“Cadê minha merenda”, cantam os estudantes pelas ruas da zona leste

 

Na manhã desta sexta dezenas de estudantes da zona leste marcharam pela Avenida Cangaíba exigindo explicações sobre o roubo da merenda. “É importante os estudantes estarem mobilizados e por isso puxamos essa manifestação para denunciar o roubo da merenda no Estado de São Paulo. É muito importante denunciar esse crime como mais uma forma de sucateamento da educação, já com merenda seca é impossível ficar em sala durante quase seis horas, apenas com uma bolacha e um suco não dá para se concentrar”, explicou Caio Guilherme, da diretoria da UMES.

 

“Por isso é importante mobilizarmos os estudantes nesse próximo período. Hoje o governo de São Paulo está mais fraco e a prova é que a sua ‘reorganização’ para fechar escolas não foi pra frente. Agora a nossa luta é colocar os estudantes na rua por uma escola pública de qualidade sem esquecer da importância de exigir uma CPI contra o Fernando Capez [presidente da ALESP] e o Fernando Padula [ex-chefe de gabinete da Secretaria de Educação], que estão envolvidos nesse esquema que rouba a merenda do estudante”.

 

 

Os cerca de cinquenta estudantes se organizaram a partir das escolas Professor Caetano Miele, Maria Augusta, Dom João, Charles de Gaulle e Cidade de Hiroshima.

 

Para Sabrina Filosi, do grêmio do Maria Augusta, é até difícil falar desse crime de quem rouba merenda. “O que dizer da falta de merenda nas escolas?” Os políticos do governo de São Paulo “não satisfeitos por roubar muitas outras coisas, querem afetar até quem não tem o poder de escolha na hora da votação! Além de faltar materiais, sala de laboratório, biblioteca, sala de informática, vem faltando merenda… E quem depende da merenda? Que se exploda, né? Governo corrupto! Governo incapacitado! Governo Ladrão! Vamos atrás dos direitos que temos, da nossa merenda e de uma escola de qualidade! Vamos atrás dos nossos direitos. #VemPraRuaVem”, exclamou.

 

Luiz, presidente do grêmio do Caetano Miele, disse que enquanto a merenda não voltar para as escolas os estudantes vão estar nas ruas. “O nosso movimento vai crescer muito mais!”

 

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