Cortes de Dilma na educação deixam universidades federais em estado caótico
Os cortes de Dilma na Educação fizeram as universidades federais começarem o ano com água e luz cortadas, sem serviço de limpeza, salários atrasados e até mesmo sem bolsa permanência para os estudantes.
Com o corte de 30% nos repasses do Ministério da Educação para as universidades federais “estão atrasando muita coisa, salário dos outros, bolsa, tem muita coisa atrasada", diz Alex Soares, estudante de letras da UFRJ.
O auxílio moradia e auxílio transporte nas universidades federais também estão atrasados desde janeiro em algumas universidades, como a federal da Paraíba, de Campina Grande. Já a universidade federal de Santa Maria cortou até o papel. A federal de Goiás dispensou os prestadores de serviço. Em Juiz de Fora os cortes podem atingir o programa de qualificação dos professores e as bolsas de estudo.
"Eu sou apoiado pela universidade desde 2013 e com esses cortes, no repasse para os alunos, eu estou com a impossibilidade de me manter na universidade", lamenta Thales Rodrigues, estudante de Comunicação Social da federal de Juiz de Fora (UFJF). A federal de Minas Gerais parou de pagar as contas de água, luz e reduziu os gastos com vigilância e limpeza.
A UFRJ não está fazendo os repasses dos salários dos trabalhadores responsáveis pela limpeza, o que deixou a universidade um caos, atrasando o início das aulas. "Era para começar dia 2, aí foi dia 9, agora dia 16", afirma Carolina da Silva, estudante de Física.
“A universidade vem tentando se reacomodar à esta nova realidade, fazendo repactuações dos seus contratos. Em 2015, a gente vai estar dando sequência a este esforço para tentar acomodar as necessidades da nossa universidade aos limites orçamentários que a gente vai ter que enfrentar”, afirmou o reitor da UFRJ, Carlos Antônio Conceição, que não recebeu parte dos recursos de 2014 até agora.
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