Professores encerram greve após negociação e mantêm mobilização por aumento
Os professores da rede estadual de ensino de São Paulo decidiram, em assembleia na última sexta-feira, suspender a greve iniciada em 22 de abril. A categoria considerou que a mobilização garantiu o início da negociação, trazendo importantes conquistas para o magistério, mas afirma que manterá a pressão sobre o governo estadual para garantir mais direitos e aumento salarial.
De acordo com a Apeoesp, entre as principais conquistas da campanha estão alguns benefícios para os professores temporários, como o fim das provas aplicadas aos professores das chamadas “categoria F” e “categoria O”; diminuição da quarentena de 200 para 40 dias – tempo que os professores da “categoria O” não podem ser admitidos; direito de atendimento médico pelo IAMSPE aos professores da “categoria O”; concurso público no segundo semestre para professores PEB II e compromisso de não privatizar o IAMPSE (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual).
Os professores também garantiram a criação de uma comissão para discutir novos reajustes e a implantação da jornada do piso (no mínimo 1/3 da jornada para atividades extraclasse).
Para a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, Bebel, a entidade “solicitará reunião com o Secretário de Gestão Pública para tratar do não desconto das licenças e faltas médicas para fins de aposentadoria especial e, junto com as demais entidades do funcionalismo, para que seja extinta a comissão que trata da Parceria Público-Privada que encaminharia a privatização do Hospital do Servidor/IAMSPE, tendo em vista que o governo anunciou que isto não ocorrerá”.
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