Professores da rede municipal decidem manter greve

Os professores da rede municipal da cidade de São Paulo decidiram em assembleia na última terça-feira (27) manter a greve que já dura 35 dias.

Cerca de 3 mil docentes se reuniram em frente a prefeitura após passeata pelas Avenidas Paulista e Consolação.

Os profissionais em greve exigem incorporação imediata de bônus aos salários. Um projeto da Prefeitura se compromete a incorporar o percentual aos salários, porém, somente em 2015, de forma escalonada e sem maiores definições.

O mesmo projeto concedeu bônus de 15,38%, o que elevou o salário dos professores com jornada de 40 horas para R$ 3 mil, quando o valor era de aproximadamente R$ 2.600. Além deste percentual, a prefeitura concedeu aumento de 13,43 aos demais profissionais que não recebem o piso.

Além da incorporação imediata do bônus, os professores ainda reivindicam maior segurança nas escolas, redução do número de alunos por sala, entre outras.

Além dos professores, servidores de várias áreas da administração municipal participaram do ato e decidiram entrar em greve a partir desta quarta-feira (28).

Segundo Vlamir Lima, dirigente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindisep), a prefeitura quer negociar as reivindicações por categoria, enquanto a entidade propõe um acordo conjunto. Eles pedem 11,43% de reajuste salarial com reposição da inflação e piso de R$ 820. Hoje o piso é de R$ 755. O sindicato representa 212 mil servidores, aponta Lima, das áreas de cultura, saúde, educação, entre outras.

Com informações: Sinpeem e Folha de São Paulo

 

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