28-9-16 O Leopardo

Assista o filme “O Leopardo”, de Luchino Visconti, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES

28-9-16 O Leopardo

 

Na próxima segunda (3), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “O Leopardo”, de Luchino Visconti (1963). Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

  

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O LEOPARDO, de Luchino Visconti (1963), ITÁLIA, 205 min.

 

 

SINOPSE

1860, Sicília. Durante o período do “Risorgimento”, o conturbado processo de unificação italiana, o príncipe Don Fabrizio Salina (Burt Lancaster) testemunha a decadência da nobreza e a ascensão da burguesia. Num cenário caótico de fortes contradições políticas, ele luta para manter seus valores.

 

Confira nossa programação!

 

O DIRETOR

Luchino Visconti di Modrone, conde de Lonate Pozzolo, nasceu em Milão e descende da família Visconti da antiga nobreza italiana. Começou seu trabalho no cinema como assistente do diretor Jean Renoir nos filmes “Toni” (1934), “Les Bas-Fonds” (1936) “Partie de Campagne” (1936). Ingressou no Partito Comunista d’Italia em 1942. Seu primeiro filme como diretor foi “Obsessão” (1943). Voltou-se em seguida para o teatro. Em 1948, realizou “La Terra Trema”, um clássico do cinema neorrealista. Recebeu sua primeira premiação no Festival de Veneza (Leão de Prata), em 1957, pelo filme “As Noites Brancas” – baseado em conto de Fiodor Dostoievski. Em 1960, chega aos cinemas “Rocco e Seus Irmãos” e, em 1963, o mais aplaudido de seus trabalhos, “O Leopardo”, adaptação do romance de mesmo nome de Giuseppe Tomasi di Lampedusa. Depois vieram “As Vagas Estrelas da Ursa” (1965), “O Estrangeiro” (1967), “Os Deuses Malditos” (1969), “Morte em Veneza” (1971), “Ludwig” (1972), “Violência e Paixão” (1974) e “O Intruso” (1976).

Visconti assina também a direção de 42 peças teatrais e 20 óperas encenadas entre 1945 e 1973.

 

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Dois anos após ‘desaparecimento’ dos 43 estudantes de Ayotzinapa mexicanos marcham por justiça

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As famílias dos 43 estudantes desaparecidos há dois anos da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, em Iguala, no Estado de Guerrero, lideraram uma marcha na Cidade do México, nesta segunda-feira, para exigir que seus filhos sejam encontrados. Com faixas, cartazes e palavras de ordem, os manifestantes exigiram justiça para uma das mais bárbaras violações aos direitos humanos da história do país.

 

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Adesivo colado na sede central da UMES em apoio a luta e ao esclarecimento dos 43 desaparecidos de Ayotzinapa

 

Na noite de 26 de setembro de 2014 vários ataques coordenados contra estudantes que protestavam contra medidas deseducacionais do governo de Peña Nieto deixaram 180 vítimas – incluídos os 43 jovens, cujo paradeiro ainda é desconhecido -, além de seis pessoas assassinadas e um aluno em coma desde então, conforme a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

 

De acordo com os movimentos sociais, policiais municipais vinculados ao crime organizado e aos traficantes de drogas da Guerreros Unidos foram os responsáveis pela sangrenta repressão, que contou com o envolvimento de outros corpos de segurança, militares e autoridades.

 

O pátio da escola de Ayotzinapa segue ocupado com 43 cadeiras vazias com o retrato das vítimas e uma imagem da Virgem de Guadalupe. Na escola de professores rurais há cada vez menos alunos, pois “há medo de que volte a se passar um novo 26 de setembro”, declarou David Colchero, dirigente do grêmio estudantil.

                                                                                                                                   

                                                                                                                                                                                                                                        

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Roda mensal de capoeira da UMES acontece nesta sexta, participe!

 

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Nesta sexta-feira (30), o projeto de capoeira da UMES, organizado e coordenado pelo professor Fabiano Pavio e o instrutor Royal realizará a tradicional roda de capoeira do mês, contando com a presença do grupo de capoeira geração, com o grupo quilombolas de luz e a casa Mestre Ananias. A roda vem a ser o resgate da cultura genuinamente nacional e a maior interação dos capoeiristas da UMES, afim de ainda mais firmar o projeto de capoeira da UMES no bairro do Bixiga.

 

Para Fabiano Pavio, professor e coordenador do projeto, a roda vem como a resistência da cultura popular e como uma via pra melhoria do país “O nosso projeto de capoeira existe há 3 anos e é um sucesso aqui no Bixiga e na cidade. Fizemos 40 apresentações de capoeira em 40 escolas diferentes para defender a implantação da nossa cultura nas escolas públicas com base na lei 10.639/03 que obriga às instituições de ensino ter em seu currículo a cultura afro-brasileira. Hoje, enquanto o governo federal quer diminuir a quantidade de matérias e quer fazer a escola sem partido, nós da capoeira da UMES defendemos a escola integral que tenha esporte, teatro, música, cultura (como a nossa capoeira), que tenha psicólogo, médico e dentista, uma escola que verdadeiramente eduque, que tire os estudantes do caminho das drogas e do crime, defendemos uma escola que ajude a libertar o nosso povo. É com imensa satisfação que convidamos todos os capoeiristas e simpatizantes para a nossa roda mensal” afirma Fabiano Pavio.

 

Participe! Sexta, Dia 30 de Setembro as 19hrs no Teatro Denoy de Oliveira – Sede Central da UMES, Rua Rui Barbosa 323, Bela Vista. Compareça e prestígie a cultura genuinamente brasileira e popular, a capoeira. Confirme a presença no evento e mais informações Clique Aqui

 

23-9-16 NEM-1

MP de Temer que altera ensino médio é ataque a educação

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“O problema da educação brasileira é a falta de recursos. O relatório da OCDE [“Educação em Foco 2016”] demonstrou que os governos brasileiros estão entre os que menos investem na educação, com um nível de gasto público por aluno muito baixo. Esse é o gargalo. Por isso a medida provisória (MP) de Temer é só enrolação. Não aumenta os investimentos. Inclusive, foi ele que junto com Dilma cortou mais de 11 bilhões da educação em 2015. E mais, recentemente propôs a PEC 241 para congelar por 20 anos os gastos com educação e outras áreas sociais”, afirmou Caio Guilherme, presidente da UMES, sobre a Medida Provisória apresentada pelo governo Temer na quinta (22).

 

A medida pretende aumentar a carga horária mínima, que hoje é de 800 horas anuais (ensino parcial), para 1.400 horas anuais (ensino integral). Metade dessa nova carga horária será definida pela nova Base Nacional Comum Curricular, que será discutida em meados 2017. Na pratica, haverá redução de 100 horas dos conteúdos obrigatórios com a justificativa de privilegiar cinco áreas: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou formação técnica e profissional. Para o governo isso incentivará os alunos e as redes de ensino a dar ênfase a uma das cinco áreas diminuindo a carga horária de artes, educação física, filosofia e sociologia.

 

A MP também não é clara sobre projeto pedagógico que utilizará para viabilizar tal mudança e trata com pouca importância a necessidade de aumentar os gastos públicos com educação. Outro problema levantado é o ensino noturno, ou mesmo parcial, voltado aos jovens que precisam trabalhar para apoiar no orçamento familiar. A contração de novos professores também foi alterada, já que a partir de agora não precisarão mais ter graduação ou passar em concurso, sendo considerado apenas seus “notórios saberes” para a contratação.

 

A principio a medida foi apresentada com a proposta de erradicar as aulas de educação física, artes, filosofia e sociologia. Porém, pouco depois de apresentada a sua primeira versão, o governo afirmou que havia divulgado a versão errada da MP, alertando que sua intenção é flexibilizar o ensino dessas matérias e não erradica-lo. “Eu assumo a responsabilidade, houve um erro que infelizmente levou a essa confusão”, afirmou o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Rossieli Soares, em entrevista ao jornal Zero Hora. Mais adiante falou do “corte”. “Temos que fazer algumas opções, não tem jeito: é preciso diminuir algumas coisas para ter outras. Mas todos os alunos terão essas disciplinas que hoje já têm. A diferença é que eles poderão se aprofundar mais naquelas em que têm mais interesse”.

 

Para o coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, o projeto é temerário. “Reúne questões perigosas, como liberar processos administrativos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação para transferência de recursos, estimula parcerias público-privadas, abre espaço para a privatização e propõe um castelo de areia com a flexibilização. Como não foi dialogado, tende a ruir”. Para ele a tendência é que em termos de aprendizado tudo fique igual. “Essa reforma é cosmética porque só se dedica a mudar o percurso e não enfrenta questões estruturais, como infraestrutura das escolas, valorização dos profissionais da educação, número adequado de alunos por turma e uma nova forma de dar aulas”.

 

Essa medida provisória “pode servir apenas para bagunçar tudo, pois quer mudar o percurso do aluno, sem melhorar questões estruturais”, conclui Cara.

Andrea Gouveia, da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), também está preocupada com a MP. “Há várias possibilidades para melhorar o nível de ensino. O melhor deles é melhorar a infraestrutura da escola, com laboratórios que funcionem, com internet que funcione e com professores que tenham tempo para dialogar com os alunos”.

 

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, também divulgou nota condenando a utilização de MP para tratar de tema tão sensível e complexo. “As mudanças a serem implementadas em um sistema que envolve 28 redes públicas de ensino (União, Estados e Distrito Federal) e ampla rede privada precisam de estabilidade e segurança jurídica, o que o instrumento da medida provisória não pode conferir, uma vez que fica sujeito a alterações em curto espaço de tempo pelo Congresso Nacional”.

 

O Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária), dirigido por Maria Alice Setúbal, também criticou a reformulação. Em nota oficial a entidade disse que “uma condição importante para o sucesso da implementação de políticas é a participação da comunidade de educadores e da sociedade em geral”.

 

 “Temer é igual à Dilma senão pior, e está mostrando a que veio: flexibilizar o currículo do ensino médio é o maior exemplo de falsa autonomia que pode ser dada aos estudantes! Precisamos barrar essa medida para que não se destrua ainda mais a educação que já está às traças”, disse Keila Pereira, diretora de Cultura da UMES.

 

“Todas as matrizes trabalhadas no ensino médio hoje são necessárias, o que precisa mesmo é complementar, dar estrutura, investir de verdade. A escola ideal forma cidadãos, a escola ideal emancipa a juventude, a escola ideal sabe o que é a cultura nacional, sabe que precisa estudar o território, a sociedade e a história da humanidade, ela é interdisciplinar e abarca os assuntos mais diversos possíveis”.

 

Segundo o governo, as mudanças passarão a ser implementadas a partir de 2018. Até lá, as redes estaduais poderão fazer adaptações preliminares, com base na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A MP foi publicada hoje no Diário Oficial e agora tem 120 dias para ser aprovada no Congresso e Senado para não perder validade.

 

21-9-16 Rocco e seus irmãos

Participe da sessão de “Rocco e seus Irmãos”, de Luchino Visconti, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES

 

21-9-16 Rocco e seus irmãos

 

Na próxima segunda (26), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresenta o filme “Rocco e seus Irmãos”, de Luchino Visconti (1960). Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema com entrada franca!

 

Confirme sua presença!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

 ROCCO E SEUS IRMÃOS, de Luchino Visconti (1960), ITÁLIA, 180 min.

 

 

SINOPSE

A viúva Rosaria (Katina Paxinou) se muda de Milão para Lucania com seus quatro filhos. Vincenzo (Spiros Focás), o quinto filho, já vivia em Milão. A família enfrenta vários problemas de início, mas seus integrantes sempre buscam algo com o que se ocupar. Simone (Renato Salvatori) é boxeador, Rocco (Alain Delon) trabalha como faxineiro e Ciro (Max Cartier) apenas estuda. É quando surge Nadia (Annie Girardot), uma prostituta que em um caso com Simone e também com Rocco, quando ele deixa o serviço militar. A disputa pela mesma mulher faz com que os irmãos entrem em conflito.

Confira nossa programação!

 

O DIRETOR

Luchino Visconti di Modrone, conde de Lonate Pozzolo, nasceu em Milão e descende da família Visconti da antiga nobreza italiana. Começou seu trabalho no cinema como assistente do diretor Jean Renoir nos filmes “Toni” (1934), “Les Bas-Fonds” (1936) “Partie de Campagne” (1936). Ingressou no Partito Comunista d’Italia em 1942. Seu primeiro filme como diretor foi “Obsessão” (1943). Voltou-se em seguida para o teatro. Em 1948, realizou “La Terra Trema”, um clássico do cinema neorrealista. Recebeu sua primeira premiação no Festival de Veneza (Leão de Prata), em 1957, pelo filme “As Noites Brancas” – baseado em conto de Fiodor Dostoievski. Em 1960, chega aos cinemas “Rocco e Seus Irmãos” e, em 1963, o mais aplaudido de seus trabalhos, “O Leopardo”, adaptação do romance de mesmo nome de Giuseppe Tomasi di Lampedusa. Depois vieram “As Vagas Estrelas da Ursa” (1965), “O Estrangeiro” (1967), “Os Deuses Malditos” (1969), “Morte em Veneza” (1971), “Ludwig” (1972), “Violência e Paixão” (1974) e “O Intruso” (1976).

Visconti assina também a direção de 42 peças teatrais e 20 óperas encenadas entre 1945 e 1973.

 

21-9-16 Boulos

Novas eleições são a única forma de restituir a soberania popular, diz o líder do MTST

21-9-16 Boulos

 

O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, avaliou que o PT “não tem mais autoridade política e moral para assumir a hegemonia” da esquerda. “O PT chegou à Presidência e ficou lá por 13 anos. Mas sem o respaldo da mobilização popular ficou refém das negociatas de sempre. Aos poucos, o projeto perdeu a capacidade de dialogar com o povo”, assinalou.

Em entrevista para o programa Jogo de Carta, transmitido no site da revista CartaCapital, ele afirmou o governo Temer é o mais nocivo aos trabalhadores desde o início da Nova República, por não ter compromisso com o eleitorado. “O movimento pelas Diretas Já é a única forma de interromper essa ameaça”, avaliou,

Segundo Boulos, o país tem atualmente “um presidente ilegítimo, que desrespeitou a vontade manifestada pelo voto”. “Isso, por si só, justificaria a convocação de novas eleições para restituir a soberania popular”, destacou.

Ele advertiu que Temer “não foi eleito, não pretende a reeleição, não tem compromisso algum com o eleitorado. Não precisa prestar contas a ninguém. Pode tocar um programa de terra arrasada”. “Mas tem gente na esquerda que acredita que o frágil governo Temer pode ser mais interessante que um eventual governo tucano eleito pelas urnas”, acrescentou.

Boulos comentou que a recente denúncia contra Lula é “a consumação de uma farsa preparada há algum tempo”. “Depois de meses de investigação, um procurador da República apresenta-se para dizer que o ex-presidente é o comandante máximo da corrupção no País”, apontou. Para ele, o ex-presidente é vítima de um linchamento, mas não hesita em apontar seus erros.

“O principal foi ter apostado na conciliação com os de cima, os mesmos que promoveram o golpe”, disse. Ele sublinhou que “os bancos tiveram lucros recordes nos últimos 13 anos. O agronegócio, as empreiteiras, o setor da construção civil, mineração. Os trabalhadores também ganharam alguma coisa, gotejou algo para a senzala. Por um período, isso deu certo”.

Guilherme Boulos também faz críticas à ex-presidente Dilma Rousseff, lembrando que a postura dela no governo foi “muito ruim”. “Ela adotou o programa do adversário”, observou. “O que deu condições e base social para o golpe foi o ajuste fiscal de Dilma”, completou.

Fonte: Hora do Povo

 

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Semana Tecnológica da GV acontece entre os dias 20 a 22/09. Participe!

 

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Anualmente, acontece a semana tecnológica da ETEC Getúlio Vargas, que visa mostrar ao público apresentações, palestras, debates e projetos dos alunos sobre os cursos técnicos integrais e modulares da unidade. Este ano, acontece com mais tempo e com a promessa de inovar cada vez mais.

 

 

gvgvgvPara Lucas Chen, diretor da UMES e presidente do Grêmio II de Junho da GV “A semana da Gv é o mais tradicional evento da comunidade escolar em todo ano. Realizada pelos alunos para exibição do que aprendemos em sala de aula, abrimos as portas e mantemos um importante evento para as ETECS. Nessa semana os estudantes se empenham em reunir todo o conteúdo aprendido até então junto com os professores responsáveis e realizar apresentações, palestras e debates, levando temas técnicos e humanos como os estudos das teorias da administração até os debates sociológicos sobre a morte das sociedades atuais e a redução da maioridade penal. Os estudantes além de apresentarem o que estudaram, conseguem reunir em uma única semana toda apresentação de seus cursos e matérias para os interessados em entrar na escola como estudante” Afirma Chen.

 

   

Participe! De 20 a 22 de Setembro na ETEC Getúlio Vargas, situada na Rua Clóvis Bueno de Azevedo, 70 – Ipiranga. A partir das 9hrs até as 21h.

 

Mais informações no site http://www.etecgv.com.br/

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Projeto Círculo Literário de Itaquera da EMEF Prof. Aurélio Arrobas Martins recebe o Prêmio Paulo Freire de 2016.

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O projeto ‘Círculo Literário de Itaquera: A poesia que fazemos, a poesia que somos’ foi o grande vencedor da 11.ª edição do Prêmio Paulo Freire de Qualidade do Ensino Municipal. A proposta de intervenções poéticas da zona leste da capital, orientada pelo professor Daniel Carvalho, recebeu pelo segundo ano consecutivo o primeiro lugar da premiação.

 

“Inspirados no Círculo de Petrachévski, onde Dostoievski e seus contemporâneos se reuniam para discutir questões importantes que faziam parte da Rússia do séc. XIX, criamos o Círculo Literário de Itaquera, no qual jovens poetas da Zona Leste se reúnem para discutir política, ensaiar músicas, fazer poesias e para propiciar a “reconstrução do espaço como lugar do ‘eu’ e a reconstrução do ‘eu’ como um lugar no espaço”, a partir da nossa realidade enquanto cidadãos periféricos que moram em Itaquera. Reconstrução é a palavra em jogo aqui. Desde 2013, ano em que começamos a nos reunir, diferentes coisas aconteceram e foram responsáveis por mudar minha vida em diversos sentidos. Talvez, antes disso, talvez em 2011, quando comecei a lecionar na EMEF Prof. Aurélio Arrobas Martins e conheci jovens estudantes que fizeram e fazem parte de minha história.” Afirma o professor Daniel Carvalho.

 

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Este ano, concorreram ao prêmio 114 projetos de educadores, vinculados a unidades escolares da rede municipal, que desenvolveram trabalhos para o aprimoramento da qualidade do ensino nas escolas públicas de São Paulo. A avaliação aconteceu segundo critérios que levam em consideração a promoção de aprendizagens diversificadas, participação da comunidade, efeito multiplicador, inovação e criatividade, alinhamento aos princípios de Paulo Freire, forma e conteúdo do projeto.

 

Além da UMES, participam da comissão julgadora, representantes da Secretaria Municipal de Educação, Comissão Permanente de Educação, Cultura e Esportes da Câmara, SINPEEM (Sindicato dos Profissionais de Educação no Ensino Municipal de São Paulo), Conselho Municipal de Educação, ABONG (Associação Brasileira das Organizações Não-Governamentais) e do Instituto Paulo Freire.

 

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Para Keila Pereira, diretora de cultura da UMES e julgadora do projeto “O Prêmio Paulo Freire é uma iniciativa que carrega consigo a importância que se tem discutir e praticar uma educação cada vez mais progressista, cada vez mais libertadora. Cada um dos 114 projetos inscritos precisam ter como princípio o protagonismo do estudante e isso faz toda diferença no processo de aprendizagem, é preciso desde cedo que a gente saiba caminhar com as próprias pernas junto a uma orientação adequada que discuta todas as possibilidades e visões de mundo e se posicione, sempre. Que a gente tenha cada vez mais grupos engajados em buscar a educação que Paulo Freire tanto pautou em sua trajetória, e que através dessas iniciativas seja possível também denunciar e cobrar aqueles que se colocam contra a educação e a juventude!” Afirmou Keila.

 

21-9-16 Aposentadoria aos 65 anos ou nada

“Aposentadoria aos 65 anos ou nada”, ameaça Meirelles

21-9-16 Aposentadoria aos 65 anos ou nada

 

 Objetivo do governo é tirar recursos do trabalhador para desviar aos bancos

 

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que “mais importante do que a idade que a pessoa vai se aposentar é a certeza de que ela vai receber a aposentadoria”. A afirmação, feita durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na segunda 19, é nada menos do que ameaça, uma chantagem com o trabalhador, ao manifestar que, ou ele aceita os 65 anos como idade mínima para se aposentar, além dos 35 anos de contribuição, ou poderá ficar sem aposentadoria.

Esse é o principal argumento utilizado pelo governo: o de que a Previdência irá acabar, caso não haja uma reforma, que deve ocorrer por conta de um suposto déficit, amplamente desmascarado como inexistente por diversas entidades, entre elas a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), e questionado pelas centrais sindicais, federações e sindicatos.

“A Anfip divulga anualmente a publicação Análise da Seguridade Social e os superávits são sucessivos: saldo positivo de R$ 59,9 bilhões em 2006; R$ 72,6 bilhões em 2007; R$ 64,3 bi em 2008; R$ 32,7 bi em 2009; R$ 53,8 bi em 2010; R$ 75,7 bi em 2011; R$ 82,7 bi em 2012; R$ 76,2 bi em 2013; R$ 53,9 bi em 2014”, afirmam em artigo o presidente da entidade Vilson Romero e o senador Paulo Paim.

Esse suposto déficit é fabricado pelo governo, pois considera-se apenas a Previdência, isolada, quando na verdade ela pertence à Seguridade Social. E a Seguridade Social deve ser financiada pelo trabalhador, empregado e União. Para forjar esse déficit, “leva-se em consideração apenas a contribuição de empregadores e trabalhadores, e dela se deduz os gastos com todos os benefícios. Por essa metodologia, houve déficit de R$ 87 bilhões de janeiro a novembro de 2015”, explica a economista da UFRJ, Denise Gentil. No entanto, “pela Constituição, a base de financiamento da Seguridade Social inclui receitas como a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e as receitas de concursos de prognóstico (resultado de sorteios, como loterias e apostas)”.

SAQUE

Ou seja, essa reforma tanto defendida pelo governo visa apenas encontrar novos meios para aumentar ainda mais o repasse de dinheiro do povo ao setor financeiro, aos bancos, tendo como alvo a Previdência Social. Só no ano passado foram mais de R$ 502 bilhões desviados para este fim. Mas pelo jeito é pouco, e para o governo é necessário aumentar essa cifra. Para isso, propõe explorar o trabalhador até a beira da morte com a idade mínima de 65 anos para aposentadoria, propõe elevar o tempo mínimo de contribuição, passando de 15 para 20 anos, e congelar os benefícios, desvinculando-os do salário mínimo, entre outras medidas.

Ressalta-se que, se levarmos em conta esse critério – tempo de contribuição e idade – que o governo pretende implementar, o Brasil fica entre os países com maior dificuldade de acesso à aposentadoria. Mesmo assim, para Meirelles, aposentado pelo BankBoston com US$ 750 mil/ano, essa reforma é “inevitável, questão de tempo”, isso porque insiste em tentar fazer da Previdência a grande “vilã”, a responsável pelo Brasil estar passando pela crise atual, e não essa política de juros altos e cortes de investimentos  – que afundou o país na recessão -, iniciada no governo Dilma e seguida à risca por Temer.

Prova de que o governo procura todos os caminhos para saquear a Previdência foi a prorrogação da DRU (Desvinculação das Receitas da União), aprovada na Câmara em junho. O projeto, além de prorrogar até 2023, aumenta de 20% para 30% a desvinculação da arrecadação destinada à Saúde, Educação, e principalmente Previdência, que o governo afirma ser deficitária. Ou seja, a DRU desvia verbas de seu destino original para outras finalidades, sendo a principal delas o pagamento de juros.

LIMITES

Além do assalto à Previdência, o governo tem como prioridade o arrocho geral, instituindo um limite para os investimentos públicos. O ministro argumenta que “de 2008 a 2015, as despesas públicas cresceram mais de 50% acima da inflação”. Ocorre que a maior parte desses gastos foram justamente com juros. E é isso que querem esconder. Em 2008, o gasto com juros foi de R$ 162,3 bilhões (4,07% do PIB) e em 2015, R$ 502,8 bilhões (8,5% do PIB). Em termos de comparação em relação ao PIB o aumento foi mais de 50%. Mas isso não importa para o governo, porque é justamente para esse setor que ele governa.

Enquanto isso aprofunda o arrocho sobre os estados. Segundo Meirelles, uma ajuda financeira da União aos estados seria um agravamento da crise fiscal e a “evolução dos gastos públicos”. “O problema é quando o governador, e é compreensível, vê na União a solução do seu problema”, diz. Quer dizer, pouco importa se tem gente sem salário, desempregada, sem moradia, sem alimentação. Para Meirelles, os Estados, a população, os trabalhadores, todos têm que sofrer com a crise, menos aqueles poucos que continuam lucrando bilhões.

Fonte: Júlia Cruz da Hora do Povo

21-9-16 Vladimir Palmeira

Vladimir Palmeira: governos petistas trouxeram o país a essa situação tenebrosa

21-9-16 Vladimir Palmeira

O ex-deputado federal Vladimir Palmeira, líder da passeata dos 100 mil, em 1968, e um dos fundadores do PT, afirmou, em artigo publicado na página do grupo Ação Crítica, que o saldo final dos 13 anos de governos petistas é negativo e que a ex-presidente Dilma Rousseff caiu porque fez um governo desastroso e distante das aspirações populares.

Para Vladimir Palmeira, ex-deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro e atualmente filiado ao PSB, a saída para a crise política é a realização imediata de eleições gerais para a presidência e o Congresso, “processo ao longo do qual sejam amplamente debatidas as propostas e programas para que o Brasil saia do atoleiro em que Dilma nos meteu”. No artigo, intitulado “Desmascarando a narrativa petista: as versões e os fatos sobre o fim do ciclo do PT. Por eleições gerais já!” ele diz que: “Pela defesa dessa bandeira das Eleições Gerais Já, fomos duramente atacados pelos petistas e seus satélites ao longo do último ano e meio. Os mesmos que agora erguem a bandeira das Diretas Já. Diretas Já sim, mas não sob a hegemonia do PT, e não sem denunciar que foi seu governo que nos trouxe até esta situação, mais do que temerária, tenebrosa”.

“Na narrativa do golpe difundida pelos petistas, e da qual parte da antiga oposição de esquerda se tornou caudatária, a versão é que Dilma foi derrubada por fazer um governo que contrariava o interesse das elites em benefício da maior parte da população. No mundo real, o fato é que a imensa maior parte dos subsídios e desonerações que fomentaram o descalabro fiscal foi concedida para grandes empresários”, destacou.

Ele aponta que nenhuma reforma estrutural “foi aprovada em benefício dos trabalhadores” durante os governos petistas. “A versão é que Temer entrou para implementar um programa de arrocho que a presidente deposta combateria. O fato é que os cortes de Dilma, em seu curto segundo mandato, foram maiores do que os que Temer leva a cabo agora”, observou.

“Os mais pobres e a classe média pagaram a conta do ajuste de Dilma (como pagam a conta do ajuste de Temer), com desemprego, achatamento salarial, diminuição da renda familiar e precarização dos serviços públicos, enquanto os mais ricos eram e são poupados na ausência de uma reforma tributária que taxasse sua renda e suas riquezas, e na presença de juros elevadíssimos remunerando seu capital”, continuou.

Palmeira ressaltou que a versão petista é que Dilma foi derrubada para que fosse viabilizada a reforma da Previdência, com idade mínima para a aposentadoria. “O fato é que Dilma também defendia publicamente a reforma da Previdência para elevar a idade da aposentadoria. E a reforma é mesmo necessária para dar sustentabilidade ao sistema previdenciário no médio e longo prazos, e liberar uma maior parte do orçamento público para investimentos”, apontou.

“A versão é que Dilma foi deposta para que o pré-sal fosse privatizado e o sistema de partilha tivesse fim. O fato é que a política de petróleo implementada pelos governos petistas foi desastrosa para a Petrobrás e para o país. Foram cinco anos sem leilões de novos poços, justo no momento em que o preço do barril estava nas alturas, fazendo o Brasil perder uma excelente oportunidade de geração de renda”, assinalou.

Ele observou que o governo Dilma provocou a maior recessão desde 1930, fazendo a renda per capita nacional regredir em pouco mais de dois anos mais do que ela regrediu ao longo da chamada década perdida de 1980 (9,7% desde o segundo trimestre de 2014, quando teve início a atual recessão, contra 7,6% registrados no período entre 1981 e 1992).

Fonte: Hora do Povo