TCE-SP flagra escorpião e pombo junto a merenda escolar

 

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) realizou inspeção surpresa em 200 escolas, de 180 cidades, para avaliar a qualidade da merenda escolar. Entre as irregularidades, o TCE chegou a encontrar escorpiões e um pombo no mesmo ambiente em que estava a merenda dos alunos.

 

A operação flagrou alimentos vencidos e estocados em condições irregulares, em salas mofadas e úmidas. Na visita que ocorreu no dia 31, sem aviso prévio, foram fiscalizadas a qualidade dos alimentos, a higiene das escolas, a origem dos produtos e sua data de validade. Itens como a quantidade e a situação das refeições e lanches também foram avaliados. Os fiscais observaram também a limpeza e a segurança da cozinha, do refeitório e o estoque de produtos nas escolas.

 

Durante a operação, o TCE mobilizou 200 agentes de fiscalização durante cinco horas, entre às 8 e às 13 horas. Os dados serão consolidados para a construção de um relatório. Entre as 200 escolas estavam 114 escolas da rede municipal, 55 unidades estaduais e 31 escolas técnicas e profissionalizantes.

 

No dia 13 de maio o TCE havia exigido esclarecimentos de 25 prefeituras paulistas sobre os problemas enfrentados em decorrência do convênio com o governo estadual, para o fornecimento de merenda.

 

No último dia 25, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o roubo da merenda, envolvendo agentes públicos no esquema investigado pelo Ministério Público, através da Operação Alba Branca.

 

Governo de SP admite ter fechado salas em 158 escolas

 

O governo de São Paulo admitiu ter deixado de abrir classes de 1º e 6º anos do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio em 2016, interrompendo novas matrículas em 158 escolas. O anúncio foi feito em resposta ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

 

Os dados da Secretaria Estadual da Educação foram revelados após a juíza Carmen Oliveira, da 5ª Vara da Fazenda Pública, exigir esclarecimentos sobre as denuncias do fechamento de milhares de salas. Para estudantes e professores, o fechamento de salas de aula em 2016 foi a forma que o governo encontrou para dar continuidade ao projeto de “reorganização”, através do qual seriam fechadas 93 escolas, aumentando ainda mais a superlotação das salas.

 

Por sua vez a gestão Geraldo Alckmin afirma que não existe superlotação das salas em São Paulo e diz que o fechamento de salas se dá pela falta de demanda. Mas parece que as justificativas não foram suficientes para o Ministério Público de Contas, que já sinalizou que entrará com uma representação pedindo mais esclarecimentos sobre o fechamento de salas.

 

"É necessário verificar se o fechamento de salas, de fato, corresponde a uma queda de demanda ou se o Estado está sendo omisso na busca ativa. Há jovens que deveriam estar na escola, seja nas séries finais, seja no ensino médio, e não estão. A única forma de comprovar que a diminuição é lícita é o Estado provar que esgotou todas as estratégias disponíveis de trazer de volta esses mais de 240 mil alunos", disse a procuradora do MPC, Élida Graziane Pinto.

 

Foto: Catraca Livre

 

Eu quero outro Brasil! Eleições gerais já!

 

Tese do 25º Congresso da UMES para conjuntura: mobilize a sua escola!

 

Graças à política neoliberal praticada pela dupla Dilma/Temer o Brasil foi enterrado em uma forte crise, enquanto temos de um lado um desemprego que já atingiu mais de 10 milhões de pessoas e uma educação que sofre com bilhões de reais cortados de seu orçamento, do outro vemos os bancos baterem recordes de lucro ano após ano. Dilma praticou essa política de entregar uma imensa parte de nossas riquezas aos bancos por todo seu governo e sempre fez isso com apoio do seu vice Michel Temer. Agora Temer traiu a presidente afastada, mas ele sinaliza que resolveu mudar tudo para tudo continuar igual. Ou seja, seu governo vai continuar pagando bilhões de reais para os bancos e afundando cada vez mais o país na crise.

 

Infelizmente em nosso estado a situação não é diferente, o governo Alckmin e o PSDB tem destruído a educação pública de São Paulo. No final de 2015 o governador tentou fechar nossas escolas e forçar centenas de milhares de jovens a estudar em outro lugar. Com nossa força e com muita luta conseguimos barrar essa medida. Mas, no começo do ano, fomos surpreendidos com denúncias e mais denúncias de funcionários do governo enriquecendo com o dinheiro que deveria ir para comprar merenda, cortes no orçamento das ETECs e nenhuma solução para os problemas de sempre, como a falta de estrutura das escolas e péssima remuneração aos professores.

 

Não vamos aceitar essa situação, vamos lutar contra ela e o lugar para levar essa indignação é o congresso da UMES! Neste congresso vamos organizar a luta dos estudantes de SP, eleger a próxima diretoria da entidade e lutar muito contra os inimigos da juventude: Dilma, Temer e Alckmin! Esse trio só se interessa por prejudicar o país e nossa juventude, por isso devemos organizar-nos contra eles e mudar a situação. Pra mudar de verdade, não adianta só trocar 6 por meia dúzia, por isso devemos exigir que o povo possa decidir mais uma vez os rumos nosso país: ELEIÇÕES GERAIS JÁ! Todos ao XXV Congresso da UMES!

 

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Papete e Naná Vasconcelos: magos dos ritmos do Brasil

Desde aquele 9 de março em que Naná  se foi e este 26 de maio em que perdemos Papete, os ritmos do Brasil passaram a soar mais tristes e tímidos, menos arrojados e mais carentes de brilho

 

 

 

Ao verificar a trajetória de músicos como Naná Vasconcelos e Papete, é forçoso concluir que a busca por uma cultura nacional-popular, ao contrário do que dizem certos falastrões equivocados, não se confunde com a defesa dos valores artesanais, do passadismo canhestro, da rusticidade ‘folquilórica’, da caducidade de linguagem e da precariedade criativa. Nada disso: Papete e Naná Vasconcelos provaram – e muito bem – que o nacional-popular se nutre e convive com a modernidade e com a invenção, sendo um conceito que continuamente se renova e se recicla

 

 

 

MARCUS VINICIUS DE ANDRADE*

 

A vida deu-me o privilégio de conviver e trabalhar com dois dos maiores percussionistas do Brasil: Papete e Naná Vasconcelos. Infelizmente, neste ano de 2016 tive a desventura de perder ambos os amigos, mortos num intervalo de dois meses e meio de diferença. Desde aquele 9 de março em que Naná se foi e este 26 de maio em que perdemos Papete, os ritmos do Brasil passaram a soar mais tristes e tímidos, menos arrojados e mais carentes de brilho, como se sentissem a ausência daqueles dois magos que os trataram com tanta dignidade e competência, a ponto de trazê-los para a linha de frente da cena musical.

 

Conheci Naná em 1966, quando o professor, multiartista e agitador cultural Jomard Muniz de Britto promoveu no Recife um espetáculo de que participávamos eu, Terezinha Calazans (depois conhecida nacionalmente como Teca Calazans), Marcelo Melo e Toinho Alves (que viriam a fundar o Quinteto Violado), o que seria meu futuro parceiro Geraldo Azevedo e outros artistas, entre os quais um crioulinho simpaticíssimo que sabíamos apenas ser baterista do Quarteto Iansã e antigo músico da Banda da Prefeitura do Recife. Era Naná, também conhecido como Juvenal de Holanda Vasconcelos. Naquele espetáculo, ele literalmente "deu um show" quando, largando a bateria, cantou e dançou maravilhosamente uma música de Ataulfo Alves, tocando também vários instrumentos de percussão. A partir de então, Naná passou a ser figura essencial na música pernambucana. Na época, embora ainda no auge, a bossa-nova começava a tornar-se repetitiva e algo enfadonha, e alguns compositores (eu, inclusive) já andavam atrás de novas opções em termos de linguagem, buscando fugir daquele esquema clássico de banquinho-e-violão e, mais ainda, daquele acompanhamento rítmico de bateria cool, com vassourinha na caixa, bumbo leve e toques sincopados de caixeta. Isso era muito bom para a bossa-nova, mas insuficiente para quem quisesse enveredar por outros toques e caminhos que nos eram oferecidos pela exuberância rítmica brasileira. Ao ouvir Naná fazendo música nova e sofisticada com instrumentos de percussão tradicionais, retirando-os de seus contextos sonoros habituais e trazendo-os da cozinha acompanhante para a sala da frente do discurso musical, percebemos que havia ali um imenso campo de possibilidades. Em 1969, quando da diáspora musical pernambucana (em grande parte causada pelo terror que foi o AI-5, promulgado em dezembro do ano anterior), muitos de nós já estavam residindo no Rio de Janeiro, onde passei a dividir um apartamento com Naná.  Não eram raros os shows coletivos com todo o ‘grupo pernambucano’ exilado no Rio, no entanto éramos eu, Geraldo Azevedo e Naná os que mais costumavam se apresentar juntos, a ponto de pensarem que formávamos um trio. Nesses espetáculos, executávamos músicas do Nordeste, dizíamos um monte de bobagens divertidas e mostrávamos as primeiras obras de minha parceria com Geraldo. Mas foi ali que Naná, abandonando definitivamente a bateria, começou também a mostrar seus experimentos com a tumbadora e o berimbau, este até então um instrumento restrito ao universo da capoeira. Nas mãos de Naná, porém, tanto o berimbau como a tumbadora ganhavam aspectos de alta contemporaneidade, produzindo timbres e acentos inusitados, comparáveis aos sons de Varése, Boulez, Messiaen e outros magos da contemporaneidade vanguardista. Em nossos ensaios no apartamento do Flamengo (ao qual eventualmente assistiam Milton Nascimento, Elomar e outros amigos), eu já me admirava com o tanto de novidade que Naná podia extrair daqueles instrumentos tão ‘batidos’. O mundo – duas doses atrasado, como dizia Humphrey Bogart – só veio a ouvir isso algum tempo depois. Verdade é que Naná tava mesmo lá na frente.

 

O mesmo ocorria com a música de Papete, que conheci em 1976, quando ele integrava o elenco do Jogral, templo da música paulistana, então capitaneado por Paulo Vanzolini, Luis Carlos Paraná e Marcus Pereira, três bambas que dispensam comentários. A exemplo do que fazia Naná ao descapoeirar o berimbau, também Papete (José de Ribamar Viana, um Ribamar como todo maranhense que se preza) costumava meter seus instrumentos em fria, convocando-os sem o menor pudor para todo e qualquer gênero que se tocasse na casa. Assim, nas madrugadas do Jogral, não era raro ouvir o berimbau de Papete intrometendo-se num fado cantado pela Paula Ribas, ou seu tambor-onça maranhense saracoteando numa guarânia do Luis Carlos Paraná. E o mais interessante é que tudo combinava maravilhosamente, só faltando mesmo ouvir-se um pandeiro acompanhando uma marcha-fúnebre, o que não ocorreria então porque ninguém ali tinha a desagradável ideia de morrer. Algum tempo depois, Paraná, Marcus Pereira e Vanzolini tiveram de aceitar essa ideia, mas sei que o fizeram a contragosto, sob protestos.

 

Pois bem, voltando a Papete… Em 1976, ele tinha gravado pelo legendário selo Discos Marcus Pereira, um LP intitulado Pepete, Berimbau e Percussão, no qual exibia todas as estripulias sonoras que apresentava no Jogral. Como se achasse pouco, Marcus Pereira exigiu-lhe mais: dois anos depois (já tendo eu assumido a Direção Artística daquela gravadora), Marcus sugeriu a Papete que se voltasse para a música de seu Maranhão natal, daí surgindo Bandeira de Aço, um disco referencial, que mudaria para sempre a história musical daquele estado. Pela primeira vez, o ritmo e as melodias das toadas do bumba-meu-boi chegavam ao disco em linguagem moderna, a partir do que os festejos maranhenses de S. João nunca mais seriam os mesmos. Com esse disco, Papete não só revelou uma talentosa geração de autores locais (Josias Sobrinho, Godão, Sergio Habibe e outros), como também chamou a atenção do Brasil para a riqueza musical do bumba-meu-boi, transformado hoje em principal referência cultural do estado. Os festejos juninos do Boi, outrora tratados como mera curiosidade popularesca, estão hoje, para o povo maranhense, como estão o carnaval dos trios e do axé para o povo baiano.

 

Estive ao lado de Naná e, principalmente de Papete, em quase todos os momentos de suas vidas. Extinta a Discos Marcus Pereira, tomei a iniciativa de convocar Papete (assim como vários outros velhos companheiros de propostas discográficas) para a Gravadora CPC-UMES, onde damos continuidade à boa e velha luta pelo melhor da Música Brasileira, que, tal como a luta com as palavras, é aquela luta mais vã pela qual “no entanto lutamos, mal rompe a manhã”, como diz o grande Drummond. Na CPC-UMES, Papete gravou o CD Jambo e, no ano passado, aquele que é o seu último registro fonográfico, um CD duplo que agrega um disco com obras recentes (Sr. José) e outro que é uma releitura do clássico Bandeira de Aço. Creio que nossa parceria com Papete não poderia ter tido termo mais honroso.

 

Ao verificar a trajetória de músicos como Naná Vasconcelos e Papete, é forçoso concluir que a busca por uma cultura nacional-popular, ao contrário do que dizem certos falastrões equivocados, não se confunde com a defesa dos valores artesanais, do passadismo canhestro, da rusticidade ‘folquilórica’, da caducidade de linguagem e da precariedade criativa. Nada disso: Papete e Naná Vasconcelos provaram – e muito bem – que o nacional-popular se nutre e convive com a modernidade e com a invenção, sendo um conceito que continuamente se renova e se recicla. Junto a estes dois percussionistas se poderia citar também Airto Moreira, outro notável renovador, nacional, popular, moderno e eterno como tudo que é verdadeiramente bom. Essa santíssima trindade da percussão brasileira reúne, pois, os primeiros nomes que, individualmente, se projetaram como performers e virtuoses dos instrumentos que executam. Com Naná, Papete e Airto Moreira, a percussão do Brasil passou a ocupar também o centro dos palcos, ganhando seus próprios e merecidos holofotes. Já não era sem tempo, na terra onde se diz que o ritmo está em tudo.

 

* Maestro, compositor, diretor-artístico da Gravadora CPC-UMES

 

Fonte: Hora do Povo

“Estupro está provado”, constata a delegada que assumiu investigação no Rio de Janeiro

 

A delegada Cristiana Bento, que assumiu no domingo (29) as investigações do caso do estupro coletivo da adolescente de 16 anos, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, afirmou em entrevista nesta segunda-feira (30), não ter dúvida de que o crime aconteceu. “A minha convicção é de que houve estupro. Está lá no vídeo, que mostra um rapaz manipulando a menina. O estupro está provado. O que eu quero agora é verificar a extensão desse estupro, quantas pessoas praticaram esse crime”, disse a delegada.

 

A adolescente foi estuprada na madrugada no complexo de favelas São José Operário, zona oeste do Rio, após ir a um baile funk. A investigação teve início após a um vídeo da jovem, nua, machucada e desacordada, ser divulgado em redes sociais na terça (24). Na gravação, um grupo de homens, em meio a risadas, toca nas partes íntimas da garota e diz que ela foi violentada por “mais de 30”.

 

A adolescente de 16 anos afirmou em entrevista a jornalistas na sexta-feira (27), que “queria que as pessoas soubessem que não é culpa da mulher”.

 

As investigações correm sob segredo de Justiça desde segunda-feira (30). Mas antes disso, a condução do caso foi alvo de acusações de machismo e exposição à vítima, que agora, está sob proteção do Estado. Em entrevista ao Fantástico neste domingo, a jovem reclamou da maneira como foi tratada na delegacia ao prestar depoimento. “O próprio delegado me culpou. Quando eu fui na delegacia, eu não me senti à vontade em nenhum momento. E eu acho que é por isso que muitas mulheres não fazem denúncia”, afirmou. “Tentaram me incriminar, como se eu tivesse culpa por ser estuprada (…) Ele [o delegado que estava na condução do caso, Alessandro Thiers] botou na mesa as fotos e o vídeo e me falou ‘me conta aí”, disse. “Ele perguntou se eu tinha o costume de fazer isso, se eu gostava disso. Aí eu falei que não ia mais responder”.

 

A postura do delegado fez com que a então advogada da vítima, Eloisa Samy, pedisse seu afastamento do caso, o que ocorreu no domingo. A pedido da família, Samy também deixou o caso.

 

A delegada pediu a prisão temporária de seis suspeitos de envolvimento no crime e afirmou que já havia indícios suficientes para justificar o pedido. “O vídeo prova o abuso sexual. Além do depoimento da vítima”, disse. Além de mandados de prisão, a polícia também busca computadores e celulares na casa dos suspeitos. As buscas são realizadas na Cidade de Deus, Taquara, Recreio, Favela do Rola e Praça Seca.

 

O crime bárbaro, contra uma jovem de 16 anos, ocorre numa situação em que os valores morais do nosso país estão cada vez mais degenerados. E que a causa principal desta degeneração está ligada intimamente com os abusos praticados pelos governantes.

 

Ocorre num momento em que o governo da presidente afastada, tornou como justo o uso da mentira e do roubo para a manutenção do poder a qualquer preço. Ou ainda, do governo interino, onde o ministro da Educação realiza reunião com ator de filme pornô (acusado de ter praticado um estupro) para tratar do conteúdo a ser ensinado nas salas de aula.

 

Ou até mesmo onde o delegado responsável pelo caso, tendo acesso aos vídeos publicados pelos estupradores, questiona se a vítima não teria “gostado” de ter sido estuprada.

 

A jovem de 16 anos afirmou ao Fantástico que está sofrendo ameaças e julgamentos, inclusive de mulheres. “Muitas mulheres disseram que eu procurei [os suspeitos de estupro]”, disse. “Ninguém pensa ‘poderia ser comigo’”.

 

Por outro lado, manifestações de solidariedade ocorrem por todo o país. Desde declarações de apoio à vítima a protestos exigindo a punição dos criminosos.

 

Ainda no domingo, a ministra e vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia, escreveu uma carta onde classifica o caso como “inadmissível”. “O gravíssimo delito praticado contra essa menor – mulher e, nessa condição, sujeita a todos os tipos de violência em nossa sociedade – repugna qualquer ideia de civilização ou mesmo de humanidade. É inadmissível, inaceitável e insuportável ter de conviver sequer com a ideia de violência contra a mulher em nível tão assustadoramente hediondo e degradante”, escreveu a ministra.

 

A Confederação das Mulheres do Brasil (CMB) divulgou nota em que repudiou o crime e pediu a prisão dos estupradores. “É preciso garantir a punição exemplar a esse crime hediondo e lutar pela garantia dos direitos do povo. O Brasil não está disposto a conviver com tantas e tamanhas barbaridades! Não ao estupro! Exemplar punição! Exigimos nosso direito á proteção contra a violência combatendo suas causas. Exigimos a garantia de investimentos em Educação e geração de empregos com salários dignos! Crescimento econômico, combate à crise, à fome e a miséria e a carestia para resolver as causas dos nossos problemas. Em defesa de nossos sonhos”.

 

Fonte: Hora do Povo

Alckmin tira 1/3 do dinheiro das ETEC’s numa bicada só

 

Tese do 25º Congresso da UMES para escolas técnicas: mobilize a sua escola!

 

Durante muitos anos as escolas técnicas foram um símbolo de boa estrutura e qualidade de ensino, mas ao longo do tempo o governo do PSDB em SP está acabando com essa realidade. Ano após ano os governos tucanos cortaram a verba das ETECs, prejudicando a estrutura, deixando os materiais e os equipamentos envelhecerem e obrigando as escolas a demitir funcionários.

 

Só em 2015 o governo cortou 36,3% do orçamento das escolas técnicas. Alem disso, ele deixou de gastar 78% do dinheiro que estava reservado para a construção de novas ETECs e para a compra de novos equipamentos.

 

Nós não vamos aceitar que o governo destrua nossas escolas!

 

Queremos ETECs bem equipadas, com uma estrutura de qualidade e professores bem remunerados.

 

NÃO AOS CORTES!

 

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Em um ano de conquista 620 mil estudantes já tem passe-livre!

 

Tese do 25º Congresso da UMES para o passe estudantil: mobilize a sua escola!

 

Em 2016 completamos um ano de uma das nossas maiores conquistas: o passe-livre! Desde o início de 2015 os estudantes de escolas públicas de São Paulo não pagam passagem nos ônibus e metrô da cidade. 
 
O passe-livre é o resultado de muitos anos de mobilização dos estudantes e da UMES, que desde 1994 batalham para defender e ampliar o passe estudantil. Essa luta permitiu que 620 mil estudantes possam economizar mais de 900 reais por ano. Agora a batalha é para ampliar ainda mais esse direito, para que mais gente possa aproveitar uma das grandes conquistas de nossa história!
 

 

 

E a educação?

Terceira plenária preparatória para o XXV Congresso da UMES

 

Abaixo publicamos o poema da estudante Natasha Fernandes, que cursa o 1º ano na E. E. Prof. Clemente Quaglio e foi eleita delegada ao XXV Congresso da UMES. O poema foi lido durante a terceira plenária preparatória ao congresso da UMES, realizada dia 21. 

 

 “A UMES é um lugar onde podemos nos expressar, onde podemos ser aceitos e discutir diversas opiniões com respeito”, comentou Natasha. Para ela o mais importante é construir um congresso que fortaleça, dentro dos estudantes, o espírito de luta por mais direitos. “No congresso da UMES vamos aumentar nossa consciência sobre o que está acontecendo na educação de São Paulo", disse ao se referir a necessidade de ir pra rua e exigir uma escola melhor.

 

 

 

Educação não se vê,

Educação se faz, se dá!

Não é só, ter educação,

É ter caráter, consciência.

 

Educação vem da infância,

Mas, e essa infância?

Hoje é tirada de tantos,

Tantos que por fim, não tem educação.

 

Ter infância é ser criança

Mas crianças crescem rápido

Tão rápido, que se não instruídas,

Ficam sem educação.

 

Peço então à vocês,

Sejamos mais crianças,

Criemos mais infância,

Tenhamos mais educação.

 

Deixaremos, então mais infância

Para mais crianças

Quer, por sua vez,

Terão mais educação!

 

 

Rumo ao XXV Congresso da UMES! Eu quero outra escola, eu quero outro Brasil

Terceira plenária preparatória para o XXV Congresso da UMES

 

Mais de 130 escolas já se inscreveram para participar do XXV Congresso da UMES-SP, um processo que envolveu mais de 150 mil estudantes do município em plenárias, debates e reuniões realizadas dentro e fora das escolas!

 

O congresso acontecerá na próxima quinta-feira, 02 de junho, na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social, localizada no bairro da Liberdade, centro de São Paulo, onde os estudantes estarão reunidos para discutir a situação precarizada das escolas municipais, estaduais e federais.

 

Para se unir em uma só voz e lutar por uma educação pública e de qualidade, pelo fim da aprovação automática, da superlotação de salas de aula, por uma merenda digna e de qualidade, por acesso a cultura e contra todo e qualquer sucateamento na educação. Pelo fim dos cortes nas Escolas Técnicas. Vamos nos mobilizar contra a chapa Dilma/Temer, que trata com total descaso a juventude desse país!

 

Convidamos todos os estudantes do município de São Paulo para construir essa luta. Para estar presente, armar debates e expor sua voz.

 

VAMOS A LUTA, NÃO TEM ARREGO! PELA MERENDA E CONTRA TODOS OS INIMIGOS DA EDUCAÇÃO!

 

 

Trocar Dilma por Temer é trocar seis por meia dúzia! A solução virá com Eleições Gerais!

Nos últimos meses o povo brasileiro viveu intensamente as consequências do estelionato eleitoral das últimas eleições, que financiadas com dinheiro roubado da Petrobrás e contrariando o desejo popular, retomou as privatizações e perpetrou um ajuste fiscal que apenas tira do povo para dar mais aos bancos e multinacionais. Uma política que só faz aumentar o desemprego e a pobreza no país, medidas que em nada diferem do que foi anunciado por Temer desde que assumiu a presidência.

 

Embora o afastamento de Dilma e Cunha tenham sido importantes, isso ainda não é suficiente porque o continuísmo da política de cortes e arrocho, também adotada por Temer, tornará a vida do povo ainda pior, levando a resultados mais traumáticos. Dessa forma, para assegurar a ininterrupção do ajuste com juros altos, corte de direitos, redução de salários e privatização, ele já escalou para seu ministério nomes como o do ex-presidente do Bank Boston, Henrique Meireles, e o entreguista, José Serra.

 

A saída virá com novas eleições

 

A única forma possível de romper com o continuísmo do estelionato dilmista é a realização de novas eleições. Somente assim poderemos discutir as transformações que os estudantes, trabalhadores e o povo desejam.

 

Realizando novas eleições será possível dizer nas urnas que somos contra a privatização do pré-sal, dos juros altos, recessão, desemprego e cortes de direitos, temas imprescindíveis para o nosso desenvolvimento e saída da crise atual. Devolver o poder ao povo é hoje o caminho contrario a política de cortes e destruição nacional empreendida desde 2011, que resultou em mais de 11 milhões de desempregados.

 

Realizar novas eleições é abrir a discussão para a necessidade de ampliar os investimentos públicos e retomar o crescimento econômico com investimento em educação, saúde e mais salário e trabalho para o nosso povo.