Menos juros, mais educação!

 

A UMES, junto as demais entidades estudantis, centrais sindicais e entidades do movimento social convocam os estudantes para o ato contra o aumento dos juros na próxima terça (28) em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, n° 1.804, com início previsto às 10 horas.

 

“Essa política de juros altos e recessão é suicida”, comenta Marcos Kauê, presidente da UMES. “É o governo que define os juros dos títulos públicos. A emissão de títulos deveria financiar as ações do governo em saúde e educação, ao invés de drenar os nossos recursos para fazer os banqueiros ficarem mais ricos, como faz a política de juros altos ao tirar os nossos direitos”, comenta Kauê ao tratar da próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) que vai decidir mais uma vez sobre o aumento das taxas de juros.

 

Ele explica que a cada ponto percentual de elevação da taxa de juros são cerca de R$ 28 bilhões transferidos do Orçamento da União pra banqueirada. Levando-se em conta os quatro aumentos consecutivos nas taxas de juros já foram transferidos R$ 56 bilhões para os banqueiros, explica Kauê.

                                                           Estudantes durante manifestação contra os juros no dia 3 de março   

A política do governo Dilma de transferir os recursos da União destinados a educação, direitos trabalhistas e a saúde para desvia-los aos banqueiros já resultou no corte de R$ 41 bilhões, sendo R$ 18 bilhões sobre direitos trabalhistas, e mais R$ 22,7 bilhões das despesas correntes inadiáveis, e seu governo já deixou anunciado outro corte de R$ 68 bilhões. Entre os cortes o do Ministério de Educação foi de R$ 7 bilhões.

 

“No governo Dilma que tem como slogan a PÁTRIA EDUCADORA, o país começou o ano com um corte de R$ 7 bilhões na educação, enquanto os alunos da E.E Caetano Miele estão sem professores, e os alunos da ETEC Getúlio Vargas continuam sem uma quadra decente para praticar esportes. O Museu Nacional da UFRJ está fechado, o Instituto Federal de São Paulo (IFSP) funciona com o mínimo de estrutura possível, com pouquíssimos recursos para a manutenção de seus equipamentos”.

 

“Juros altos querem dizer menos cursos técnicos de qualidade, menos vagas nas universidades públicas, menos PROUNI e FIES. Menos repasse para a educação estadual e municipal, como estabelece a meta do PNE”, afirmou Kauê.

 

Entre as universidades federais os cortes atingiram a Universidade de Brasília (UNB), Minas (UFMG) e Goiás (UFG) que deixaram de pagar as contas de luz e água, a UFRJ adiou duas vezes o início das suas aulas e fechou o Museu Nacional por falta de verba. No Rio Grande do Sul a UFRGS fechou seus bandejões por mais de 20 dias, e a UNIFESP de São Paulo não possui estrutura própria para formar seus alunos. Houve cortes e atrasos de bolsas em praticamente todas as universidades federais e os servidores estão com seus salários atrasados.

 

Para impedir que Dilma e Levy continuem praticando esse crime contra o país venha com a UMES e os estudantes de São Paulo se somar a essa luta!

 

Não ao aumento dos juros!

 

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