Dia 1º de março todos às ruas contra os juros altos
Na próxima terça (1), estudantes e trabalhadores de São Paulo ocuparão a sede do Banco Central na Avenida Paulista contra os juros altos do governo, que em 2015 transferiu R$ 501,7 bilhões aos bancos impondo cortes bilionários nos direitos sociais e trabalhistas, levando o país a recessão e ao desemprego.
"Mais uma vez é necessário que os estudantes ocupem as ruas contra os juros porque essa política está destruindo o nosso país. Em 2015 os cortes na educação foram de 11,4 bilhões, e neste ano o governo já cortou mais de 1 bilhão. Tudo por que a política do governo federal é dar cada vez mais dinheiro aos bancos enquanto o povo paga a conta com cortes nos direitos, desemprego redução salarial e inflação. Por isso dia primeiro de março os estudantes estarão nas ruas com os trabalhadores para colocar um basta a política de tudo aos bancos e nada ao povo", afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES.
As centrais sindicais Força Sindical, CGTB, UGT e Nova Central estão organizando sua mobilização desde o dia 17 de fevereiro. Para Ubiraci Dantas (Bira), presidente da CGTB, “a decisão de manter os juros nas alturas é inaceitável. É preciso baixar esses juros. São os mais altos do mundo. Não é possível o governo continuar sustentando banqueiros enquanto milhões perdem seus empregos, enquanto a miséria cresce, e a produção, a indústria, os serviços, tudo desaba”, disse o líder sindical que no site da entidade também condena a decisão do governo em estabelecer idade mínima para aposentadoria e a privatização do Pré-Sal.
A manifestação contra os juros altos acontece a cada 45 dias durante as reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central). A concentração da manifestação terá início às 10 horas da manhã na Avenida Paulista, 1804.
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