Captura de Tela 2019-06-05 as 23.33.53

Assista ao filme “Nós, As Mulheres“, de Rossellini, Visconti, Zampa, Franciolini e Guarini, na Mostra Permanente de Cinema Italiano!

Captura de Tela 2019-06-05 as 23.33.53

 

 

A Mostra Permanente de Cinema Italiano do Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta:

 

 

10/06 – 19H: “NÓS, AS MULHERES” (1953), DE ROSSELLINI, VISCONTI, ZAMPA, FRANCIOLINI E GUARINI

 

 

SINOPSE

Episódios que mostram atrizes famosas interpretando a si mesmas em situações cotidianas. Alida Valli tenta seduzir o noivo de sua assistente. Ingrid Bergman aparece em seu dia-a-dia, cuidando dos filhos, cozinhando e recebendo visitas. Isa Miranda lamenta ter aberto mão da maternidade para se dedicar à carreira de atriz. E Anna Magnani que briga com um taxista por causa de seu cachorrinho de estimação.

 

OS DIRETORES

Roberto Rosselini (1906-1977)

Nascido em Roma, Roberto Rossellini realizou, em 1945, a obra tida como marco zero do neorrealismo, movimento que influenciou as correntes estéticas do pós-guerra, desde Godard e Satyajit Ray até o Cinema Novo brasileiro. Seu pai era proprietário do cine-teatro Barberini. Nos anos 30, quando a família teve os bens confiscados pelo governo fascista, Rossellini ganhou a vida na indústria cinematográfica e chegou a obter sucesso com filmes encomendadas pelo regime. Ao mesmo tempo, registrava em segredo as atividades da Resistência. Nos últimos dias da ocupação nazista, o diretor levou a câmera às ruas para captar a insurreição popular que libertou a cidade em junho de 1944. Nascia o clássico “Roma, Cidade Aberta” (1945), baseado no roteiro que criou em parceria com Sergio Amidei e Federico Fellini.

Entre suas obras estão “Paisá” (1946), “Alemanha Ano Zero” (1948), “Stromboli” (1949), “Europa 51” (1952), “Romance na Itália” (1953), “Joana D’Arc (1954), “Índia: Matri Bhumi” (1959), “De Crápula a Herói” (1959), “Era Noite em Roma” (1960).

Nos anos 60-70, com foco na TV, fez filmes sobre personagens históricos, a começar por Giuseppe Garibaldi, “Viva a Itália” (1961). Nesta safra se incluem “A Tomada do Poder por Luís XIV” (1966), “Sócrates” (1971), “Blaise Pascal” (1971), “Santo Agostinho” (1972),   “Descartes” (1974), “Anno Uno” (1974), “O Messias” (1975).

Luchino Visconti (1906-1976)

Luchino Visconti di Modrone, conde de Lonate Pozzolo, nasceu em Milão e descende da família Visconti da antiga nobreza italiana. Começou seu trabalho no cinema como assistente do diretor francês Jean Renoir nos filmes “Toni” (1934), “Les Bas-Fonds” (1936), “Partie de Campagne” (1936). Ingressou no Partito Comunista d’Italia em 1942. Seu primeiro filme como diretor foi “Obsessão” (1943). Voltou-se em seguida para o teatro. Em 1948, realizou “La Terra Trema”, um clássico do cinema neorrealista. Recebeu sua primeira premiação no Festival de Veneza (Leão de Prata), em 1957, pelo filme “As Noites Brancas” – baseado em conto de Fiodor Dostoievski. Em 1960, chega aos cinemas “Rocco e Seus Irmãos” e, em 1963, o mais aplaudido de seus trabalhos, “O Leopardo”, adaptação do romance de mesmo nome de Giuseppe Tomasi di Lampedusa. Depois vieram “As Vagas Estrelas da Ursa” (1965), “O Estrangeiro” (1967), “Os Deuses Malditos” (1969), “Morte em Veneza” (1971), “Ludwig” (1972), “Violência e Paixão” (1974) e “O Intruso” (1976).

Visconti assina também a direção de 42 peças teatrais e 20 óperas encenadas entre 1945 e 1973.

Luigi Zampa (1905-91)

Luigi Zampa nasceu em 1901 em Roma. Estudou Engenharia e, nesse período, ele escreveu algumas comédias, entre 1930 e 1932, além de, em 1933, dirigir seu primeiro o curta-metragem documental “Risveglio Di Una Cittá”. Logo após, estudou Roteiro e Direção no consagrado Centro Sperimentale di Cinematografia, entre os anos 1932 e 1937. Sua atuação como diretor de longa se deu com “L’Attore Scomparso” (1941), tendo dirigido filmes como seu primeiro sucesso, o premiado “Vivere In Pace” (1947), indo clássicos como “Campane a Martello” (1949) e “Anni Ruggenti ” (1962). Em suas obras, o entretenimento está intrinsecamente ligado à notação de costumes decorrente da observação do comportamento italiano diante de mudanças na sociedade.

Gianni Franciolini (1910-1960)

Gianni nasceu em Florença. Começou a frequentar os espaços cinematográficos desde muito cedo, indo a Paris em 1930 para ser assistente dos diretores Eugène Deslaw e Georges Lacombe. Voltou à Itália em 1938 colaborando como roteirista e também assistente de direção de icônicos diretores como Camillo Mastrocinque e Mario Soldati. Seu primeiro trabalho autoral foi o longa-metragem “Inspetor Vargas“ (1940), gravando em seguida “Faróis no Nevoeiro“ (1942), sendo considerado um dos filmes que abriram o caminho para o neorrealismo. Franciolini também assinou grandes obras como “A Noiva Não Pode Esperar“ (1949), “Bom Dia, Elefante“ (1952) e “Nós, As Mulheres“ (1953), em que divide a direção com Roberto Rossellini, Luchino Visconti, Luigi Zampa e Alfredo Guarini.

Alfredo Guarini (1901-1981)

Nascido em Gênova, dirigiu a maioria dos seus filmes durante os anos 40 e 50. Fundou em 1934 a empresa “Tirena Filmes” onde trabalhou com diretor e produtor. Dirigiu o primeiro episódio de  “Nós, as Mulheres”, “Quatro Atrizes e Uma Esperança”. É produtor de “Documento Z3”(1942) , “As Paredes de Malapaga” (1949, René Clement), “Romance na Itália” (1954, Roberto Rossellini).

 

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Nós, As Mulheres (1953), de Roberto Rossellini, Luchino Visconti, Luigi Zampa, Gianni Franciolini e Alfredo Guarini

Duração: 95 minutos

Quando: 10/06 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário