Café à Italiana conversa com Hernani Heffner sobre o cineasta Vittorio de Sica nesta terça
Nesta terça-feira (09), o “Café à Italiana”, roda de conversa promovida pela equipe da Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES, convida Hernani Heffner, gerente da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, para falar sobre Vittorio de Sica, cineasta homenageado na programação de 2021 da Mostra.
A conversa, em formato virtual, acontece às 19 horas, no canal do Cine-Teatro Denoy de Oliveira no Youtube.
Hernani Heffner é pesquisador, graduado em Comunicação Social – Cinema pela Universidade Federal Fluminense. Começou sua carreira profissional na Cinédia em 1986 realizando levantamento de fontes e dados para as edições da companhia, como Palácios e Poeiras – 100 anos de cinemas no Rio de Janeiro. Ingressou na Cinemateca do MAM-RJ em 1996, passando pela Curadoria de Documentação e Pesquisa e assumindo em 1999 o cargo de Conservador-Chefe do Arquivo de Filmes. Coordenou a restauração de inúmeras produções da Cinédia, como “Ébriom”, “Alô! Alô! Carnaval!” e “Bonequinha de Seda”. E desde agosto de 2020 é gerente da Cinemateca do MAM (RJ)
De Sica
Diretor, ator, escritor e produtor, Vittorio Domenico Gaetano Stanislaus Sorano De Sica nasceu em Sora, mas cresceu em Nápoles e começou a trabalhar cedo como auxiliar de escritório, para sustentar a família. Sua paixão pelo teatro levou-o aos palcos. Ao final da década de 20, ele fazia sucesso como ator. Em 1933, montou sua própria companhia.
De Sica voltou-se para o cinema em 1940. Ao amadurecer, tornou-se um dos fundadores do neo-realismo, emplacando uma sequência de quatro clássicos que figuram em todas as antologias: “Vítimas da Tormenta” (1946), “Ladrões de Bicicletas” (1948), “Milagre em Milão” (1950), “Humberto D” (1951) – os dois primeiros realizados em parceria com o escritor Cesare Zavattini, outro papa do movimento. Também dirigiu “O Juízo Universal” (1961), “La Rifa” (1962, episódio de “Decameron 70”), “Ontem, Hoje, Amanhã” (1963), “O Ouro de Nápoles” (1964), “Matrimônio à Italiana” (1964), “Girassóis da Rússia” (1970), “Jardim dos Finzi-Contini” (1970), “Amargo Despertar” (1973).
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