Senadores aprovam PEC da morte à portas fechadas e colocam polícia pra bater nos estudantes
“A aprovação da PEC da morte é um crime para tirar dinheiro dos direitos do povo e transferi-los para os rentistase banqueiros”, afirmou Caio Guilherme, presidente da UMES, que junto a milhares de estudantes condenaram a aprovação da PEC 55, forçados a ficar do lado de fora do congresso, enquanto os senadores aprovavam na surdina, na noite de ontem (29), um o pacote de maldades que congelará durante 20 anos os gastos com saúde educação e outros direitos básicos.
“Hoje (29), estudantes do Brasil inteiro vieram para Brasília dizer não a PEC 55 e por isso fomos recebidos com bombas e cacetadas pela polícia enviada por senadores, deputados e governantes sem compromisso nenhum com a juventude e com o povo brasileiro. Eles querem apenas ferrar o povo para manter seus benefícios. Esse governo Temer quer levar o nosso país para o buraco. Essa é a nossa denúncia”, concluiu Caio exclamando: “Não a PEC 55! Fora Temer”.
A PEC para limitar os gastos com saúde, educação e outras áreas, durante os próximos 20 anos, foi aprovada por na nite de terça (29), em cerca de quatro horas de discussão a portas fechadas, por 61 votos a favor a 14 contra. Agora a proposta segue para votação de segundo turno no Senado, com previsão de ser votada no dia 13 de dezembro.
A repressão teve início por volta das 18h, com a PM do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) atacando com bombas de efeito moral, balas de borracha, gás lacrimogêneo e golpes de cassetete, os manifestantes que seguiam pacificamente.
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