Teste protocolo aulas

Ainda não há data para retorno às aulas na capital, afirma secretário Bruno Caetano

Teste protocolo aulas

Nesta segunda, a UMES participou da apresentação da proposta de protocolo para o retorno às aulas nas escolas estaduais  

O secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, considerou “muito provável” que as aulas na cidade de São Paulo não retornem no dia 8 de setembro, como prevê o Plano São Paulo.

“Para ser dia 8 [de setembro], a Saúde tem que dar a orientação. Mas pode ser e é muito provável que não seja no dia 8 de setembro. Ainda não há nenhuma data. A Secretaria [Municipal de Educação] segue se preparando para, quando a Saúde autorizar, estar tudo em ordem”, afirmou o secretário na segunda-feira, 3, em entrevista ao canal Globonews.

Na última quinta-feira, 30, o prefeito Bruno Covas já havia afirmado durante coletiva de imprensa que as aulas presenciais só seriam retomadas após a liberação pela área de Saúde do município.

“Quem vai definir a data de retorno às aulas não é pressão política do grupo A, B ou C. Quem vai definir a data é a área da saúde. Foi a área da saúde que solicitou que a gente suspendesse as aulas e somente quando a área da saúde entender que é possível a volta às aulas é que nós voltaremos às aulas de São Paulo”, afirmou o prefeito da cidade.

Caetano não deu uma data exata para o retorno presencial dos alunos, mas afirmou que “qualquer dia a mais de aula presencial é importante para as crianças”.

“Pode ser que seja outubro, pode ser que seja amoxil-info.net. A minha visão, como secretário de Educação, é que é uma atitude prematura anunciar que nesse ano não tem aula. Acho que tem que ir passo a passo, acompanhando a evolução da pandemia semana por semana.”

Na previsão do governo do Estado, dentro do Plano São Paulo, para que as aulas sejam retomadas em 8 de setembro, é necessário que todas as regiões do Estado estejam na fase amarela do plano de flexibilização por um período de 28 dias consecutivos. Ainda assim, o retorno presencial será gradual e primeiro com 35% dos alunos das escolas, depois com 70% e em seguida com 100%.

SIMULAÇÃO

Nesta segunda-feira, a UMES de São Paulo participou de uma simulação dos protocolos de voltas às aulas nas escolas estaduais. A apresentação foi realizada E.E. São Paulo, juntamente com o Grêmio Nova Era e a Secretaria da Educação de São Paulo.

Na semana passada, a UMES participou de audiência com o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, para debater o tema. No encontro foi debatida a necessidade de segurança sanitária para o retorno das aulas presenciais.

Questionado nesta segunda-feira, 3, sobre a possibilidade de municípios não retomarem as aulas neste ano, Rossieli Soares, afirmou que respeita a autonomia das cidades e que cada gestor terá que ser responsável pela decisão.

“Pela autonomia, temos que respeitar. Cada gestor tem que assumir a responsabilidade da decisão. Nós entendemos que qualquer decisão tanto para um lado quanto para o outro precisa ser discutida pela área da Saúde. Isso é fundamental. E quando falo pela área da Saúde, falo não só pelos cuidados com a Covid, mas também os outros impactos que pode ter o não-retorno também. Temos jovens com mais depressão, doenças de outros tipos, que precisam ser discutidas com a sociedade brasileira o que está acontecendo. Obviamente, tendo o cuidado do momento apropriado do retorno. O que entendemos é que, se houver a possibilidade com segurança, com cuidados, com a proteção necessária, tanto aos nossos profissionais quanto aos estudantes, ainda que seja por tempo reduzido, será melhor retornar. Mas respeitamos a autonomia dos municípios e eles terão que desenvolver planos de acompanhamento”.

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