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“A China no Mundo de Hoje e de Amanhã” – No aniversário da Revolução Chinesa, Debatedores apresentam perspectivas sobre a nação

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Lucas Chen, Orlando Silva, Esther Majerowicz, Walter Sorrentino, Rosanita Campos
e Nilson Araujo, participaram do debate – Foto: Divulgação/UMES

 

Na quinta-feira (01), a UMES realizou a Live “A China no Mundo de Hoje e de Amanhã”. O debate foi realizado na data em que se comemorou o 71º aniversário de fundação da República Popular da China.

A live, comandada pelo presidente da UMES, Lucas Chen, contou com a participação de lideranças políticas, economistas e intelectuais que puderam expressar diferentes experiências sobre o papel da China nos tempos atuais.

Lucas Chen considerou que o Brasil vive “um período repleto de desinformação” e que é necessário aumentar os conhecimentos sobre a China, sobre o “combativo povo chinês e sua a tradição de luta por uma sociedade diferente e nova”.

“Em especial neste período de pandemia, em que a China vem apresentando o caminho para a solução de problemas com relação ao coronavírus: a própria disseminação do vírus, como isolar e combater esta infeliz doença que estamos enfrentando”, ressaltou o dirigente estudantil, que possui ascendência chinesa.

Durante toda a live, os debatedores apresentaram diferentes aspectos do país asiático. Desde as experiências culturais e de vivência com o povo chinês, ao desenvolvimento tecnológico e econômico. A exemplar atuação da China no contexto da pandemia de coronavírus e as ações de solidariedade com os demais povos para o combate ao coronavírus também foram destacados pelos palestrantes.

“A pandemia da Covid mostrou a força que esse país tem. Sem a China colaborando com o mundo inteiro, a tragédia seria muito maior. Eu acredito que a nova Rota da Seda, que é um espetáculo de construção e de parcerias que a China realiza neste momento no mundo inteiro, deve servir de observação de interesse para nós do Brasil”, destacou o deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo, Orlando Silva (PCdoB), em sua intervenção no evento.

Além de Orlando, participaram do debate: Rosanita Campos, presidente da Fundação Cláudio Campos; Nilson Araújo de Souza, economista, presidente do Sindicato dos Escritores de São Paulo e autor do artigo “A questão nacional na Revolução Chinesa”; a pesquisadora Esther Majerowicz, professora do Departamento de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Walter Sorrentino, secretário de Relações Internacionais e vice-presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).

Rosanita Campos, Walter Sorrentino e Nilson Araújo destacaram ainda o papel do Estado chinês, liderado pelo Partido Comunista da China, no desenvolvimento econômico e social do país. Em suas intervenções, eles apontaram como o país socialista cresce com base no desenvolvimento do povo e não a serviço dos rentistas e do capitalismo.

A professora Esther Majerowicz abordou, de forma detalhada, como o desenvolvimento tecnológico chinês ocupa cada vez mais espaço na economia mundial. Segundo ela, as atuais contradições entre os Estados Unidos e a China são diferentes daquelas ocorridas com a União Soviética no decorrer da Guerra Fria, pois a China possui uma relação de dependência maior dos EUA que a URSS.

Ao término do debate foi apresentado o filme “O Oriente É Vermelho”, ópera revolucionária, dirigida por Wang Ping, em 1965, que narra os principais momentos da luta que desemboca na fundação da República Popular da China em 1 de outubro de 1949.

 

Veja a live:

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