2º Grito pela educação: nenhuma escola fechada!

Arte publicada pela APEOESP convocando o 2º Grito pela Educação

 

Amanhã, terça dia 10, estudantes e professores estarão juntos mais uma vez contra o fechamento das salas de aula e contra a sua superlotação.

 

Desde que o projeto de reestruturação do governo estadual foi anunciado, a UMES têm afirmado que “quem fecha uma escola abre uma prisão”, e por isso é inadmissível que mais salas sejam fechadas em meio a atual crise econômica, período no qual só aumenta a transferência de alunos da rede privada para a rede pública. Se isso se tornar realidade, com o fechamento de escolas, as salas remanescentes devem ficar ainda mais superlotadas.

 

Por isso convocamos todos os estudantes a participarem com a UMES da manifestação de amanhã!

 

Para nós o fechamento de escolas “é um ataque aos estudantes”. Já que “nossas salas estão superlotadas e os professores ganham uma miséria”, afirma Marcos kauê, presidente da entidade. “Uma reestruturação que fecha escolas não pode melhorar a qualidade da educação. Na verdade esse projeto possui o objetivo de cortar ainda mais os recursos gastos com educação. Fechar escola pública em plena crise econômica é uma loucura”, concluiu.

 

Para ele, principalmente em meio a crise, os governos devem trabalhar para manter mais salas em funcionamento. “O pessoal vai migrar o ano que vem para a escola pública, é óbvio. Ao final desse ano, graças a recessão econômica, teremos no país mais de 2 milhões de desempregados. Onde os filhos desses trabalhadores irão estudar?”

 

Entre 2003 e 2013 o número de alunos da rede privada cresceu 30%, mesmo período onde 300 mil alunos migraram do ensino público para a rede privada, afirma uma pesquisa da Seade. “A situação é crítica, a inadimplência nos colégios particulares aumentou 27,2% nos primeiros seis meses desse ano”, completa kauê.

 

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