Aula pública é realizada no centro de São Paulo contra a reforma da previdência
Nessa quinta, dia 14 ocorreu a aula pública contra a reforma da previdência, que reuniu estudantes de toda a cidade, junto às pessoas que passavam pela Praça Ramos, no centro de São Paulo. O evento teve a presença de Eliane Souza, presidente da Federação de Mulheres Paulistas, Marcos Kauê, Diretor de Executiva da UBES e Guilherme Bianco, Diretor da UNE.
Caio Guilherme, presidente da UMES “O governo Temer, diz que não foi suficiente aplicar a PEC do fim do mundo, que congela os investimentos nos setores públicos por 20 anos, a Reforma Trabalhista, que rasga a CLT e põe o acordado acima do legislado e uma Reforma do Ensino Médio que não satisfaz os estudantes e que, na prática, servirá para sucatear ainda mais nossa educação, agora quer aplicar a reforma da previdência, reforma essa que acaba com nossos direitos de um dia se aposentar. Não bastaram os 26 milhões de desempregados, os trilhões de reais passados para banqueiros e os escândalos de corrupção e de assalto aos cofres da Petrobrás. Vamos seguir denunciando esse crime! Não tem rombo na previdência, tem roubo!”
Para Eliane Souza, presidente da FMP, ”Hoje, falar sobre a reforma da previdência é muito importante discutir com o povo, ela dá uma facada no trabalhador e principalmente, prejudica ainda mais com as mulheres. Essa reforma vem pra precarizar tudo que conquistamos e ela só serve pra banqueiro, precisamos mobilizar ainda mais e dizer não a reforma da previdência! Pela vida e a saúde das mulheres”.
Para Marcos Kauê, diretor de executiva da UBES, “A nossa mobilização precisa ainda mais ocupar as ruas para barrar essa reforma que se passar, irá acabar com a nossa aposentadoria. Realizamos grandes atos, greve geral e muitas manifestações contra a reforma e foi estudante, povo e trabalhador unido contra esses desmandos do Temer, seguiremos na luta contra qualquer retrocesso, contra qualquer ataque ao povo”. Afirma Marcos Kauê.
Para Guilherme Bianco, diretor da UNE “Discutir a PEC 287 é de suma importância, o que está em xeque é o futuro da juventude, é o futuro do trabalhador e não podemos aceitar. Realizar essa aula pública no centro da cidade é importante, onde assim podemos envolver a massa, envolver o povo a se juntar a essa luta, nas universidades, nas escolas, nos bairros ou em qualquer lugar, não deixaremos ser aprovada essa reforma da previdência ou qualquer desmando do Temer”. Afirma Guilherme.
O evento acabou com um ato no Viaduto do Chá, onde os estudantes penduraram um bandeirão com os dizeres “Temer Safado, Ladrão de Aposentado”.
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