23º Congresso da UMES: Acompanhe a abertura solene
Na manhã desta sexta-feira (30) foi realizada a abertura solene do 23º Congresso da UMES no Palácio do Trabalhador. O presidente da entidade Rodrigo Lucas ressaltou as importantes vitórias que o biênio que se encerra hoje conquistou.
“Tivemos importantes conquistas neste período. A aprovação da lei da meia-entrada, a defesa dos royalties para a educação, assim como a batalha contra o leilão do Campo de Libra, no pré-sal, contaram com a garra dos estudantes da nossa cidade. E pra nova geração que assumirá a UMES a partir de hoje não será diferente. Eles terão muito trabalho pela frente”, destacou Rodrigo.
Cerca de 500 estudantes de diversas escolas da cidade receberam as autoridades que saudaram a UMES e seus 30 anos de história.
Ubiraci de Oliveira, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) denunciou as tentativas do atual governo de retirar os direitos dos estudantes. “O povo elege, mas se trair a gente tira. E para isto a gente conta com a juventude”, bradou entre aplausos.
O Senador Eduardo Suplicy (PT-SP) também participou da solenidade e saudou a história de lutas da entidade que completa 30 anos que, segundo ele “é uma atuação exemplar na história do movimento estudantil e em defesa da educação pública”.
Ilda Fiore, da Confederação de Mulheres do Brasil (CMB) pontuou a atuação da UMES junto às lutas das mulheres: “Gostaria de saudar esta gestão que tocou esta entidade tão bem nos últimos dois anos e dizer que a atuação da UMES junto ao movimento de mulheres foi fundamental. Esta é a principal entidade na defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade. Convoca seus companheiros estudantes a combater e ser a frente que o Brasil precisa”.
O diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Roberto Guido, foi saudado com a palavra de ordem “O Professor é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo” e denunciou o descaso do governo do Estado para com a educação: “Um dos passos para conseguir a outra escola de que tanto fala a UMES é fazer com que o piso dos professores seja cumprido”.
Iara Cassano, secretária geral da União Nacional dos Estudantes (UNE) ressaltou a atuação da UMES na defesa de um Plano Nacional de Educação (PNE) que defenda o ensino público.
“A UMES esteve dentro do Congresso, ocupando as ruas enquanto o governo defendia menos verbas para a educação”, lembrou.
Para Valério Benfica, representante do Ministério da Cultura no Estado de São Paulo, a UMES é “nota 10”.
“Não existe reivindicação e manifestação importante que a bandeira da UMES não esteja tremulando”.
José Marcelino, que representou na solenidade a Campanha Nacional pelo Direito à Educação afirmou: “A UMES está junto das mais de 100 organizações que lutam por uma escola pública, gratuita e de qualidade. Se o congresso estiver vazio, o que prevalecerá será a força do capital”, referiu-se a atuação da diretoria da entidade no Congresso Nacional na briga pela aprovação do PNE.
Além dessas autoridades, compuseram a mesa de abertura do encontro Marcos Kauê, vice-presidente da UMES; Lindolfo dos Santos, da CGTB; Marlene Nicolau, presidente da Microcamp; Nathália Tuffi, vice-presidente da Microcamp; Marcia Campos, da Federação Democrática Internacional de Mulheres (Fdim); Miguel Manso, secretário nacional de organização do Partido Pátria Livre (PPL); Gabriel Alves, coordenador nacional da Juventude Pátria Livre (JPL); Caio Plessmann, diretor do CPC-UMES; Lídia Correa, da Federação de Mulheres Paulistas (FMP); Alfredo de Oliveira Neto, do Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB); Wesley Machado, diretor de Cultura da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Ângela Meyer, presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES).
Na parte da tarde os delegados e delegadas se reunião em salas que debaterão Cultura, Educação e Movimento Estudantil , de onde sairão as propostas e resoluções do 23° Congresso da UMES.
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