Canção dentro do pão 2

Acompanhe as Críticas de Atilio Bari e o Palco Paulistano sobre a peça Canção Dentro do Pão

Acompanhe na integra as criticas de José Cetra do Palco Paulistano e de Atílio Bari do programa Em Cartaz sobre a peça Canção dentro do Pão, exibida no Cine-Teatro Denoy de Oliveira pelo CPC-UMES. Abaixo o texto e o vídeo com a entrevista com Valerio Bemfica e Telma Dias.

 

 

CANÇÃO DENTRO DO PÃO – PALCO PAULISTANO

 

 

Canção dentro do pão 2

Foto Marcelo Kahn

 

O intelectual Raimundo Magalhães Junior (1907-1981) foi influente homem de teatro como dramaturgo e tradutor. Suas peças fizeram bastante sucesso quando encenadas nas décadas de 1940 e 1950. Canção dentro do Pão é de 1953 e foi dirigida e protagonizada por Sérgio Cardoso (Jacquot), tendo no elenco Nydia Licia (Jacqueline) e Leonardo Vilar (Finot).

 

Com o advento da “modernização” do teatro, essa e muitas obras do gênero foram esquecidas. Ao que se sabe a peça nunca mais foi montada nos últimos 60 anos e, no entanto, tem fôlego para falar aos tempos atuais como prova a bela montagem dirigida por Bete Dorgam para o CPC-UMES.

 

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Primeira montagem da Peça em 1953

 

O texto padece de certa ingenuidade própria das peças da época, no entanto é engenhoso ao ligar a trama à revolução francesa e à famosa fala “Ça ira”, algo como “Agora a coisa vai”, proclamada pelos revolucionários para derrubar a monarquia e a aristocracia. O momento que o Brasil vive é digno de um “ça ira” por parte da população, cada vez mais saturada de tantas falcatruas da escória que “dirige” o país. Outra característica que aproxima a peça aos dias de hoje é que as personagens se não são imorais (Finot) são no mínimo amorais (Jacqueline e o próprio Jacquot que muda de lado conforme a ocasião).

 

A montagem de Bete Dorgam é fiel ao original e enriquecida com as músicas criadas por Marcus Vinicius de Andrade e Léo Nascimento que servem tanto para ilustrar as cenas, como para distrair o espectador nos dois entreatos (originalmente a peça tem três atos). O simpático cenário de Caio Marinho, assim como os bolos criados por Vanessa Abreu remetem à ingenuidade da época, assim como os significativos figurinos de Atílio Beline Vaz. Louve-se em tudo isso os visíveis cuidados com a produção do espetáculo, apesar dos prováveis poucos recursos disponíveis.

 

Do elenco, saem-se bem João Ribeiro como o patético Finot e Ricardo Koch Mancini como o inspetor Jean. Rafinha Nascimento incumbe-se do ajudante surdo, do ajudante do inspetor e ainda do cantor/narrador. Rebeca Braia (muito bonita e lembrando uma jovem Maria Della Costa morena) tem bons momentos como Jacqueline, mas exagera nas caretas e nas “corridinhas”. O destaque fica com Pedro Monticelli (Jacquot) que tem excelente tempo de comédia dosando muito bem o gestual e o vocal e banhando todo o espetáculo com bem vindo toque clownesco que não nega a influência da sempre palhaça Bete Dorgam.

 

Canção dentro do Pão é espetáculo digno que fala ao espectador de hoje, além de diverti-lo. Isso não é pouco! Em cartaz no Teatro Denoy de Oliveira às sextas e sábados às 21h e aos domingos às 19h!

José Cetra – Palco Paulistano

 

 

Clique na imagem para ver a entrevista no Youtube

 

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5° Batizado e troca de corda da Capoeira na UMES

Na simbólica Casa Mestre Ananias, com roda de capoeira, caldinho de feijão e samba no pé começamos o 5° Batizado e troca de corda e graduação da Capoeira na UMES.

 

No dia 08, na roda, comandada pelo Contra Mestre Minhoca jogaram alunos, professores, convidados e quem chegasse, por que na capoeira é assim, só chegar.

 

Com o corpo aquecido do jogo, começou o samba! O grupo Sem Vintém, encerrou a noite com um show de samba de altíssima qualidade.

 

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No dia 09, o evento aconteceu na Sede das entidades e foi o batizado dos alunos do Grupo Quilombolas de Luz, onde os alunos do Professor Carlos receberam primeiro cordão.

 

Houve também a vivência com o Mestre Bambú, do Grupo Geração Capoeira. 

 

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No último dia, 10, abrimos com a vivência do Mestre Paulão do Grupo Quilombolas de Luz, na companhia do Mestre Bambú, do Mestre Turbina do Grupo Gunga-Iê, do Mestre Gato e do Mestre Adelmo.

 

Sabatinados pelas crianças, os Mestres tiveram que responder perguntas como, qual sua idade? Qual o tempo de capoeira? Porque seu apelido é esse? O fez a conversa ser cheias de boas risadas.

 

Houve também o batizado e a troca de corda dos alunos do grupo Geração Capoeira, treinados pelos professores Royal e Pavio, também coordenador do curso Capoeira na UMES.

 

 

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Para fechar o evento, tivemos a apresentação do Pisada de Tambor, resgatando um pouco do samba do recôncavo baiano.

 

Quer ver mais? Clique aqui.

 

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Fotos: Rafael Frydman

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Tigre Branco em cartaz no Belas Artes, dia 14 de setembro

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Produzido em 2012, o filme do premiado diretor russo Karen Shakhnazarov estreia no Brasil em circuito comercial 

 

 

 O diretor Karen Shakhnazarov virá ao Brasil no início de dezembro para lançar seu “Anna Karenina” na 4ª Mostra Mosfilm de Cinema

 

Encontrado quase morto entre os destroços fumegantes no campo de batalha, o tanquista Ivan Naydenov tem uma recuperação surpreendente que desafia a compreensão dos médicos. 

Mais misteriosa se torna a história quando ele revela que foi atingido por um indestrutível tanque alemão que surge e desaparece por encanto, deixando um rastro de destruição e morte.

Partindo desse enredo desenvolvido no romance de Ilya Boyashov, o premiado diretor Karen Shakhnazarov realiza um filme impactante, que projeta para os tempos atuais a batalha ocorrida durante a 2a. Guerra Mundial entre o tanquista soviético e seu fantástico oponente.

O filme concorreu ao Oscar em 2012, ganhou quatro prêmios  Águia de Ouro da Academia de Ciências Cinematográficas da Rússia (melhor filme, música, montagem, som) e o prêmio de melhor direção no 9o. Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre.

O diretor Karen Shakhnazarov realizou 14 filmes, entre os quais “Noite de Inverno em Gagra” (1983), “Cidade Zero” (1988), “O Assassino do Tzar” (1991), “Sonhos” (1993), “A Filha Americana” (1995), “Cidade dos Ventos” (2008), “A Enfermaria Número 6” (2009), “Tigre Branco” (2012), “Amor na URSS” (2013). Desde 1998 é diretor geral do Mosfilm, o maior estúdio de cinema da Europa.

No início de dezembro deste ano, ele estará em São Paulo e Porto Alegre, na 4ª Mostra Mosfilm de Cinema, para lançar seu “Anna Karenina – A História de Vronsky”, produzido em 2016-17.

“Tigre Branco” entra em cartaz em 14 de setembro no cine Caixa Belas Artes – Rua da Consolação 2423, tel (11) 2894-5781.

 

Guerra e Mistério

Entrevista de Karen Shakhnazarov a Joanna Koslowska

 

Em 30 de novembro de 2012, “The Moscou Times” publicou entrevista concedida por Karen Shakhnazarov a Joanna Koslowska.

O diretor, que também preside o Mosfilm, maior estúdio de cinema da Rússia, falou sobre seu filme “Tigre Branco”, misticismo no cinema e a luta pela reconstrução da indústria cinematográfica no país.

No final da entrevista ele afirma: “Penso que havia ideias de alguma forma mais artísticas em tempos soviéticos do que hoje. Não é apenas um fenômeno russo. Pense nos diretores italianos em 1960 e 1970: Fellini, Antonioni, Pasolini… Talvez isto seja apenas expressão do modo como a cultura mundial se desenvolve”.

JK: “Tigre Branco” é bem diferente da média dos filmes sobre a 2ª. Guerra Mundial. A história de um soldado que se propõe a derrotar um tanque alemão monstruoso muitas vezes beira o místico. Por que você escolheu esse ângulo particular?

KS: Parti de um conto de Ilya Boyashov chamado “O Tanquista”. A escolha se deu simplesmente porque achei a história muito interessante. 

Penso que é o que a maioria dos diretores fazem quando selecionam o que vão filmar. O “tanque fantasma” que dá nome ao filme lembrou-me “Moby Dick” de Melville. Creio que ainda se pode argumentar que o filme é realista. Muitas cenas, como a da capitulação alemã e o banquete que ocorre na sequência, baseiam-se na íntegra em fontes históricas. Eu diria que o elemento sobrenatural ajuda a tornar a história mais universal. O “Tigre Branco” não se limita a representar a ameaça militar alemã na década de 1940. Afinal, a ideologia nazista está bem viva. 

Os movimentos neonazistas são abundantes, a filosofia de Nietzsche ainda é considerada respeitável e lecionada em universidades. Muitos vão argumentar que o link Nietzsche-Hitler é tênue. Ainda assim, acho que a leitura de “Anticristo” deixa claro que o nazismo não apareceu do nada. Este é o lugar para o qual o final do filme aponta. Mesmo que os companheiros do tanquista Naydenov procurem convencê-lo de que a guerra acabou, ele sabe que precisa ficar alerta.

JK: Então você concordaria que “Tigre Branco” remete a uma tradição “mística” no cinema: Tarkovsky, Fellini…

KS: Fellini foi provavelmente o diretor que mais me influenciou. Na minha opinião, o que as pessoas chamam de “misticismo” se resume a uma certa sensação de mistério. A própria palavra é derivada de “mistério”. Eu sempre senti que a própria vida é um mistério, que os pressupostos racionais sobre ele são sempre limitados. Uma boa obra de arte deve ser capaz de capturar isso. É por isso que eu amo Fellini e Buñuel.

JK: Hitler interpretado pelo ator Karl Krantzkowski também é uma figura incomum. O ditador nazista é frequentemente retratado como um fanático frenético. Em seu filme, ele é frio, reservado e calculista.

KS: Acho que isso é mais próximo da verdade histórica. A tendência de caricaturar Hitler, retratando-o como um palhaço, obscurece a periculosidade de continuação de suas ideias e sua política. Um palhaço não teria sido capaz de alcançar tal poder, criar tal máquina de guerra e cometer tais atrocidades. Ele deve ter sido um político de muito sangue-frio. Quanto a Krantzkowski, eu sabia que tinha que contratar atores alemães. Qualquer outra coisa estava fora de questão. Eu queria que meus alemães falassem alemão, e o alemão soasse absolutamente natural.

JK: Você disse que os filmes de guerra são o gênero mais difícil de dirigir. Por quê?

KS: As razões são puramente práticas. Nenhum outro gênero exige tal esforço físico e incorpora tantas cenas de massa. É claro que falo de filmes que apresentam cenas de batalha. Você pode ter um filme de guerra perfeitamente legítimo com dois personagens conversando em uma sala, nesse caso é diferente.

JK: Você é diretor-geral do Mosfilm desde 1998. Como é que a indústria do cinema russo mudou desde então, e quais foram os maiores desafios?

KS: Eu diria que, na década de 1990, tivemos que começar do zero. Nós literalmente tivemos que reconstruir toda a indústria. A coisa mais importante era transformar o Mosfilm em um estúdio de cinema tecnologicamente moderno, introduzindo uma série de tecnologias de pós-produção cruciais. Foi só no final de 1990 que os modernos equipamentos de som ou computação gráfica apareceram no Mosfilm. Acho que a nossa indústria cinematográfica está agora em pé de igualdade com os europeus. Hollywood é certamente um caso à parte, mas em relação à França ou Itália estamos bem.

JK: Que papel você gostaria de interpretar no cinema russo moderno?

KS: Nunca pensei sobre isso, eu só quero continuar a fazer filmes com base em material que considero interessante. Quanto ao cinema russo hoje, nós do Mosfilm estamos felizes de trabalhar com qualquer um que tenha uma ideia intrigante. No entanto, penso que havia ideias de alguma forma mais artísticas em tempos soviéticos do que hoje. Não é apenas um fenômeno russo. Pense nos diretores italianos em 1960 e 1970: Fellini, Antonioni, Pasolini… Talvez isto seja apenas expressão do modo como a cultura mundial se desenvolve.

 

Notas sobre o Tigre Branco

Extratos do artigo de Elena e Halina Zhuk, publicado em Rússia Profile (20/06/2012)

 

 

Shakhnazarov disse na estreia de “Tigre Branco” no Cinema Oktyabr, que havia dedicado o filme a seu pai, que ingressou no exército, quando ele tinha 18 anos, bem como para os milhões de seus irmãos de armas.

O personagem principal, condutor de tanque Ivan Naydenov, interpretado por Alexei Vertkov, tem o corpo todo queimado em uma batalha. Como por milagre, suas queimaduras se curam rapidamente e o herói, que perdeu a memória, revela novas habilidades, como a de conversar com tanques que lhe contam suas histórias e pedem ajuda contra o Tigre Branco.

O Tigre Branco é uma encarnação mística da convicção dos nazistas na legitimidade de suas ações. Nos momentos mais inesperados, ele surge no campo de batalha para destroçar os tanques soviéticos com precisão sobre-humana.

O diretor compara a luta entre o homem e a máquina com o confronto entre o homem e a baleia de Herman Melville em Moby Dick.

Há uma óbvia referência à “besta loira” de Nietzsche [“na base de todas as raças aristocráticas existe o animal de rapina”], quando o Tigre Branco surge na tela, acompanhado pela música de Richard Wagner.

No monólogo final, escrito pelos roteiristas, Shakhnazarov, Boyashov e Borodyansky, com base em fragmentos dos discursos do Führer, Hitler disserta sobre a inevitabilidade da guerra e argumenta que a Alemanha comprometeu-se apenas com algo que o resto da Europa há muito ardia de desejo para realizar.

 

Prêmios Internacionais

 

Prêmio Águia de Ouro da Academia Nacional de Artes e Ciências Cinematográficas da Rússia (2012) – categorias de Melhor Filme, Melhor Música, Melhor Montagem, Melhor Diretor de Som.

10º Festival Internacional de Cinema de Guerra Yuri Ozerov (2012) – Grande Prêmio Espada de Ouro, Prêmio para o Melhor Trabalho de Direção.

Festival Internacional de Cinema de Pyongyang (2012) – Prêmio Especial do Júri.

Festival Internacional de Cinema Capri Hollywood, Itália (2012) – Prêmio Artístico Capri Hollywood.

Festival Internacional de Cinema Jameson de Dublin (2013) – Prêmio de Melhor Ator para Alexei Vertkov.

Festival Internacional de Cinema “Fantasporto”, Portugal (2013) – Prêmio Especial do Júri, Prêmios de  Melhor Diretor é Melhor Ator.

Festival Internacional de Cinema “Fantaspoa”, Brasil (2013) – Melhor Direção.

Prêmio Nacional de Cinema “Ayak”, Armênia (2013) – Melhor Filme em Língua Estrangeira.

11º Festival Internacional de Cinema “Levante” em Bari, Itália (2013) – Prêmio da Crítica.adas

 

rota irlandesa

Assista ao filme “Rota Irlandesa”, de Ken Loach, na Volta Ao Mundo Em 30 Filmes!

rota irlandesa

 

Na próxima quarta-feira (13), a mostra “Uma Volta Ao Mundo Em 30 Filmes” apresentará o filme “Rota Irlandesa”, de Ken Loach. Aproveite, só na UMES você confere o cinema mundial com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

ROTA IRLANDESA (2006), DE KEN LOACH

 

SINOPSE

De volta à Liverpool, membro de firma de segurança privada recebe a notícia da morte de seu melhor amigo na Route Irish – entrada mais perigosa do mundo, que liga, em Bagdá, o aeroporto à fortificada Zona Verde.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Rota Irlandesa (1972), de Ken Loach

Duração: 109 minutos

Quando: 13/09 (quarta-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

a grande guerra

Assista ao filme “A Grande Guerra”, de Mario Monicelli, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

a grande guerra

 

Na próxima segunda-feira (11), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “A Grande Guerra”, de Mario Monicelli. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

A GRANDE GUERRA (1959), DE MARIO MONICELLI

 

SINOPSE

Itália, 1916. Oreste Jacovacci e Giovanni Busacca são recrutados para servir o exército e defender o país na Grande Guerra. Os dois tentam de todas as formas fugir do serviço, mas o destino os força a lutar no front, liderando a tropa e se tornando responsáveis por decisivas missões.

 

O DIRETOR

Crítico cinematográfico desde 1932, de 1939 a 1949 colaborou em cerca de 40 filmes, como argumentista, roteirista e assistente de direção. O começo de seu trabalho como diretor ocorre em 1949, em parceria com Stefano Vanzina, em “Totò Cerca Casa”. A colaboração dos dois diretores deu origem a oito filmes, dentre os quais os célebres “Guardie e Ladri” (1951) e “Totò a Colori” (1952). Em 1953 inicia o trabalho solo. “Os Eternos Desconhecidos” (1958), com elenco composto por Vittorio Gassman, Marcello Mastroianni, Totò e Claudia Cardinale, é considerado o primeiro do filão da commedia all`italiana. Em 1959, “A Grande Guerra” ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza e rendeu sua primeira indicação ao Oscar. A segunda viria em 1963, com “Os Companheiros”. Diversas outras películas merecem destaque, em sua carreira de mais de 60 filmes: “O Incrível Exército de Brancaleone” (1966), “Meus Caros Amigos” (1975), “Um Burguês Muito Pequeno” (1977), “Quinteto Irreverente” (1982).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: A Grande Guerra (1959), de Mario Monicelli

Duração: 137 minutos

Quando: 11/09 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

CMB e FMP repudiam assédio sexual em transporte

A Confederação das Mulheres do Brasil e a Federação das Mulheres Paulistas repudiam veementemente o ataque criminoso sofrido por duas passageiras, praticados pelo mesmo homem, em transportes coletivos na Cidade de São Paulo. Os ataques foram realizados na tarde do dia 29 de agosto e no dia seguinte à sua soltura da cadeia, pelo juiz José Eugenio do Amaral Souza Neto, apesar de ser pego em flagrante cometendo crime de assédio sexual e moral, previstos em lei. O criminoso ejaculou, nas duas vezes, no pescoço e no corpo das vítimas.

 

Não aceitamos que se minimize essa barbárie e que Juiz nenhum faça a absurda interpretação de que não houve nada que justifique a prisão do criminoso.

 

Acompanhe a nota da FMP e da CMB neste link

Il caso Mattei Gian Maria Volontè

Assista ao filme “O Caso Mattei”, de Francesco Rosi, na Volta Ao Mundo Em 30 Filmes!

Il caso Mattei Gian Maria Volontè

 

Na próxima quarta-feira (06), a mostra “Uma Volta Ao Mundo Em 30 Filmes” apresentará o filme “O Caso Mattei”, de Francesco Rosi. Aproveite, só na UMES você confere o cinema mundial com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

ITÁLIA: O CASO MATTEI (1972), DE FRANCESCO ROSI

 

SINOPSE

Em 27 de outubro de 1962, cai o avião que levava o presidente da estatal italiana do petróleo. A investigação oficial considerou acidente, mas a história de Enrico Mattei à frente da Eni e seus confrontos com o Cartel das Sete Irmãs indicam outra conclusão.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: O Caso Mattei (1972), de Francesco Rosi

Duração: 116 minutos

Quando: 06/09 (quarta-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

O Incrível Exercito de Brancaleone

Assista ao filme “O Incrível Exército de Brancaleone”, de Mario Monicelli, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

O Incrível Exercito de Brancaleone

 

Na próxima segunda-feira (04), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “O Incrível Exército de Brancaleone”, de Mario Monicelli. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

O INCRÍVEL EXÉRCITO DE BRANCALEONE (1966), DE MARIO MONICELLI

 

SINOPSE

No ano 1.000 d.C., um bravo cavaleiro parte da França para tomar posse de suas terras. No caminho, ele é assaltado e assassinado por um bando de foras-da-lei que, de posse da escritura, decidem pegar por si o terreno. Para isso, eles precisam de alguém que finja ser o cavaleiro e acabam encontrando a pessoa perfeita no atrapalhado Brancaleone de Nórcia. Começa aí uma longa jornada, onde Brancaleone e seus homens enfrentam os mais diversos perigos.

 

O DIRETOR

Crítico cinematográfico desde 1932, de 1939 a 1949 colaborou em cerca de 40 filmes, como argumentista, roteirista e assistente de direção. O começo de seu trabalho como diretor ocorre em 1949, em parceria com Stefano Vanzina, em “Totò Cerca Casa”. A colaboração dos dois diretores deu origem a oito filmes, dentre os quais os célebres “Guardie e Ladri” (1951) e “Totò a Colori” (1952). Em 1953 inicia o trabalho solo. “Os Eternos Desconhecidos” (1958), com elenco composto por Vittorio Gassman, Marcello Mastroianni, Totò e Claudia Cardinale, é considerado o primeiro do filão da commedia all`italiana. Em 1959, “A Grande Guerra” ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza e rendeu sua primeira indicação ao Oscar. A segunda viria em 1963, com “Os Companheiros”. Diversas outras películas merecem destaque, em sua carreira de mais de 60 filmes: “O Incrível Exército de Brancaleone” (1966), “Meus Caros Amigos” (1975), “Um Burguês Muito Pequeno” (1977), “Quinteto Irreverente” (1982).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: O Incrível Exército de Brancaleone (1966), de Mario Monicelli

Duração: 120 minutos

Quando: 04/09 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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Juntos Podemos Parar o Abuso Sexual nos Transportes

Juntos podemos parar o abuso sexual nos transportes é a campanha conjunta entre o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e empresas de transportes públicos da cidade e do Estado de São Paulo, com adesão do Ministério Público, das polícias Civil e Militar, OAB e secretarias estaduais e municipal.

Como o próprio nome diz, o objetivo da campanha é mostrar que tem que ter vergonha é o abusador, nunca a vítima, e que juntos, instituições e passageiros, podemos combater esse crime atualmente ainda muito subnotificado. A intenção é apoiar as vítimas para que elas se sintam seguras e acolhidas para denunciar o abuso e, por outro lado, os abusadores se sintam constrangidos em continuar a praticá-lo.

 

Abaixo as peças produzidas pela Campanha

 

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Contra o assédio e a violência contra a mulher!

Na terça-feira (29) um homem ejaculou no pescoço de uma passageira dentro de um ônibus na Avenida Paulista. Apesar de ter passagem na polícia por crimes sexuais anteriores ele foi solto menos de 24h após o ocorrido.

 

Nesta quarta-feira (30) outra vítima, também em um ônibus, também na Avenida Paulista, da mesma forma agiu o motorista, segurando o suspeito até a chegada da polícia. O caso foi registrado na mesma delegacia. Tudo muito semelhante e repetitivo.

 

O primeiro caso foi enquadrado no artigo 61 da lei de contravenção penal (de 1941) – “importunar alguém em local público de modo ofensivo ao pudor” – o que é considerado de menor potencial ofensivo.

 

“Entendo que não houve constrangimento, tampouco violência ou grave ameaça, pois a vítima estava sentada em um banco de ônibus, quando foi surpreendida pela ejaculação do indiciado”, diz a decisão.

 

No segundo caso o suspeito de 48 anos foi conduzido até a delegacia e foi solto após assinar um termo circunstanciado.

 

Para a advogada criminalista e procuradora de Justiça aposentada, Luiza Nagib ELuf, “considerar que houve uma contravenção é um escárnio, uma decisão que atinge todas as mulheres. Como não houve violência? É evidente que houve uma violência terrível, uma extrema violência”, disse.

 

Até quando teremos que ver essa repetição?

 

Até quando isso não será violência?