Os estudantes resistem: não aos governos que cortam da educação!
Abaixo publicamos a intervenção de Thais Alves* durante o debate de Movimento Estudantil realizado no Seminário de Grêmios da UMES
Fazer parte de um movimento estudantil vai além de dar-se o título de diretor da UMES, UPES, UBES, UNE, UEE, a entidade que for… Fazer parte de um movimento estudantil é honrar a luta de uma juventude que "impeachmou" um presidente que lhes tirava o direito, honrar uma luta que vem desde essa época até os dias de hoje, quando durante o leilão do pré-sal [Campo de Libra] a juventude foi ao Rio lutar contra uma política de privatização e se deparou com a recepção violenta da polícia.
Somos a juventude que barrou a proposta de "desorganização" e resistiu ao fascismo do Estado, inclusive, através de nossa cultura, pois foi com a capoeira que o Marcos Kauê resistiu a agressão policial durante a ocupação do Maria José. E ainda há aqui alguém que tenha dúvidas que nossa história e cultura são de resistência?
Mesa de debate de Movimento Estudantil. Da esquerda para a direita: Lucas Chen (diretor da UMES), Maria Sufaneide (diretora da Apeoesp), Gabriel Alves (ex-presidente da UMES e presidente do CPC-UMES), Caio Guilherme (diretor da UMES), Kauê (presidente da UMES) e Gabriel Sauceda (diretor da UMES)
E volto a dizer, tanto ao Sr. Governador, quanto a D. Dilma, nós não vamos mais aceitar ser tratados como números, não vamos mais fazer parte do teu gado. Porque o seu spray de pimenta pode machucar os nossos olhos, mas a tua política fascista não vai mais calar a nossa voz! A tua violência na mídia pode assustar as mães, mas não vai nos fazer desistir. Os estudantes de São Paulo resistiram e continuaram resistindo, agora, quem vai cair com a nossa força são vocês.
E vamos à luta, porque como já dizia o Rappa: "paz sem voz, não é paz, é medo" e nós não temos medo da política de vocês!
* Thais Alves é diretora da UMES pela região centro
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