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Centrais Sindicais se unem e decidem calendário de lutas para barrar as reformas

 

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Em nota conjunta divulgada na noite desta quinta-feira, todas as centrais sindicais do Brasil avaliaram que “a Greve Geral do dia 28 de abril como a maior mobilização da classe trabalhadora brasileira” e definiram os próximos passos do calendário de lutas da classe trabalhadora.

 

Entre 8 e 12 de maio, dirigentes das centrais irão ao Congresso para pressionar deputados e senadores contra as reformas trabalhista e previdenciária. O passo seguinte, de 15 a 19 de maio, é o Ocupa Brasília. “Conclamamos toda a sociedade brasileira, as diversas categorias de trabalhadores do campo e da cidade, os movimentos sociais e de cultura, a ocuparem Brasília para reiterar que a população brasileira é frontalmente contra a aprovação da Reforma da previdência, da Reforma Trabalhista e de toda e qualquer retirada de direitos”, dizem as centrais.

 

Leia, abaixo, a íntegra da nota:

 

As Centrais Sindicais, reunidas na tarde desta quinta feira, avaliaram a Greve Geral do dia 28 de abril como a maior mobilização da classe trabalhadora brasileira. Os trabalhadores demonstraram sua disposição em combater o desmonte da Previdência social, dos Direitos trabalhistas e das Organizações sindicais de trabalhadores.

 

A forte paralisação teve adesão nas fábricas, escolas, órgãos públicos, bancos, transportes urbanos, portos e outros setores da economia e teve o apoio de entidades da sociedade civil como a CNBB, a OAB, o Ministério Público do Trabalho, associações de magistrados e advogados trabalhistas, além do enorme apoio e simpatia da população, desde as grandes capitais até pequenas cidades do interior.

 

As Centrais Sindicais também reafirmaram sua disposição de luta em defesa dos direitos e definiram um calendário para continuidade e ampliação das mobilizações.                  



CALENDÁRIO DE LUTA


08 a 12 de maio de 2017:

 

▪ Comitiva permanente de dirigentes sindicais no Congresso Nacional para pressionar os deputados e senadores e também atividades em suas bases eleitorais para que votem contra a retirada de direitos;


▪ Atividades na base sindicais e nas ruas para continuar e aprofundar o debate com os trabalhadores e a população, sobre os efeitos negativos para a toda sociedade e para o desenvolvimento econômico e social brasileiro.

Do dia 15 ao dia 19 de maio:


▪ Ocupa Brasília: conclamamos toda a sociedade brasileira, as diversas categorias de trabalhadores do campo e da cidade, os movimentos sociais e de cultura, a ocuparem Brasília para reiterar que a população brasileira é frontalmente contra a aprovação da Reforma da previdência, da Reforma Trabalhista e de toda e qualquer retirada de direitos;


▪ Marcha para Brasília: em conjunto com as organizações sindicais e sociais de todo o país, realizar uma grande manifestação em Brasília contra a retirada de direitos.

 


Se isso ainda não bastar, as Centrais Sindicais assumem o compromisso de organizar um movimento ainda mais forte do que foi o 28 de abril.


Por fim, as Centrais Sindicais aqui reunidas convocam todos os Sindicatos de trabalhadores do Brasil para mobilizarem suas categorias para esse calendário de lutas.



CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores

 

Reprodução: Brasil 247

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Greve Geral é marcada por grandes paralisações e atos contra as reformas, contra Temer e a FIESP

 

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Nesta sexta, dia 28 de abril, o país foi marcado por uma série de manifestações, atos, piquetes, paralisações entre outros, demonstrando a força do povo brasileiro contra os ataques e as reformas do governo Temer. De norte a sul, o país parou contra os desmandos do Temer em relação a previdência, as leis trabalhistas, leis de terceirização e afins.

  

As 5h da manhã, a UMES junto ao sindicato dos eletricitários, parou as faixas de acesso da Radial Leste com a Avenida 23 de maio, paralisando totalmente o sentido centro do acesso. Esse ato que contou com bastante gente, teve somente o seu final por conta da repressão policial que dispersou com bombas de gás e balas de borracha pra cima dos manifestantes.

 

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Um pouco mais tarde, a UMES realizou seu ato em frente a FIESP, com o apoio de estudantes de todas as regiões de São Paulo, que fizeram vigília para as manifestações, junto a estudantes da UMESPA (União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Porto Alegre) e da UGES (União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas) contra as reformas da previdência e trabalhista, que também denunciou toda a canalha envolvida em corrupção da FIESP, devolvendo os patos que não serão pagos pelo povo brasileiro à Paulo Skaf, beneficiário dos esquemas da Lava Jato.

 

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Caio Guilherme, presidente da UMES, fala sobre a importância da greve e dos desmandos de Skaf e da FIESP “O dia 28 de Abril, o dia da greve geral é foi fundamental para avançarmos nas lutas contra os retrocessos. A força do povo brasileiro contra os ataques covardes do Temer mostra que esse governo nunca representou e nunca irá representar os anseios e mudanças que precisamos para termos um país melhor. Ruas, praças, avenidas, rodovias, escolas, industrias, ônibus, metro e uma série de coisas do cotidiano foram paradas para dizer não às reformas, não aos ataques e não a qualquer tipo de descaso ao povo brasileiro as nossas conquistas e nossos direitos”.

 

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“Entregar os patos a FIESP é um ato necessário, já que Paulo Skaf e sua corja de corruptos recebem dinheiro sujo de propinas, dinheiro sujo de esquemas da Lava Jato e não estão nem aí com o povo brasileiro. A FIESP e Paulo Skaf financiam e apoiam as reformas, pois quem ira se beneficiar são eles e o povo brasileiro perderá seus direitos, perderá seus ganhos, a CLT irá acabar e o trabalhador irá trabalhar até morrer. A denuncia  tem que ser feita, dizemos não as reformas, não ao governo Temer, não a FIESP e a Paulo Skaf! Devolvemos esse pato pois não é o povo que irá pagá-lo, esse pato é seu Skaf. Todo apoio à Lava Jato, Fora Temer e eleições gerais já” Afirmou Caio.

 

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amor e anarquia

Assista ao filme “Amor e Anarquia”, de Lina Wertmuller, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (08), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Amor e Anarquia”, de Lina Wertmuller. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

AMOR E ANARQUIA (1973), DE LINA WERTMULLER

 

SINOPSE

Itália, anos 30. Tonino, um camponês ligado aos anarquistas, chega a Roma para matar Mussolini. Seu contato é Salome, que trabalha num bordel e o acolhe. Tonino se apaixona por uma das prostitutas e passa dois dias com ela, deixando o assassinato em segundo plano.

 

A DIRETORA
Nascida em Roma, Arcangela Felice Assunta Wertmüller von Elgg Spanol von Braucich estudou teatro e trabalhou como assistente de direção de Giorgio Lullo nos anos 50. No cinema, foi assistente de Federico Fellini em “Oito e Meio” (1963). Estreou como diretora com “I Basilischi” (1963). Em 1965 dirigiu o filme em episódios “Questa Volta Parliamo di Uomini” e para a televisão “Il Giornalino di Gian Burrasca”, adaptação do romance homônimo de Vamba. Assinou outros dezessete longa-metragens, entre os quais “Mimi, o Metalúrgico” (1972), “Amor e Anarquia” (1973), “Pasqualino Sete Belezas” (1975), “Sábado, Domingo e Segunda-Feira” (1990), “Ninfa Plebeia” (1996). Em 2001 lançou “Francesca e Nunziata”, telefilme estrelado por Sofia Loren, extraído do romance homônimo da escritora napolitana Maria Orsini Natale.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Amor e Anarquia (1973), de Lina Wertmuller
Duração: 124 minutos
Quando: 08/05 (segunda-feira)
Que horas: pontualmente às 19 horas.
Quanto: entrada franca
Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES)

che o argentino

Assista “Che, o Argentino”, de Steven Sorderberg, na “Volta Ao Mundo Em 30 Filmes”!

che o argentino

 

Na próxima quarta-feira (03), a Mostra “Uma Volta Ao Mundo Em 30 Filmes” apresentará o filme “Che, o Argentino”, de Steven Sorderberg, em uma parceria entre EUA, Espanha e França. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema mundial com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

EUA/ESPANHA/FRANÇA: CHE, O ARGENTINO (2008), DE STEVEN SORDERBERG

 

SINOPSE

A 26 de novembro de 1956 Fidel Castro parte do México para Cuba com 80 rebeldes. “O Argentino” mostra a ascensão de Che na Revolução Cubana, de médico a comandante e, mais tarde, a herói revolucionário. 

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Che, o Argentino (2008), de Steven Sorderberg
Duração: 134 minutos
Quando: 03/05 (quarta-feira)
Que horas: pontualmente às 19 horas.
Quanto: entrada franca
Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES)

 

 

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Professores da rede particular aderem à greve geral de 28 de abril contra reformas

 

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Professores da rede particular de ensino decidiram paralisar suas atividades na próxima sexta(28), data marcada para uma greve geral convocada por sindicatos e outros movimentos sociais contra as reformas da previdência e das leis trabalhistas.

 

O Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) declarou nesta quinta (20) que a categoria vai parar no dia 28. Sindicatos da rede particular do Rio de Janeiro e de Campinas (SP) também pretendem aderir ao movimento.

 

Na capital paulista, levantamento preliminar do sindicato, que representa 50 mil profissionais do ensino infantil ao superior particular, prevê a paralisação de ao menos cem escolas na cidade. Para aumentar esse número, a organização pretende percorrer colégios com quatro carros de som a partir da segunda (24).

 

Ainda não há uma lista indicando quais escolas vão suspender aulas nesse dia, diz Walter Alves, secretário-geral do Sinpro-SP. Na Escola Viva, professores divulgaram uma carta em que afirmam ter aderido à greve.

 

É a segunda vez que professores da rede privada participam de protestos contra as propostas do governo.

 

Nas manifestações de 31 de março, docentes dos colégios Santa Cruz, Oswald de Andrade, Equipe, Escola da Vila, Escola Viva, Ofélia Fonseca e Nossa Senhora das Graças, entre outros, deram aulas vestidos de preto, com números colados às suas roupas, indicando a idade com que poderiam se aposentar caso a reforma seja aprovada.

 

Desde então, o governo desistiu de incluir professores na regra geral para aposentadoria, mantendo o direito de conseguirem o benefício mais cedo do que é exigido dos demais trabalhadores.

 

“O governo tem assinalado alguns recuos na reforma da Previdência, mas isso não significa que nós não vamos continuar na luta contra esse projeto. Ele pode até ter sido amenizado para os professores, mas para o conjunto dos trabalhadores essa proposta não interessa”, afirma Walter Alves, do Sinpro-SP.

 

Professores da rede pública também deverão parar no dia da greve. Além de se opor às reformas, eles pedem reajuste salarial e criticam as mudanças no ensino médio.

 

Fonte: Folha de São Paulo.

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Estudantes contra Temer e a reforma da previdência, todo apoio à greve geral do dia 28/04!

 

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Todo apoio a greve geral do dia 28/04/2017!

 

Estudantes contra Temer e a Reforma da Previdência.

 

No ultimo período vimos os trabalhadores, estudantes, aposentados e movimentos sociais lutando contra as “reformas” e o retrocesso causado por Temer e Meirelles. Desde o inicio do governo Dilma/Temer, sofremos com vários cortes nos direitos dos trabalhadores e da população brasileira; cortes na saúde e educação enquanto os bancos continuaram lucrando sem parar. Agora Temer vem com propostas que atacam ainda mais direitos já conquistados, como a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista, defendida por Lula e Dilma, além da lei de terceirização aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.

Esse desgorveno, que se perpetuou no poder as custas do povo e favorecendo Bancos e Multinacionais, roubando mais de R$40 Bilhões de reais da Petrobras não tem o direito de afundar nosso país, o povo não merece esse retrocesso.

A previdência não tem rombo coisa nenhuma, tem muito é roubo. A Reforma Trabalhista e a Lei de Terceirização vão acabar com a CLT e tirar diretos fundamentais para a vida do trabalhador, como férias e 13º salário. PMDB, PT, PSDB e outros partidos envolvidos na Operação Lava Jato, estão fazendo de tudo para barrar a investigação, querendo aprovar a Anistia ao Caixa 2; por isso precisamos lutar e garantir que a Lava Jato continue e coloque todos os ladrões na cadeia.

Dia 28 de Abril o Brasil vai parar. Estudantes, professores, metroviários, metalúrgicos e todo o povo brasileiro, nas ruas em apoio a GREVE GERAL, contra a Reforma da Previdência e por Eleições Gerais Já!


Viva o Brasil!
Viva o povo Brasileiro!
Fora Temer!

UNIÃO MUNICIPAL DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS DE SÃO PAULO.

 

 

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Assista ao filme mexicano “Macario”, de Roberto Gavaldón, na “Volta Ao Mundo Em 30 Filmes”!

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Na próxima quarta-feira (26), a Mostra “Uma Volta Ao Mundo Em 30 Filmes” apresentará o filme mexicano “Macario”, de Roberto Gavaldón. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema mundial com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

MÉXICO: MACARIO (1960), DE ROBERTO GAVALDÓN

 

SINOPSE

No México colonial, pobre lenhador indígena divide com a Morte um peru que sonhara em comer sozinho. Esta então o presenteia com uma água milagrosa capaz de curar qualquer doença. A amizade dura anos, mas um dia…

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Macario (1960), de Roberto Gavaldón
Duração: 90 minutos
Quando: 26/04 (quarta-feira)
Que horas: pontualmente às 19 horas.
Quanto: entrada franca
Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES)

 

 

 

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Assista “A Noite de São Lourenço”, dos Irmãos Taviani, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (24), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “A Noite de São Lourenço”, dos Irmãos Taviani. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

A Noite de São Lourenço (1982), de Irmãos Taviani, ITÁLIA, 107 min.

 

SINOPSE

A noite de São Lourenço, em 10 de agosto, é celebrada na Itália pela enorme quantidade de estrelas cadentes que cruzam o céu. 1994, San Miniato, Toscana. Em meio a boatos sobre um iminente ataque nazista e a chegada de soldados norte-americanos, um grupo de moradores decide fugir da cidade em uma grande caravana pela sobrevivência.

 

O DIRETOR
Os Irmãos Taviani nasceram em San Miniato, na Toscana. Realizaram 22 filmes, ao longo de 60 anos, e seguem na ativa, tendo lançado em 2015 “Maravilhoso Boccaccio”, adaptação de cinco contos do “Decameron”. Iniciaram a carreira em 1954 com o curta “San Miniato, luglio ’44”. Em 1960 rodaram o documentário “L’Italia Non É Un Paese Povero” em parceria com Joris Ivens. Com “Os Subversivos” (1967) e “Sob o Signo de Escorpião” (1969), começaram a fazer sucesso. Seus próximos filmes são considerados clássicos: “Pai Patrão” (1977), Palma de Ouro no 30º Festival de Cannes; “A Noite de São Lourenço” (1982), Prêmio Especial do Júri em Cannes; “César Deve Morrer” (2012), adaptação do “Julio César” de Shakespeare, encenado por um grupo de detentos da prisão de segurança máxima Rebibbia, de Roma, foi ganhador do Urso de Ouro no Festival de Berlim (2012). Outros filmes conhecidos dos Irmãos Taviani são: “Kaos” (1984), “Bom Dia, Babilônia” (1987); “Noites com Sol” (1990); “Aconteceu na Primavera” (1993).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: A Noite de São Lourenço (1982), dos Irmãos Taviani
Duração: 107 minutos
Quando: 24/04 (segunda-feira)
Que horas: pontualmente às 19 horas.
Quanto: entrada franca
Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES)

 

 

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Grêmio da EE. Dom Pedro I é eleito e já realiza ato contra a reforma da previdência e pela greve geral no dia 28!

 

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Nessa quarta-feira, dia 19, o Grêmio Estudantil da Escola Estadual Dom Pedro I, tradicional escola de São Miguel Paulista, zona leste, foi empossado no período da manhã e já organizou um ato dos estudantes contra a reforma da previdência e pela greve geral.

 

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O ato reuniu os estudantes presentes na escola depois do período de intervalo e contou com uma apresentação de teatro dos bonecos da UMES. Após as falas, o grêmio convocou os estudantes a se somarem nas lutas que estão por vir e para a greve geral no dia 28.

 

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Para Jonathan, tesoureiro geral da UMES, é fundamental a importância de se organizar um grêmio e de ele se colocar a disposição das lutas que estão por vir “Tivemos uma vitória de eleger um grêmio combativo, um grêmio atuante e organizado na maior região de São Paulo. Sabemos dos problemas que sofremos em nossa escola e do quanto os alunos querem ter uma escola melhor, uma escola de qualidade! O grêmio do D. Pedro vem pra mudar e chacoalhar os nossos governantes! Nós estudantes, também estamos cansados das medidas desse governo, que está tirando o sonho da nossa juventude de conquistar um futuro digno e uma educação pública de qualidade, precisamos imediatamente mostrar o que nós pensamos, ir às nossas escolas  e aos nossos grêmios e denunciar essas medidas que esse governo neoliberal está querendo impor ao país. É com muito grêmio combativo como o do D. Pedro, que iremos conquistar melhorias, uma escola de qualidade e nossos direitos” Afirma Jonathan.

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Lista do STF para investigar partidos da propina da Odebrecht mostra a falência do sistema político do PMDB – PT – PSDB

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Preenchem 221 páginas do Diário da Justiça, as decisões do ministro Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre os pedidos de inquérito da Procuradoria Geral, com base nas provas recolhidas pela Operação Lava Jato, especialmente os depoimentos dos funcionários (e dos donos) da Odebrecht.

É o mais gigantesco epitáfio de uma oligarquia política – essa coleção de quadrilhas de ladrões do dinheiro público – da História do Brasil (ver a lista de Fachin na página quatro).

Fachin autorizou 81 inquéritos para investigar, sob o STF, 108 denunciados pelos depoimentos e provas materiais da Lava Jato – e outras ações da PF, dos Procuradores e da Justiça de primeira instância.

São 42 deputados29 senadores9 ministros – Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil; Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência; Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), das Relações Exteriores; Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e Tecnologia; Marcos Antônio Pereira (PRB), da Indústria e Comércio Exterior; Bruno Araújo (PSDB), das Cidades; Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional; Blairo Maggi (PP), da Agricultura; e Roberto Freire (PPS), da Cultura – e 3 governadores – Tião Viana (AC/PT), Renan Filho (AL/PMDB) e Robinson Faria (RN/PSD).

Há, também, capos de variados coturnos, desde o progenitor do presidente da Câmara, César Maia, aos indefectíveis Dirceu e Cabral, já recolhidos à casa correcional por crimes anteriores.

Além disso, o ministro Fachin remeteu outros 201 processos a outras instâncias. Desde o STJ – para onde foram remetidos os governadores Geraldo Alckmim (SP/PSDB), Fernando Pimentel (MG/PT), Luís Pezão (RJ/PMDB), Beto Richa (PR/PSDB), Marconi Perillo (GO/PSDB), Flávio Dino (MA/PCdoB), Raimundo Colombo (SC/PSD) e Marcelo Miranda (TO/PMDB) – até a primeira instância.

Entre estes estão 11 petições de abertura de processo em que Lula aparece como protagonista, ou seja, como malfeitor. As petições sobre Dilma – ela é citada 12 vezes nas decisões de Fachin, nenhuma delas por dar esmolas aos pobres – também foram enviadas à primeira instância.

Nada escapa nesse pântano – desde o atual ocupante do Planalto até os presidentes da Câmara e do Senado, ou o neo-advogado de Lula, um certo Fernando Henrique (agora já se sabe porque ele defendeu tanto Lula e Temer nos últimos dias, propondo até que se passasse por cima da lei).

Essa é a democracia que se tinha – e ainda se tem – neste país: onde uma camada apodrecida de políticos, de partidos falidos ideologicamente, é mantida pelo roubo e pela propina, pelo dinheiro ilegal da Odebrecht e assemelhadas (ou piores).

Obviamente, nenhum desses ratos chegou ao poder para fazer alguma coisa pelo país ou pelo povo. Seu compromisso era – e é – com seus donos, com aqueles a quem eles se vendem.

TEMER

Agora que a casa, de tão podre, caiu, ainda conspiram contra a Lava Jato e contra a limpeza das estrebarias de Áugias em que tornaram a vida pública no Brasil.

Mas esse é o momento da revolta, que começa a explodir – até em câmaras de vereadores ou prefeituras do interior.

É muito difícil dar um retrato à altura (ou à baixura) dessa podridão geral, numa única edição de nosso jornal. Para que o leitor tenha uma ideia, eis um trecho das decisões de Fachin:

“…o Grupo Odebrecht efetuou o pagamento de vantagem indevida para o fim de obter a aprovação de legislação favorável aos interesses da companhia (MP’s 470, de 2009, 472, de 2010, e 613, de 2013)”.

Em seguida, o ministro Fachin descreve que a Medida Provisória 470 custou R$ 50 milhões à Odebrecht, depositados na conta da campanha de Dilma Rousseff em 2010, “contudo, referido valor foi empregado com outros fins, como o patrocínio a revistas e pagamentos a João Santana e a João Vaccari“.

Quanto à MP 613, ela custou R$ 100 milhões que foram para a campanha de Dilma, em 2014. Escreve Fachin: “São relatados pagamentos de R$ 7 milhões, sendo R$ 4 milhões destinados aos senadores Romero Jucá e Renan Calheiros, (…) R$ 2 milhões destinados ao senador Eunício Oliveira, R$ 1 milhão ao deputado Lúcio Vieira Lima e R$ 100 mil ao deputado Rodrigo Maia.Todos esses repasses teriam sido implementados por meio do Setor de Operações Estruturadas do grupo Odebrecht, sendo os beneficiários identificados no sistema ‘Drousys’ como ‘Caju’ (senador Romero Jucá), ‘Índio’ (senador Eunício Oliveira), ‘Bitelo’ (deputado Lúcio Vieira Lima) e ‘Botafogo’ (deputado Rodrigo Maia)” (cf. STF, Inquérito 4.437, DJe nº 76, 11/04/2017. p. 44).

Temer, apesar da Constituição impedir a investigação de ocupante da Presidência – exceto em processo de impeachment -, é citado seis vezes por Fachin. Sobretudo por dois atos edificantes:

Temer promoveu, no seu escritório em São Paulo, uma reunião, com Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, no dia 15 de julho de 2010, para abocanhar uma propina de US$ 40 milhões (ver matéria nesta página; cf. STF, Inq. 4.383, DJe, ed. cit., p. 2).

Além disso, ele pediu R$ 10 milhões de propina a Marcelo Odebrecht, em jantar no Palácio Jaburu, a 28 de maio de 2014 (v. matéria; cf. STF, Inquérito 4.462, , DJe, ed. cit., p. 63).

DILMA

Dilma, em nota sobre as decisões de Fachin, disse que “vem sendo vítima de vazamentos seletivos e direcionados há meses, sem que sequer saiba do que está sendo acusada”.

Agora ela sabe. Numa contagem rápida, foram abertos inquéritos contra 23 ladrões (aliás, próceres) do PMDB, 21 do PT, 14 do PSDB, 8 do DEM, 9 do PP – e paramos por aqui. Mas Dilma acha que isso é “seletivo” – e da parte de um ministro que fez campanhapara ela… Quanto ao mais, Fachin enviou os processos sobre ela e Lula para o competente juiz Moro.

Por razões de espaço – voltaremos a isso nas próximas edições – resumiremos apenas três dos 11 processos sobre Lula:

1) Emílio Odebrecht e Cláudio Melo Filho (diretor de relações institucionais da Odebrecht) revelaram as “tratativas entre o Grupo Odebrecht, o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e o então Ministro Jacques Wagner para a edição de legislação que possibilitasse a celebração de acordo de leniência entre o Poder Executivo e pessoas jurídicas envolvidas em infrações sem contar com a intervenção do Ministério Público” (cf. Petição 6.662, p. 82).

2) Emílio Odebrecht, Marcelo Odebrecht e Alexandrino Alencar relataram “repasse de recursos não contabilizados à campanha eleitoral de Fernando Haddad (Prefeitura de São Paulo) ajustados entre executivos do Grupo Odebrecht e o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva” em troca de “aprovação de medidas legislativas favoráveis aos interesses da companhia” (cf. ed. cit., Petição 6.669, p. 87).

3) Marcelo Odebrecht, Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo, relataram o rateio na construção de sondas para a Petrobrás, através da Sete Brasil, com “1/3 para os funcionários da Sete Brasil/Petrobras e 2/3 para o PT, conforme decidido pelo partido e pelo ex-Presidente da República Lula” (cf. ed. cit., Petição 6.734, p. 129).

Por que será que o Lula, no passado, falava tão mal do Dr. Paulo Maluf?

CARLOS LOPES – Jornal Hora do Povo