Audiência pública sobre a BNCC afirma: O povo é contra a privatização do ensino e a reforma do ensino médio!
Audiência pública sobre a BNCC afirma: O povo é contra a privatização do ensino e a reforma do ensino médio!
Nesta sexta, dia 8, de certa forma, conturbada, iria ocorrer a etapa regional da Audiência Pública sobre a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) do CNE (Conselho Nacional de Educação) em São Paulo. Com as mais diversas reuniões, atos e discussões das quais o povo já afirmava sua indignação com a reforma e a privatização do ensino, a audiência tinha como propósito juntar toda essa discussão, mas, infelizente, não foi realizada por conta de protestos no plenário.
A audiência tinha a intenção de discutir junto à sociedade os rumos da BNCC, que é um documento de caráter normativo que define os direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para todas as crianças, jovens e adultos em escolas de educação básica de todo o Brasil.
Para Lucas Chen, presidente da UMES “A discussão em si na audiência se faz importante por conta do caráter no qual a BNCC pode seguir, pensando na privatização do ensino básico e na reforma do ensino médio, que das quais, não tem nenhum progresso e sim, uma série de agravantes que não refletem em uma escola de qualidade para todos e todas. Com isso, a organização da sociedade junto a essas audiências são fundamentais para que o CNE não aprove o retrocesso e o descaso com o ensino. O povo presente no plenário era inteiramente contra a privatização e a reforma do ensino médio, só que não houve uma discussão mais apurada, mais incisiva na audiência por conta dos ânimos de algumas pessoas presentes no espaço, mas não desistiremos de discutir com a sociedade, com os estudantes em suas escolas o quanto queremos uma escola de qualidade, somos inteiramente contra essa reforma que visa precarizar ainda mais nosso ensino e privatizar para que os grandes empresários tenham a nossa educação em suas mãos. Organizaremos a luta para que possamos fazer uma ótima manifestação no dia do estudante com toda nossa indignação com esses retrocessos do governo Temer. Educação não se vende! Contra os tubarões da educação! Não a privatização, a escola é nossa e não abrimos mão!” afirma Chen.
Para Cesar Callegari, que é membro da pasta de educação básica do CNE “Hoje recebemos um recado claro que a reforma do ensino médio do Governo Temer não é aceita por estudantes e professores e não vai passar sem luta. Creio que a Lei do Ensino Médio tem que ser revogada. Ela é contra os interesses dos estudantes, dos professores e compromete o futuro da juventude e do próprio Brasil. Hei de propor que o CNE devolva a proposta de BNCC do ensino médio ao MEC (Ministério da Educação) e que, antes de avançarmos em definições, o país discuta mais democraticamente esse assunto, sem retrocessos” Afirma Callegari.
Gabriel Gracia, 1°Tesoureiro da UMES declarou: “A audiência publica sobre a BNCC era de extrema importância para a sociedade civil e principalmente para os estudantes demonstrarem suas posições e opiniões sobre a lei N°13.415, a chamada Reforma do ensino médio, sabíamos que a audiência regional em São Paulo ditaria os rumos das que ocorreriam nas demais regiões, mas os ânimos de algumas pessoas presentes fizeram com que não pudesse haver uma discussão mais aberta com todos, que no caso, poderia ser mais clara na audiência. Essa lei de reforma do ensino médio é um crime contra a educação brasileira, e vai desde a retirada da obrigatoriedade de matérias que consideramos importantes para a formação de uma juventude critica e participativa, até de um interesse em mercantilizar e privatizar a educação brasileira, assim, diminuindo os investimentos na escola publica. E é por isso que aprovamos em nosso congresso junto com mais de 1200 estudantes que lutaríamos pela revogação dessa lei que além de criminosa é inconstitucional, então convocamos a todos os estudantes e grêmios estudantis para se somarem nessa luta junto com a nova diretoria da UMES! Dia do estudante a aula é na rua para lutarmos juntos contra a reforma do ensino médio e contra a aprovação automática!” Disse Gabriel.
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