Dia do Estudante: contra o ajuste de Temer e Dilma!
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Lutar para construir a escola pública que o Brasil precisa! Contra o fechamento de salas em São Paulo. Abaixo a Lei da Mordaça e punição para os ladrões da merenda
Os secundaristas de São Paulo realizaram neste sábado (6) sua plenária preparatória para a manifestação do Dia do Estudante, que será realizado na quinta (11), com concentração no MASP a partir das 8 horas. Com muita empolgação Caio Guilherme, presidente da UMES, abriu a atividade resgatando as lutas dos estudantes e afirmando a importância de derrotar a política de ajuste iniciada por Dilma e agora continuada por Temer.
“A luta contra o ajuste, contra essa política que tira do povo pra enriquecer os banqueiros e rentistas, foi muito importante. Foi essa luta que permitiu que o nosso congresso [realizado no dia 2 de julho de 2016] decidisse por novas eleições! Desde então, as discussões foram se aflorando e a diretoria deu início a campanha pelo abaixo-assinado em defesa de eleições presidenciais, para que assim, o povo, por meio das assinaturas, afirmassem o seu direito de escolher novos representantes”.
“Durante esse processo ficou ainda mais claro que Dilma não é vista pelo povo como uma opção para governar. Muito pelo contrário, é considerada uma governante dos bancos, empreiteiras e multinacionais. Mas com o Temer também não é diferente, ele não é uma opção porquê segue o mesmo caminho dos cortes e privatização, a exemplo da entrega do campo de petróleo de Carcará. Por isso, para construir outro Brasil e outra escola, precisamos ampliar a nossa mobilização para o Dia do Estudante e convocar a todos para a manifestação. Chega de entreguistas e maus governantes, nem Dilma, nem Temer! Que o povo decida, novas eleições, já!”, conclamou Caio.
Após a fala do presidente da UMES, dezenas de lideranças secundaristas da cidade falaram sobre a mobilização para o 11 de Agosto, assim como aprofundaram denúncias importantes para os estudantes de São Paulo, a exemplo do projeto da “Escola Sem Partido”, em discussão no Congresso nacional e na Assembleia Legislativa de São Paulo, ou do roubo da merenda.
Estudantes durante manifestação do 11 de Agosto de 2015 na Avenida Paulista
Para Jonatham Oliveira, tesoureiro da UMES e presidente do grêmio da escola Charles de Gaulle, sem educação não será possível desenvolver o país e libertar o nosso povo. “Sem educação pública de qualidade o país não se desenvolve. Sem educação libertadora o sonho do oprimido é virar opressor. A gente vê o caso do estado de São Paulo, que não investe em educação. A gente vê o caso do governador Alckmin que quer fechar escola, quer tirar aluno da sala de aula e que rouba merenda. Acompanhamos o Cunha aprovando a redução da maioridade penal com apoio do Alckmin e da Dilma. Eles estão juntos contra o povo e contra a educação. Agora estamos vendo a lei da mordaça que quer calar os nossos melhores professores”.
“Para esses governantes é mais fácil colocar um jovem da periferia na cadeia do que coloca-lo na escola, do que construir laboratório. Por isso esse 11 de agosto vai ser o maior dia do estudante já organizado em São Paulo. Vamos pra rua não só para comemorar o dia do estudante, mas para puxar novas eleições que é o que a conjuntura e o país conclamam. E os estudantes vão colocar um ponto final nessa história, como sempre fizemos, a exemplo de quando, com a luta das ocupações, colocamos o governador no bolso e demitimos seu secretário de Educação. Essa é a juventude que vai continuar lutando pelo Brasil”.
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