WhatsApp Image 2017-09-19 at 13.30.10

Bixiga para todos – Dia nacional de luta das pessoas com deficiência – Participe!

WhatsApp Image 2017-09-19 at 13.30.10

 

Durante essa semana, o bairro do Bixiga está sediando pela sétima vez o projeto chamado Bixiga para todos – Dia nacional de luta das pessoas com deficiência. Trata-se de uma semana com a temática de inclusão e discussão da pessoa com deficiência na sociedade e com isso, conscientizar a população por meios de debates, palestras, espetáculos, gincanas entre outras atividades pelo bairro inteiro. O dia nacional da luta pela inclusão da pessoa com deficiência é dia 21 de setembro e o dia mundial é 3 de outubro.

 

WhatsApp Image 2017-09-20 at 15.28.40 1

 

Solang Taverna, moradora do Bairro e uma das idealizadoras do projeto afirma a importância da inclusão e discussão do tema pra dentro do Bixiga ” Eu sou filha de Walter Taverna, Fundador da Sociedade de Defesa das Tradições e Progresso da Bela Vista, que há um tempo vem desenvolvendo uns trabalhos de rua, entre eles, começou trabalhar com a questão das deficiências, o que na época não existia. Atividades lúdicas com cadeirantes, pessoas de baixa estatura, amputados entre outros eram contemplados no projeto, esses projetos visavam promove-los a condições dignas, mas que infelizmente foi acabando aos poucos. Mas já pela sétima vez, estamos realizando as atividades, pelas ruas, pelas praças, nas instituições do Bairro e etc. É de suma importância a realização das atividades para que assim, o Bixiga seja de fato o bairro de todos e para todos!”.

 

As atividades estão sendo produzidas com a rede social da Bela Vista que participam a UMES, Teatro Sérgio Cardoso, Igreja Nossa Senhora da Achiropita, SASF, entre outras. Nesta terça ocorreu as gincanas educativas e as notas de ouro no CEDO da Achiropita e hoje a exibição dos filmes com debates na UMES, sendo eles: “Por que Heloisa ? De Cristina Soares. Produção Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência ( SEDPcD) e TV Cultura” e “Este é o ponto. Direção Gustavo Machado Tomazi – Desenho animado coletico realizado na ação educativa “Ciencias e Artes nas Férias 2011” Unicamp”

 WhatsApp Image 2017-09-20 at 15.28.58

pfr1

Projeto “Território do povo: ocupar, resistir e construir o nosso quilombo cultural” da EMEF Dr. Socrates Brasileiro vence o Prêmio Paulo Freire de 2017

pfr1

O projeto da EMEF Dr. Sócrates Brasileiro, “Território do povo: ocupar, resistir e construir o nosso quilombo cultural”, vence o Prêmio Paulo Freire de 2017 que se encontra na sua 12ª edição. Trata-se de um projeto que tenta dar um novo sentido a um terreno que servia, inclusive, como ponto de tráfico de drogas no bairro do Campo Limpo, zona sul de São Paulo.

A diretora da EMEF Dr. Sócrates Brasileiro, Solange Amorim, contou que foi proposta a construção de um galpão de cultura nesse terreno. “A partir daí, nós começamos a realizar uma série de ações, de ocupações simbólicas, culturais mostrando a potência do território e a potência do terreno mesmo, de como ele poderia ser produtivo para toda a comunidade.”

Este ano, concorreram ao prêmio 80 projetos de educadores, vinculados a unidades escolares da rede municipal, que desenvolveram trabalhos para o aprimoramento da qualidade do ensino nas escolas públicas de São Paulo. A avaliação aconteceu segundo critérios que levam em consideração a promoção de aprendizagens diversificadas, participação da comunidade, efeito multiplicador, inovação e criatividade, alinhamento aos princípios de Paulo Freire, forma e conteúdo do projeto.

 

Além da UMES, participam da comissão julgadora, representantes da Secretaria Municipal de Educação, Comissão Permanente de Educação, Cultura e Esportes da Câmara, SINPEEM (Sindicato dos Profissionais de Educação no Ensino Municipal de São Paulo), Conselho Municipal de Educação, ABONG (Associação Brasileira das Organizações Não-Governamentais) e do Instituto Paulo Freire.

 

Para Keila Pereira, diretora de cultura da UMES e julgadora do Prêmio, o maior incentivo é organizar a juventude dentro dos projetos para que assim, possamos mudar a realidade do prêmio, “enquanto estudante, enquanto jovem, que o maior incentivo pro nosso trabalho não é um edital X ou Y, não tem que ser o próprio prêmio Paulo Freire. Tem que ser a realidade que nos é imposta, tem que ser essa turbulência política que passamos, precisa ser o conjunto de retrocessos que enfrentamos e ainda enfrentaremos. O recado da juventude é de que não temos energia pra caramba porque vivemos pouco e sim porque queremos viver muito mais, e bem, porque é nosso direito. É a necessidade de um futuro digno, justo que nos move na busca da escola pública, gratuita e de qualidade” Afirma Keila.

 

21751874 1248181938620193 2211699287828062732 n

 

Veja a classificação do Prêmio Paulo Freire

 

1.º LUGAR: Projeto “Território do povo: ocupar, resistir e construir o nosso Quilombo Cultural” EMEF Sócrates Brasileiro Sampaio de Sousa Vieira de Oliveira.

 2.º LUGAR: Projeto “Eu venho do mundo, raízes Pankararu: um memorial encantado do outro lado do rio” EMEF José de Alcântara Machado Filho.

3.º LUGAR: Projeto “A escola como espaço de luta e de conscientização” EMEBS Anne Sullivan

 

Menções Honrosas

 

Projeto “É ovo de quê? Exploração, investigação e pesquisa na Educação Infantil” EMEI Dona Maria de Lourdes Coutinho Torres. Projeto “Pais, filhos e mestres – uma conexão em tempo real” CEI Professora Maria da Glória Freire Lemos. Projeto “Protagonizando infâncias e exercitando a cidadania através da autoria do jornal “Bagunça de Criança”” CEU EMEI Aricanduva. Projeto “Performance – Violência Doméstica” EMEF João Ribeiro de Barros.  Projeto “Sociedade e Política: você se acomoda com o quê? você se incomoda com o quê?” CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo. Projeto “Baú das descobertas” EMEI Origenes Lessa. Projeto “Projeto de revitalização – matemática e ludicidade: utilizando a arte e a brincadeira como meios de aprendizagem” EMEF Ulysses da Sylveira Guimarães

Caetano

Eleitos os grêmios da EE Caetano de Campos e da ETEC Getúlio Vargas

Nesta sexta-feira, 15, foram eleitos dois importantes grêmios da cidade.

 

Eleito o grêmio da tradicional escola Caetano de Campos da Consolação. Com 597 votos a favor, foi eleita a Chapa Alternativa, única inscrita no processo, sob o comando do presidente, aluno do 2° ano D, Gustavo Gonçalves.

 

As propostas foram divididas em 5 principais temas, Cultura, Política, Social, Comunicação e Esportes.

 

Caetano

 

Integrantes da chapa eleita, no centro de cinza, Gustavo – presidente.

 

Abaixo o panfleto feito pela chapa:

 

Caetano2

 

 

Aconteceu também a eleição do grêmio da ETEC Getúlio Vargas, com duas chapas o placar foi de 405 votos para a chapa Ação contra 397 votos da chapa Fênix e apenas 7 votos nulos.

 

O pequeno número de votos nulos demonstra a importância que os alunos enxergaram da GV ter um grêmio forte e representativo com temos a certeza que será a gestão atual.

 

Os dois grêmios poderão contar com nosso apoio, e desejamos uma excelente gestão, cheias de atividades e grandes lutas, como merecem as duas históricas escolas.

midia-indoor-wap-tv-celular-analfabeto-analfabeta-analfabetismo-escrita-alfabetizacao-adulto-adultos-lousa-nome-letra-grafia-escrever-educacao-ensino-1467304090445 615x300

Mais da metade dos adultos brasileiros não chegam ao ensino médio, diz OCDE

 

midia-indoor-wap-tv-celular-analfabeto-analfabeta-analfabetismo-escrita-alfabetizacao-adulto-adultos-lousa-nome-letra-grafia-escrever-educacao-ensino-1467304090445 615x300

 

Apesar de ter registrado avanços nos últimos anos, a educação no Brasil ainda apresenta dados insatisfatórios. É o que mostra o relatório Education at a Glance 2017 (Um olhar sobre a educação, em tradução livre), publicado hoje (12) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

 

 

O documento traz amplo panorama sobre a educação em mais de 45 países. – os 35 da OCDE e vários parceiros (Argentina, Brasil, China, Colômbia, Costa Rica, Índia, Indonésia, Lituânia, Federação Russa, Arábia Saudita e África do Sul).

 

 

No Brasil, alguns dados chamam a atenção. Em 2015, mais da metade dos adultos, com idade entre 25 e 64 anos, não tinham acesso ao ensino médio e 17% da população sequer tinham concluído o ensino básico. Os números estão muito abaixo da média dos países da OCDE, que têm 22% de adultos que não chegaram ao ensino médio e 2% que não concluíram o básico.

 

O relatório, no entanto, mostra um avanço. Entre os adultos de 25 e 34 anos, o percentual de alunos que completou o ensino médio subiu de 53% em 2010 para 64% em 2015.

 

Considerando que o ensino médio brasileiro tem duração de 3 anos e deveria ser cumprido entre os 15 e os 17 anos de idade, o Brasil também apresenta taxas muito abaixo da média dos outros países analisados no relatório. Apenas 53% dos alunos de 15 anos estão matriculados no ensino médio.

 

Entre os alunos de 16 anos, 67% estão matriculados no ensino médio e, entre os de 17 anos, 55%. Na média dos países da OCDE, pelo menos 90% dos alunos entre 15 e 17 estão no ensino médio.

 

Dos adolescentes brasileiros que têm acesso ao ensino médio, só a metade conclui os estudos em três anos. Se considerados cinco anos de estudo, com duas reprovações, a taxa sobre para 57%, mas permanece abaixo dos 75% de estudantes que concluem o ensino médio nos países que têm dados disponíveis.

 

 

No Brasil, entre os jovens de 18 anos, menos da metade cursa o ensino médio ou superior. A taxa para os países da OCDE é de 75% de alunos de 18 anos, na mesma situação.

 

 

Apesar de o Brasil já ter conseguido colocar praticamente todas as crianças de 5 e 6 anos na escola, a participação de crianças menores ainda está abaixo do esperado, segundo o relatório. Apenas 37% das crianças de 2 anos e 60% das de 3 anos estão na educação pré-escolar, dados inferiores aos das médias da OCDE que estão em 39% e 78%, respectivamente.

 

No Brasil, a Emenda Constitucional 59, de 2009, deu prazo para que até 2016 fosse garantida a matrícula escolar a todos os brasileiros com idade entre 4 e 17 anos. De acordo com a pesquisa, em 2015, 79% das crianças de 4 anos estavam na escola, menos do que 87% da média da OCDE, e abaixo de países como o Chile (86%), México (89%), a Argentina (81%) e Colômbia (81%).

 

 

Ensino Superior

 

Apenas 15% dos estudantes brasileiros entre 25 e 34 anos estão no ensino superior, face a 37% na OCDE, 21% na Argentina e a 22% no Chile e na Colômbia. No entanto, se comparado aos países dos Brics (bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil está melhor – a China tem 10%, a Índia, 11%, e a África do Sul, 12%.

 

No Brasil, 37% das graduações em 2015 eram feitas nas áreas de negócios, administração e direito, índice semelhante ao da maioria dos outros países pesquisados. Em seguida, a preferência dos brasileiros era por pedagogia, com 20% das matrículas – uma das taxas mais altas entre os todos os países. Apenas a Costa Rica e Indonésia têm taxas mais altas de opção por pedagogia (22% e 28%, respectivamente).

 

 

Somente 15% dos estudantes brasileiros optavam por cursos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, uma das taxas mais baixas, mas semelhante às de países vizinhos como a Argentina (14%) e a Colômbia (13%). Entre os países da OCDE, o percentual ficou em 23%.

 

Em relação à desigualdade no acesso ao ensino superior, no Brasil a disparidade entre os estados é a maior observada na pesquisa. Enquanto 35% dos jovens de 25 a 34 anos no Distrito Federal frequentam a universidade, no Maranhão a taxa é cinco vezes menor (7%). Apesar de o relatório reconhecer que o Brasil é um país muito grande e diverso, se comparado a outros grandes como os Estados Unidos e a Rússia, a desigualdade é muito mais dramática (apresentando variações de até cinco vezes nos percentuais, contra menos de três vezes de disparidade em outros países).

 

Quase 75% dos estudantes brasileiros no ensino superior estão em instituições privadas, contra cerca de 33% da média dos países da OCDE. O relatório alerta que, nesse caso, a falta de mecanismos de financiamento estudantil pode ser um obstáculo.

 

Apenas 0,5% dos estudantes brasileiros estudam no exterior, percentual muito abaixo dos 6% da média da OCDE. Dos que saem do país, 31% vão para os Estados Unidos; 13% para Portugal; 10% para a França e 10% para a Alemanha.

 

 

Diploma Universitário

 

De maneira geral, considerando o grupo de todos os países pesquisados, os adultos com um diploma universitário obtêm ganhos significativos em seu investimento: têm 10% mais chances de serem empregados e ganharão, em média, 56% mais do que os adultos que só completaram o ensino médio.

 

 

“Eles também são os primeiros a se recuperar das recessões econômicas: as taxas de emprego de jovens adultos com um diploma universitário voltaram aos níveis anteriores à crise, enquanto as taxas para aqueles que não completaram o ensino médio ainda estão atrasadas”, diz o relatório.

 

 

Os adultos com educação universitária também são menos propensos a sofrer de depressão do que aqueles que não chegaram ao ensino superior. Por isso, os jovens adultos estão cada vez mais dispostos a obter uma educação que aumente suas habilidades, ao invés de entrar no mercado de trabalho diretamente após a conclusão do ensino obrigatório.

 

 

Entre 2000 e 2016, o percentual de jovens de 20 a 24 anos que continuaram a estudar aumentou 10%, em comparação com uma diminuição de 9% daqueles que trabalham.

 

Professores

 

A falta de salários e o envelhecimento dos professores afetam a profissão, afirma o relatório, que cita a categoria como “a espinha dorsal do sistema educacional”.

 

 “Os salários dos professores são baixos em comparação com outros trabalhadores de tempo integral com educação similar. Esse é um grande obstáculo para atrair jovens para o ensino. Embora os salários aumentem de acordo com o nível de educação prestado, eles ainda estão entre 78% e 94% dos salários dos trabalhadores com formação universitária em tempo integral”, acrescenta o texto.

 

EBC/UOL/OCDE

posto de controle

Assista ao filme “Posto de Controle”, de Yoav Shamir, na Volta Ao Mundo Em 30 Filmes!

posto de controle

 

Na próxima quarta-feira (20), a mostra “Uma Volta Ao Mundo Em 30 Filmes” apresentará o filme “Posto de Controle”, de Yoav Shamir. Aproveite, só na UMES você confere o cinema mundial com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

PALESTINA: POSTO DE CONTROLE (2003), DE YOAV SHAMIR

 

SINOPSE

Focado no dia-a-dia dos postos de controle existentes nos territórios palestinos ocupados pelo exército israelense, o documentário registra as humilhações que tornam impossíveis uma vida normal.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Posto de Controle (2003), de Yoav Shamir

Duração: 80 minutos

Quando: 20/09 (quarta-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

meus caros amigos

Assista ao filme “Meus Caros Amigos”, de Mario Monicelli, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

meus caros amigos

 

Na próxima segunda-feira (18), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Meus Caros Amigos”, de Mario Monicelli. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

MEUS CAROS AMIGOS (1975), DE MARIO MONICELLI

 

SINOPSE

Através do jornalista e narrador Giorgio Perozzi (Philippe Noiret) conhecemos o cotidiano de cinco cinquentões que adoram pregar peças e passar trotes em quem se atreve a passar na frente deles. Pequenas histórias do grupo que contadas por Perozzi nos apresenta Lello Mascetti (Ugo Tognazzi), o conde falido; o Doutor Sassaroli (Adolfo Celi), o arquiteto Rambaldo Melandri (Gastone Moschin) e Necchi (Duílio Del Prete).

 

O DIRETOR

Crítico cinematográfico desde 1932, de 1939 a 1949 colaborou em cerca de 40 filmes, como argumentista, roteirista e assistente de direção. O começo de seu trabalho como diretor ocorre em 1949, em parceria com Stefano Vanzina, em “Totò Cerca Casa”. A colaboração dos dois diretores deu origem a oito filmes, dentre os quais os célebres “Guardie e Ladri” (1951) e “Totò a Colori” (1952). Em 1953 inicia o trabalho solo. “Os Eternos Desconhecidos” (1958), com elenco composto por Vittorio Gassman, Marcello Mastroianni, Totò e Claudia Cardinale, é considerado o primeiro do filão da commedia all`italiana. Em 1959, “A Grande Guerra” ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza e rendeu sua primeira indicação ao Oscar. A segunda viria em 1963, com “Os Companheiros”. Diversas outras películas merecem destaque, em sua carreira de mais de 60 filmes: “O Incrível Exército de Brancaleone” (1966), “Meus Caros Amigos” (1975), “Um Burguês Muito Pequeno” (1977), “Quinteto Irreverente” (1982).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Meus Caros Amigos (1975), de Mario Monicelli

Duração: 140 minutos

Quando: 18/09 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

IMG 0365

Em meio à crise que assola o país, a prefeitura de São Paulo realiza mais um ato desumano no Bixiga

Não bastava o ocorrido no viaduto Jaceguai no dia 29 de julho deste ano, que em ação do programa Cidade Linda, a prefeitura mandou desocupar e jogar à própria sorte cerca de 200 pessoas que moravam ali.

 

Hoje, próximo das 10h a prefeitura terminava de desocupar o viaduto Júlio de Mesquita Filho. O próprio, que já havia sido desocupado anteriormente e como era de ser esperar, os moradores voltaram, pois a ação da prefeitura não deu alternativa de moradia às famílias.

 

Quando chegamos ao local o viaduto já estava sem os moradores. Em seu lugar haviam viaturas e um caminhão que carregava os poucos móveis que sobraram.

 

Ações como essas têm sido frequentes na capital. Desapropriações de famílias de suas casas, das ruas, viadutos e situações irregulares, além disso, as políticas públicas do governo Dória não dão solução ao problema.

 

Entendemos que viaduto não é alternativa de moradia para ninguém, mas, entendemos também que quem está ali não tem outra opção de teto sob sua cabeça.

 

Cidade linda, pra quem?

 

IMG 0365

 

IMG 0372

 

IMG 0377

Canção dentro do pão 2

Acompanhe as Críticas de Atilio Bari e o Palco Paulistano sobre a peça Canção Dentro do Pão

Acompanhe na integra as criticas de José Cetra do Palco Paulistano e de Atílio Bari do programa Em Cartaz sobre a peça Canção dentro do Pão, exibida no Cine-Teatro Denoy de Oliveira pelo CPC-UMES. Abaixo o texto e o vídeo com a entrevista com Valerio Bemfica e Telma Dias.

 

 

CANÇÃO DENTRO DO PÃO – PALCO PAULISTANO

 

 

Canção dentro do pão 2

Foto Marcelo Kahn

 

O intelectual Raimundo Magalhães Junior (1907-1981) foi influente homem de teatro como dramaturgo e tradutor. Suas peças fizeram bastante sucesso quando encenadas nas décadas de 1940 e 1950. Canção dentro do Pão é de 1953 e foi dirigida e protagonizada por Sérgio Cardoso (Jacquot), tendo no elenco Nydia Licia (Jacqueline) e Leonardo Vilar (Finot).

 

Com o advento da “modernização” do teatro, essa e muitas obras do gênero foram esquecidas. Ao que se sabe a peça nunca mais foi montada nos últimos 60 anos e, no entanto, tem fôlego para falar aos tempos atuais como prova a bela montagem dirigida por Bete Dorgam para o CPC-UMES.

 

canção dentro do pão 3

Primeira montagem da Peça em 1953

 

O texto padece de certa ingenuidade própria das peças da época, no entanto é engenhoso ao ligar a trama à revolução francesa e à famosa fala “Ça ira”, algo como “Agora a coisa vai”, proclamada pelos revolucionários para derrubar a monarquia e a aristocracia. O momento que o Brasil vive é digno de um “ça ira” por parte da população, cada vez mais saturada de tantas falcatruas da escória que “dirige” o país. Outra característica que aproxima a peça aos dias de hoje é que as personagens se não são imorais (Finot) são no mínimo amorais (Jacqueline e o próprio Jacquot que muda de lado conforme a ocasião).

 

A montagem de Bete Dorgam é fiel ao original e enriquecida com as músicas criadas por Marcus Vinicius de Andrade e Léo Nascimento que servem tanto para ilustrar as cenas, como para distrair o espectador nos dois entreatos (originalmente a peça tem três atos). O simpático cenário de Caio Marinho, assim como os bolos criados por Vanessa Abreu remetem à ingenuidade da época, assim como os significativos figurinos de Atílio Beline Vaz. Louve-se em tudo isso os visíveis cuidados com a produção do espetáculo, apesar dos prováveis poucos recursos disponíveis.

 

Do elenco, saem-se bem João Ribeiro como o patético Finot e Ricardo Koch Mancini como o inspetor Jean. Rafinha Nascimento incumbe-se do ajudante surdo, do ajudante do inspetor e ainda do cantor/narrador. Rebeca Braia (muito bonita e lembrando uma jovem Maria Della Costa morena) tem bons momentos como Jacqueline, mas exagera nas caretas e nas “corridinhas”. O destaque fica com Pedro Monticelli (Jacquot) que tem excelente tempo de comédia dosando muito bem o gestual e o vocal e banhando todo o espetáculo com bem vindo toque clownesco que não nega a influência da sempre palhaça Bete Dorgam.

 

Canção dentro do Pão é espetáculo digno que fala ao espectador de hoje, além de diverti-lo. Isso não é pouco! Em cartaz no Teatro Denoy de Oliveira às sextas e sábados às 21h e aos domingos às 19h!

José Cetra – Palco Paulistano

 

 

Clique na imagem para ver a entrevista no Youtube

 

VIDESS

 

 

RAFAEL FRYDMAN-4

5° Batizado e troca de corda da Capoeira na UMES

Na simbólica Casa Mestre Ananias, com roda de capoeira, caldinho de feijão e samba no pé começamos o 5° Batizado e troca de corda e graduação da Capoeira na UMES.

 

No dia 08, na roda, comandada pelo Contra Mestre Minhoca jogaram alunos, professores, convidados e quem chegasse, por que na capoeira é assim, só chegar.

 

Com o corpo aquecido do jogo, começou o samba! O grupo Sem Vintém, encerrou a noite com um show de samba de altíssima qualidade.

 

RAFAEL FRYDMAN-4

 

RAFAEL FRYDMAN

 

RAFAEL FRYDMAN-32

 

RAFAEL FRYDMAN-27

 

RAFAEL FRYDMAN-9

 

No dia 09, o evento aconteceu na Sede das entidades e foi o batizado dos alunos do Grupo Quilombolas de Luz, onde os alunos do Professor Carlos receberam primeiro cordão.

 

Houve também a vivência com o Mestre Bambú, do Grupo Geração Capoeira. 

 

BATISMO-10

 

BATISMO-8

 

BATISMO-9

 

BATISMO-13

 

No último dia, 10, abrimos com a vivência do Mestre Paulão do Grupo Quilombolas de Luz, na companhia do Mestre Bambú, do Mestre Turbina do Grupo Gunga-Iê, do Mestre Gato e do Mestre Adelmo.

 

Sabatinados pelas crianças, os Mestres tiveram que responder perguntas como, qual sua idade? Qual o tempo de capoeira? Porque seu apelido é esse? O fez a conversa ser cheias de boas risadas.

 

Houve também o batizado e a troca de corda dos alunos do grupo Geração Capoeira, treinados pelos professores Royal e Pavio, também coordenador do curso Capoeira na UMES.

 

 

BATISMO-9 1

 

BATISMO-10 1

 

BATISMO-29

 

BATISMO-42

 

BATISMO-15

 

Para fechar o evento, tivemos a apresentação do Pisada de Tambor, resgatando um pouco do samba do recôncavo baiano.

 

Quer ver mais? Clique aqui.

 

BATISMO-58

 

BATISMO-59

 

BATISMO-62

 

BATISMO-63

 

Fotos: Rafael Frydman

dssd

Tigre Branco em cartaz no Belas Artes, dia 14 de setembro

dssd

Produzido em 2012, o filme do premiado diretor russo Karen Shakhnazarov estreia no Brasil em circuito comercial 

 

 

 O diretor Karen Shakhnazarov virá ao Brasil no início de dezembro para lançar seu “Anna Karenina” na 4ª Mostra Mosfilm de Cinema

 

Encontrado quase morto entre os destroços fumegantes no campo de batalha, o tanquista Ivan Naydenov tem uma recuperação surpreendente que desafia a compreensão dos médicos. 

Mais misteriosa se torna a história quando ele revela que foi atingido por um indestrutível tanque alemão que surge e desaparece por encanto, deixando um rastro de destruição e morte.

Partindo desse enredo desenvolvido no romance de Ilya Boyashov, o premiado diretor Karen Shakhnazarov realiza um filme impactante, que projeta para os tempos atuais a batalha ocorrida durante a 2a. Guerra Mundial entre o tanquista soviético e seu fantástico oponente.

O filme concorreu ao Oscar em 2012, ganhou quatro prêmios  Águia de Ouro da Academia de Ciências Cinematográficas da Rússia (melhor filme, música, montagem, som) e o prêmio de melhor direção no 9o. Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre.

O diretor Karen Shakhnazarov realizou 14 filmes, entre os quais “Noite de Inverno em Gagra” (1983), “Cidade Zero” (1988), “O Assassino do Tzar” (1991), “Sonhos” (1993), “A Filha Americana” (1995), “Cidade dos Ventos” (2008), “A Enfermaria Número 6” (2009), “Tigre Branco” (2012), “Amor na URSS” (2013). Desde 1998 é diretor geral do Mosfilm, o maior estúdio de cinema da Europa.

No início de dezembro deste ano, ele estará em São Paulo e Porto Alegre, na 4ª Mostra Mosfilm de Cinema, para lançar seu “Anna Karenina – A História de Vronsky”, produzido em 2016-17.

“Tigre Branco” entra em cartaz em 14 de setembro no cine Caixa Belas Artes – Rua da Consolação 2423, tel (11) 2894-5781.

 

Guerra e Mistério

Entrevista de Karen Shakhnazarov a Joanna Koslowska

 

Em 30 de novembro de 2012, “The Moscou Times” publicou entrevista concedida por Karen Shakhnazarov a Joanna Koslowska.

O diretor, que também preside o Mosfilm, maior estúdio de cinema da Rússia, falou sobre seu filme “Tigre Branco”, misticismo no cinema e a luta pela reconstrução da indústria cinematográfica no país.

No final da entrevista ele afirma: “Penso que havia ideias de alguma forma mais artísticas em tempos soviéticos do que hoje. Não é apenas um fenômeno russo. Pense nos diretores italianos em 1960 e 1970: Fellini, Antonioni, Pasolini… Talvez isto seja apenas expressão do modo como a cultura mundial se desenvolve”.

JK: “Tigre Branco” é bem diferente da média dos filmes sobre a 2ª. Guerra Mundial. A história de um soldado que se propõe a derrotar um tanque alemão monstruoso muitas vezes beira o místico. Por que você escolheu esse ângulo particular?

KS: Parti de um conto de Ilya Boyashov chamado “O Tanquista”. A escolha se deu simplesmente porque achei a história muito interessante. 

Penso que é o que a maioria dos diretores fazem quando selecionam o que vão filmar. O “tanque fantasma” que dá nome ao filme lembrou-me “Moby Dick” de Melville. Creio que ainda se pode argumentar que o filme é realista. Muitas cenas, como a da capitulação alemã e o banquete que ocorre na sequência, baseiam-se na íntegra em fontes históricas. Eu diria que o elemento sobrenatural ajuda a tornar a história mais universal. O “Tigre Branco” não se limita a representar a ameaça militar alemã na década de 1940. Afinal, a ideologia nazista está bem viva. 

Os movimentos neonazistas são abundantes, a filosofia de Nietzsche ainda é considerada respeitável e lecionada em universidades. Muitos vão argumentar que o link Nietzsche-Hitler é tênue. Ainda assim, acho que a leitura de “Anticristo” deixa claro que o nazismo não apareceu do nada. Este é o lugar para o qual o final do filme aponta. Mesmo que os companheiros do tanquista Naydenov procurem convencê-lo de que a guerra acabou, ele sabe que precisa ficar alerta.

JK: Então você concordaria que “Tigre Branco” remete a uma tradição “mística” no cinema: Tarkovsky, Fellini…

KS: Fellini foi provavelmente o diretor que mais me influenciou. Na minha opinião, o que as pessoas chamam de “misticismo” se resume a uma certa sensação de mistério. A própria palavra é derivada de “mistério”. Eu sempre senti que a própria vida é um mistério, que os pressupostos racionais sobre ele são sempre limitados. Uma boa obra de arte deve ser capaz de capturar isso. É por isso que eu amo Fellini e Buñuel.

JK: Hitler interpretado pelo ator Karl Krantzkowski também é uma figura incomum. O ditador nazista é frequentemente retratado como um fanático frenético. Em seu filme, ele é frio, reservado e calculista.

KS: Acho que isso é mais próximo da verdade histórica. A tendência de caricaturar Hitler, retratando-o como um palhaço, obscurece a periculosidade de continuação de suas ideias e sua política. Um palhaço não teria sido capaz de alcançar tal poder, criar tal máquina de guerra e cometer tais atrocidades. Ele deve ter sido um político de muito sangue-frio. Quanto a Krantzkowski, eu sabia que tinha que contratar atores alemães. Qualquer outra coisa estava fora de questão. Eu queria que meus alemães falassem alemão, e o alemão soasse absolutamente natural.

JK: Você disse que os filmes de guerra são o gênero mais difícil de dirigir. Por quê?

KS: As razões são puramente práticas. Nenhum outro gênero exige tal esforço físico e incorpora tantas cenas de massa. É claro que falo de filmes que apresentam cenas de batalha. Você pode ter um filme de guerra perfeitamente legítimo com dois personagens conversando em uma sala, nesse caso é diferente.

JK: Você é diretor-geral do Mosfilm desde 1998. Como é que a indústria do cinema russo mudou desde então, e quais foram os maiores desafios?

KS: Eu diria que, na década de 1990, tivemos que começar do zero. Nós literalmente tivemos que reconstruir toda a indústria. A coisa mais importante era transformar o Mosfilm em um estúdio de cinema tecnologicamente moderno, introduzindo uma série de tecnologias de pós-produção cruciais. Foi só no final de 1990 que os modernos equipamentos de som ou computação gráfica apareceram no Mosfilm. Acho que a nossa indústria cinematográfica está agora em pé de igualdade com os europeus. Hollywood é certamente um caso à parte, mas em relação à França ou Itália estamos bem.

JK: Que papel você gostaria de interpretar no cinema russo moderno?

KS: Nunca pensei sobre isso, eu só quero continuar a fazer filmes com base em material que considero interessante. Quanto ao cinema russo hoje, nós do Mosfilm estamos felizes de trabalhar com qualquer um que tenha uma ideia intrigante. No entanto, penso que havia ideias de alguma forma mais artísticas em tempos soviéticos do que hoje. Não é apenas um fenômeno russo. Pense nos diretores italianos em 1960 e 1970: Fellini, Antonioni, Pasolini… Talvez isto seja apenas expressão do modo como a cultura mundial se desenvolve.

 

Notas sobre o Tigre Branco

Extratos do artigo de Elena e Halina Zhuk, publicado em Rússia Profile (20/06/2012)

 

 

Shakhnazarov disse na estreia de “Tigre Branco” no Cinema Oktyabr, que havia dedicado o filme a seu pai, que ingressou no exército, quando ele tinha 18 anos, bem como para os milhões de seus irmãos de armas.

O personagem principal, condutor de tanque Ivan Naydenov, interpretado por Alexei Vertkov, tem o corpo todo queimado em uma batalha. Como por milagre, suas queimaduras se curam rapidamente e o herói, que perdeu a memória, revela novas habilidades, como a de conversar com tanques que lhe contam suas histórias e pedem ajuda contra o Tigre Branco.

O Tigre Branco é uma encarnação mística da convicção dos nazistas na legitimidade de suas ações. Nos momentos mais inesperados, ele surge no campo de batalha para destroçar os tanques soviéticos com precisão sobre-humana.

O diretor compara a luta entre o homem e a máquina com o confronto entre o homem e a baleia de Herman Melville em Moby Dick.

Há uma óbvia referência à “besta loira” de Nietzsche [“na base de todas as raças aristocráticas existe o animal de rapina”], quando o Tigre Branco surge na tela, acompanhado pela música de Richard Wagner.

No monólogo final, escrito pelos roteiristas, Shakhnazarov, Boyashov e Borodyansky, com base em fragmentos dos discursos do Führer, Hitler disserta sobre a inevitabilidade da guerra e argumenta que a Alemanha comprometeu-se apenas com algo que o resto da Europa há muito ardia de desejo para realizar.

 

Prêmios Internacionais

 

Prêmio Águia de Ouro da Academia Nacional de Artes e Ciências Cinematográficas da Rússia (2012) – categorias de Melhor Filme, Melhor Música, Melhor Montagem, Melhor Diretor de Som.

10º Festival Internacional de Cinema de Guerra Yuri Ozerov (2012) – Grande Prêmio Espada de Ouro, Prêmio para o Melhor Trabalho de Direção.

Festival Internacional de Cinema de Pyongyang (2012) – Prêmio Especial do Júri.

Festival Internacional de Cinema Capri Hollywood, Itália (2012) – Prêmio Artístico Capri Hollywood.

Festival Internacional de Cinema Jameson de Dublin (2013) – Prêmio de Melhor Ator para Alexei Vertkov.

Festival Internacional de Cinema “Fantasporto”, Portugal (2013) – Prêmio Especial do Júri, Prêmios de  Melhor Diretor é Melhor Ator.

Festival Internacional de Cinema “Fantaspoa”, Brasil (2013) – Melhor Direção.

Prêmio Nacional de Cinema “Ayak”, Armênia (2013) – Melhor Filme em Língua Estrangeira.

11º Festival Internacional de Cinema “Levante” em Bari, Itália (2013) – Prêmio da Crítica.adas