Suspensão é temporária nossa luta não!

 

Keila Pereira*

 

Foi no dia 28 de setembro que várias escolas do Estado de São Paulo começaram a receber notificações da reorganização e do fechamento de unidades escolares. E foi no mesmo dia que os estudantes secundaristas iniciaram grandes mobilizações contra essa reorganização. Desde então, não houve dia em que não estivéssemos em alguma plenária/ato/reunião/debate/audiência contra a medida imposta pelo governo. Os estudantes, e os movimentos sociais que os apoiam, não descansaram. Ainda assim, diante de um imenso autoritarismo já conhecido, Alckmin não recuou.

 

Para desespero do governante tucano, a luta se intensificou. Ao dia 9 de novembro recebemos a notícia de que duas escolas estavam ocupadas por secundaristas e a partir dali, centenas de estudantes foram incendiados pelo ocorrido e conseguiram fazer o mesmo. E agora, com uma realidade de mais de 70 escolas ocupadas, tentam nos abalar com uma notícia falsa. Tentam nos reduzir através de uma proposta que não se alinha ao que realmente queremos, que é o CANCELAMENTO DA REESTRUTURAÇÃO. Suspender não traz a solução que estamos buscando. Encaminhar propostas de reorganização não é o que queremos. Enquanto o governo do Geraldo Alckmin não perceber que não estamos aqui para aceitar migalhas, a luta continua, as ocupações aumentam e a resistência estudantil de expande! Venceremos!

 

*Keila é diretora de mulheres da UMES

 

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