Eleições já, conclama UMES nas praças e escolas da cidade

Keila, diretora de Cultura, no megafone coletando assinaturas no Largo Treze

 

“A coleta de assinaturas em defesa de novas eleições consolida as decisões do congresso da UMES”, afirmou Caio Guilherme, presidente da UMES, ao avaliar a mobilização da diretoria da entidade nas escolas e praças da cidade.

 

A petição do abaixo-assinado afirma que "para vencer a crise que açoita o país é fundamental e urgente a aprovação Projeto de Decreto Legislativo 16, de 2016, em tramitação no Senado visando a convocação de plebiscito para a realização de nova eleição para presidente e vice-presidente da República".

 

Quer coletar assinaturas na sua escola? Quer participar de nossa agenda? Não perca tempo!

Contato: (11) 3289-7477 – umes@umes.org.br

Onde: Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista

 

 

“É um movimento inicial, estamos aprendendo, mas já coletamos milhares de assinaturas na primeira semana”, comentou Caio ao explicar que apenas nesta sexta foram recolhidas cerca de 511 assinaturas pelos estudantes secundaristas da cidade de São Paulo, de acordo com seu balanço preliminar do dia.

 

As mobilizações estão sendo organizadas principalmente nas praças, devido o início das férias. Porém a campanha chega a algumas escolas que ainda estão em aula, a exemplo da E. E. Maria José, no centro da cidade, onde foram recolhidas 89 assinaturas. Ainda no centro, os estudantes coletaram 250 assinaturas na Praça Ramos.

 

O Largo Treze, zona sul, foi outro ponto da cidade onde os secundaristas realizaram a campanha, coletando mais de 100 assinaturas. Na região oeste, a mobilização foi na Lapa, onde 72 pessoas apoiaram o abaixo-assinado.

 

Participe da sessão de “Um Dia Muito Especial” na Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

Na próxima segunda (13), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresenta o filme “Um Dia Muito Especial”, de Ettore Scola (1977). Com entrada franca, a sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

Confirme sua presença!

 

 

UM DIA MUITO ESPECIAL, de Ettore Scola (1977), ITALIA, 105 min.

 

SINOPSE:

Roma, 6 de maio de 1938. Benito Mussolini e Adolf Hitler se encontraram para selar a união política que, no ano seguinte, levaria o mundo à 2ª Guerra Mundial. Praticamente toda a população vai ver este acontecimento, inclusive o marido fascista de Antonietta (Sophia Loren), uma solitária dona de casa que conhece acidentalmente Gabriele (Marcello Mastroianni), seu vizinho, quando seu pássaro de estimação foge e ela o encontra pousado na janela do vizinho. Antonietta nunca falara com Gabrielle, que tinha sido demitido recentemente da rádio onde trabalhava por ser homossexual. Ela, por sua vez, era uma esposa infeliz e insegura pelo fato de não ter uma formação profissional. Gradativamente os dois desenvolvem um tipo muito especial de amizade.

 

Direção: Ettore Scola (1931-2016)

Ettore Scola (1931-2016) nasceu em Trevico, Itália. Ingressou na indústria cinematográfica como roteirista em 1953. Escreveu para Steno ("Um Americano em Roma", 1954), Luigi Zampa ("Gil Anni Ruggenti", 1962), Dino Risi ("Il Sorpaso", 1962). Dirigiu seu primeiro filme, "Vamos Falar Sobre as Mulheres", em 1964. Obteve reconhecimento internacional com "Nós Que Nos Amávamos Tanto" (1974), um tocante painel da Itália do pós-guerra. Em 1976, ganhou o Prêmio de Melhor Direção no 29º. Festival de Cannes, com "Feios, Sujos e Malvados". Desde então, realizou vários filmes de sucesso, incluindo "Um Dia Muito Especial" (1977), "Casanova e a Revolução" (1982), "O Baile" (1983), "Splendor" (1987), "O Jantar" (1998), "Concorrência Desleal" (2000). Em 2011 dirigiu "Que Estranho Chamar-se Federico", uma homenagem ao amigo Federico Fellini.

 

 

Para maiores informações entre em contato pelo telefone (11) 3289-7475 ou pelo Facebook. O Cine-Teatro Denoy de Oliveira fica na Rua Rui Barbosa 323, Bela Vista (Sede Central da UMES)

 

Confira nossa programação!

 

 

Alesp aprova projeto de Alckmin de privatização de 25 parques estaduais

 

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou na última terça-feira (7) o Projeto de Lei (PL) 249/2013, enviado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que entrega para iniciativa privada a gestão – com direito de explorar comercialmente – 25 parques estaduais de conservação e estações experimentais administradas pela Secretaria do Meio Ambiente.

 

O projeto é de iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente, na época gerida por Bruno Covas, atualmente deputado estadual pelo PSDB. Depois de mais de um ano parado, foi levado a plenário em regime de urgência e tem apoio da gestão de Geraldo Alckmin. Em tramitação desde 2013, o projeto previa a entrega de apenas três parques, mas esse número saltou desde então.

 

Por 63 votos a favor e 17 contra, os deputados autorizaram a concessão por até 30 anos de 13 parques estaduais, cinco estações experimentais e seis florestas estaduais. A privatização ocorrerá por meio de licitação e as empresas poderão explorar as atrações turísticas das unidades, como hospedagem, trilhas, restaurantes e bilheteria, no caso dos parques estaduais, e na comercialização de madeira ou de subprodutos florestais, no caso de florestas estaduais.

 

Os parques estaduais concedidos à exploração de serviços ou uso, total ou parcial, são: Campos do Jordão, Cantareira, Intervales, Turísticos do Alto Ribeira, Caverna do Diabo, Serra do Mar (Núcleo Santa Virgínia), Serra do Mar (Núcleo São Paulo), Jaraguá, Carlos Botelho, Morro do Diabo, Ilha do Cardoso, Ilha Bela, Alberto Loefgren, Caminho do Mar, Estação Experimental de Itirapina e as Florestas Estaduais de Águas de Santa Bárbara, Angatuba, Batatais, Cajuru, Pederneiras e Piraju.

 

A deputada Beth Sahão (PT) afirmou que atitude do governo do estado é irresponsável, porque o montante não tem tanto significado em comparação com a receita do estado e ao mesmo tempo vai prejudicar centenas de milhares de pessoas que estão dentro desses espaços, comunidades quilombolas, famílias de assentados e pesquisadores.

 

O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) afirmou que “é temerário” que a Assembleia assine esse cheque em branco. “Agora estamos assistindo a essa afronta, a esse crime, de entregar 25 parques estaduais para madeireiras e empresas privadas”, afirmou. Giannazi disse que entrará na Justiça com uma ação questionando a constitucionalidade do projeto.

 

TJ BARRA ALCKMIN

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) segurou a sanha privatista de Alckmin e barrou o projeto do governador que previa a alienação de 79 imóveis a R$ 1,43 bilhões de reais.

 

O desembargador Carlos Bueno, do TJ-SP, decretou liminarmente nesta terça-feira, 7, que seja sustado o processo legislativo de deliberação do Projeto de Lei 328/16, de Alckmin.

 

Fonte: Hora do Povo (Foto: Caverna do Diabo)

O cinema no calor da hora

Cena do filme “Concorrência desleal”, de Ettore Scola

 

Caio Plessmann *

 

Para o Ettore Scola de “Concorrência Desleal”, filme apresentado nesta segunda-feira (06/06) na mostra do Cine-Teatro Denoy de Oliveira, a solidariedade não é suficiente para vencer o fascismo.

 

O regime de exceção italiano é visto como um apanhado de reacionários pretensiosos que vivem de montar complôs contra os setores espontâneos e produtivos da sociedade.

 

Aí reside a deslealdade, muito distante da trama que domina de forma lúdica toda a primeira metade do filme, expressa na concorrência comercial entre dois alfaiates, um judeu e o outro italiano. É como se a disputa no âmbito comercial constituísse um protocolo civilizado cuja outra face é a própria solidariedade.

 

Mas os fascistas não queriam conversa. Eles acreditavam que seria possível recuperar por decreto a dignidade perdida – a dignidade de suas vidas parasitárias e pretensiosas.        Escondiam assim o substrato de seu universo de imaginário xenófobo sem preocupações com o bom senso, regendo artimanhas de ataque aos núcleos mais dinâmicos da sociedade.

 

Caio, a direita, durante gravação de seu filme “São Paulo Cidade Aberta”

 

Três aspectos da moderna cinematografia italiana constituem a essência da trama desse belíssimo filme: o achado de trabalhar os personagens infantis no centro da narrativa, a temática antifascista e a perspectiva autoral. Com estes elementos ele constrói sua jangada e se lança ao mar, atualizando o sentido de resistência à barbárie que vive em todo ser humano.

 

Scola utiliza o ponto de vista infantil, de dois meninos amigos, filhos das famílias rivais, e traz de seus universos o andamento da narrativa. Pelo afeto assim recuperado, a solidariedade nos adultos, antes oculta pelas desavenças comerciais, vai pouco a pouco chegando à luz, até se tornar generosa amizade, cheia de desprendimento.

 

Isso resulta da ação paralela, onde podemos acompanhar apreensivos o crescimento do aparato reacionário que aumenta e ajusta o foco nas comunidades judaicas, um pretexto para destilar o seu ódio aos negócios que envolviam habilidades variadas, sentido estético e disposição permanente para o trabalho.

 

O que se desenrola no filme a partir dessa mudança do lúdico para o trágico constitui outros quinhentos, ainda hoje um enigma para as civilizações. Passo a passo a truculência vai ocupando o contexto social sem aparentemente deixar opção de resistência aos indivíduos. O filme termina com o garoto observando com dor seu amiguinho judeu ser levado com a família para algum lugar desconhecido já identificado na História.

 

Poucas cinematografias se mostram tão eficientes ao retratar a emergência dos regimes de exceção e de jogar luz sobre suas estruturas e mecanismos de funcionamento. Apesar disso os italianos aparentemente não apontam os caminhos da resistência. Isso equivaleria estudar a parte obscura da própria coletividade.

 

Mas se engana quem acredita que o autor entende digamos tratar-se de situação irreversível: o menino observa, e reflete ao final como um convite a todos tomarem a mesma atitude. O avanço lento e subterrâneo da destruição dos valores vitais e da promoção da estupidez nos informam que não se deve transigir com a injustiça sob pena da mesma se tornar uma avalancha de iniquidade. Para Scola, se é necessário recuperar o afeto para compreender o fascismo, superá-lo parece ser demanda de adultos atentos, de um ponto de vista humano, às injustiças de seu próprio cotidiano.

 

*É diretor de cinema

 

Eu quero outra escola!

 

A mesa que discutiu educação durante o 25° Congresso da UMES, realizado quinta (2), reuniu centenas de estudantes que incisivamente condenaram a aprovação automática, a reorganização para fechar escolas, os cortes do governo federal na educação e a falta de merenda. Foi um debate muito importante que além de consolidar o programa de educação da UMES para os próximos dois anos, contou com a visita do prefeito Fernando Haddad, que saudou o congresso e reafirmou o seu compromisso com os estudantes.

 

Abrindo a discussão de Educação, o então presidente da UMES, Marcos Kauê o atual estado de crise na educação. “Hoje o debate sobre acesso a universidade pública se tornou mais difícil. Com os governos cortando da educação, voltamos à realidade de que sem cursinho os estudantes da rede pública não entram mais na universidade”.

 

Após estabelecida a mesa de debate, a primeira a falar foi Iva Mendes, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que condenou os cortes que basicamente boicotaram o Plano Nacional de Educação (PNE). Em seguida falou Naiara do Rosário, professora da Rede Emancipa, que também denunciou os cortes e afirmou a necessidade da luta pelo direito a educação pública de qualidade.

 

O presidente da UPES, Emerson Santos (Catatau), concordou com todos os debatedores anteriores e ressaltou a importância do combate ao governo Temer, sem se esquecer das ocupações que dobraram o governo Alckmin, o forçando a recuar do fechamento de 94 escolas ano passado, ou da recente abertura da CPI da merenda.

 

“Hoje somos obrigados a estudar em uma escola precarizada que não ensina, alimenta ou protege”, afirmou o então vice-presidente da UMES, Tiago Cesar, que incendiou o plenário. Situação que piora na medida que chega a hora da juventude ir para universidade, sobretudo, pública. “A entrada na universidade é um funil que deixa de fora os estudantes da escola pública”.

 

 

Durante a fala de Tiago o prefeito chegou ao congresso, e após passar pelos delegados, depois de algumas fotos e pequenos bate-papos, os saudou e recebeu da UMES uma homenagem pela implementação do passe-livre. “Eu sei que ainda tem muita coisa para fazer. Mas é um grande começo. Você começar por 620 mil pessoas que gastavam mil reais por ano, pelo menos mil reais por ano, eles oneravam o orçamento familiar”, comemorou Haddad.

 

Já finalizando, Gabriel Alves, presidente da Juventude Pátria Livre, denunciou o atual estado caótico da educação, fruto da política de cortes dos governos federal e estadual, porém lembrando aos estudantes toda a sua força e capacidade. “Os estudantes de São Paulo derrubaram o secretario de educação com as ocupações. Agora precisamos ir pra rua pra tirar o Alckmin e o Temer”, apontou.

 

Pouco antes do encerramento do debate, para dar início a plenária final, ainda falou a presidente da União Brasileira dos Estudantes (UBES), Camila Lanes. Para ela é preciso construir grêmios livres para lutar contra os ladrões da merenda, diretores ditadores e contra os governos que colocam a polícia para bater nos estudantes.

 

Logo em seguida foi a vez do candidato Caio Guilherme, que encerrou a discussão saudando a todos os estudantes e afirmando que a plataforma de luta da entidade pelos próximos dois anos dever ser o fim da aprovação automática, a defesa dos recursos da educação e a punição dos ladrões da merenda.

 

“Não vamos admitir que o país fique como está”, falou em meio a palavras de ordem, ao condenar Temer pela continuidade do ajuste de Dilma, ou o governo Alckmin pelo fechamento de escolas ou roubo da merenda. Enquanto Caio falava os delegados cantavam: “UMES pra frente, Caio presidente”. “A gestão que sai hoje, , prosseguiu Caio, fez muita coisa: Derrotou a reorganização de Alckmin, conquistou o passe-livre… E nós vamos seguir nessa luta pela educação pública”.

 

Plebiscito por novas eleições ocupa as ruas da cidade

 

Começou a campanha de rua em apoio ao Plebiscito por novas eleições, convocado através do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) de iniciativa do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pela realização de novas eleições para presidente e vice. Iniciado na segunda (6), já foram coletadas até agora milhares de assinaturas na Praça Ramos, escolas e universidades da cidade.

 

Quer coletar assinaturas na sua escola? Quer participar de nossa agenda? Não perca tempo!

Contato: (11) 3289-7477 – umes@umes.org.br

Onde: Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista

 

A petição do abaixo-assinado afirma que "para vencer a crise que açoita o país é fundamental e urgente a aprovação Projeto de Decreto Legislativo 16, de 2016, em tramitação no Senado visando a convocação de plebiscito para a realização de nova eleição para presidente e vice-presidente da República". "O governo interino de Temer é a mais pura continuação do que Dilma vinha fazendo com cortes de verbas, arrocho salarial, ataques à Previdência e a entrega das nossas empresas aos grupos estrangeiros. Por isso, o desejo de novas eleições cresce a cada dia", disse Fabiano Pavio, professor da Capoeira na UMES, que está entre os organizadores da coleta de assinaturas. "O nosso objetivo é recolher milhões de assinaturas em todo o Brasil, para dar força ao projeto".

 

O abaixo-assinado apoia o projeto, que delega à Justiça Eleitoral a marcação da data da consulta popular. Ele é composto de três artigos. O primeiro convoca o plebiscito baseado no artigo 49, Inciso XV, da Constituição Federal, que diz que é da "competência exclusiva do Congresso Nacional autorizar o referendo e convocar plebiscito", e no artigo 1º, parágrafo 2º da Lei 9.709, de 18 de novembro de 1998, que regulamenta a realização de plebiscitos no país. O segundo artigo do projeto que defende novas eleições define que o plebiscito deverá ser realizado até 90 dias da data da promulgação do decreto legislativo. Por fim, o terceiro e último artigo afirma que o decreto legislativo entrará em vigor na data de sua publicação.

 

O PDL do senador Randolfe Rodrigues tramita no Senado desde quarta (1º) e foi assinado por outros 26 senadores, entre eles Cristovam Buarque (PPS/DF), Lídice da Mata (PSB/BA), Paulo Paim (PT/RS), Roberto Requião (PMDB/PR), Romário (PSB/RS), Walter Pinheiro (sem-partido-BA), Armando Monteiro (PTB/PE), João Capiberibe (PSB/AP).

 

 

Participe do lançamento do livro “Curuguaty – carnificina para um golpe”

 
A UMES convida todos os estudantes para o lançamento do novo livro do jornalista Leonardo Wexell Severo, “Curuguaty – carnificina para um golpe”, que ocorrerá nessa quinta (9) a partir das 18h30, na Livraria Martins Fontes, na Avenida Paulista, 509.
 
Sobre o livro
Nas terras paraguaias de Marina Kue, Curuguaty, foram mortas 17 pessoas – seis policiais e 11 camponeses – em 15 de junho de 2012. O “confronto” envolveu 324 policiais, tropas de elite treinadas pela CIA e pelo exército dos EUA fortemente armadas com fuzis, bombas de gás, capacetes, escudos, cavalos e até helicóptero. Do outro lado, 60 trabalhadores sem-terra, metade deles mulheres, crianças e anciãos. O sangue derramado, vertido para as manchetes dos jornais e emissoras de rádio e tevê, inundou o imaginário coletivo de mentiras. Manipulada pela oposição, a mortandade levou à cassação do presidente Fernando Lugo uma semana depois. Apontando a ingerência estrangeira por trás dos acontecimentos, este novo livro do jornalista demonstra como o capital monopolista nacional e os cartéis transnacionais atuam em fina sintonia contra a democracia e a soberania. Mais do que denunciar o processo-farsa que mantém 11 trabalhadores privados de liberdade, o autor faz uma exortação à luta por justiça.
 

UMES convida a todos para a formatura do Grupo Geração Capoeira

 
No próximo sábado (11), a partir das 17 horas, a Capoeira na UMES vai sediar a formatura do Grupo Geração Capoeira, com organização do mestre bambu e que contará com a presença de grandes mestres de capoeira do país, como o mestre Zé do Lenço, de Salvador, e o mestre Anu, de Macaé.
 
É um momento bastante especial porque consiste na formatura do professor-instrutor, Fabiano Pavio, idealizador e responsável pelo projeto de capoeira na UMES, em conjunto com o instrutor Pitbull e os mestrandos Pardal e DJ. A atividade será gratuita e aberta ao público, uma oportunidade única para você vir conhecer a Capoeira na UMES.
 
Não fique de fora! Muitos mestres já confirmaram presença, como o Chocolate, de Guarulhos, Juninho do Rio de Janeiro, Oró, Jaguara e Quilombo. Os mestrandos Tiziu, Turbina e Gafanhoto também estarão presentes.
 
A festa contará com a presença dos alunos da Capoeira na UMES e muitos outros convidados. 
 
 
 

Quer praticar capoeira com a UMES? Participe de uma roda

 

 

Segundas e quartas: 19h30 às 21h e 21h às 22h30 (Prof. Instrutor Royal)

 

Terças e quintas: 15h30 às 17h, 19h30 às 21h e 21h às 22h30 (Prof. Instrutor Pavio)

 

Sextas: 19h às 21h (integração das turmas, aula de instrumentação, maculelê e samba de roda)

 

 

Não perca as aulas de acrobacia para os alunos da capoeira: todas as terças e quintas das 18h às 19:30h

 

 

Contato: (11) 3289-7475 – capoeira@umes.org.br

Onde: Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista

 

Plebiscito, já! Novas eleições!

 
Abaixo publicamos a resolução de conjuntura nacional aprovada no 25º Congresso da UMES
 
O Brasil vive uma das maiores crises de sua história! O desemprego só cresce, a educação sofre com os cortes realizado pelo governo federal e a saúde está na UTI. Em resposta a tudo isso a juventude resiste! Resiste nas ruas e nas ocupações, resiste nas universidades e nas escolas, resiste de norte a sul do país!
 
Enquanto isso o governo, os senadores e os deputados, aqueles que estão no andar de cima, brigam pra ver quem fica no poder, nós pagamos o preço da crise.
Antes de começaram a disputa pelo governo, Dilma e Temer promoveram duros ataques ao país, o povo brasileiro viveu intensamente as consequências do ajuste fiscal.As privatizações foram retomadas, o pré-sal foi entregue e manteve a maior taxa de juros do mundo. A educação foi extremamente prejudicada, com um corte de 16 bilhões, que paralisou as políticas de permanência e aumento do acesso à Universidade. Ao mesmo tempo, entregou aos bancos como pagamento da taxa de juros no ano passado 502 bilhões de reais.
 
Temer é igualmente responsável pelo desastroso governo do qual era vice presidente, não é por acaso que as medidas adotadas para seu governo atual, já são conhecidas. Começou seu governo nomeando Ministros investigados pela Lava Jato, sem nenhuma representação de negros e mulheres. Seu Ministro da Educação, Mendonça Filho, é assumidamente contra a educação pública e programas como o PROUNI.  A ideia agora é colocar teto nos gastos da educação e da saúde, que já eram insuficientes, ao invés de aumentar vão diminuir com a desvinculação.
 
O governo Temer irá manter o ajuste fiscal que tira do povo para entregar aos bancos e as multinacionais, vai realizar a reforma da previdência, tirar os irrisórios 30% de exclusividade de exploração da Petrobrás do pré-sal. Estamos caminhando rumo a um desastre econômico e político, algo ainda pior que a situação atual, somente evitável pelo fim desse governo, pela convocação de eleições, com a devolução da soberania ao povo. Fora Temer!
 
No estado de SP, os estudantes secundaristas enfrentaram uma grande batalha contra o governador Alckmin, contra seu projeto de “desorganização” da escola pública, a tentativa afetaria mais de um milhão de estudantes, que resistiram nas ocupações e venceram! Porém a luta pela defesa da escola pública ainda tem muitas pautas para avançar, desde a sua estrutura a até mesmo a falta de merenda escolar. É a escola que não ensina, não alimenta e não protege.
 
Seguindo o momento de lutas da juventude, as universidades estaduais paulistas – USP, UNESP e UNICAMP – também estão se mobilizando contra a precarização e o desmonte do ensino superior público, sendo as principais pautas a permanência estudantil e cotas. Com assembleias massivas, paralisações, greves e ocupações estão se alastrando por todo o estado, e agora, em unidade com trabalhadores e docentes, que lutam por aumento salarial.
 
O povo e os estudantes precisam de respostas imediatas. Precisamos de alternativas efetivas para sair da crise e que contemplem a voz do povo. Nesse sentido as novas eleições são a opção mais democrática para decidirmos os rumos do país.
 
Não aceitamos o governo de Temer! Por isso, chamamos todos estudantes para ir às ruas no dia 17 de junho para mostrar sua indignação com o desastre do país. Vamos colocar para fora quem não tem compromisso com o povo porque não adianta trocar seis por meia dúzia. Que o povo decida! PLEBISCITO JÁ! NOVAS ELEIÇÕES!
 

Abertura do 25° Congresso da UMES é unanime: Novas eleições!

 

“Aqui estão presentes estudantes de mais de 140 escolas diferentes de São Paulo, reunidos para discutir o rumo da escola pública, construir o nosso futuro e apontar propostas para os próximos dois anos de gestão da UMES”, afirmou Marcos Kauê, então presidente da UMES, durante a abertura do 25° congresso da entidade que elegeu a nova diretoria e as propostas que conduzirão a entidade durante os próximos dois anos.

 

Em sua fala, pouco antes de compor a mesa de abertura, Kauê agradeceu a presença dos estudantes e destacou alguns dos desafios que precisam ser superados na escola pública. “Eu quero agradecer a todos os estudantes que vieram das regiões pra montar esse maravilhoso congresso da UMES. É um momento muito importante porque a gente sabe que nesse último período a vida nas escolas tem sido mais difícil. Dentro da escola pública falta merenda, estrutura, professor e tem muita aula vaga”. Era tamanha a energia dos jovens presentes, que Kauê precisava revezar cada frase que falava com as palavras de ordens e batuques que vinham do plenário. “A UMES somos nós, nossa força e nossa voz”, foi a palavra de ordem que entoavam nesse momento.

 

 

Depois de esperar o plenário descarregar um pouco de energia, Kauê prosseguiu. “Há uma questão muito importante que precisamos derrotar, que é o governo Temer, que está acabando com o Brasil, com a escola pública e com o nosso sonho de entrar na universidade”. Com a fala de Kauê, denunciando o governo Temer o plenário vibrou e com muita energia cantaram “Fora Temer” por diversos minutos. Nesse momento ele ressaltou a força dos estudantes secundaristas e toda a mobilização para reunir os milhares de estudantes no 25º congresso da UMES.

 

Logo em seguida, Kauê compôs a mesa de abertura do congresso com o vice-presidente da UMES, Tiago Cesar, a Iva Mendes, representante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Mariara Cruz, diretora de extensão da UNE, Gabriel Alves, presidente da Juventude Pátria Livre, Leonardo Ramos, do Juntos, Eliane Souza, da Confederação de Mulheres do Brasil, Ubiraci Oliveira (Bira), presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, Alfredo Neto, presidente do Congresso Nacional Afro-Brasileiro, e Daniel Cruz, que é diretor da União Paulistas dos Estudantes Secundaristas.

 

Mesa de abertura. Da esquerda para a direita: Gabriel, Leonardo, Iva, Eliene, Mariara, Kauê, Bira, Alfredo e Daniel

 

Antes de dar início a intervenção dos convidados, e após o Hino Nacional, Kauê ressaltou algumas vitórias de sua gestão, como o passe-livre, que beneficia mais de 620 mil estudantes da cidade, o fim da reorganização para fechar mais de 90 escolas, a demissão do secretário da Educação de São Paulo, Herman Voorwald, responsável pela guerra as ocupações no final de 2015. Ou mesmo a abertura da CPI da merenda na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

 

Em seguida Kauê chamou o Bira da CGTB para dar o seu recado aos estudantes, que resgatou a participação da UMES no combate ao governo Dilma e seu cortes bilionários contra a educação e os direitos do povo, apontando que com Temer não pode ser diferente. “Precisamos tirar esse mordomo de filme de terror”, comentou denunciando os mais de 11 milhões de desempregados no país bem como a atual política de pagamento de juros, que ano passado transferiu R$ 502 bilhões dos cofres públicos aos bancos. Após convidar os estudantes a construir com a CGTB a manifestação contra os juros, no próximo dia 7, ele cantou o hino da independência, que incendiou o plenário. “Brava gente brasileira!/ Longe vá temor servil/ Ou ficar a Pátria livre/ Ou morrer pelo Brasil”.

 

Depois foi a vez do Alfredo do CNAB, que parabenizou os estudantes pelas ocupações de 2015. “A escola pertence a vocês”, comentou ao resgatar a vitória dos estudantes sobre o “governo do picolé de chuchu”, que queria fechar 94 escolas dando sequencia ao seu plano para destruir a educação. Ele também apontou para a necessidade de baixar os juros e realizar novas eleições para tirar o país da crise.

 

Alfredo fala sobre os juros e condena o governo rentista de Temer

 

Leonardo Ramos, da coordenação do Juntos de São Paulo, por sua vez, parabenizou a diretoria da UMES pela realização do congresso e condenou o fechamento de salas de aula pelo governo Alckmin, bem como denunciou os cortes bilionários do governo Dilma, apontando que os estudantes não vão aliviar o governo Temer enquanto não forem realizadas novas eleições. Já Daniel Cruz, da UPES, afirmou que a educação de São Paulo enfrenta hoje dois inimigos centrais: Alckmin e Temer. Ele também ressaltou que a luta pela merenda constitui uma bandeira fundamental para a mobilização dos estudantes da cidade.

 

Em nome das mulheres, Eliane Souza, da CMB, afirmou que “as mulheres precisam ser amadas e respeitadas”, ao condenar o recente estupro coletivo que repercutiu em todo o país. Para ela o governo federal, que tanto com Dilma, como agora com Temer, não prioriza a juventude ou as mulheres. “Educação começa com creche”, afirmou, defendendo que sem creche a mulher e as famílias não tem liberdade. Depois de sua fala, as jovens secundaristas cantaram “mulher, sempre guerreira. Vamos à luta pela pátria brasileira”.

 

Mariara da UNE, parabenizou os secundaristas de São Paulo pela vitória contra a reorganização, que levou a ocupação de mais de 200 escolas em 2015, pela conquista do passe-livre e pela derrota do governo Dilma, mas disse que a luta só começou. “Nossa luta não terminou. Precisamos de uma escola de qualidade, com estrutura e merenda. Até lá, estaremos na rua, porque do jeito que tá não dá mais. Eleições gerais, já”. Após pedir por eleições, as jovens secundaristas presentes emendaram outra palavra de ordem: “Nem recatada, nem do lar. A mulherada está na rua pra lutar”.

 

Mariara condena o governo Temer e pede eleições gerais

 

Iva, representando a Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Durante sua fala ela condenou o governo federal devido ao não cumprimento das metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE), a exemplo dos 2 milhões de crianças entre 4 e 17 anos de idade que estão fora da escola. Após as denúncias de Iva acerca do retrocesso no PNE, os estudantes cantaram “sou estudante, não abro mão. Vim pro congresso defender a educação”.

 

Para encerrar a abertura, Kauê chamou Pedro Campos, representante das gestões anteriores da UMES. Pedro exaltou o CPC-UMES como o responsável pelo maior trabalho cultural entre as entidades no Brasil, lembrando que quando falamos da UMES precisamos nos lembrar que estamos tratando da maior entidade municipal da America latina, que conquistou uma grande rede de passe estudantil e que  hoje possui o maior sistema de passe-livre do mundo.

 

 

Após todas as falas o plenário foi tomado por uma grande vibração, com estudantes cantando “cadê a merenda”, “a UMES somos nós, nossa força e nossa voz”, com muitos batuques e muitos gritos. Depois os estudantes se dividiram em três grupos de debates para organizar as resoluções de Educação, Cultura e Conjuntura Nacional que definirão os rumos da entidade.

 

Após o início aos grupos de debate, por volta do meio-dia e meia, passou pelo congresso o prefeito Fernando Haddad, que recebeu da UMES uma homenagem devido ao passe-livre e sua gestão de diálogo com os estudantes.

 

Haddad chega ao congresso e é recepcionado pelos estudantes

 

Ao fim do congresso foi eleito Caio Guilherme (19) como novo presidente, em conjunto com uma diretoria plena com 76 diretores, dos quais 23 da diretoria executiva. Caio é estudantes de nutrição da Etec Camargo Aranha.

 

Caio durante debate de Conjuntura Nacional