Cortes na educação em 2015 ampliam crise nas universidades federais

Vista geral do prédio do Hospital Universitário Clementino Fraga, da UFRJ, no campus Fundão. Hospital foi inaugurado em 1º de março de 1978. (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)

 

 

Foram mais de R$ 11,4 bilhões cortados da educação pelo governo federal, medida que levou nove universidades a acumularem déficits milionários

 

 

Nove das 15 maiores universidades federais acumularam déficit de quase R$ 400 milhões em 2015, segundo levantamento do G1 (veja tabela e dados abaixo). Só a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) fechou o ano com déficit de R$ 125 milhões, o maior no levantamento.

 

Problemas na oferta de serviços, falta de material básico e capacidade limitada para políticas de apoio estudantil são efeitos imediatos da crise.

 

Obra de novo alojamento estudantil paralisada na UFRJ. (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)

 

A cifra parcial com exatos R$ 393,8 milhões é uma amostra de como os cortes impostos pelo Ministério da Educação (MEC) em 2015 afetaram o balanço das maiores entre as 63 universidades federais.

 

Segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), ao menos um terço das federais pediu socorro ao MEC para fechar as contas no ano passado. O corte atingiu, de modo geral, 10% do valor de custeio e 50% dos investimentos previstos nos orçamentos de todas as universidades federais.

 

Os cortes foram o resultado de contingenciamento no Orçamento de 2015 por causa da crise financeira no Brasil: o MEC teve R$ 9,42 bilhões bloqueados.

 

Fonte: G1

 

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