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2 de outubro: estudantes defendem ampliação das forças progressistas para derrotar Bolsonaro

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O protesto contra o governo Bolsonaro realizado no último dia 2 de outubro, contou com ampla participação dos estudantes e da juventude. Mais uma vez, os jovens comprovam que é nesta faixa etária onde o governo Bolsonaro encontra maior repúdio e lotaram a Avenida Paulista no ato deste sábado.

O protesto foi gigante. A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), discursaram aos presentes no protesto.

“Os atos contra o Bolsonaro estão cada vez se ampliando mais. O povo já mostrou que não vai recuar da sua decisão, que é derrotar o Bolsonaro, 70% da população se declarou contra uma ditadura, ou seja, se declarou contra o projeto bolsonarista”, destacou Lucca Gidra, diretor UMES-SP.

“Existem dois lados no país, um lado do fascismo, do ódio, da ditadura e existe um lado que está aqui na Paulista hoje, que é o lado da democracia, do amor e da compaixão, o lado que defende o Brasil de verdade, é esse lado que reuniu mais de 20 partidos aqui hoje, que constrói o maior ato contra o Bolsonaro que já existiu, constrói um ato gigantesco, com centrais sindicais, entidades estudantis e o povo brasileiro. É com a frente ampla que a gente vai derrotar o Bolsonaro, só existe uma pessoa, uma pessoa que perde para a frente ampla, e ele se chama Jair Messias Bolsonaro e ele está perdendo, ele vai cair”, ressaltou.

 

 

Bruna Brelaz, presidenta da UNE, considerou que o “protesto é o pontapé inicial pra construção de uma frente ampla que possibilite inclusive trazer mais setores para a defesa da democracia e pelo Fora Bolsonaro, hoje nós estamos unidos pra que de forma imediata o impeachment aconteça”.

“A UNE tem se reunido com lideranças de espectros também muito diferentes. A gente viu uma resistência, mas também temos visto muita aceitação que a UNE faça essa articulação. Eu acho que esse é o papel histórico da UNE. Nesses 84 anos de nos abster do debate de Brasil. Quando o Brasil chama o desafio sobre a frente ampla, sobre o que tem acontecido no país, com o desemprego, com a insegurança alimentar e também com os retrocessos na educação, a UNE vai pra linha de frente pra organizar atos em defesa da democracia, a construção da frente ampla que temos falado de forma muito objetiva”.

Rozana Barroso, presidenta da UBES, afirmou que o projeto de Bolsonaro é impedir que os estudantes negros, da periferia, indígenas tenham acesso à educação. “Para ele, nosso lugar é na rua vendendo jujuba. Para ele, o nosso lugar é burlando o sistema de aplicativo de entrega para trabalhar, ele nos quer fora da escola, ele nos quer fora da universidade. Mas hoje, mais um capítulo da nossa história de resistência, os estudantes brasileiros ocupam a avenida Paulista e todo o país para dizer: aqui não! Vai ter estudante no ensino médio, vai ter estudante entrando na universidade, vai ter estudante fazendo o ENEM e Bolsonaro não vai impedir os nossos sonhos, Bolsonaro não vai impedir o nosso futuro. Os estudantes brasileiros são maiores que esse governo genocida, porque se eles querem fechar as escolas, nós aprovamos o FUNDEB; se eles querem acabar com o ENEM, nós lutamos pelas cotas se eles querem deixar o povo brasileiro com fome, nós lutamos pela merenda escolar”.

A presidenta da ANPG, Flávia Cale, ressaltou que a “política de genocídio que se deu no combate à pandemia, mas que se dá quando não se tem comida no prato da maioria do povo brasileiro. Esse genocídio precisa acabar e esse genocídio que nos uniu no dia de hoje. É verdade ou não é verdade que esse é o maior ato Fora Bolsonaro desde que voltaram as mobilizações? É verdade, é o maior ato. Porque nós conseguimos colocar em prática o que já vimos dizendo há muito tempo. É preciso construir a frente ampla, é preciso acolher nas ruas todos aqueles e todas aquelas que defendem que o Bolsonaro tem que sair imediatamente da presidência da República”.

“É preciso construir maioria política e social para garantir que o impeachment seja aprovado já – e não amanhã. Porque amanha vai ter mais gente morrendo de fome, amanhã, vai ter mais mulheres sendo silenciadas como alguns tentam fazer nesse ato”, completou.

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