para cinematografias poderosas como as da Rússia, Índia e China. Em compensação o filme brasileiro nem sente o cheiro daqueles mercados gigantes. A Ancine sempre agiu como uma operadora da Alca, se deixando comandar pelas majors americanas, mesmo quando a política externa brasileira caminhava noutra direção.

 

HP -E vocês não vão solicitar nenhum licenciamento ao Mosfilm sobre a produção da década de 20 e a produção mais recente?

Bernardo -A produção mais recente está nos nossos planos. A mais antiga vai entrar se as cópias aqui não melhorarem. O fato é que até agora só a UMES tem contrato de licenciamento para distribuir em DVD no Brasil a produção do Mosfilm.

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