Enquanto estudantes pedem justiça contra roubo da merenda governo de SP troca refeição nas escolas por bolacha e suco

 

Até agora quadros importantes do governo foram citados no escândalo da merenda, como o presidente da ALESP, Fernando Capez (PSDB), ou o ex-chefe de gabinete da secretaria de Educação, Fernando Padula, também responsável pela guerra às ocupações perpetrada pelo governo de SP em 2015. Enquanto isso os cortes do governo na Secretaria de Educação de SP em 2016 foram de R$ 1,5 bilhão

 

Ao menos 90 mil alunos de escolas estaduais do Estado de São Paulo estão vendo sua refeição, normalmente composta por arroz, feijão, carne e salada, sendo trocada por bolacha com achocolatado.

 

Os alunos da escola estadual Valério Strang, em um bairro carente de Mogi Mirim (a 151 km da capital paulista), por exemplo, estavam acostumados com uma merenda farta: arroz, feijão, estrogonofe, salada.

 

Mas, ao voltarem às aulas, se depararam com um cardápio bem mais magro: bolacha com achocolatado ou suco em caixinha.

 

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) afirma que deve regularizar o fornecimento de merenda às escolas até 5 de março –caso de Ubatuba, no litoral norte.

 

A justificativa para o atraso é que as merendeiras têm de ser contratadas por meio de licitação.

 

Enquanto isso, os alunos das escolas recebem alimentos que não precisam de cozimento.

 

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação disse ainda que, na sexta-feira, a situação já tinha sido resolvida em Mogi Mirim, Franco da Rocha e Caieiras e que os alunos receberam arroz, feijão e uma proteína na refeição.

 

Mas professores disseram à reportagem que em algumas escolas a merenda oferecida ainda foi a seca.

 

Fonte: Agora

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário