Erro na correção do Enem comprova a incompetência de Weintraub
Pouco depois do ministro da Educação de Bolsonaro, Abraham Weintraub, afirmar que seu governo teria realizado “o melhor Enem da história”, estudantes passaram a questionar as notas que foram divulgadas.
O governo admitiu o erro na correção das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas atribuiu o problema a uma falha na impressão dos gabaritos. Weintraub ainda tentou minimizar o erro, afirmando que seriam “apenas” 6 mil estudantes prejudicados.
No entanto, ao menos 60 mil estudantes entraram em contato por meio do canal do governo questionando os resultados divulgados.
Mais uma vez, o “ser humano Weintraub” demonstrou a completa incompetência deste governo que não possui qualquer compromisso com os jovens e com a educação brasileira.
Vale relembrar que desde o começo da gestão Bolsonaro, três pessoas foram indicadas para assumir a diretoria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – um dos órgãos mais importantes do MEC, responsável pela realização do Enem. Em uma das crises, o delegado da Polícia Federal Elmer Vicenzi, pediu demissão depois de não viabilizar a entrega de dados sigilosos dos estudantes brasileiros para os membros do governo Bolsonaro.
DEBOCHE
Pouco depois de confirmar os erros na correção, Weintraub novamente debochou dos estudantes brasileiros ao publicar vídeo tocando gaita no sofá com o texto: “Apesar da gritaria dos Frias e dos Marinhos, eu voltei, agora pra ficar…”, escreveu, em referência às famílias que controlam os grupos de comunicação Folha de S. Paulo e Globo, respectivamente.
A UMES defende a realização de nova correção das provas dos estudantes que se sentiram lesados pelo ato do governo e que seja realizada uma apuração séria e imparcial sobre o problema.
O Enem se transformou em um importante instrumento para a garantia da entrada dos estudantes nas universidades públicas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Não podemos tolerar que esta estrutura seja destruída pela incompetência do “imprecionante” ministro e do governo Bolsonaro.
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