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Escolas começam o ano letivo com falta de mesas, carteiras e merenda

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O ano letivo das escolas estaduais começou em péssimas condições para algumas escolas da capital, como a EE. Prof. Sebastião de Oliveira Gusmão no Morro Doce, a EE. Leila Sabino no Guarapiranga e a EE. Pastor Valdemar no Jd. Orly, onde as respectivas escolas começaram o ano sem funcionários para a organização da escola e, além disso, sem carteiras nas salas de aula, ocasionando rodízio entre alunos na escola e aulas ministradas no pátio.

 

Dona Daiane da Cruz Moreira, tem uma filha de 15 anos, estudante da EE. Sebastião Gusmão deu uma declaração a Radio Bandeirantes sobre o caso “Nós chegamos à nossa primeira reunião do ano letivo de pais, e quando chegamos lá os professores falaram que muitos alunos estavam tendo aulas sentadas no chão do pátio porque tinham duas salas que não tinham condições nenhuma de receber esses alunos, porque estavam sem iluminação, sem carteiras e sem cadeiras”.

 

Os jornalistas indagaram e perguntaram: – Quer dizer que a escolas não tem cadeira para sentar e assistir aulas? “Não tem carteiras, mesas e cadeiras também, o cenário é de destruição total dentro da escola, pediram também que os alunos fizessem revezamento em casa, onde falta um sim e um não, um rodizio de aluno por causa das salas, por exemplo, minha filha me falou: Mãe, um dia eu vou ficar em casa para outra sala ter aula, aí no outro dia eu vou para escola e aquela sala a que teve aula vai ficar em casa, seria esse o rodizio por que não tem mesa, não tem cadeira e não tem sala para eles estudarem” afirmou Daiane.

 

Assim como no Sebastião Gusmão, foram recebidas denúncias de pais e docentes das escolas EE. Leila Sabino e também da EE. Pastor Valdemar, que além de relatar problemas idênticos a estes do Gusmão, também relatam falta de professores neste começo de ano letivo.

 

Wilson Levy, chefe de gabinete da Secretaria da Educação respondeu as denuncias, ora que José Renato Nalini, secretário, não estava pra receber essas denuncias como em outras vezes. A secretaria afirma que não sabia desses problemas e que ainda pretende resolver com mais um tempo “essa informação não foi passada pra nós pela diretoria de ensino respectiva. Só ficamos sabendo por meio da reportagem. Sobre os problemas com a merenda também não sabíamos, o que esperamos é normalizar as coisas e realizar as entregas de carteiras no dia 23” afirmou o Levy.

 

No ano passado, realizamos uma denúncia junto aos grêmios estudantis sobre o descaso da educação pública e sobre a precariedade das estruturas das escolas, fomos recebidos pela secretaria de educação e eles mais uma vez, afirmaram que não sabiam de nada. Essa secretaria de educação nunca sabe de nada é a secretaria da surpresa. 

 

 

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