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Projeto Círculo Literário de Itaquera da EMEF Prof. Aurélio Arrobas Martins recebe o Prêmio Paulo Freire de 2016.

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O projeto ‘Círculo Literário de Itaquera: A poesia que fazemos, a poesia que somos’ foi o grande vencedor da 11.ª edição do Prêmio Paulo Freire de Qualidade do Ensino Municipal. A proposta de intervenções poéticas da zona leste da capital, orientada pelo professor Daniel Carvalho, recebeu pelo segundo ano consecutivo o primeiro lugar da premiação.

 

“Inspirados no Círculo de Petrachévski, onde Dostoievski e seus contemporâneos se reuniam para discutir questões importantes que faziam parte da Rússia do séc. XIX, criamos o Círculo Literário de Itaquera, no qual jovens poetas da Zona Leste se reúnem para discutir política, ensaiar músicas, fazer poesias e para propiciar a “reconstrução do espaço como lugar do ‘eu’ e a reconstrução do ‘eu’ como um lugar no espaço”, a partir da nossa realidade enquanto cidadãos periféricos que moram em Itaquera. Reconstrução é a palavra em jogo aqui. Desde 2013, ano em que começamos a nos reunir, diferentes coisas aconteceram e foram responsáveis por mudar minha vida em diversos sentidos. Talvez, antes disso, talvez em 2011, quando comecei a lecionar na EMEF Prof. Aurélio Arrobas Martins e conheci jovens estudantes que fizeram e fazem parte de minha história.” Afirma o professor Daniel Carvalho.

 

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Este ano, concorreram ao prêmio 114 projetos de educadores, vinculados a unidades escolares da rede municipal, que desenvolveram trabalhos para o aprimoramento da qualidade do ensino nas escolas públicas de São Paulo. A avaliação aconteceu segundo critérios que levam em consideração a promoção de aprendizagens diversificadas, participação da comunidade, efeito multiplicador, inovação e criatividade, alinhamento aos princípios de Paulo Freire, forma e conteúdo do projeto.

 

Além da UMES, participam da comissão julgadora, representantes da Secretaria Municipal de Educação, Comissão Permanente de Educação, Cultura e Esportes da Câmara, SINPEEM (Sindicato dos Profissionais de Educação no Ensino Municipal de São Paulo), Conselho Municipal de Educação, ABONG (Associação Brasileira das Organizações Não-Governamentais) e do Instituto Paulo Freire.

 

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Para Keila Pereira, diretora de cultura da UMES e julgadora do projeto “O Prêmio Paulo Freire é uma iniciativa que carrega consigo a importância que se tem discutir e praticar uma educação cada vez mais progressista, cada vez mais libertadora. Cada um dos 114 projetos inscritos precisam ter como princípio o protagonismo do estudante e isso faz toda diferença no processo de aprendizagem, é preciso desde cedo que a gente saiba caminhar com as próprias pernas junto a uma orientação adequada que discuta todas as possibilidades e visões de mundo e se posicione, sempre. Que a gente tenha cada vez mais grupos engajados em buscar a educação que Paulo Freire tanto pautou em sua trajetória, e que através dessas iniciativas seja possível também denunciar e cobrar aqueles que se colocam contra a educação e a juventude!” Afirmou Keila.

 

21-9-16 Aposentadoria aos 65 anos ou nada

“Aposentadoria aos 65 anos ou nada”, ameaça Meirelles

21-9-16 Aposentadoria aos 65 anos ou nada

 

 Objetivo do governo é tirar recursos do trabalhador para desviar aos bancos

 

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que “mais importante do que a idade que a pessoa vai se aposentar é a certeza de que ela vai receber a aposentadoria”. A afirmação, feita durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na segunda 19, é nada menos do que ameaça, uma chantagem com o trabalhador, ao manifestar que, ou ele aceita os 65 anos como idade mínima para se aposentar, além dos 35 anos de contribuição, ou poderá ficar sem aposentadoria.

Esse é o principal argumento utilizado pelo governo: o de que a Previdência irá acabar, caso não haja uma reforma, que deve ocorrer por conta de um suposto déficit, amplamente desmascarado como inexistente por diversas entidades, entre elas a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), e questionado pelas centrais sindicais, federações e sindicatos.

“A Anfip divulga anualmente a publicação Análise da Seguridade Social e os superávits são sucessivos: saldo positivo de R$ 59,9 bilhões em 2006; R$ 72,6 bilhões em 2007; R$ 64,3 bi em 2008; R$ 32,7 bi em 2009; R$ 53,8 bi em 2010; R$ 75,7 bi em 2011; R$ 82,7 bi em 2012; R$ 76,2 bi em 2013; R$ 53,9 bi em 2014”, afirmam em artigo o presidente da entidade Vilson Romero e o senador Paulo Paim.

Esse suposto déficit é fabricado pelo governo, pois considera-se apenas a Previdência, isolada, quando na verdade ela pertence à Seguridade Social. E a Seguridade Social deve ser financiada pelo trabalhador, empregado e União. Para forjar esse déficit, “leva-se em consideração apenas a contribuição de empregadores e trabalhadores, e dela se deduz os gastos com todos os benefícios. Por essa metodologia, houve déficit de R$ 87 bilhões de janeiro a novembro de 2015”, explica a economista da UFRJ, Denise Gentil. No entanto, “pela Constituição, a base de financiamento da Seguridade Social inclui receitas como a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e as receitas de concursos de prognóstico (resultado de sorteios, como loterias e apostas)”.

SAQUE

Ou seja, essa reforma tanto defendida pelo governo visa apenas encontrar novos meios para aumentar ainda mais o repasse de dinheiro do povo ao setor financeiro, aos bancos, tendo como alvo a Previdência Social. Só no ano passado foram mais de R$ 502 bilhões desviados para este fim. Mas pelo jeito é pouco, e para o governo é necessário aumentar essa cifra. Para isso, propõe explorar o trabalhador até a beira da morte com a idade mínima de 65 anos para aposentadoria, propõe elevar o tempo mínimo de contribuição, passando de 15 para 20 anos, e congelar os benefícios, desvinculando-os do salário mínimo, entre outras medidas.

Ressalta-se que, se levarmos em conta esse critério – tempo de contribuição e idade – que o governo pretende implementar, o Brasil fica entre os países com maior dificuldade de acesso à aposentadoria. Mesmo assim, para Meirelles, aposentado pelo BankBoston com US$ 750 mil/ano, essa reforma é “inevitável, questão de tempo”, isso porque insiste em tentar fazer da Previdência a grande “vilã”, a responsável pelo Brasil estar passando pela crise atual, e não essa política de juros altos e cortes de investimentos  – que afundou o país na recessão -, iniciada no governo Dilma e seguida à risca por Temer.

Prova de que o governo procura todos os caminhos para saquear a Previdência foi a prorrogação da DRU (Desvinculação das Receitas da União), aprovada na Câmara em junho. O projeto, além de prorrogar até 2023, aumenta de 20% para 30% a desvinculação da arrecadação destinada à Saúde, Educação, e principalmente Previdência, que o governo afirma ser deficitária. Ou seja, a DRU desvia verbas de seu destino original para outras finalidades, sendo a principal delas o pagamento de juros.

LIMITES

Além do assalto à Previdência, o governo tem como prioridade o arrocho geral, instituindo um limite para os investimentos públicos. O ministro argumenta que “de 2008 a 2015, as despesas públicas cresceram mais de 50% acima da inflação”. Ocorre que a maior parte desses gastos foram justamente com juros. E é isso que querem esconder. Em 2008, o gasto com juros foi de R$ 162,3 bilhões (4,07% do PIB) e em 2015, R$ 502,8 bilhões (8,5% do PIB). Em termos de comparação em relação ao PIB o aumento foi mais de 50%. Mas isso não importa para o governo, porque é justamente para esse setor que ele governa.

Enquanto isso aprofunda o arrocho sobre os estados. Segundo Meirelles, uma ajuda financeira da União aos estados seria um agravamento da crise fiscal e a “evolução dos gastos públicos”. “O problema é quando o governador, e é compreensível, vê na União a solução do seu problema”, diz. Quer dizer, pouco importa se tem gente sem salário, desempregada, sem moradia, sem alimentação. Para Meirelles, os Estados, a população, os trabalhadores, todos têm que sofrer com a crise, menos aqueles poucos que continuam lucrando bilhões.

Fonte: Júlia Cruz da Hora do Povo

21-9-16 Vladimir Palmeira

Vladimir Palmeira: governos petistas trouxeram o país a essa situação tenebrosa

21-9-16 Vladimir Palmeira

O ex-deputado federal Vladimir Palmeira, líder da passeata dos 100 mil, em 1968, e um dos fundadores do PT, afirmou, em artigo publicado na página do grupo Ação Crítica, que o saldo final dos 13 anos de governos petistas é negativo e que a ex-presidente Dilma Rousseff caiu porque fez um governo desastroso e distante das aspirações populares.

Para Vladimir Palmeira, ex-deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro e atualmente filiado ao PSB, a saída para a crise política é a realização imediata de eleições gerais para a presidência e o Congresso, “processo ao longo do qual sejam amplamente debatidas as propostas e programas para que o Brasil saia do atoleiro em que Dilma nos meteu”. No artigo, intitulado “Desmascarando a narrativa petista: as versões e os fatos sobre o fim do ciclo do PT. Por eleições gerais já!” ele diz que: “Pela defesa dessa bandeira das Eleições Gerais Já, fomos duramente atacados pelos petistas e seus satélites ao longo do último ano e meio. Os mesmos que agora erguem a bandeira das Diretas Já. Diretas Já sim, mas não sob a hegemonia do PT, e não sem denunciar que foi seu governo que nos trouxe até esta situação, mais do que temerária, tenebrosa”.

“Na narrativa do golpe difundida pelos petistas, e da qual parte da antiga oposição de esquerda se tornou caudatária, a versão é que Dilma foi derrubada por fazer um governo que contrariava o interesse das elites em benefício da maior parte da população. No mundo real, o fato é que a imensa maior parte dos subsídios e desonerações que fomentaram o descalabro fiscal foi concedida para grandes empresários”, destacou.

Ele aponta que nenhuma reforma estrutural “foi aprovada em benefício dos trabalhadores” durante os governos petistas. “A versão é que Temer entrou para implementar um programa de arrocho que a presidente deposta combateria. O fato é que os cortes de Dilma, em seu curto segundo mandato, foram maiores do que os que Temer leva a cabo agora”, observou.

“Os mais pobres e a classe média pagaram a conta do ajuste de Dilma (como pagam a conta do ajuste de Temer), com desemprego, achatamento salarial, diminuição da renda familiar e precarização dos serviços públicos, enquanto os mais ricos eram e são poupados na ausência de uma reforma tributária que taxasse sua renda e suas riquezas, e na presença de juros elevadíssimos remunerando seu capital”, continuou.

Palmeira ressaltou que a versão petista é que Dilma foi derrubada para que fosse viabilizada a reforma da Previdência, com idade mínima para a aposentadoria. “O fato é que Dilma também defendia publicamente a reforma da Previdência para elevar a idade da aposentadoria. E a reforma é mesmo necessária para dar sustentabilidade ao sistema previdenciário no médio e longo prazos, e liberar uma maior parte do orçamento público para investimentos”, apontou.

“A versão é que Dilma foi deposta para que o pré-sal fosse privatizado e o sistema de partilha tivesse fim. O fato é que a política de petróleo implementada pelos governos petistas foi desastrosa para a Petrobrás e para o país. Foram cinco anos sem leilões de novos poços, justo no momento em que o preço do barril estava nas alturas, fazendo o Brasil perder uma excelente oportunidade de geração de renda”, assinalou.

Ele observou que o governo Dilma provocou a maior recessão desde 1930, fazendo a renda per capita nacional regredir em pouco mais de dois anos mais do que ela regrediu ao longo da chamada década perdida de 1980 (9,7% desde o segundo trimestre de 2014, quando teve início a atual recessão, contra 7,6% registrados no período entre 1981 e 1992).

Fonte: Hora do Povo

 

Estudantes paraguaios marcham contra a devastação da educação

 

A 2ª Marcha Nacional de Colégios Públicos e Privados do Paraguai reuniu dez mil manifestantes nas ruas de Assunção, na última sexta-feira (16), contra os cortes de recursos, as espionagens e perseguições praticadas pelo desgoverno de Horacio Cartes.

Dias antes do evento, o advogado do comando das Forças Armadas, Mario Elizeche, havia defendido publicamente a infiltração militar em atividades civis como algo banal e o ministro da Educação, Enrique Riera, ameaçou de descontar o salário dos professores e dar um “gigantesco zero” aos estudantes que participassem da manifestação.

Para a Federação Nacional dos Estudantes Secundaristas (Fenaes), o governo Cartes adota uma política de “terrorismo de Estado, afrontando o funcionamento regular da República”. “Foi o próprio presidente quem ordenou este ato a forças militares contra cidadãos que exercem o seu legítimo direito de questionar e se manifestar, sem serem amedrontados”, condenou a Fenaes.

Reivindicando a duplicação dos investimentos na educação para 7% – cifra proposta pela Unesco -, a marcha denunciou como os parcos recursos aplicados no setor têm comprometido o fornecimento de merendas e refeições, material didático, capacitação docente e até mesmo a manutenção de salas de aula. Sem dinheiro para reformas nas instalações elétricas, serviços sanitários e outros investimentos básicos, muitas escolas vêm literalmente desabando, ferindo alunos e professores.

A União Nacional de Educadores alerta que “enquanto o Paraguai aplica 3,6% do PIB na educação, a Argentina investe 6,5% do PIB, o mesmo que no Chile e no Brasil, enquanto a Bolívia aplica 9%”.

De acordo com o informe mundial “Educação para Todos”, da Unesco, apresentado em 2015, o resultado de tão baixa aplicação de recursos é trágico, com a nação guarani ocupando o último lugar na fila da escolarização: não alcança sequer a 40% dos jovens em idade escolar, com a educação inicial e a universitária encontrando-se na maior parte privatizadas.

Outro grave problema, a precarização do trabalho dos educadores se reflete nos chamados “professores táxi”, obrigados a correr de escola em escola para sobreviver com horas-aula que não chegam sequer a R$ 10,00, tendo ainda que pagar caro pelo deslocamento.

A marcha foi encerrada em frente ao Ministério da Educação, cercado por barricadas e um batalhão de policiais. Na porta do prédio, o ministro Enrique Riera, que já havia determinado a perseguição às lideranças do movimento, usou um microfone para provocar os estudantes. “Eu sou a autoridade”, disse, quando foi posto para correr com uma chuva de garrafas pet de água. “Riera, basura (lixo), tu és a ditadura”, entoaram os estudantes, identificando nas práticas do ministro as mesmas do ditador Alfredo Stroessner, que desgovernou em função dos interesses estadunidenses, entre 1954 e 1989, perseguindo, torturando e assassinando opositores.

Fonte: Leonardo severo da Hora do Povo

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Mais de dois milhões de estudantes não conseguem renovação do Fies

 

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Tem escola forçando os estudantes a assumir a dívida em caso de calote do Ministério da Educação.

 

Mais de dois milhões de estudantes de faculdades particulares estão sem conseguir renovar a inscrição no Fies, o financiamento estudantil. E tem escola forçando os estudantes a assumir a dívida em caso de calote do Ministério da Educação.

 

A mensagem no site do Fies deixou Antoniza Vale preocupada. A renovação do contrato para o segundo semestre letivo, que normalmente é feita em julho, ainda não foi liberada. Falta um ano para ela se formar em Administração em Salvador e a estudante tem medo de ser obrigada a abandonar o curso por falta de dinheiro.

 

“Um curso para a gente hoje, um semestre, custa R$ 3 mil e pouco, onde é que os alunos vão ter esse valor?”, diz Antoniza.

 

Em todo o país, dois milhões de estudantes dependem do Fies para fazer uma faculdade. Os contratos para o segundo semestre ainda não foram renovados por causa de uma dívida de xenical-orlistat.net do Ministério da Educação com os bancos oficiais que liberam os financiamentos.

 

O governo enviou um projeto de lei ao Congresso com pedido de verba suplementar. A votação estava marcada para agosto, mas foi adiada e não tem previsão para acontecer. O Ministério da Educação disse, em nota, que, pelo regulamento do Fies, o prazo para a renovação dos contratos pode se estender até outubro.

 

Em Salvador, algumas faculdades estão exigindo que os alunos assinem um contrato paralelo se responsabilizando pelo pagamento das mensalidades se o financiamento não for renovado. Ednaide Damasceno não assinou.

 

“Trata-se de uma situação em qual vários estudantes estarão sendo prejudicados e nós precisamos rever toda essa questão”, disse a estudante.

 

O Sindicato das Faculdades diz que esse contrato é uma garantia para as instituições, que começaram as aulas do segundo semestre mesmo sem a renovação do Fies.

 

“Algumas adotam internamente a assinatura de um termo de compromisso ou um documento provisório até que o aditamento ocorra para dar andamento à tramitação interna”, explicou Gilberto Martins, do Sindicato das Instituições de Ensino Superior.

 

O advogado Cândido Sá disse que o contrato exigido por algumas faculdades é irregular.

 

“Aquele pagamento é responsabilidade do Fies, o aluno, na realidade, não deve assinar. Agora, se assinar, terá que ser questionado judicialmente depois porque é completamente ilegal”, alertou.

 

Fonte: G1 – Bom dia Brasil – Edição do dia.

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Jogos Paraolímpicos agitam E.E. Caetano Miele.

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Dos dias 12 ao 16 de setembro ocorreram os jogos paraolímpicos na Escola Estadual Professor Caetano Miele, escola tradicional do Cangaíba, zona leste de São Paulo. Os jogos envolveram todos os alunos da escola, a fim de promover os esportes paraolímpicos e afirmar a mensagem dos jogos por um mundo melhor e por paz. Os alunos disputaram por interclasses jogos como o futebol de cegos, vôlei sentado, entre outros. Além disso, houve palestras, exposições e discussões sobre o âmbito escolar e acessibilidade.

 

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O estudante Marlon, diretor de esportes do Grêmio do Caetano afirmou a importância dos jogos e do quanto é necessário a inclusão do esporte na escola. “Os jogos paraolímpicos no Caetano Miele mostraram o quanto é importante e necessário o esporte em nossa educação, não só isso, também mostrou o quanto as pessoas incapacitadas possam conseguir se esforçar, praticar esportes e serem campeões, isso é emocionante!”

 

A professora Lúcia ressalta a diversidade e as indiferenças na escola. “Os jogos paraolímpicos são um verdadeiro momento de força de vontade, mostra uma grande diversidade, que enriquece o esporte como um todo e faz esquecer as indiferenças. Na sala de aula, levantamos a discussão do esporte para além da sociedade, ressaltamos também que o governo deveria investir ainda mais no esporte e na acessibilidade das escolas, assim garantindo uma melhor adaptação a quem tem mobilidade reduzida. Além disso, é importante lembrar e frisar que se deve mudar a nomenclatura das pessoas incapacitadas nas legislações, já que no âmbito escolar é considerada deficiência intelectual, enquanto nas leis é retardo, isso é errôneo e desrespeitoso!”, afirma Lúcia. 

 

Para Jonathan, Tesoureiro-Geral da UMES e representante da Zona Leste, o esporte pode ser libertador. “Os jogos paraolimpíadas do Caetano Miele mostraram exemplos de superação e igualdade no esporte, podemos ver a capacidade do ser humano e como o atleta é capaz de transformar adversidades em grandes resultados. Sabemos o quanto nossa escola sofre com a falta de estrutura, insumos e equipamentos. Lutamos por mais investimento do estado em nossas escolas na área do esporte, pois a educação e o esporte devem caminhar juntos para transformar nossa escola, numa escola libertadora, numa escola agradável e que possa assim transformar a nossa realidade. O esporte e a educação são capazes de transformar o mundo, vamos lutar por eles”, afirmou Jonathan.

  

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19-9-16 Lei da Mordaça

Após ser barrada na Comissão de Educação, Escola Sem Partido será discutida na Comissão de Finanças

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Mesmo após ter sido barrado na Comissão de Educação e Cultura da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), o projeto da Escola Sem Partido ainda pode ser aprovado em São Paulo. Isso porque ele será discutido na Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento.

 

No último dia 25 de agosto, um grupo de estudantes se manifestou na Assembleia contra o projeto. No mesmo dia, foi entregue uma petição ao deputado Carlos Giannazi (PSOL) com mais de 12 mil assinaturas contra o projeto. Segundo ele, que foi relator dentro da Comissão de Educação e Cultura e é contra a implementação no Estado, o projeto “pode ganhar força” dentro da Alesp.

 

“O projeto pode prosperar se não houver pressão social, principalmente dos estudantes e professores, que serão os maiores atingidos pelo programa. A Escola Sem Partido ficou sem uma perna, mas continua caminhando ainda com dificuldade. Agora vamos tentar quebrar a outra perna na Comissão de Finanças”, afirmou Giannazi.

 

Fonte: R7

 

19-9-16 Juros

Relatório da OCDE indica que Brasil tem baixo gasto público com educação básica

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A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicou o relatório “Educação em Foco 2016” (Education at a Glance 2016), divulgado na quinta (15), no qual o Brasil aparece entre os países com mais baixo nível de gasto público por aluno, assim como menor remuneração entre os professores dos 47 países analisados.

 

Nos Brasil, para os anos iniciais do ensino fundamental, é investido anualmente cerca de R$ 12.625 (US$ 3.826) por aluno, valor que supera apenas seis países entre os analisados. Situação que se deteriora ainda mais quando analisamos os anos finais do fundamental, onde somente três nações aplicaram menos que os R$ 12.546 (US$ 3.802) investidos pelo governo brasileiro.

 

Na analise do ensino médio, um dos grandes gargalos da educação no país, o investimento por aluno supera apenas a Colômbia e a Indonésia, com investimento de R$ 12.711 (US$ 3.852) por estudante ao longo do ano. Já no ensino superior o investimento por aluno é de R$ 44.682 (US$ 13.540) e, mesmo sendo bem maior que o gasto nas outras etapas, também está abaixo da média de US$15.772 (R$ 52.047) obtida pelos países analisados no relatório.

 

De acordo com o documento, o salário do professor brasileiro, nos anos finais do ensino fundamental, é inferior a metade do que é pago aos professores que compõem os países estudados na publicação. Por exemplo, enquanto no Brasil um professor dessa categoria recebe cerca de R$ 40,75 mil (US$ 12,2 mil) por ano (piso da categoria em 2014), a média salarial obtida no relatório é de US$ 31 mil (R$ 105,54 mil).

 

“Essa discrepância não acontece porque se investe muito no ensino superior, mas porque se investe muito pouco na educação básica. Se essa etapa da educação tivesse como base o CAQi [Custo Aluno Qualidade Inicial] ela estaria mais próxima do ensino superior. O CAQi deveria ter sido implementado em junho deste ano, mas até agora nada”, comentou o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.

 

O documento da OCDE analisa dados dos seus 35 integrantes em conjunto com 12 países parceiros, entre os quais o Brasil e Rússia, parceiros do programa “Indicadores dos Sistemas de Educação” (INES, nas siglas em inglês), assim como países não parceiros do INES, como a Argentina, China, Colômbia, Costa Rica, Índia, Indonésia, Lituânia, Arábia Saudita e África do Sul.

 

16-9-16 Eleição Caetano de Campos Consolação

Estudantes do Caetano de Campos da Consolação elegem chapa Fenix para grêmio da escola

16-9-16 Eleição Caetano de Campos Consolação

 

Os estudantes do Caetano de Campos da Consolação elegeram, nesta quinta (15), a chapa Fenix para representar os alunos durante o próximo período de gestão. Para Gabriel Santos, do 2º C da manhã, e representante da chapa, a eleição foi emocionante e muito importante para o fortalecimento do movimento estudantil da escola.

 

“Pretendemos renascer o grêmio que ficou tão distorcido e estereotipado, com uma imagem ruim”, afirmou Gabriel ao se referir a gestão anterior. “Pretendemos trazer de volta a democracia estudantil, fazendo com que a voz dos estudantes seja mais ouvida dentro da escola”. Um dos grandes desafios levantados pela chapa para o próximo período, para além de combater o sucateamento da educação e fortalecer o ensino público, será restabelecer o diálogo dos estudantes da escola com a direção.

 

Ao todo a eleição contou com 1019 estudantes que votaram nas três chapas que participaram da disputa pelo grêmio: a Fenix, com 490 votos; Voz Ativa, com 341; e a Resistência, que conquistou 55 votos. Os votos nulos e brancos somaram 133.

 

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Para Bruno Uchôa, estudante do 2º D do período da manhã e representante da Voz Ativa, a eleição para fortaleceu o movimento estudantil e possibilitará muitas conquistas para a escola. “Foi uma grande disputa, mas agora vamos apoiar e discutir com a chapa Fenix para somar com todos os estudantes e melhorar a escola”. Já para Gabriel, do 1º D do período da tarde e representante da chapa Resistência, foi uma boa eleição, com muito debate e disputa. “Tivemos poucos votos mas todos foram conquistados com muita raça”.

 

Caio Guilherme, presidente da UMES, que apoiou e ajudou a organizar o processo de eleição do grêmio, disse que a eleição foi espetacular. “Os estudantes da chapa Fenix são muito combativos, e a galera da Voz Ativa vai discutir e trabalhar com o grêmio eleito para fortalecer o movimento estudantil na escola, assim como o pessoal da Resistência. Foi uma eleição emocionante porque os estudantes estão construindo esse processo a muito tempo. Agora a ideia é construir um grêmio com muita força para unificar os estudantes e botar a escola pra frente”.

 

16-9-16 O Ferroviário

Assista o filme “O Ferroviário”, de Pietro Germi, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES

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Na próxima segunda (19), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “O Ferroviário”, de Pietro Germi (1956). Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

Confirme sua presença!

 

 

O FERROVIÁRIO, de Pietro Germi (1956), ITÁLIA, 101 min.

 

 

SINOPSE

Andrea Marcocci é um veterano ferroviário que passa por uma crise, devido a problemas no trabalho e ao relacionamento difícil com seus dois filhos. Em torno deste enredo, o diretor Pietro Germi tece um painel da sociedade italiana nos anos 50. Prêmio de Melhor Filme no Festival Internacional de San Sebastian, indicado à Palma de Ouro, no Festival de Cannes.

 

O DIRETOR

Nascido em Gênova, filho de um operário e uma costureira, Pietro Germi estudou teatro e direção em Roma no Centro Experimental de Cinematografia. Durante os estudos trabalhou como ator, assistente de direção e roteirista. Colaborou em grande parte dos roteiros dos filmes que dirigiu, e inclusive atuou em alguns deles. Após alcançar sucesso com dramas populares de corte neorrealista, passou a escrever e dirigir comédias satíricas. Tem entre suas obras “A Testemunha” (1945); “Em Nome da Lei” (1949); “Caminho da Esperança” (1950); “O Ferroviário” (1956); “O Homem de Palha” (1957); “Divórcio à Italiana” (1961), premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Original; “Seduzida e Abandonada” (1963) e “Senh oras e Senhores” (1965), premiados no Festival de Cannes e, na Itália, com o David di Donatello.

 

 

Confira nossa programação!

 

 

ARGUMENTO ORIGINAL: Alfredo Giannetti (1924–95)

Escritor, jornalista e roteirista, Alfredo Giannetti nasceu em Roma. Sua parceria Pietro Germi tem início em “O Ferroviário” (1956) e se estende por 20 anos – “O Homem de Palha” (1958), “Divórcio à Italiana” (1961), “Alfredo, Alfredo” (1972). Estreou como diretor de cinema em 1961, com “Dia a Dia”. Trabalhou também como escritor e diretor de televisão.

 

MÚSICA ORIGINAL: Carlo Rustichelli (1916-2004)

Nascido em Carpi, Emilia-Romagna, estudou piano no Conservatório de Bolonha e composição na Academia de Santa Cecília. Compôs cerca de 250 trilhas, entre as quais vários clássicos resultantes de uma assídua colaboração com os diretores Pietro Germi – “Juventude Perdida” (1948), “O Ferroviário” (1956), “Divórcio à Italiana” (1961), “Seduzida e Abandonada” (1964) – e Mario Monicelli, “Os Companheiros (1963), “O Incrível Exército de Brancaleone” (1966), “Meus Caros Amigos” (1975).

Em 1972 foi contratado por Billy Wilder para compor a música para “Avanti!”, em 1995 criou a trilha de “Per Semper” para o diretor brasileiro Walter Hugo Khoury.