Cortar verba do ‘Sistema S’ será uma catástrofe, afirmou diretor do Sesc
O Diretor Regional do Serviço Social do Comércio (SESC) São Paulo, Danilo Santos de Miranda, declarou que, a proposta do governo federal de cortar 30% dos repasses feitos pelas empresas ao chamado ‘Sistema S’, resultaria em “catástrofe”.
De acordo com Miranda, programas de instituições como o Sesc, Senac, Sesi e Senai seriam atingidos em todo o país. E “pode ter como consequência privar pessoas do emprego, muitas”.
Miranda observa que a medida, ainda não formalizada, “revela uma desconsideração absoluta por tudo que a gente faz: cultura, educação, atividade voltada pra o desenvolvimento da cidadania, tudo isso não tem a menor importância”.
“Tem o aspecto legal, esses recursos não pertencem à União, que não pode dispor deles como seu Orçamento”, disse. Segundo Miranda, juristas consultados pelas instituições dizem que o Sistema S tem “garantias constitucionais”, e o conflito pode para na Justiça.
Ele ainda ressalta que ocorre uma falta de percepção de que “não é apenas o empresariado que será atingido. Estamos falando de milhões no Brasil Inteiro. Temos 2 milhões de matriculados no Sesc SP”, completou.
Em 2014, o orçamento realizado pelo Sesc SP foi de R$ 1,68 bilhão. O previsto para este ano é de R$ 2 bilhões. Os recursos são provenientes de repasses de empresas paulistas de comércio e serviços, como turismo, ensino e saúde.
Fonte: Jornal Hora do Povo
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