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Rompimento da barragem em Brumadinho é crime!

Neste dia 25, sexta-feira, aconteceu o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), ocasionado uma enxurrada de lama, que destruiu o que tinha pela frente. A empresa disse que a barragem tinha rejeitos de minério de ferro e não estava ativa desde 2015.

 

O CRIME também aconteceu em 2015, em Mariana, com o rompimento da barragem de Fundão, da Samarco. O povoado de Bento Rodrigues sumiu do mapa. Paracatu de Baixo e Gesteira também estavam na rota da destruição. Mais de 50 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro vazaram, atingiram o Rio Doce e chegaram ao mar, 19 pessoas morreram.

 

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Vista aérea da região afetada pelo rompimento da barragem da mina

Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG) – 26/01/2019 (Andre Penner/AP)

 

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou “Essa conta não pode vir para gente, não pode vir para o nosso governo. Nós assumimos faz 30 dias e é uma empresa privada, a Vale é uma empresa privada. Tem que apurar o que houve. Era considerada a barragem de menor grau de risco”.

A empresa foi criada no ano de 1942, no governo de Getúlio Vargas, e batizada de Vale do Rio Doce. A privatização veio em maio de 1997, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, num leilão na Bolsa de Valores do Rio.

 

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A Vale é hoje a 3° maior empresa em valor de mercado do país, atrás apenas da Petrobras e do Itaú Unibanco. Está avaliada em R$ 289,8 bilhões e é uma das maiores mineradoras do mundo. Está presente em 30 países.

 

Lucas Chen, presidente da UMES SP afirmou: “Já vimos essa história antes! Desde 1996, a UMES criticou a privatização da Vale, pois a lógica de mercado não se preocupa com a manutenção do meio ambiente, e muito menos reverte os lucros no desenvolvimento nacional. Desde o crime em Mariana, as investigações e dados de relatórios apontam diversos riscos em outras barragens. O risco do rompimento era iminente!”

 

Recentemente Bolsonaro declarou: “somos o país em que mais se preserva o meio ambiente.” Porém, na prática, anunciou Ricardo Salles como ministro do Meio Ambiente, mesmo ele sendo acusado de crimes ambientais. Bolsonaro defende as privatizações e a lógica de mercado e exploração, portanto, nada de preservação ao meio ambiente. Não aceitamos a irresponsabilidade da Vale e muito menos a de Bolsonaro e a sua equipe!

 

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