1º de setembro: todos à Paulista contra os juros de Dilma

Foto: Manifestação do Dia do Estudante, dia 11 de agosto de 2015, organizada pela UMES

 

“Os juros precisam baixar, é por isso que a juventude estará na rua amanhã. Esses recursos precisam ser investidos no povo e no nosso país. Não vamos aceitar esse governo que transfere o nosso dinheiro para banqueiro enquanto os nossos direitos são cortados, nossas salas de aulas estão depredadas com professores com salários baixos. Se queremos defender o país é na rua que faremos isso” afirmou Marcos Kauê convocando os estudantes de São Paulo a se levantar contra os juros de Dilma na manifestação do 1º de Setembro, na Avenida Paulista, com concentração marcada às 8 horas na Praça Osvaldo Cruz.

 

Desde a sua reeleição, Dilma aumentou os juros sete vezes consecutivas, elevando os juros a 14,25%. Com esses aumentos, o Brasil deve gastar em 2015 a monstruosa soma de 590 bilhões com juros para bancos e especuladores ao passo que joga o país no buraco promovendo cortes bilionários na educação, saúde, habitação, transporte e nos mais variados direitos do povo como seguro desemprego e pensão de viúvas.

 

A manifestação está sendo organizada pela UMES em conjunto com as centrais sindicais CGTB, Força Sindical e UGT, bem como com entidades do movimento social, e será organizada em diversas cidades do país.

 

 “Enquanto ela aumenta a taxa de juros, enquanto ela passa esses recursos para os banqueiros, ela está decidindo cortar dinheiro da educação, da saúde, dinheiro dos investimentos das cidades e transportes. Porém está cortando principalmente dos direitos trabalhistas. Hoje o país está com mais de 8 milhões de desempregados, apenas esse ano foram cortados mais de 10,4 bilhões da educação. Nem ao seguro desemprego a juventude consegue ter acesso devido ao ajuste, e até a pensão das viúvas foram cortadas por Dilma. E enquanto ela diz que não tem dinheiro para as necessidades do povo, apenas esse ano ela transferiu mais de 288 bilhões aos bancos via juros”, disse kauê.

 

Já o vice-presidente da UMES, Tiago Cesar, reforçou a convocação e recordou que é preciso fortalecer as manifestações contra o ajuste. “Precisamos nos mobilizar porque a juventude tem anseios. A juventude quer entrar na universidade. Queremos entrar na universidade federal, a juventude precisa do Prouni, do Fies, mas com os cortes na educação fica mais difícil. Esses cortes e ajuste fiscal da presidente Dilma são apenas para aumentar o dinheiro para os juros. Precisamos ir pra rua denunciar esse descaso, esse abuso da presidenta. Precisamos ir pra rua lutar pelos nossos direitos e por melhores dias. Contra o ajuste de Dilma, contra os juros. Por mais educação e menos juros”.

 

Keila Pereira, também diretora, disse que os juros altos são inadmissíveis. “Não podemos permitir que a presidenta Dilma e seus aliados continuem jogando nosso país no buraco. Não vamos, de forma alguma, permitir que o dinheiro do nosso suor continue caindo nos bolsos dos banqueiros! No dia 1 de setembro vamos todos lutar pelos nossos direitos! Queremos menos juros e mais educação, menos arrocho e mais dignidade ao povo. Então, estudantes: avante! 1º de Setembro todos na rua”.

 

Para Jonathan, diretor responsável pela zona leste, “os banqueiros estão enriquecendo as nossas custas. Por isso dia primeiro de setembro estaremos às 8 horas na Avenida Paulista contra o aumento de juros. Pedindo menos juros e mais educação pelo progresso do nosso país. Menos juros e mais empregos, que é o que o nosso povo precisa. Por isso dia 1° de setembro os estudantes estarão na rua barrando as medidas neoliberais da presidente da república. Medidas que cada dia mais se mostram contra o povo brasileiro.”

 

 

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