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Secretária de Educação, Renilda Peres, defende campanha de títulos eleitorais e investimento permanente nas Escolas

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Presente na abertura do Congresso, a secretária de Educação do Estado de São Paulo, Renilda Peres, fez uma enfática defesa da escola pública. “Ela é que vai criar oportunidade para os todos os estudantes seguirem seus caminhos”, destacou. 

Em tom de amizade e respeito, Renilda relembrou o início de sua atuação política justamente no grêmio estudantil e defendeu a liberdade de atuação dos estudantes nas escolas. 

Ao longo de sua fala, ela apresentou os avanços conquistados na Educação no último período em São Paulo. Com destaque para o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), o programa Dignidade Íntima – de doação de absorventes às estudantes, o combate à discriminação e ao assédio nas unidades escolares, o PDDE Grêmios e o avanço do Ensino Integral nas Escolas de São Paulo.

TÍTULO NA MÃO

Renilda informou ainda aos estudantes que a Secretaria de Educação do Estado em conjunto com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) vão intensificar a mobilização pela emissão dos títulos eleitorais dentro das escolas no próximo período, de forma a ampliar a participação dos jovens no processo eleitoral que será realizado em outubro. Segundo Renilda, São Paulo realizará um “Dia D” de emissão de títulos em todas as escolas estaduais. 

“Se a gente não votar, vamos deixar que escolham o pior para a gente”, ressaltou a secretária. 

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PDDE

Renilda fez ainda um histórico da atuação da atual gestão com a implantação de importantes projetos. Ela destacou a parceria histórica com os estudantes que fortalece a Educação. “É o movimento estudantil que vai mudar a cara da sociedade”. 

O principal ponto destacado pela secretária foi a implantação do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que repassou em média, cerca de R$ 200 mil para cada escola do Estado por ano. Estudantes e gestores são unânimes em apontar o PDDE como fundamental para a melhoria da qualidade da Educação.

Se somando à reivindicação estudantil, Renilda defendeu que o PDDE torne-se uma política de investimento permanente no Estado.

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Marcelo Barbieri: Congresso da UMES é um marco na luta pela democracia, liberdade e justiça

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O assessor especial da Prefeitura de São Paulo, Marcelo Barbieri, que representou o prefeito da cidade, Ricardo Nunes, no 28º Congresso da UMES realizado na quarta-feira (13), convocou os estudantes a fazer história, lutando pela frente ampla para derrotar Bolsonaro nas eleições de outubro. 

Durante sua fala, Barbieri abordou o período de refundação da União Nacional dos Estudantes, sobre a ampliação da frente ampla para derrubar Bolsonaro, sobre a importância da realização de títulos de eleitor e pelo fortalecimento do movimento estudantil e social.

O ex-prefeito de Araraquara e ex-deputado federal enfatizou que a colisão de forças em prol da democracia foi crucial para fortalecer o movimento estudantil e acabar com a ditadura no país.

“Agradeço ao convite, falo em nome do prefeito Ricardo Nunes (MDB), estou muito contente em participar deste congresso. Fui vice-presidente da UNE, da primeira diretoria em 1979, e tive a honra de colocar em votação em Salvador, na Bahia a reabertura da UNE e mais 10 mil estudantes levantaram crachá e nós reabrimos a UNE, a UBES, a UMES e todas as entidades estudantis, pois a UNE representa todas as entidades. Eu queria dizer pra vocês que foi muito difícil fazer aquele congresso. O congresso que nós fizemos, foi sob a ditadura militar e nós tínhamos que levar os estudantes pra Salvador na Bahia e nós não tínhamos dinheiro, nós não tínhamos recurso, a UNE era ilegal, a UNE não era legalizada”, disse.

Barbieri enfatizou que a colisão de forças em prol da democracia foi crucial para fortalecer o movimento estudantil e acabar com a ditadura no país.

“Eu era um dos 5 estudantes do Brasil que ajudou a organizar o congresso, sendo eu o representante da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE). E para nós fazermos o congresso com 10 mil estudantes sob a ditadura, nós tivemos que fazer uma política de uma outra união democrática, onde foi isso que garantiu a reabertura da UNE das nossas entidades. Naquele momento, nós contamos com muitas forças políticas, que pensaram diferente da gente, mas que garantiram o apoio político, além de muitos artistas, muitos deputados, senadores, que sob a ditadura, enfrentaram o regime e fizemos aquele congresso e aquele congresso foi um marco na nossa história, porque foi dali o 33° Congresso da UNE, que lutamos bravamente pelos direitos dos estudantes e os ganhos dos estudantes tem sido cada vez maiores”, continuou.

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A LUTA É PELO VOTO

“Eu quero aqui, fazer uma homenagem a alguns estudantes que não puderam votar pra presidente, não sei se vocês já ouviram falar do Honestino Guimarães, que foi o último presidente da UNE na época da ditadura, que até hoje, ele não apareceu. Honestino não votou para Presidente da República porque ele foi assassinado.  O estudante Alexandre Vannucchi Leme, que leva o nome do DCE da USP, também não votou para presidente, porque ele foi assassinado, e muitos outros não puderam votar. Eu votei para presidente em 1989, sendo que tirei meu título em 1974. Então, de 74 a 89, nós não votamos para presidente, só em 89 que nós fomos votar para presidente”, disse emocionado.

AVANÇOS

“Eu quero dizer a vocês que o Brasil avançou muito desde 1985, quando nós enterramos a ditadura militar. Nós avançamos muito e agora tivemos um retrocesso, com o presidente que aí está. Mas ele não é mais forte do que a democracia brasileira. Ele não é mais forte do que o brasileiro, ele pode pensar que é, mas não é. Se nós estamos aqui numa reunião democrática Lucca, numa ampla liberdade, em que cada um de nós está falando o que pensa, falando o que quer, o que sente, é porque que nós conquistamos isso na luta democrática e essa luta democrática, não será qualquer um que vai nos tirar, porque dessa luta por serem muitas vidas, custou muita luta, muito suor, muita lágrima”.

Barbieri relembrou a sua ligação com o ex-vice presidente do PCdoB, Sérgio Rubens, que faleceu em dezembro de 2021. “Falando aqui me lembrei, de um grande amigo nosso, que era dirigente secundarista, que recentemente nos deixou, que alguns já conhecem muito e eu posso também falar que foi o meu amigo Sérgio Rubens, que era o presidente do PPL. E Valério você que muito com Sérgio Rubens, o Sérgio era um entusiasta da UMES, era um entusiasta da cultura estudantil, ele foi dirigente da UNE, na área da cultura no CPC-UNE, e conversando com o Sérgio, poucos dias antes do seu falecimento, ele me falava isso, ele dizia: ‘Marcelo, eles pensam que mandam mais do que o povo brasileiro, eles pensam que vão impedir o povo brasileiro de poder se manifestar, mas nós que derrubamos a Ditadura Militar, da forma como nós  derrubamos, sabemos que eles não tem força para segurar a vontade soberana do povo brasileiro de garantir e ampliar a democracia nesse país, e é isso que nós vamos fazer’”.

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Marcelo Barbieri relembrou que é fundamental unir forças para derrotar Bolsonaro, para a garantia da democracia, justiça e liberdade, sem qualquer distinção de orientação política.

“Por isso é fundamental que todos nós estejamos com o nosso título de eleitor, que representa a nossa alforria, a nossa liberdade e a nossa democracia. Por isso a nossa necessidade, onde agora acabou de se formar uma federação do PT, do PCdoB e do PV, que foi uma conquista também dessa luta democrática e o Sérgio Rubens foi um dos grandes responsáveis para que essa Federação, que saiu agora, tenha a saída para um país melhor. E é por isso que eu estou aqui hoje, pra dizer pra vocês o seguinte, mais do que nunca Lucas, é fundamental fortalecer as nossas entidades, a UMES, a UBES, e UNE, as entidades estaduais, todas as entidades do país. É fundamental a ampliação do movimento, nós não fizemos um congresso em Salvador somente com estudantes que estavam à esquerda, tinha estudantes de esquerda e estudantes de centro e direita também, que foram lá e acabaram fortalecendo o nosso congresso”, completou Barbieri.

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UNIÃO DAS FORÇAS

Da mesma forma, o assessor especial da prefeitura de São Paulo relembrou a importância de se votar no país, sendo um direito conquistado com muita luta, que custou muito para ser uma realidade.

“Nós temos que unir todas as forças democráticas deste país, para vencermos no dia 2 de outubro. Não vai ser só aquilo que eu penso, aquilo que eu acho, que será crucial para vencer as eleições. O que vai definir é o que a pode fazer de união, de unidade, de todas as forças, que pensam conjuntamente de conquistar a anistia, que conquistaram o direito de greve e conquistou o direito da liberdade sindical e conquistaram o direito das nossas entidades poderem existir. Foram muitas as conquistas dos últimos 40 anos, não foram poucas. Tivemos grandes conquistas também nos governos, que aqui falou a secretária estadual de educação. Isso não é pouco, é liberdade, isso é democracia, isso é conquista dos estudantes secundaristas,  isso é conquista de vocês. E pra conquistar isso tudo, nós temos que fazer política, nós temos que nos unir, nós temos que dialogar, conversar, entender o pensamento de cada um e buscar a unidade, buscar união”, disse.

FAZER A HISTÓRIA

No fim de sua fala Barbieri saudou o congresso e afirmou que os estudantes vêm fazendo história, que caminham para a luta por um país mais justo, mais igualitário, mais fraterno e justo, onde a vontade de zelar pela democracia seja contínua.

“Eu fui prefeito por oito anos da cidade de Araraquara (SP) e muito me orgulho. Fui deputado federal por 14 anos e eu sei o quanto é importante a gente saber ouvir o próximo, entender o próximo, mesmo discordando, mas vencendo com o argumento, vencendo com propostas, vencendo com ações concretas, que condensam o outro a aderir ao caminho do bem, ao caminho da democracia, ao caminho da justiça, da igualdade e da liberdade. Este congresso da UMES hoje aqui na Casa de Portugal nesse dia, é um marco nessa luta, representa essa luta, representa essa vontade do estudantes secundaristas da cidade de São Paulo, a principal cidade da América Latina, de fazer e de construir cada vez mais a nossa democracia, a nossa liberdade, a nossa sociedade, a nossa justiça. Até a vitória”, concluiu Barbieri.

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Marcelo Barbieri: Congresso da UMES é um marco na luta pela democracia, liberdade e justiça

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O assessor especial da Prefeitura de São Paulo, Marcelo Barbieri, que representou o prefeito da cidade, Ricardo Nunes, no 28º Congresso da UMES realizado na quarta-feira (13), convocou os estudantes a fazer história, lutando pela frente ampla para derrotar Bolsonaro nas eleições de outubro. 

Durante sua fala, Barbieri abordou o período de refundação da União Nacional dos Estudantes, sobre a ampliação da frente ampla para derrubar Bolsonaro, sobre a importância da realização de títulos de eleitor e pelo fortalecimento do movimento estudantil e social.

O ex-prefeito de Araraquara e ex-deputado federal enfatizou que a colisão de forças em prol da democracia foi crucial para fortalecer o movimento estudantil e acabar com a ditadura no país.

“Agradeço ao convite, falo em nome do prefeito Ricardo Nunes (MDB), estou muito contente em participar deste congresso. Fui vice-presidente da UNE, da primeira diretoria em 1979, e tive a honra de colocar em votação em Salvador, na Bahia a reabertura da UNE e mais 10 mil estudantes levantaram crachá e nós reabrimos a UNE, a UBES, a UMES e todas as entidades estudantis, pois a UNE representa todas as entidades. Eu queria dizer pra vocês que foi muito difícil fazer aquele congresso. O congresso que nós fizemos, foi sob a ditadura militar e nós tínhamos que levar os estudantes pra Salvador na Bahia e nós não tínhamos dinheiro, nós não tínhamos recurso, a UNE era ilegal, a UNE não era legalizada”, disse.

Barbieri enfatizou que a colisão de forças em prol da democracia foi crucial para fortalecer o movimento estudantil e acabar com a ditadura no país.

“Eu era um dos 5 estudantes do Brasil que ajudou a organizar o congresso, sendo eu o representante da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE). E para nós fazermos o congresso com 10 mil estudantes sob a ditadura, nós tivemos que fazer uma política de uma outra união democrática, onde foi isso que garantiu a reabertura da UNE das nossas entidades. Naquele momento, nós contamos com muitas forças políticas, que pensaram diferente da gente, mas que garantiram o apoio político, além de muitos artistas, muitos deputados, senadores, que sob a ditadura, enfrentaram o regime e fizemos aquele congresso e aquele congresso foi um marco na nossa história, porque foi dali o 33° Congresso da UNE, que lutamos bravamente pelos direitos dos estudantes e os ganhos dos estudantes tem sido cada vez maiores”, continuou.

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A LUTA É PELO VOTO

“Eu quero aqui, fazer uma homenagem a alguns estudantes que não puderam votar pra presidente, não sei se vocês já ouviram falar do Honestino Guimarães, que foi o último presidente da UNE na época da ditadura, que até hoje, ele não apareceu. Honestino não votou para Presidente da República porque ele foi assassinado.  O estudante Alexandre Vannucchi Leme, que leva o nome do DCE da USP, também não votou para presidente, porque ele foi assassinado, e muitos outros não puderam votar. Eu votei para presidente em 1989, sendo que tirei meu título em 1974. Então, de 74 a 89, nós não votamos para presidente, só em 89 que nós fomos votar para presidente”, disse emocionado.

AVANÇOS

“Eu quero dizer a vocês que o Brasil avançou muito desde 1985, quando nós enterramos a ditadura militar. Nós avançamos muito e agora tivemos um retrocesso, com o presidente que aí está. Mas ele não é mais forte do que a democracia brasileira. Ele não é mais forte do que o brasileiro, ele pode pensar que é, mas não é. Se nós estamos aqui numa reunião democrática Lucca, numa ampla liberdade, em que cada um de nós está falando o que pensa, falando o que quer, o que sente, é porque que nós conquistamos isso na luta democrática e essa luta democrática, não será qualquer um que vai nos tirar, porque dessa luta por serem muitas vidas, custou muita luta, muito suor, muita lágrima”.

Barbieri relembrou a sua ligação com o ex-vice presidente do PCdoB, Sérgio Rubens, que faleceu em dezembro de 2021. “Falando aqui me lembrei, de um grande amigo nosso, que era dirigente secundarista, que recentemente nos deixou, que alguns já conhecem muito e eu posso também falar que foi o meu amigo Sérgio Rubens, que era o presidente do PPL. E Valério você que muito com Sérgio Rubens, o Sérgio era um entusiasta da UMES, era um entusiasta da cultura estudantil, ele foi dirigente da UNE, na área da cultura no CPC-UNE, e conversando com o Sérgio, poucos dias antes do seu falecimento, ele me falava isso, ele dizia: ‘Marcelo, eles pensam que mandam mais do que o povo brasileiro, eles pensam que vão impedir o povo brasileiro de poder se manifestar, mas nós que derrubamos a Ditadura Militar, da forma como nós  derrubamos, sabemos que eles não tem força para segurar a vontade soberana do povo brasileiro de garantir e ampliar a democracia nesse país, e é isso que nós vamos fazer’”.

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Marcelo Barbieri relembrou que é fundamental unir forças para derrotar Bolsonaro, para a garantia da democracia, justiça e liberdade, sem qualquer distinção de orientação política.

“Por isso é fundamental que todos nós estejamos com o nosso título de eleitor, que representa a nossa alforria, a nossa liberdade e a nossa democracia. Por isso a nossa necessidade, onde agora acabou de se formar uma federação do PT, do PCdoB e do PV, que foi uma conquista também dessa luta democrática e o Sérgio Rubens foi um dos grandes responsáveis para que essa Federação, que saiu agora, tenha a saída para um país melhor. E é por isso que eu estou aqui hoje, pra dizer pra vocês o seguinte, mais do que nunca Lucas, é fundamental fortalecer as nossas entidades, a UMES, a UBES, e UNE, as entidades estaduais, todas as entidades do país. É fundamental a ampliação do movimento, nós não fizemos um congresso em Salvador somente com estudantes que estavam à esquerda, tinha estudantes de esquerda e estudantes de centro e direita também, que foram lá e acabaram fortalecendo o nosso congresso”, completou Barbieri.

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UNIÃO DAS FORÇAS

Da mesma forma, o assessor especial da prefeitura de São Paulo relembrou a importância de se votar no país, sendo um direito conquistado com muita luta, que custou muito para ser uma realidade.

“Nós temos que unir todas as forças democráticas deste país, para vencermos no dia 2 de outubro. Não vai ser só aquilo que eu penso, aquilo que eu acho, que será crucial para vencer as eleições. O que vai definir é o que a pode fazer de união, de unidade, de todas as forças, que pensam conjuntamente de conquistar a anistia, que conquistaram o direito de greve e conquistou o direito da liberdade sindical e conquistaram o direito das nossas entidades poderem existir. Foram muitas as conquistas dos últimos 40 anos, não foram poucas. Tivemos grandes conquistas também nos governos, que aqui falou a secretária estadual de educação. Isso não é pouco, é liberdade, isso é democracia, isso é conquista dos estudantes secundaristas,  isso é conquista de vocês. E pra conquistar isso tudo, nós temos que fazer política, nós temos que nos unir, nós temos que dialogar, conversar, entender o pensamento de cada um e buscar a unidade, buscar união”, disse.

FAZER A HISTÓRIA

No fim de sua fala Barbieri saudou o congresso e afirmou que os estudantes vêm fazendo história, que caminham para a luta por um país mais justo, mais igualitário, mais fraterno e justo, onde a vontade de zelar pela democracia seja contínua.

“Eu fui prefeito por oito anos da cidade de Araraquara (SP) e muito me orgulho. Fui deputado federal por 14 anos e eu sei o quanto é importante a gente saber ouvir o próximo, entender o próximo, mesmo discordando, mas vencendo com o argumento, vencendo com propostas, vencendo com ações concretas, que condensam o outro a aderir ao caminho do bem, ao caminho da democracia, ao caminho da justiça, da igualdade e da liberdade. Este congresso da UMES hoje aqui na Casa de Portugal nesse dia, é um marco nessa luta, representa essa luta, representa essa vontade do estudantes secundaristas da cidade de São Paulo, a principal cidade da América Latina, de fazer e de construir cada vez mais a nossa democracia, a nossa liberdade, a nossa sociedade, a nossa justiça. Até a vitória”, concluiu Barbieri.

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“Democracia, Educação e Título na Mão” – 28º Congresso da UMES elege Lucca Gidra presidente

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A palavra de ordem entoada pelos mais de 600 estudantes deu o tom do 28º Congresso da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES), realizado nesta quarta-feira (13) na Casa de Portugal, no centro da capital paulista. 

“Precisamos enterrar o golpismo de Bolsonaro e a sua ameaça à democracia”, declarou o estudante Lucca Gidra durante a abertura do Congresso, ao destacar a necessidade dos estudantes de emitirem seus títulos eleitorais e fazerem valer a sua voz nas urnas nas eleições de outubro. 

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“Passamos por dois anos muito difíceis, com a pandemia e o governo Bolsonaro e esse Congresso é fruto de muita luta dos estudantes, que se mobilizaram, que organizaram a campanha dos títulos e que estão lutando para derrotar Bolsonaro”, ressaltou Lucca, que assume agora a presidência da UMES para a gestão 2022-2024. 

Diversas lideranças políticas, sindicais e dos movimentos sociais que atuam na cidade de São Paulo fizeram questão de participar do ato dos estudantes. Tais como: A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Paulista dos Estudantes de São Paulo (UPES), além das juventudes partidárias Juventude Pátria Livre (JPL), União da Juventude Socialista (UJS) e do Movimento Juntos.  

Do movimento sindical também estiveram presentes o Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, além do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). A Confederação das Mulheres do Brasil (CMB) e o Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB) também se somaram ao encontro dos estudantes da capital paulista. 

 

ORGULHO DO BRASIL

 

Bruna Brelaz, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), disse estar feliz ao ver tantos estudantes levantando a bandeira do Brasil “mesmo diante das dificuldades” carregando atos de esperança de que a gente pode vencer” 

“Essa é a geração que vai reconstruir o Brasil após vencer Bolsonaro. É a geração que não abriu mão de estar nas ruas para falar sobre a democracia, para falar sobre os nossos direitos, principalmente o direito de estarmos vivos, de sermos felizes e de termos oportunidades”, disse. 

Bruna destacou ainda o papel dos estudantes que mobilizam a juventude a emitir o seus títulos de eleitor, que fortalece o sentimento de esperança no futuro. “É essa esperança que vai nos mover pela frente. Com orgulho de sermos brasileiros e brasileiras e estampar o verde e o amarelo e nas nossas mãos a bandeira do Brasil”, ressaltou.

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RESISTÊNCIA A BOLSONARO

 

A presidente da UBES, Rozana Barroso, destacou em sua intervenção que o país está em uma situação onde o agravamento da desigualdade atinge principalmente a juventude brasileira.

“Estamos vivendo uma situação muito difícil no Brasil. O cenário da educação pública é um dos piores dos últimos anos. Os jovens estão sem perspectiva de futuro. Os jovens estão sem escola, estão em subempregos, estão morrendo de tiro nas periferias, estão morrendo de fome, por conta do governo Bolsonaro”. 

“Mas nós estamos resistindo ao governo Bolsonaro”, ressaltou.

Rozana destacou as conquistas obtidas durante o período de resistência ao governo Bolsonaro, dentre eles a aprovação no Congresso Nacional da regulamentação do Novo Fundeb – que torna a política de investimento em Educação permanente, a derrubada ao veto de Bolsonaro ao projeto que garante a distribuição de absorventes nas escolas e a do repasse para os Estados e Municípios de recursos para garantir o acesso à internet aos estudantes. 

Rozana convocou todos os presentes a irem à luta contra Bolsonaro. “Não é à toa que Bolsonaro tem medo dos estudantes. Eles sabem que nós vamos derrubar esse governo”. 

“A UMES é parte daqueles que não batem continência para a bandeira dos Estados Unidos. Vamos ocupar as urnas para dizer Fora Bolsonaro”, ressaltou.

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CONTRA A CARESTIA

 

Representante da Confederação das Mulheres do Brasil (CMB), Karina Sampaio, condenou a política anti-povo do governo Bolsonaro, que permite que os preços dos alimentos disparem, enquanto os salários desabam. “Não é possível viver num governo que promove a fome e a carestia. Que faz com que a cesta básica custe 70% do salário mínimo e que 

Karina saudou a campanha da UMES – “Todo Estudante Com Título da Mão”: “Essa é a geração que vai derrotar o Bolsonaro e seu projeto fascista. Viva os estudantes e as mulheres que lutam pelo Brasil a fora. Vamos juntos Fora Bolsonaro”.

 

OCUPAR O PODER

 

Aclamada pelos estudantes do Congresso da UMES, a deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP) agitou os participantes ao colocar os exemplos de luta que nosso país já teve com os estudantes à frente. Ela saudou a campanha pelo título de eleitor para que o se “resolva a parada do Brasil já no primeiro turno e acabar com a esculhambação que temos hoje no nosso país”. “Eu confio em vocês e sei que vocês vão transformar essa nação que está destruída, que está em coma. Só vocês poderão salvar a nação brasileira”.

 

“Vim aqui olhar os olhos de vocês que estão cheios de esperança, cheios de coragem e cheios de ousadia e o principal, um lugar que está todo mundo. Tem preto, tem branco, tem todos e todas, misturados e embolados. Peço a Deus que proteja e ajude essa juventude a ocupar o poder de verdade. É bom que vocês ocupem os assentos do poder. Seja ele Executivo, Legislativo e Judiciário. Vocês vão ocupar, vocês tem capacidade, vocês são o futuro”, disse Leci sob aplausos. 

 

 

RETOMAR O BRASIL

 

Representando o Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB), Ubiraci Dantas de Oliveira,  Bira, colocou que o país enfrenta hoje um momento muito importante e que a juventude será fundamental para a derrubada do governo Bolsonaro. “Estão destruindo a indústria, acabando com a cultura, transformando a Educação num covil de corrupção… Não podemos permitir que essa roubalheira continue. Vamos tirar aquele que foi responsável pela morte de mais de 600 mil brasileiros por conta da pandemia e seu negacionismo”, disse Bira. 

“Cabe a nós juntos, darmos as mãos e retomar o Brasil para os Brasileiros”, convocou o líder sindical. 

 

LUTA PELA DEMOCRACIA

 

Presente no Congresso, o coordenador do Movimento “Direitos Já!”, Fernando Guimarães, considerou que as eleições de 2022 ocorrem no momento “mais decisivo da política brasileira neste século”. “Os próximos meses serão meses de muita luta, de um grande desafio que é virar a página deste projeto autoritário e interrompeu mais de trinta anos de uma da nova república que é a construção do projeto civilizatório da nossa Constituição Cidadã. 

Fernando explicou que é necessário interromper esse processo “porque uma redenção a um projeto autoritário consiste numa ameaça muito maior do que os primeiros quatro anos de governo”. “Um segundo mandato do Bolsonaro seria de grande gravidade às nossas instituições. Este é um momento de união nacional. Um grande momento da nossa história e é preciso que os diferentes fiquem na mesma mesa com o diálogo”, disse.

“No Brasil hoje, o que deve unir todos os campos políticos, democráticos é a defesa da democracia, é o compromisso insuperável contra a fome que atingiu a metade da população brasileira. E é em cima desse compromisso de união que nós temos que caminhar. Unindo não apenas todo todo campo democrático político, aqueles que se juntam no primeiro turno, aqueles que se juntam no segundo mas com toda a sociedade”. 

 

UNIR FORÇAS PARA DERROTAR BOLSONARO

 

O assessor especial da Prefeitura de São Paulo, Marcelo Barbieri, enalteceu o congresso e conclamou os estudantes a fazer história.Durante sua fala, Barbieri falou sobre o período de refundação da União Nacional dos Estudantes, sobre a ampliação da frente ampla para derrubar Bolsonaro, sobre a importância da realização de títulos de eleitor e pelo fortalecimento do movimento estudantil e social.

Barbieri enfatizou que a colisão de forças em prol da democracia foi crucial para fortalecer o movimento estudantil e acabar com a ditadura no país.

“Eu quero dizer a vocês que o Brasil avançou muito desde 1985, quando nós enterramos a ditadura militar. Nós avançamos muito e agora tivemos um retrocesso, com o presidente que aí está. Mas ele não é mais forte do que a democracia brasileira. Ele não é mais forte do que o brasileiro, ele pode pensar que é, mas não é. Se nós estamos aqui numa reunião democrática Lucca, numa ampla liberdade, em que cada um de nós está falando o que pensa, falando o que quer, o que sente, é porque que nós conquistamos isso na luta democrática e essa luta democrática, não será qualquer um que vai nos tirar, porque dessa luta por serem muitas vidas, custou muita luta, muito suor, muita lágrima”.

Barbieri relembrou a sua ligação com o ex-vice presidente do PCdoB, Sérgio Rubens, que faleceu em dezembro de 2021. “Falando aqui me lembrei, de um grande amigo nosso, que era dirigente secundarista, que recentemente nos deixou, que alguns já conhecem muito e eu posso também falar que foi o meu amigo Sérgio Rubens, que era o presidente do PPL. E Valério você que muito com Sérgio Rubens, o Sérgio era um entusiasta da UMES, era um entusiasta da cultura estudantil, ele foi dirigente da UNE, na área da cultura no CPC-UNE, e conversando com o Sérgio, poucos dias antes do seu falecimento, ele me falava isso, ele dizia: ‘Marcelo, eles pensam que mandam mais do que o povo brasileiro, eles pensam que vão impedir o povo brasileiro de poder se manifestar, mas nós que derrubamos a Ditadura Militar, da forma como nós  derrubamos, sabemos que eles não tem força para segurar a vontade soberana do povo brasileiro de garantir e ampliar a democracia nesse país, e é isso que nós vamos fazer’”.

Por fim, Marcelo Barbieri relembrou que é fundamental unir forças para derrotar Bolsonaro, para a garantia da democracia, justiça e liberdade, sem qualquer distinção de orientação política.

“Por isso é fundamental que todos nós estejamos com o nosso título de eleitor, que representa a nossa alforria, a nossa liberdade e a nossa democracia. Por isso a nossa necessidade, onde agora acabou de se formar uma federação do PT, do PCdoB e do PV, que foi uma conquista também dessa luta democrática e o Sérgio Rubens foi um dos grandes responsáveis para que essa Federação, que saiu agora, tenha a saída para um país melhor. E é por isso que eu estou aqui hoje, pra dizer pra vocês o seguinte, mais do que nunca Lucas, é fundamental fortalecer as nossas entidades, a UMES, a UBES, e UNE, as entidades estaduais, todas as entidades do país. É fundamental a ampliação do movimento, nós não fizemos um congresso em Salvador somente com estudantes que estavam à esquerda, tinha estudantes de esquerda e estudantes de centro e direita também, que foram lá e acabaram fortalecendo o nosso congresso”, completou Barbieri.

 

TODO ESTUDANTE COM TÍTULO NA MÃO

 

Presente na abertura do Congresso, a secretária de Educação do Estado de São Paulo, Renilda Peres, fez uma enfática defesa da escola pública. “Ela é que vai criar oportunidade para os todos os estudantes seguirem seus caminhos”, destacou. 

Em tom de amizade e respeito, Renilda relembrou o início de sua atuação política justamente no grêmio estudantil e defendeu a liberdade de atuação dos estudantes nas escolas. 

Ela informou ainda aos estudantes que a Secretaria de Educação do Estado em conjunto com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) vão intensificar a mobilização pela emissão dos títulos eleitorais dentro das escolas no próximo período, de forma a ampliar a participação dos jovens no processo eleitoral que será realizado em outubro. Segundo Renilda, São Paulo realizará um “Dia D” de emissão de títulos em todas as escolas estaduais. 

“Se a gente não votar, vamos deixar que escolham o pior para a gente”, ressaltou a secretária. 

 

PDDE

 

Renilda fez ainda um histórico da atuação da atual gestão com a implantação de importantes projetos. Ela destacou a parceria histórica com os estudantes que fortalece a Educação. “É o movimento estudantil que vai mudar a cara da sociedade”. 

O principal ponto destacado pela secretária foi a implantação do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que repassou em média, cerca de R$ 200 mil para cada escola do Estado por ano. Estudantes e gestores são unânimes em apontar o PDDE como fundamental para a melhoria da qualidade da Educação.

Se somando à reivindicação estudantil, Renilda defendeu que o PDDE torne-se uma política de investimento permanente no Estado.

 

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“Democracia, Educação e Título na Mão” – 28º Congresso da UMES elege Lucca Gidra presidente

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A palavra de ordem entoada pelos mais de 600 estudantes deu o tom do 28º Congresso da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES), realizado nesta quarta-feira (13) na Casa de Portugal, no centro da capital paulista. 

“Precisamos enterrar o golpismo de Bolsonaro e a sua ameaça à democracia”, declarou o estudante Lucca Gidra durante a abertura do Congresso, ao destacar a necessidade dos estudantes de emitirem seus títulos eleitorais e fazerem valer a sua voz nas urnas nas eleições de outubro. 

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“Passamos por dois anos muito difíceis, com a pandemia e o governo Bolsonaro e esse Congresso é fruto de muita luta dos estudantes, que se mobilizaram, que organizaram a campanha dos títulos e que estão lutando para derrotar Bolsonaro”, ressaltou Lucca, que assume agora a presidência da UMES para a gestão 2022-2024. 

Diversas lideranças políticas, sindicais e dos movimentos sociais que atuam na cidade de São Paulo fizeram questão de participar do ato dos estudantes. Tais como: A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Paulista dos Estudantes de São Paulo (UPES), além das juventudes partidárias Juventude Pátria Livre (JPL), União da Juventude Socialista (UJS) e do Movimento Juntos.  

Do movimento sindical também estiveram presentes o Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, além do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). A Confederação das Mulheres do Brasil (CMB) e o Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB) também se somaram ao encontro dos estudantes da capital paulista. 

 

ORGULHO DO BRASIL

 

Bruna Brelaz, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), disse estar feliz ao ver tantos estudantes levantando a bandeira do Brasil “mesmo diante das dificuldades” carregando atos de esperança de que a gente pode vencer” 

“Essa é a geração que vai reconstruir o Brasil após vencer Bolsonaro. É a geração que não abriu mão de estar nas ruas para falar sobre a democracia, para falar sobre os nossos direitos, principalmente o direito de estarmos vivos, de sermos felizes e de termos oportunidades”, disse. 

Bruna destacou ainda o papel dos estudantes que mobilizam a juventude a emitir o seus títulos de eleitor, que fortalece o sentimento de esperança no futuro. “É essa esperança que vai nos mover pela frente. Com orgulho de sermos brasileiros e brasileiras e estampar o verde e o amarelo e nas nossas mãos a bandeira do Brasil”, ressaltou.

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RESISTÊNCIA A BOLSONARO

 

A presidente da UBES, Rozana Barroso, destacou em sua intervenção que o país está em uma situação onde o agravamento da desigualdade atinge principalmente a juventude brasileira.

“Estamos vivendo uma situação muito difícil no Brasil. O cenário da educação pública é um dos piores dos últimos anos. Os jovens estão sem perspectiva de futuro. Os jovens estão sem escola, estão em subempregos, estão morrendo de tiro nas periferias, estão morrendo de fome, por conta do governo Bolsonaro”. 

“Mas nós estamos resistindo ao governo Bolsonaro”, ressaltou.

Rozana destacou as conquistas obtidas durante o período de resistência ao governo Bolsonaro, dentre eles a aprovação no Congresso Nacional da regulamentação do Novo Fundeb – que torna a política de investimento em Educação permanente, a derrubada ao veto de Bolsonaro ao projeto que garante a distribuição de absorventes nas escolas e a do repasse para os Estados e Municípios de recursos para garantir o acesso à internet aos estudantes. 

Rozana convocou todos os presentes a irem à luta contra Bolsonaro. “Não é à toa que Bolsonaro tem medo dos estudantes. Eles sabem que nós vamos derrubar esse governo”. 

“A UMES é parte daqueles que não batem continência para a bandeira dos Estados Unidos. Vamos ocupar as urnas para dizer Fora Bolsonaro”, ressaltou.

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CONTRA A CARESTIA

 

Representante da Confederação das Mulheres do Brasil (CMB), Karina Sampaio, condenou a política anti-povo do governo Bolsonaro, que permite que os preços dos alimentos disparem, enquanto os salários desabam. “Não é possível viver num governo que promove a fome e a carestia. Que faz com que a cesta básica custe 70% do salário mínimo e que 

Karina saudou a campanha da UMES – “Todo Estudante Com Título da Mão”: “Essa é a geração que vai derrotar o Bolsonaro e seu projeto fascista. Viva os estudantes e as mulheres que lutam pelo Brasil a fora. Vamos juntos Fora Bolsonaro”.

 

OCUPAR O PODER

 

Aclamada pelos estudantes do Congresso da UMES, a deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP) agitou os participantes ao colocar os exemplos de luta que nosso país já teve com os estudantes à frente. Ela saudou a campanha pelo título de eleitor para que o se “resolva a parada do Brasil já no primeiro turno e acabar com a esculhambação que temos hoje no nosso país”. “Eu confio em vocês e sei que vocês vão transformar essa nação que está destruída, que está em coma. Só vocês poderão salvar a nação brasileira”.

 

“Vim aqui olhar os olhos de vocês que estão cheios de esperança, cheios de coragem e cheios de ousadia e o principal, um lugar que está todo mundo. Tem preto, tem branco, tem todos e todas, misturados e embolados. Peço a Deus que proteja e ajude essa juventude a ocupar o poder de verdade. É bom que vocês ocupem os assentos do poder. Seja ele Executivo, Legislativo e Judiciário. Vocês vão ocupar, vocês tem capacidade, vocês são o futuro”, disse Leci sob aplausos. 

 

 

RETOMAR O BRASIL

 

Representando o Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB), Ubiraci Dantas de Oliveira,  Bira, colocou que o país enfrenta hoje um momento muito importante e que a juventude será fundamental para a derrubada do governo Bolsonaro. “Estão destruindo a indústria, acabando com a cultura, transformando a Educação num covil de corrupção… Não podemos permitir que essa roubalheira continue. Vamos tirar aquele que foi responsável pela morte de mais de 600 mil brasileiros por conta da pandemia e seu negacionismo”, disse Bira. 

“Cabe a nós juntos, darmos as mãos e retomar o Brasil para os Brasileiros”, convocou o líder sindical. 

 

LUTA PELA DEMOCRACIA

 

Presente no Congresso, o coordenador do Movimento “Direitos Já!”, Fernando Guimarães, considerou que as eleições de 2022 ocorrem no momento “mais decisivo da política brasileira neste século”. “Os próximos meses serão meses de muita luta, de um grande desafio que é virar a página deste projeto autoritário e interrompeu mais de trinta anos de uma da nova república que é a construção do projeto civilizatório da nossa Constituição Cidadã. 

Fernando explicou que é necessário interromper esse processo “porque uma redenção a um projeto autoritário consiste numa ameaça muito maior do que os primeiros quatro anos de governo”. “Um segundo mandato do Bolsonaro seria de grande gravidade às nossas instituições. Este é um momento de união nacional. Um grande momento da nossa história e é preciso que os diferentes fiquem na mesma mesa com o diálogo”, disse.

“No Brasil hoje, o que deve unir todos os campos políticos, democráticos é a defesa da democracia, é o compromisso insuperável contra a fome que atingiu a metade da população brasileira. E é em cima desse compromisso de união que nós temos que caminhar. Unindo não apenas todo todo campo democrático político, aqueles que se juntam no primeiro turno, aqueles que se juntam no segundo mas com toda a sociedade”. 

 

UNIR FORÇAS PARA DERROTAR BOLSONARO

 

O assessor especial da Prefeitura de São Paulo, Marcelo Barbieri, enalteceu o congresso e conclamou os estudantes a fazer história.Durante sua fala, Barbieri falou sobre o período de refundação da União Nacional dos Estudantes, sobre a ampliação da frente ampla para derrubar Bolsonaro, sobre a importância da realização de títulos de eleitor e pelo fortalecimento do movimento estudantil e social.

Barbieri enfatizou que a colisão de forças em prol da democracia foi crucial para fortalecer o movimento estudantil e acabar com a ditadura no país.

“Eu quero dizer a vocês que o Brasil avançou muito desde 1985, quando nós enterramos a ditadura militar. Nós avançamos muito e agora tivemos um retrocesso, com o presidente que aí está. Mas ele não é mais forte do que a democracia brasileira. Ele não é mais forte do que o brasileiro, ele pode pensar que é, mas não é. Se nós estamos aqui numa reunião democrática Lucca, numa ampla liberdade, em que cada um de nós está falando o que pensa, falando o que quer, o que sente, é porque que nós conquistamos isso na luta democrática e essa luta democrática, não será qualquer um que vai nos tirar, porque dessa luta por serem muitas vidas, custou muita luta, muito suor, muita lágrima”.

Barbieri relembrou a sua ligação com o ex-vice presidente do PCdoB, Sérgio Rubens, que faleceu em dezembro de 2021. “Falando aqui me lembrei, de um grande amigo nosso, que era dirigente secundarista, que recentemente nos deixou, que alguns já conhecem muito e eu posso também falar que foi o meu amigo Sérgio Rubens, que era o presidente do PPL. E Valério você que muito com Sérgio Rubens, o Sérgio era um entusiasta da UMES, era um entusiasta da cultura estudantil, ele foi dirigente da UNE, na área da cultura no CPC-UNE, e conversando com o Sérgio, poucos dias antes do seu falecimento, ele me falava isso, ele dizia: ‘Marcelo, eles pensam que mandam mais do que o povo brasileiro, eles pensam que vão impedir o povo brasileiro de poder se manifestar, mas nós que derrubamos a Ditadura Militar, da forma como nós  derrubamos, sabemos que eles não tem força para segurar a vontade soberana do povo brasileiro de garantir e ampliar a democracia nesse país, e é isso que nós vamos fazer’”.

Por fim, Marcelo Barbieri relembrou que é fundamental unir forças para derrotar Bolsonaro, para a garantia da democracia, justiça e liberdade, sem qualquer distinção de orientação política.

“Por isso é fundamental que todos nós estejamos com o nosso título de eleitor, que representa a nossa alforria, a nossa liberdade e a nossa democracia. Por isso a nossa necessidade, onde agora acabou de se formar uma federação do PT, do PCdoB e do PV, que foi uma conquista também dessa luta democrática e o Sérgio Rubens foi um dos grandes responsáveis para que essa Federação, que saiu agora, tenha a saída para um país melhor. E é por isso que eu estou aqui hoje, pra dizer pra vocês o seguinte, mais do que nunca Lucas, é fundamental fortalecer as nossas entidades, a UMES, a UBES, e UNE, as entidades estaduais, todas as entidades do país. É fundamental a ampliação do movimento, nós não fizemos um congresso em Salvador somente com estudantes que estavam à esquerda, tinha estudantes de esquerda e estudantes de centro e direita também, que foram lá e acabaram fortalecendo o nosso congresso”, completou Barbieri.

 

TODO ESTUDANTE COM TÍTULO NA MÃO

 

Presente na abertura do Congresso, a secretária de Educação do Estado de São Paulo, Renilda Peres, fez uma enfática defesa da escola pública. “Ela é que vai criar oportunidade para os todos os estudantes seguirem seus caminhos”, destacou. 

Em tom de amizade e respeito, Renilda relembrou o início de sua atuação política justamente no grêmio estudantil e defendeu a liberdade de atuação dos estudantes nas escolas. 

Ela informou ainda aos estudantes que a Secretaria de Educação do Estado em conjunto com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) vão intensificar a mobilização pela emissão dos títulos eleitorais dentro das escolas no próximo período, de forma a ampliar a participação dos jovens no processo eleitoral que será realizado em outubro. Segundo Renilda, São Paulo realizará um “Dia D” de emissão de títulos em todas as escolas estaduais. 

“Se a gente não votar, vamos deixar que escolham o pior para a gente”, ressaltou a secretária. 

 

PDDE

 

Renilda fez ainda um histórico da atuação da atual gestão com a implantação de importantes projetos. Ela destacou a parceria histórica com os estudantes que fortalece a Educação. “É o movimento estudantil que vai mudar a cara da sociedade”. 

O principal ponto destacado pela secretária foi a implantação do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que repassou em média, cerca de R$ 200 mil para cada escola do Estado por ano. Estudantes e gestores são unânimes em apontar o PDDE como fundamental para a melhoria da qualidade da Educação.

Se somando à reivindicação estudantil, Renilda defendeu que o PDDE torne-se uma política de investimento permanente no Estado.

 

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UMES defende CPI para apurar corrupção do governo Bolsonaro no MEC

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As recentes denúncias de corrupção do governo Bolsonaro no MEC comprovam a necessidade de imediata apuração.

Nesta semana foi revelado o superfaturamento de mais de R$ 700 milhões na licitação para a compra de ônibus escolares organizada pelo Ministério da Educação. Um roubo evidente de dinheiro público, justamente daqueles que mais precisam.

Outra denúncia importante e que exige investigação é a negociação de propinas por pastores ligados a Bolsonaro em troca de recursos da Educação. Os fatos foram comprovados por prefeitos de diferentes cidades brasileiras e causaram a derrubada do ministro bolsonarista Milton Ribeiro.

A UMES defende a urgente instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito pelo Congresso Nacional para investigar os crimes cometidos pelo governo Bolsonaro.

#BOLSONAROCORRUPTO

#CPIDOMECJÁ

#FORABOLSONARO

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UMES defende CPI para apurar corrupção do governo Bolsonaro no MEC

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As recentes denúncias de corrupção do governo Bolsonaro no MEC comprovam a necessidade de imediata apuração.

Nesta semana foi revelado o superfaturamento de mais de R$ 700 milhões na licitação para a compra de ônibus escolares organizada pelo Ministério da Educação. Um roubo evidente de dinheiro público, justamente daqueles que mais precisam.

Outra denúncia importante e que exige investigação é a negociação de propinas por pastores ligados a Bolsonaro em troca de recursos da Educação. Os fatos foram comprovados por prefeitos de diferentes cidades brasileiras e causaram a derrubada do ministro bolsonarista Milton Ribeiro.

A UMES defende a urgente instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito pelo Congresso Nacional para investigar os crimes cometidos pelo governo Bolsonaro.

#BOLSONAROCORRUPTO

#CPIDOMECJÁ

#FORABOLSONARO

PROTESTO RUY

Estudantes protestam em frente à E.E. Ruy Barbosa Conselheiro contra caso de assédio a alunas do fundamental

PROTESTO RUY

 

Combate ao assédio é dever dos estudantes, diz diretora de Mulheres da UMES

Na manhã da segunda-feira, os estudantes da Escola Estadual Ruy Barbosa Conselheiro mostraram novamente a força do movimento estudantil. Ato organizado pelo grêmio Voz dos Estudantes mostrou o repudio às diversas denúncias de assédio cometido contra alunas do ensino fundamental da escola.

Os estudantes denunciam que há cerca de dois meses, passaram a se deparar com relatos de assédio por parte de um funcionário da escola. Segundo o tio de uma aluna, que participou do ato dos estudantes, o problema foi repassado à direção da escola, mas a instituição teria dito que o homem teria transtornos mentais e que, por isso, não teria necessidade de demiti-lo ou realizar tratamento psicológico.

 
 
 
 
 
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Cerca de 20 dias antes do ato, os alunos acionaram a Polícia Militar após outra ocorrência. Mas, com o descaso, os estudantes decidiram, então decidiram convocar o ato para que as vítimas dos assédios sejam ouvidas.

 

FUNCIONÁRIO AFASTADO

O funcionário da escola apontado pelas vítimas como o agressor foi afastado por determinação da Secretaria de Educação do Estado. O profissional, que é agente de organização, foi denunciado por assédio sexual à diretoria da escola. A SEDUC apontou ainda que “repudia todo tipo de assédio, dentro ou fora do ambiente escolar” e que o funcionário “deixou de atuar na unidade a partir de hoje enquanto a Diretoria de Ensino da Norte 2, responsável pela unidade, realiza apuração preliminar do caso”.

DEVER DOS ESTUDANTES

A diretora de Mulheres da UMES, Evely Heloise, considera “que o caso da escola Ruy Barbosa só reflete o quão doentia está a sociedade, as escolas não são seguras para os estudantes, logo a sociedade também não é”.

“A escola necessita ser um centro de apoio para as vítimas terem forças para denunciar, pois não foi a primeira vez que ocorreu assédio, já houve relatos de casos de racismo, dentre outros casos horrendos de assédio. Enxergar que esse é o nosso cotidiano dentro das escolas é um absurdo, quantas mais terão que sofrer para o Estado entender que o problema também é dele?”, questionou.

Ela parabeniza a os estudantes pelo protesto. “Ações como esse protesto do Ruy são de extrema importância para a denúncia chegar mais longe, ação essa que é um reflexo de estudantes organizados de fato. Combater o assédio é um dever dos estudantes também”.

PROTESTO RUY

Estudantes protestam em frente à E.E. Ruy Barbosa Conselheiro contra caso de assédio a alunas do fundamental

PROTESTO RUY

 

Combate ao assédio é dever dos estudantes, diz diretora de Mulheres da UMES

Na manhã da segunda-feira, os estudantes da Escola Estadual Ruy Barbosa Conselheiro mostraram novamente a força do movimento estudantil. Ato organizado pelo grêmio Voz dos Estudantes mostrou o repudio às diversas denúncias de assédio cometido contra alunas do ensino fundamental da escola.

Os estudantes denunciam que há cerca de dois meses, passaram a se deparar com relatos de assédio por parte de um funcionário da escola. Segundo o tio de uma aluna, que participou do ato dos estudantes, o problema foi repassado à direção da escola, mas a instituição teria dito que o homem teria transtornos mentais e que, por isso, não teria necessidade de demiti-lo ou realizar tratamento psicológico.

 
 
 
 
 
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Cerca de 20 dias antes do ato, os alunos acionaram a Polícia Militar após outra ocorrência. Mas, com o descaso, os estudantes decidiram, então decidiram convocar o ato para que as vítimas dos assédios sejam ouvidas.

 

FUNCIONÁRIO AFASTADO

O funcionário da escola apontado pelas vítimas como o agressor foi afastado por determinação da Secretaria de Educação do Estado. O profissional, que é agente de organização, foi denunciado por assédio sexual à diretoria da escola. A SEDUC apontou ainda que “repudia todo tipo de assédio, dentro ou fora do ambiente escolar” e que o funcionário “deixou de atuar na unidade a partir de hoje enquanto a Diretoria de Ensino da Norte 2, responsável pela unidade, realiza apuração preliminar do caso”.

DEVER DOS ESTUDANTES

A diretora de Mulheres da UMES, Evely Heloise, considera “que o caso da escola Ruy Barbosa só reflete o quão doentia está a sociedade, as escolas não são seguras para os estudantes, logo a sociedade também não é”.

“A escola necessita ser um centro de apoio para as vítimas terem forças para denunciar, pois não foi a primeira vez que ocorreu assédio, já houve relatos de casos de racismo, dentre outros casos horrendos de assédio. Enxergar que esse é o nosso cotidiano dentro das escolas é um absurdo, quantas mais terão que sofrer para o Estado entender que o problema também é dele?”, questionou.

Ela parabeniza a os estudantes pelo protesto. “Ações como esse protesto do Ruy são de extrema importância para a denúncia chegar mais longe, ação essa que é um reflexo de estudantes organizados de fato. Combater o assédio é um dever dos estudantes também”.

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Com apoio de artistas, campanha avança e mais 100 mil títulos são emitidos no país em uma semana

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Emicida e Criolo durante o festival Lollapalooza – Foto: Reprodução/Multishow

Até o último dia 21 de março, 854.685 jovens de 15 a 18 anos já haviam solicitado a emissão do primeiro título de eleitor, conforme dados reportados nesta terça-feira (29) pelo Tribunal Superior de Eleitoral (TSE). O número é quase dois terços do total inscrito em 2020. Quase 100 mil inscrições ocorreram entre os dias 14 e 18 de março, quando a Corte fez uma campanha e quando famosos também se mobilizaram para incentivar os adolescentes a fazerem o alistamento eleitoral.

Anitta, Zeca Pagodinho, Whindersson Nunes, Juliette Freire, campeã do BBB21, Luíza Sonza, Criolo, Emicida, Djonga inclusive com mensagens em suas apresentações no Lollapalooza, e até o ator estadunidense Mark Ruffalo, conhecido por interpretar o Hulk nos cinemas, passaram a divulgar a campanha.

A UMES tem dedicado sua atuação à conscientização dos estudantes sobre o tema e sobre a necessidade de levar a indignação dos jovens, que são os que mais tem repulsa à política de destruição de Bolsonaro, para as urnas. Desde o ano passado, milhares de jovens emitiram seus títulos por meio da campanha “TODO ESTUDANTE COM TÍTULO NA MÃO”.

Segundo a Corte, a marca indica uma quebra da tendência registrada na última década de contração dos números de eleitores dessa faixa etária. O maior contingente veio do estado de São Paulo, onde 185.354 jovens pediram a emissão do primeiro título de eleitor. Minas Gerais (82.292) e Rio de Janeiro (62.187) aparecem em seguida. Os índices são maiores entre a população feminina e de 18 anos.

O aumento ocorre após campanha da Justiça Eleitoral e de influenciadores para incentivar menores de 18 anos — faixa de idade na qual o voto ainda é facultativo — a tirar o documento.

Em 16 de março, um movimento no Twitter organizado pelo TSE contou com a adesão de milhares de usuários e atingiu mais de 88 milhões de pessoas num único dia. Durante a Semana do Jovem Eleitor, promovida pelo tribunal entre 14 e 18 de março deste ano, foram emitidos 96.425 novos títulos em todo o Brasil e no exterior para jovens com 15 a 18 anos.

A campanha recebeu impulso de diversos artistas, que passaram a alertar aos jovens sobre a necessidade de emitirem seus títulos, participarem das eleições de 2022 e contribuírem na luta para derrubar Bolsonaro.