Mobilização para o 23º Congresso da UMES a todo vapor na região central da cidade

Na região central, a eleição de delegados ao 23º Congresso da UMES está a todo vapor! A região reúne escolas importantes da cidade e que um dia já foram modelos de qualidade. É justamente esta denúncia que as lideranças se preparam para fazer no congresso e garantem que levarão a diante a luta por uma escola pública gratuita e de qualidade.

 

Pedágio para arrecadação de credenciamentos para o 23º Congresso da UMES

 

EE Caetano de Campos – Consolação.

 

Em uma das escolas mais antigas e tradicionais da cidade, a EE Caetano de Campos da Consolação, a eleição dos representantes para o 23º Congresso da UMES foi bastante disputada, conta Islan Gonçalves, que é da diretoria da UMES e estudante da escola.

Ele, que também é diretor Social do grêmio estudantil diz que lá a indignação com o sucateamento das escolas públicas é ainda maior: “Lá, temos um gigantesco teatro que já foi palco de atividades importantes e que ao invés de estar sendo usando pelos estudantes, foi abandonado ao ponto de ter sido invadido pelo movimento sem teto”, conta. “Além disso, a escola, que já foi modelo um dia, passam meses e meses sem professor de disciplinas fundamentais, como matemática, por exemplo”.

“Este congresso tem sido muito importante para despertar a consciência nos estudantes e trazê-los para lutar. Ao ver alunos de diversas escolas, que sofrem dos mesmos problemas, reunidos no Congresso, com certeza nossa força será outra”.

 

ETEC Getúlio Vargas

 

Outro modelo de tradição e qualidade é a Escola Técnica Getúlio Vargas, localizada no bairro do Ipiranga. No entanto, como nos conta a delegada Juliana de Carvalho, hoje em dia não é mais bem assim.

“A GV já foi uma das melhores escolas do país e quando ingressamos lá cheio de expectativas vemos que a coisa é completamente diferente”, afirma a aluna do 2º ano do Ensino Médio integrado ao técnico de Edificações. “Os representantes da GV foram escolhidos por voto e realmente vão para o Congresso interessados e dispostos a mudar. Vamos denunciar a falta de interesse do governo estadual em investir nas ETECs”, afirma.

Juliana também é candidata a presidente do Grêmio da GV, e garante que ter a entidade forte na escola vai mobilizar mais os estudantes. “Nosso exemplo é a UMES, que já conquistou muita coisa ao longo destes 30 anos de história”.

 

 

 

 

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