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São Paulo exigirá comprovante de vacina contra Covid-19 nas escolas estaduais

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O governo do estado de São Paulo publicou no Diário Oficial deste sábado (29) uma resolução que torna obrigatória a apresentação de comprovante de vacinação completa contra a Covid-19 ou atestado que evidencie contraindicação no segundo bimestre de 2022 nas escolas estaduais.

Para a UMES, a iniciativa é uma importante vitória para garantia do retorno seguro às aulas ao conjunto dos estudantes e de toda a comunidade escolar.

Os alunos e alunas não serão impedidos de frequentar as instituições de ensino. As medidas vão incluir comunicação ao Conselho Tutelar, ao Ministério Público e às autoridades sanitárias.

“A falta de apresentação de um dos documentos exigidos no ‘’caput’’ deste artigo não impossibilitará que o estudante frequente a escola ou realize matrícula ou rematrícula, porém a situação deverá ser regularizada em um prazo máximo de 60 (sessenta) dias, pelo responsável, sob a pena de comunicação imediata ao Conselho Tutelar, ao Ministério Público e às autoridades sanitárias, para providências que couber”, diz o artigo.

Ainda de acordo com a publicação, apenas os estudantes que pertencerem ao grupo de risco para a Covid-19, que não tenham completado o esquema vacinal, mediante apresentação de atestado médico, poderão permanecer com atividades remotas.

Vacinação infantil no estado

Desde o início da campanha de vacinação, São Paulo já aplicou a primeira dose de vacinas contra a Covid-19 em mais de 500 mil crianças de 5 a 11 anos.

Com o avanço da campanha, já não existe mais distinção etária para a vacinação. A Secretaria de Estado da Saúde afirmou que todos os municípios têm vacinas suficientes para imunizar todas as crianças dessa faixa etária com a primeira dose.

Há dois imunizantes disponíveis para a maior parte dessa faixa etária: o da farmacêutica Pfizer e a Coronavac, do Instituto Butantan. As crianças de 5 anos e as imunossuprimidas de 5 a 11 anos só podem receber o imunizante da Pfizer, enquanto as demais podem ser protegidas também pela Coronavac.

Ambos ciclos vacinais são compostos por possuem duas doses. O intervalo entre as aplicações da Coronavac é de 28 dias, enquanto para a Pfizer é de oito semanas.

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7ª Edição da Mostra Permanente de Cinema Italiano estreia a programação em 14 de fevereiro

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Situado no coração do Bixiga, o Cine-Teatro Denoy de Oliveira inicia em 14 de fevereiro a 7ª edição da Mostra Permanente de Cinema Italiano, de forma presencial e tomando todas as medidas de segurança contra o coronavírus.

Inaugurada em 2016, a Mostra é uma iniciativa do CPC-UMES (Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) e conta com programação anual, sempre às segundas-feiras, às 19h.

Em 2022, serão 41 belíssimos filmes de 22 diretores italianos que fazem uma homenagem ao cinema e à sua história, cada um a seu modo. Uma programação especial, repleta de clássicos que atravessam o tempo, verdadeiras obras primas do cinema mundial.

 

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA PERMANENTE DE CINEMA ITALIANO

  

14/02 – OITO E MEIO  

Federico Fellini (1963), 108 min.

21/02 – QUE ESTRANHO CHAMAR-SE FEDERICO

Ettore Scola (2011), 90 min.

07/03 – AMOR E ANARQUIA

Lina Wertmüller (1973), 124 min.

14/03 – O EVANGELHO SEGUNDO SÃO MATEUS

Pier Paolo Pasolini (1964), 137 min.

21/03 – ÉDIPO REI

Pier Paolo Pasolini (1967), 104 min.

28/03 – A QUADRILHA DOS HONESTOS

Camillo Mastrocinque (1956), 106 min.

04/04 – DJANGO

Sergio Corbucci (1966), 91 min.

11/04 – ALEMANHA, ANO ZERO

Roberto Rossellini (1948), 78 min.

18/04 – O FASCISTA

Luciano Salce (1961), 100 min.

25/04 – VERÃO VIOLENTO

Valerio Zurlini (1959), 100 min.

02/05 – TOMARA QUE SEJA MULHER

Mario Monicelli (1986), 120 min.

09/05 – FEIOS, SUJOS E MALVADOS

Ettore Scola (1976), 115 min.

16/05 – A NOITE

Michelangelo Antonioni (1961), 122 min.

23/05 – QUANDO O AMOR É MENTIRA

Valerio Zurlini (1955), 102 min.

30/05 – AMÉRICA – O SONHO DE CHEGAR

Gianni Amelio (1994), 116 min.

06/06 – O OURO DE ROMA

Carlo Lizzani (1961), 96 min.

13/06 – A ARTE DE DAR UM JEITO

Luigi Zampa (1954), 95 min.

20/06 – IL BOOM

Vittorio De Sica (1963), 88 min.

27/06 – PARTNER

Bernardo Bertolucci (1968), 105 min.

04/07 – CRIMES DA ALMA

Michelangelo Antonioni (1950), 98 min.

11/07 – PECADO À ITALIANA

Luigi Comencini (1974), 92 min.

18/07 – STROMBOLI

Roberto Rossellini (1950), 107 min.

25/07 – OS BASILISCOS

Lina Wertmüller (1963), 85 min.

01/08 – O SIGNO DE VÊNUS

Dino Risi (1955), 101 min.

08/08 – AQUELE CASO MALDITO

Pietro Germi (1959), 120 min.

15/08 – METELLO, UM HOMEM DE MUITOS AMORES

Mauro Bolognini (1970), 110 min.

22/08 – SATYRICON DE FELLINI

Federico Fellini (1969), 129 min.

29/08- O VINGADOR SILENCIOSO

Sergio Corbucci (1968), 101 min.

05/09- EM NOME DA LEI

Pietro Germi (1949), 100 min.

12/09- A GAROTA COM A PISTOLA

Mario Monicelli (1968), 103 min.

19/09- DUAS MULHERES

Vittorio De Sica (1960), 101 min.

26/09- AS PORTAS DA JUSTIÇA

Gianni Amelio (1990), 108 min.

03/10- O TETO

Vittorio De Sica (1956), 101 min.

10/10- AS AMIGAS

Michelangelo Antonioni (1955), 105 min.

17/10- SEMEANDO A ILUSÃO

Luigi Comencini (1972), 116 min.

24/10- SEDUÇÃO DA CARNE

Luchino Visconti (1954), 93 min.

31/10- O LADRÃO DE CRIANÇAS

Gianni Amelio (1992), 114 min.

07/11- ROMA ÀS 11 HORAS

Giuseppe De Santis (1952), 107 min.

21/11- PARENTE É SERPENTE

Mario Monicelli (1992), 105 min..

28/11- ARROZ AMARGO

Giuseppe De Santis (1949), 108 min.

05/12 – SPLENDOR

Ettore Scola (1989), 110 min.

DIRETORES APRESENTADOS NA EDIÇÃO DE 2022

FEDERICO FELLINI (1920-1993)

Nascido e criado em Rimini, região da Emilia-Romagna, Fellini se mudou para Roma, em 1939, e começou a ganhar a vida escrevendo e desenhando caricaturas na revista semanal Marc´Aurelio – vários desses textos foram adaptados para uma série de programas de rádio sobre os recém casados “Cico e Paullina”. Estreou no cinema, em 1942, redigindo histórias para o comediante Aldo Fabrizzi. Em 1943, casou-se com a atriz Giulietta Masina – vencedora no Festival de Cannes pela participação em “Noites de Cabíria”, filme dirigido pelo próprio Fellini em 1957. A partir de 1945, colaborou intensamente como roteirista com três dos principais criadores do movimento neorrealista (Roberto Rossellini, Alberto Lattuada, Pietro Germi), antes de desenvolver um estilo alegórico e barroco que se tornou sua marca registrada.

Fellini participou da elaboração de 51 roteiros e dirigiu 25 filmes, entre os quais “Os Boas Vidas” (1953), “Estrada da Vida” (1954), “Noites de Cabíria” (1957), “A Doce Vida” (1960), “8½” (1963), “Roma” (1972)”, “Amarcord” (1973), “Ensaio de Orquestra” (1978). “E La Nave Va” (1983).

ETTORE SCOLA (1931-2016)

Ettore Scola nasceu em Trevico, Itália. Ingressou na indústria cinematográfica como roteirista em 1953. Escreveu para Steno (“Um Americano em Roma”, 1954), Luigi Zampa (“Gli Anni Ruggenti”, 1962), Dino Risi (“Il Sorpaso”, 1962). Dirigiu seu primeiro filme, “Vamos Falar Sobre as Mulheres”, em 1964. Obteve reconhecimento internacional com “Nós Que Nos Amávamos Tanto” (1974), um tocante painel da Itália do pós-guerra. Em 1976, ganhou o Prêmio de Melhor Direção no 29º Festival de Cannes, com “Feios, Sujos e Malvados”. Desde então, realizou vários filmes de sucesso, incluindo “Um Dia Muito Especial” (1977), “Casanova e a Revolução” (1982), “O Baile” (1983), “Splendor” (1987), “O Jantar” (1998), “Concorrência Desleal” (2000). Em 2011 dirigiu “Que Estranho se Chamar Federico”, uma homenagem ao amigo Federico Fellini.

LINA WERTMÜLLER (1928-2021)

Nascida em Roma, Arcangela Felice Assunta Wertmüller von Elgg Spanol von Braucich estudou teatro e trabalhou como assistente de direção de Giorgio Lullo nos anos 50. No cinema, foi assistente de Federico Fellini em “Oito e Meio” (1963). Estreou como diretora com “I Basilischi” (1963). Em 1965 dirigiu o filme em episódios “Questa Volta Parliamo di Uomini” e para a televisão “Il Giornalino di Gian Burrasca”, adaptação do romance homônimo de Vamba. Assinou outros dezessete longa-metragens, entre os quais “Mimi, o Metalúrgico” (1972), “Amor e Anarquia” (1973), “Pasqualino Sete Belezas” (1975), “Sábado, Domingo e Segunda” (1990), “Ninfa Plebeia” (1996). Em 2001 lançou “A Pequena Orfã”, telefilme estrelado por Sofia Loren, extraído do romance homônimo da escritora napolitana Maria Orsini Natale. Lina foi a primeira mulher indicada ao Oscar de Melhor Direção, por “Pasqualino Sete Belezas” e, em 2019, a cineasta foi agraciada com um Oscar pelo conjunto de sua obra.

PIER PAOLO PASOLINI (1922-1975)

Poeta, escritor e cineasta, Pasolini nasceu em Bolonha. Compôs os primeiros poemas em dialeto friulano, “Poesia a Casarsa” (1942). Seus romances “Vadios” (1954) e “Uma Vida Violenta” (1959) lhe asseguraram o êxito literário. Dirigiu, entre 1955 e 1959, a revista Officina, escrevendo depois roteiros cinematográficos e realizando vários filmes, entre os quais “Accattone” (1961), “Mamma Roma” (1962), “O Evangelho Segundo Mateus” (1964), “Gaviões e Passarinhos” (1966), “Édipo Rei” (1967), “Teorema” (1968), “Medeia” (1969), “Pocilga” (1969), “Decameron” (1971), “Salò ou os 120 Dias de Sodoma” (1975). Repudiado pelo Vaticano, quando foi lançado em 1964 no Festival de Veneza, “O Evangelho Segundo Mateus” foi reabilitado em 2014, um ano após a posse do Papa Francisco, como “o melhor filme já feito sobre a vida de Jesus Cristo”.

CAMILLO MASTROCINQUE (1901-1969)

Camillo Mastrocinque nasceu em Roma. Aos 24, já participava de grandes produções como o épico Ben-Hur (1925). Seu primeiro filme foi “Regina della Scala” (1937). Focou sua carreira em comédias, com uma parceria bem-sucedida com o ator Totó. Seus principais filmes são:  “A Quadrilha dos Honestos” (1956), “Totò, Peppino e la…malafemmina” (1956) e “Totòtruffa ’62” (1961). Mastrocinque também assina produções do gênero horror, como “A Cripta do Vampiro” (1964), com Christopher Lee.

SERGIO CORBUCCI (1927 – 1990)

Sérgio Corbucci nasceu em Roma. Antes de ficar conhecido como criador do sub-gênero western spaghetti, Corbucci transitou pelo peplum (subgênero de filme épico italiano, conhecido também como “espada e sandálias”) e pela comédia, dirigindo filmes de sucesso, protagonizados por Totó, como “I due marescialli” (1961) e “A Vida Íntima de Suas Excelências” (1963). Em 1966, lança “Django”, protagonizado por Franco Nero. O sucesso do filme abriu as portas para a prolífera produção de westerns spaghetti da década de 70. Também dirigiu “Joe, O Pistoleiro Implacável” (1966), “Os Violentos vão para o Inferno” (1968), “Companheiros” (1970), e sua obra-prima “O Grande Silêncio” (1968).

ROBERTO ROSSELLINI (1906-77)

Nascido em Roma, Roberto Rossellini realizou, em 1945, a obra tida como marco zero do neorrealismo, movimento que influenciou as correntes estéticas do pós-guerra, desde Godard e Satyajit Ray até o Cinema Novo brasileiro. Seu pai era proprietário do cine-teatro Barberini. Nos anos 30, quando a família teve os bens confiscados pelo governo fascista, Rossellini ganhou a vida na indústria cinematográfica e chegou a obter sucesso com filmes encomendados pelo regime. Ao mesmo tempo, registrava em segredo as atividades da Resistência. Nos últimos dias da ocupação nazista, o diretor levou a câmera às ruas para captar a insurreição popular que libertou a cidade em junho de 1944. Nascia o clássico “Roma, Cidade Aberta” (1945), baseado no roteiro que criou em parceria com Sergio Amidei e Federico Fellini.

Entre suas obras estão “Paisá” (1946), “Alemanha Ano Zero” (1948), “Stromboli” (1949), “Europa 51” (1952), “Romance na Itália” (1953), “Joana D’Arc (1954), “Índia: Matri Bhumi” (1959), “De Crápula a Herói” (1959), “Era Noite em Roma” (1960).

Nos anos 60-70, com foco na TV, fez filmes sobre personagens históricos, a começar por Giuseppe Garibaldi, “Viva a Itália” (1961). Nesta safra se incluem “A Tomada do Poder por Luís XIV” (1966), “Sócrates” (1971), “Blaise Pascal” (1971), “Santo Agostinho” (1972),   “Descartes” (1974), “Anno Uno” (1974), “O Messias” (1975).

LUCIANO SALCE (1922-1989)

Luciano Salce nasceu em Roma. Foi ator, dramaturgo e cineasta, tendo se formado na Regia Accademia di Arti Drammatica, em Roma. Atuou como assistente de direção para Vito Pandolfi e Luchino Visconti no final da década de 1940. Já em 1950, vem para o Brasil e dirige importantes trabalhos para o Teatro Brasileiro de Comédia, o TBC, como “A Dama das Camélias”, de Alexandre Dumas Filho, realizado em 1951, no Theatro Municipal de São Paulo, estrelado pela icônica atriz Cacilda Becker.

Salce assina seu primeiro trabalho cinematográfico para a companhia Vera Cruz como diretor da comédia “Uma Pulga na Balança” (1953), ainda no Brasil. Voltando para a Itália em 1954, dirige filmes como “As Pílulas do Amor” (1960) e “Fantozzi” (1975).

VALERIO ZURLINI (1926-82)

Nascido em Bolonha, Valerio Zurlini estudava Direito quando ingressou na Resistência Italiana, em 1943. Depois da 2ª Guerra Mundial, trabalhou como assistente de direção no Piccolo Teatro de Milão. Realizou em 1954 seu primeiro longa-metragem: “Quando o Amor é Mentira”, baseado no romance de Vasco Pratolini, Le Ragazze di San Frediano. Seu segundo longa, “Verão Violento” (1959), lhe trouxe notoriedade. “A Moça com a Valise” (1961) repetiu a dose. Mas Zurlini ficou mais conhecido por suas adaptações literárias: “Dois Destinos” (1962), adaptação de outro romance de Vasco Pratolini; “Mulheres no Front” (1965), baseado em um romance de Ugo Pirro; “La Promessa” (1970) em uma peça de Aleksei Arbuzov e seu último filme “O Deserto dos Tártaros” (1976), em romance de Dino Buzzati. Zurlini também dirigiu “Sentado à Sua Direita” (1968) e “A Primeira Noite de Tranquilidade” (1972).

MARIO MONICELLI (1915-2010)

Crítico cinematográfico desde 1932, de 1939 a 1949 colaborou em cerca de 40 filmes, como argumentista, roteirista e assistente de direção. O começo de seu trabalho como diretor ocorre em 1949, em parceria com Stefano Vanzina, em “Totò Cerca Casa”. A colaboração dos dois diretores deu origem a oito filmes, dentre os quais os célebres “Guardie e Ladri” (1951) e “Totò a Colori” (1952). Em 1953 inicia o trabalho solo. “Os Eternos Desconhecidos” (1958), com elenco composto por Vittorio Gassman, Marcello Mastroianni, Totò e Claudia Cardinale, é considerado o primeiro do filão da commedia all`italiana. Em 1959, “A Grande Guerra” ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza e rendeu sua primeira indicação ao Oscar. A segunda viria em 1963, com “Os Companheiros”. Diversas outras películas merecem destaque, em sua carreira de mais de 60 filmes: “O Incrível Exército de Brancaleone” (1966), “Meus Caros Amigos” (1975), “Um Burguês Muito Pequeno” (1977), “Quinteto Irreverente” (1982).

MICHELANGELO ANTONIONI (1912-2007)

Michelangelo Antonioni nasceu em Ferrara. Graduado em Economia, Michelangelo chega a Roma em 1940, onde começa a estudar no Centro Sperimentale di Cinematografia, na Cinecittà. O primeiro sucesso de Antonioni foi “A Aventura” (1960), seguido por “A Noite” (1961) e “O Eclipse” (1962), que formam uma trilogia. Em 1964, Antonioni lança o seu primeiro filme colorido “O Deserto Vermelho”. Em 1966, lança o seu primeiro filme em inglês, “Blow-Up – Depois Daquele Beijo”, e “Zabriskie Point” (1970), rodado nos Estados Unidos. Em 1985, sofreu um acidente vascular cerebral, e, apesar de ter ficado parcialmente paralítico e quase impossibilitado de falar, dirigiu outro filme com ajuda de Wim Wenders, “Além das Nuvens” (1995). Nesse mesmo ano é premiado com um Oscar pelo conjunto da sua obra.

GIANNI AMELIO (1945)

Nascido em Catanzaro, região da Calábria, se formou em Filosofia na Universidade de Messina. Em 1965, vai para Roma e trabalha como assistente de câmera. Pouco tempo depois, já começa a dirigir seus próprios projetos para televisão. Em 1979, dirige seu maior sucesso na TV, “Il Piccolo Archimede”, que o faz ser comparado a Luchino Visconti. Em 1982, estreia no cinema com o filme “Colpi al Cuore”. Anos depois filmaria seu primeiro grande sucesso “I ragazzi di via Panisperna” (1988), ganhador do prêmio de Melhor Filme no Festival de Albano. Em 1990, seu filme “As Portas da Justiça” é indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. Entre seus sucessos estão: “O Ladrão de Crianças” (1992), “América – O Sonho de Chegar” (1994) e “Assim É Que Se Ria” (1998), que lhe rendeu o Leão de Ouro no Festival de Veneza.

CARLO LIZZANI (1922-2013)

Carlo Lizzani nasceu em Roma e começou sua carreira como roteirista em filmes como “Alemanha, Ano Zero” (Roberto Rossellini, 1948), e “Arroz Amargo” (Giuseppe De Santis, 1949), pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original. Como diretor, estreou com “Achtung! Banditi!” (1951), drama sobre a resistência antifascista. Seu filme “Os Amantes de Florença” (1954), adaptação do romance de Vasco Pratolini, recebeu o Prêmio Internacional do Festival de Cannes e duas Fitas de Prata. Pelo filme “Bandidos em Milão” (1968), ele ganhou o David di Donatello de Melhor Diretor e a Fita de Prata de Melhor Roteiro. Por seu filme de 1996, “Celluloide”, que fala das dificuldades enfrentadas por Roberto Rossellini durante as filmagens de  “Roma, Cidade Aberta” (1945), recebeu outro David di Donatello.

LUIGI ZAMPA (1905-1991)

Luigi Zampa nasceu em 1901, em Roma. Estudou Engenharia e, nesse período, escreveu algumas comédias. Depois estudou Roteiro e Direção no consagrado Centro Sperimentale di Cinematografia, entre os anos 1932 e 1937. Seu primeiro longa foi “L’Attore Scomparso” (1941). Entre seus filmes de sucesso, estão: “Viver em Paz” (1947), “Campane a Martello” (1949) e “Anni Ruggenti ” (1962). Em suas obras, o entretenimento está intrinsecamente ligado à notação de costumes e do comportamento italiano diante de mudanças na sociedade.

VITTORIO DE SICA (1901-1974)

Diretor, ator, escritor e produtor, Vittorio De Sica nasceu em Sora, mas cresceu em Nápoles e começou a trabalhar cedo como auxiliar de escritório, para sustentar a família. Sua paixão pelo teatro levou-o aos palcos. Ao final da década de 20, ele fazia sucesso como ator. Em 1933, montou sua própria companhia.

De Sica voltou-se para o cinema em 1940. Ao amadurecer, tornou-se um dos fundadores do neorrealismo, emplacando uma sequência de quatro clássicos que figuram em todas as antologias: “Vítimas da Tormenta” (1946), “Ladrões de Bicicletas” (1948), “Milagre em Milão” (1950), “Humberto D” (1951) – os dois primeiros realizados em parceria com o escritor Cesare Zavattini, outro papa do movimento. Também dirigiu “O Juízo Universal” (1961), “La Rifa” (1962, episódio de “Decameron 70”), “Ontem, Hoje, Amanhã” (1963), “O Ouro de Nápoles” (1964), “Matrimônio à Italiana” (1964), “Girassóis da Rússia” (1970), “Jardim dos Finzi-Contini” (1970), “Amargo Despertar” (1973).

BERNARDO BERTOLUCCI (1941-2018)

Filho do poeta e crítico de cinema Attilio Bertolucci, Bernardo Bertolucci nasceu em Parma. Começou cedo, ainda no final dos anos 50, quando realizou seus primeiros curta-metragens em 1959 e 1960. Em 1961, frequentou a Universidade de Roma onde começou o curso de Literatura Moderna após trabalhar como assistente de direção em “Accattone”, de Pier Paolo Pasolini. Estreou como diretor em 1962 com “A Morte”.

Conhecido por sua versatilidade, Bertolucci tem entre suas obras “Antes da Revolução” (1964); o clássico “O Conformista” (1970), livre adaptação do livro homônimo de Alberto Moravia; o polêmico “O Último Tango em Paris” (1972), com Marlon Brando e Maria Schneider; o épico “1900”, conhecido como o mais grandioso filme de sua carreira. Também se destacam, o multipremiado “O Último Imperador” (1987), “O Céu que Nos Protege” (1990) e “Os Sonhadores” (2003).

LUIGI COMENCINI (1916-2007)

Nasceu na província de Bréscia, na Itália. Roteirista e diretor, conta com mais de quarenta filmes em sua carreira. Junto com Dino Risi, Ettore Scola e Mario Monicelli, foi considerado um dos mestres do gênero commedia all’italiana. “Retorno ao Lar” (1960) é um dos principais filmes do diretor. A comédia “Pão, amor e fantasia” (1953), interpretada por Vittorio de Sica e Gina Lollobrigida, foi premiada com o Urso de Prata no Festival de Berlim, em 1954. Comencini ganhou o David di Donatello de Melhor Diretor e foi indicado à Palma de Ouro com o filme “Quando o Amor é Cruel” (1966). Em 1974, o seu filme “Delitto d´amore” representou a Itália no Festival de Cannes e, em 1986, dirigiu “Un ragazzo di Calabria”, apresentado no Festival de Veneza em 1987, numa edição em que Comencini recebeu o Leão de Ouro pela sua carreira.

LUCHINO VISCONTI (1906-1976)

Luchino Visconti di Modrone, conde de Lonate Pozzolo, nasceu em Milão e descende da família Visconti da antiga nobreza italiana. Começou seu trabalho no cinema como assistente do diretor francês Jean Renoir nos filmes “Toni” (1934), “Les Bas-Fonds” (1936), “Partie de Campagne” (1936). Ingressou no Partito Comunista d’Italia em 1942. Seu primeiro filme como diretor foi “Obsessão” (1943). Voltou-se em seguida para o teatro. Em 1948, realizou “La Terra Trema”, um clássico do cinema neo-realista. Recebeu sua primeira premiação no Festival de Veneza (Leão de Prata), em 1957, pelo filme “As Noites Brancas” – baseado em conto de Fiodor Dostoievski. Em 1960, chega aos cinemas “Rocco e Seus Irmãos” e, em 1963, o mais aplaudido de seus trabalhos, “O Leopardo”, adaptação do romance de mesmo nome de Giuseppe Tomasi di Lampedusa. Depois vieram “As Vagas Estrelas da Ursa” (1965), “O Estrangeiro” (1967), “Os Deuses Malditos” (1969), “Morte em Veneza” (1971), “Ludwig” (1972), “Violência e Paixão” (1974) e “O Intruso” (1976).Assina também a direção de 42 peças teatrais e 20 óperas encenadas entre 1945 e 1973.

DINO RISI (1916-2008)

Dino Risi nasceu em Milão e era formado em Psiquiatria. Foi crítico de cinema, roteirista, trabalhou como assistente de Mario Soldati e Alberto Lattuada. Nos anos 50 se instalou em Roma, se tornando um dos grandes inventores da commedia all’italiana, ao lado de Ettore Scola, Mario Monicelli e Pietro Germi. Dirigiu 54 filmes, entre os quais “Férias com o Gangster” (1951), “O Signo de Venus” (1955), “Belas, mas Pobres” (1956), “Essa Vida Dura” (1961), “Aquele que Sabe Viver” (1962), “Operação San Genaro” (1966), “Esse Crime Chamado Justiça” (1971). “Perfume de Mulher” valeu a Vittorio Gassman o grande prêmio de interpretação masculina no Festival de Cannes de 1975. Em 2002, recebeu um Leão de Ouro, no Festival de Veneza, pelo conjunto da obra.

PIETRO GERMI (1914-1974)

Nascido em Gênova, filho de um operário e uma costureira, Pietro Germi estudou teatro e direção em Roma no Centro Experimental de Cinematografia. Durante os estudos trabalhou como ator, assistente de direção e roteirista. Colaborou em grande parte dos roteiros dos filmes que dirigiu, e inclusive atuou em alguns deles. Após alcançar sucesso com dramas populares de corte neorrealista, passou a escrever e dirigir comédias satíricas. Tem entre suas obras “A Testemunha” (1945), “Em Nome da Lei” (1949), “Caminho da Esperança” (1950), “O Ferroviário” (1956), “O Homem de Palha” (1957), “Divórcio à Italiana” (1961), premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Original, “Seduzida e Abandonada” (1963) e “Confusões à Italiana” (1966), premiados no Festival de Cannes e, na Itália, com o David di Donatello.

MAURO BOLOGNINI (1922-2001)

Mauro Bolognini nasceu em Pistoia, na região da Toscana. Formado também em arquitetura, Mauro estudou cenografia na Academia Nacional Italiana de Cinema. Começou a trabalhar como assistente dos diretores Luigi Zampa na Itália, e Yves Allégret e Jean Delannoy na França. Estreou em 1953 com o filme ”Ci Troviamo In Galleria”. Seu primeiro sucesso de crítica e público foi o filme “O Belo Antônio”, em 1960. Além de grandes títulos de cinema, Bolognini também dirigiu produções teatrais e óperas.

Outros filmes dirigidos por Bolognini foram: ”A Longa Noite das Loucuras’ (1959), com Elsa Martinelli; ”Caminho Amargo” (1961), com Jean-Paul Belmondo e Claudia Cardinale; ”Desejo que Atormenta” (1962), com Anthony Franciosa e Claudia Cardinale; ”As Bruxas” (1967), com Silvana Mangano; ”A Grande Burguesia” (1974), com Catherine Deneuve e Giancarlo Giannini; entre outros.

GIUSEPPE DE SANTIS (1917-1997)

Giuseppe de Santis nasceu em Fondi, estudou filosofia, literatura e lutou na Resistência antes de entrar para o Centro de Cinema Experimental de Roma. Enquanto trabalhava como jornalista para a revista “Cinema”, tornou-se, sob influência de Cesare Zavattini, um grande defensor dos primeiros cineastas neorrealistas cujos filmes refletiam as realidades simples e trágicas da vida proletária. Em 1942 colaborou com o roteiro de “Ossessione”, primeiro filme de Luchino Visconti. Estreou como diretor em “Caccia Tragica”, um apelo por melhores condições de vida para os trabalhadores italianos. Também dirigiu “Arroz Amargo” (1950), com Silvana Mangano, indicado ao Oscar de Melhor História Original. Em 1959 ganhou um Globo de Ouro com “La Estrada Lunga un Ano” (1958), produzido na Iugoslávia, como Melhor Filme em Língua Estrangeira. Integrou o júri do 11º (1979) e 14º (1985) Festival Internacional de Cinema de Moscou.

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Um ano de vacina, um ano de esperança

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Neste dia 17 de janeiro, o Brasil completa o primeiro ano da campanha de vacinação contra a Covid-19. Até agora foram imunizados com as duas doses 146 milhões de pessoas, garantindo a sobrevivência de outros milhões de brasileiros e a única saída comprovada da pandemia.

Desde o surgimento das vacinas contra coronavírus, Bolsonaro se colocou contrário à imunização. Aliado do vírus, o corrupto ocupante da Presidência da República preferiu manter a população dentro da crise, se apegando a charlatões e permitindo que integrantes do seu governo negociassem propina ao invés de vacina.

A UMES sempre se colocou na linha de frente da luta em defesa das vacinas e contra o negacionismo do governo Bolsonaro, defendendo a ampla vacinação da população brasileira.

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Nesta semana, iniciou-se também a vacinação das crianças de 5 a 11 anos de idade. Ao todo deverão ser imunizados 20 milhões de brasileirinhos desta faixa etária. Novamente o governo se colocou na sabotagem da vacinação, tentando impedir que as crianças tivessem acesso ao imunizante.

Mais uma vez vencemos! Avançamos na vacinação e agora precisamos garantir que todas as crianças sejam vacinadas contra a Covid-19.

Apesar de Bolsonaro, estamos vencendo esta batalha!

#ForaBolsonaro

#Vacinaparatodos

#vacinajá

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Xavante

Vacinação de crianças contra a Covid-19 começa em mais uma derrota contra Bolsonaro

Xavante

 

Davi Seremramiwe, um garoto da etnia Xavante, de 8 anos, foi a primeira criança a ser vacinada no país contra a Covid-19. Nesta sexta-feira (14), uma cerimônia no Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP), marcou mais uma derrota contra o negacionismo e a sabotagem de Bolsonaro à vacinação.

O ato da vacinação foi acompanhado pelo governador João Doria (PSDB-SP), marcando o início da imunização infantil para crianças de 5 a 11 anos, após semanas de boicote do governo Jair Bolsonaro (PL).

Davi, a primeira criança vacinada, nasceu em uma tribo Xavante no estado do Mato Grosso, ele tem uma condição de saúde que afeta as pernas e o faz a andar com ajuda de uma órtese.

A vacinação de crianças de 5 a 11 anos, autorizada pela Anvisa com o imunizante da Pfizer é mais um passo fundamental para sairmos dessa pandemia. Mais de 3 mil crianças e adolescentes morreram no Brasil em decorrência do coronavírus. Mas, para Bolsonaro, que despreza a vida dos brasileiros, este número é quase “zero”.

O avanço da imunização, numa situação de cautela causada pela variante ômicron também garante que os direitos básicos sejam levados a todas as crianças. Dentre eles o do livre acesso à Educação e à alimentação.

Fuja das Fake News e do negacionismo bolsonarista:

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TODO ESTUDANTE COM TÍTULO NA MÃO! – Veja a charge do Latuff

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Charge por @carloslatuff

O ano de 2022 começa com a mais importante tarefa da nossa história recente. Vamos derrotar Bolsonaro nas ruas e nas urnas!

Para isso, voto do estudante será fundamental. São os jovens os que mais rejeitam este desgoverno que está destruindo o nosso país e o nosso futuro. Em 2021, a UMES iniciou a campanha TODO ESTUDANTE COM TÍTULO NA MÃO! para ampliar a participação da juventude nas eleições. Nossa campanha garantiu que 7.500 estudantes tirassem o seu título eleitoral.

Neste ano teremos que avançar na resistência democrática para barrar o retrocesso bolsonarista e continuar na luta para o derrotarmos nas eleições presidenciais.

O prazo para ampliarmos a participação dos jovens será curto, o processo do título eleitoral só poderá ser realizado até o dia 4 de maio. Então, a UMES vai arregaçar novamente as mangas e agitar a campanha em toda a cidade de São Paulo.

Bora tirar nosso título de eleitor para tirar Bolsonaro da Presidência. Vem com a gente na luta pela democracia!

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Solicite já o seu Bilhete Único Estudante 2022

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A SPTrans liberou a solicitação do Bilhete Único dos Estudantes para o próximo ano letivo.

Os pedidos podem ser feitos a partir de 3 de janeiro de 2022, tanto para a primeira quanto à segunda via. Para consultar a situação do benefício, basta acessar o site: sptrans.com.br/estudante.

Bilhete Único Estudante

Para solicitar a primeira via do Bilhete Único Estudante, siga o passo a passo:

  • Cadastre-se no site da SPTrans: http://estudante.sptrans.com.br/;
  • Informe à Unidade de Ensino que deseja utilizar o Bilhete Único de Estudante no ano vigente;
  • Aguarde o envio dos seus dados de matrícula à SPTrans pela Unidade de Ensino;
  • Acompanhe a confirmação de sua matrícula no site;
  • 1ª via do cartão vai para instituição de ensino e deve ser retirada pelo estudante na instituição

Já a segunda via pode ser adquirida em 72 horas após o registro de cancelamento, pela Central de Atendimento 156. Após esse prazo, o estudante deve se dirigir a um Posto de Atendimento da SPTrans com um documento oficial com foto. O valor referente ao custo de emissão da segunda via é de 7 tarifas de ônibus vigentes. Outra opção é cancelar o cartão e retirar a segunda via diretamente em um Posto de Atendimento da SPTrans.

Se você deseja receber a primeira via ou a segunda via do Bilhete Único de Estudante na sua residência, ou em outro endereço de sua preferência, acesse: http://sptrans.dne.com.br.

Revalidação

  • Nos dois casos, seja para receber um novo cartão na instituição de ensino ou revalidar o cartão antigo, pague o valor da solicitação disponível healthandage.com no menu “Estudante”, nas máquinas de autoatendimento nos terminais de ônibus e estações de metrô ou dirija-se a um Posto de Atendimento da SPTrans e pague o valor correspondente a 7 tarifas de ônibus.

Se preferir emitir o boleto, aguarde a confirmação do pagamento (que leva até três dias úteis). Para isso, é necessário apresentar documento oficial com foto e o comprovante de pagamento. Importante: antes de imprimir o boleto, verifique se é o número do cartão que pretende revalidar e só assim imprima o boleto que também pode ser pago em casas lotéricas.

 

ATENÇÃO: a solicitação do BU Estudante no final do ano letivo de 2021, como primeira ou segunda via, não isenta o aluno do pagamento da revalidação para ter direito ao benefício no ano de 2022.

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UMES apresenta proposta do PDDE permanente ao governo de São Paulo

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Lucca Gidra, diretor da UMES, junto ao secretário, Rossieli Soares, o governador Rodrigo Garcia, e o presidente da ALESP, Carlão Pignatari – Foto: Governo de SP

Governo paulista anunciou em cerimônia investimento de R$ 2 bilhões na construção de creches

O governo de São Paulo anunciou, nesta quarta-feira (22), a liberação de R$ 2 bilhões para a ampliação e construção de novas creches nas redes municipais e estadual de ensino por meio do Plano de Ações Integradas do Estado de São Paulo (PAINSP). A UMES participou do evento e apresentou ao governo paulista a proposta de tornar o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), uma política de investimento permanente nas escolas estaduais de São Paulo.

O anúncio foi realizado pelo governador em exercício Rodrigo Garcia e o Secretário da Educação Rossieli Soares. Na ocasião, também foi divulgado um acréscimo de R$ 140 milhões no investimento para a merenda escolar da rede estadual de ensino.

“Estamos liberando a construção de 50 escolas e hoje temos como prioridade em São Paulo a educação em tempo integral. Se lá atrás tínhamos talvez alguns prédios sobrando, pela estratégia do Governo, vamos ter necessidade de construir muitas novas escolas para que a gente possa chegar, daqui a dois, três anos, e ter 100% do ensino de São Paulo com tempo integral”, afirmou Rodrigo Garcia.

Por meio do PAINSP, implantado em outubro, a Secretaria da Educação do Estado (Seduc-SP) estabeleceu um novo formato de parceria com os municípios para tornar a transferência de recursos técnicos, materiais e financeiros mais ágil e desburocratizada.

“Não adianta melhorar a rede estadual e não melhorar a municipal, por isso o PAINSP vem para trazer mais agilidade para investimentos maiores nas escolas, e estamos buscando a modernizar este plano a todo momento. É uma política pública que veio para ficar como Programa Dinheiro Direto na Escola que transformou os ambientes e espaços pedagógicos que estão cada vez mais adequados para o desenvolvimento da aprendizagem dos nossos estudantes”, afirma Rossieli Soares.

A adesão à iniciativa, até o momento, é de 637 municípios (98,7%). Do total de recursos, R$ 1,4 bilhão serão destinados à infraestrutura e à compra de equipamentos, R$ 300 milhões vão para aquisição de equipamentos de climatização e R$ 280 milhões serão investidos na aquisição e manutenção de transporte, como ônibus escolares (970 veículos) e caminhões frigoríficos para transporte de gêneros alimentícios (119 veículos).

Os projetos contemplados com os recursos do PAINSP, nesta primeira etapa, englobam a construção de escolas e creches e a climatização de salas de aula, além da compra de equipamento e mobiliário e cobertura de quadra poliesportiva. De acordo com os projetos apresentados à Seduc, estão previstas a construção de 50 creches e 50 escolas estaduais, a ampliação de 400 creches com pelo menos duas salas, a cobertura de 160 quadras de escolas estaduais e a revisão elétrica para a climatização de 1,6 mil escolas estaduais.

As verbas são provenientes do eixo Infraestrutura, o primeiro a ter liberado o cadastramento de projetos que necessitavam de apoio financeiro. Os demais eixos, que estão com a adesão já aberta, devem ser liberados até janeiro de 2022. São eles: transporte escolar, alimentação escolar, equipamentos, formação de profissionais, avaliação educacional e materiais didáticos, pedagógicos e tecnologias educacionais.

PDDE PERMANENTE

Durante o encontro, o diretor da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP), Lucca Gidra, foi convidado pelo secretário da Educação para ler a carta aprovada pela entidade em defesa do investimento permanente nas escolas estaduais paulistas. Design_sem_nome_4.png

O Programa Dinheiro Direto na Escola Paulista (PDDE), que passou a ser implementado em 2020, trouxe uma melhora significativa às estruturas das escolas do Estado. A entidade defende que o PDDE torne-se uma política de Estado e não apenas de governo, para garantir o avanço real da Educação de São Paulo.

“Essa é uma carta que fizemos justamente porque percebemos o avanço nítido que a Educação de São Paulo conquistou no último período e muito por conta do PDDE”, disse Lucca ao cumprimentar o governador em exercício. 

“Quando eu vejo essas imagens que o secretário coloca na tela, do antes e depois do PDDE, eu vi isso na minha escola, porque eu fiz o meu ensino médio em rede estadual de ensino, lá no Caetano de Campos da Consolação e era uma escola onde os estudantes estudavam com buraco no teto, onde tinha aranha passando, onde parava a aula por conta de problemas de infraestrutura, como estourar um cano e inundar toda a escola e ter que cancelar, parar a água da escola, fazer toda a reforma de novo e demorava e a gente ficava sem aula. Essa era uma realidade, uma escola no centro de São Paulo. Agora imaginem como eram as escolas dos lugares mais extremos do interior, antes do PDDE, e depois do PDDE a gente vê uma grande mudança”, relembrou. 

Em seguida, o diretor da UMES destacou a necessidade de se avançar mais no investimento. “É justamente por isso, por esse receio da escola voltar ao tempo antigo, mas também para que a gente possa avançar muito mais, nós escrevemos essa carta em defesa do PDDE que a gente quer ler aqui e entregar ao governador”.

Leia abaixo a carta lida pela UMES ao governo de São Paulo:

Investimento permanente para a Educação avançar de verdade

Temos muitos desafios para enfrentar no próximo período e o ano de 2022 será decisivo para educação. Precisamos recuperar o tempo perdido pela pandemia, ampliar ainda mais as escolas em tempo integral, vencer a evasão escolar e continuar firmes e fortes na luta contra o negacionismo e em defesa da ciência para superar de vez esse vírus.

Uma destas grandes tarefas, que é essencial para superar todos esses desafios, é a garantia da continuidade do investimento feito pelo Programa Dinheiro Direto na Escola Paulista (PDDE).

Desde a instituição do PDDE, em dezembro de 2019, as escolas públicas estaduais de São Paulo apresentaram enormes evoluções em suas estruturas e também na qualidade de ensino. Há uma nítida diferença na estrutura das escolas antes e depois da efetiva implementação do PDDE.

Com um massivo investimento em educação nos últimos anos e a descentralização dos recursos gerada por esse novo programa, as escolas conseguiram atender com maior rapidez e eficiência às suas demandas, o que colaborou com o aumento da qualidade de suas estruturas e da nossa educação. Nos últimos dois anos, 99% das escolas estaduais foram reformadas, sendo grande parte dessa porcentagem possível, graças ao PDDE. 

Com melhores estruturas pode-se investir também em melhores equipamentos, espaços de lazer e ambiente escolar como um todo, trazendo não apenas para os alunos um melhor local de aprendizagem, mas também um melhor local de trabalho para todos os servidores.

Este cenário, que parecia impossível anteriormente, permitiu que as escolas estaduais permanecessem seguras e ativas, mesmo em momentos difíceis causados pela pandemia do coronavírus, como podemos observar nesse retorno às aulas.

Defendemos que essas melhorias e novos espaços devem ser mantidos e expandidos. Para a continuidade e desenvolvimento da Educação é necessária a permanência do PDDE, pois será somente com um investimento constante que a manutenção e ampliação da infraestrutura serão asseguradas.

Apesar do programa e seus critérios de adesão e repasse serem determinados por lei, seu valor mínimo pode ser insuficiente no futuro, caso haja a decisão de futuras gestões não continuarem com o investimento necessário. Essa insegurança preocupa toda comunidade escolar, pois, caso ocorra, pode significar a perda de todo considerável crescimento que a educação pública estadual obteve no último período. 

Por meio desse documento, a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, que representa todos os estudantes da capital junto com toda sua base composta por milhares de gremistas de toda a cidade, manifesta apoio à ação da Secretaria de Educação pelo investimento feito nas escolas através do PDDE.

Esse investimento realizado foi um passo muito importante para a recuperação da estrutura das escolas, que estavam durante décadas em situação de carência e pleno sucateamento. Por isso a UMES em seus fóruns e dentro de diversas discussões aprovou a resolução pela luta e pela defesa da aplicação do programa não apenas como uma política de governo, mas sim de Estado, em que se assegure um valor suficiente para manutenção, melhorias e investimentos em nossas escolas.  

Solicitamos à Secretaria de Educação, por meio do ilustríssimo secretário Rossieli Soares, que adote como uma das prioridades nesse próximo ano a garantia desses recursos e a transformação do Programa Dinheiro Direto na Escola Paulista em uma política permanente do Estado de São Paulo.

O último repasse de R$ 1,2 bilhão em recursos para aplicação direta nas 5,1 mil escolas da rede estadual de ensino é um valor excelente para continuar chegando às escolas, se continuarmos assim, nada vai segurar o desenvolvimento da educação no estado de São Paulo.

O PDDE em dois anos transformou a realidade da Educação. A continuidade dele e da verba empenhada nele é uma vitória para os mais de 3 milhões de estudantes das escolas públicas estaduais. É uma vitória para todos os paulistanos, uma grande vitória para Educação e para o Brasil.

São Paulo, 18 de dezembro de 2021

UNIÃO MUNICIPAL DOS ESTUDANTES

SECUNDARISTAS DE SÃO PAULO – UMES

 

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UMES recebe secretário de Educação, Rossieli Soares, e defende PDDE permanente

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Secretário Rossieli Soares debate os rumos para a Educação de São Paulo para 2022 – Foto: Giba/SEDUC-SP

 

Na manhã deste sábado, a UMES recebeu em sua sede o secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares. Os estudantes realizaram um importante debate com a gestão estadual sobre as perspectivas para o ano de 2022. No debate: as Escolas em Tempo Integral, os avanços no pós-pandemia, mecanismos de combate à discriminação nas escolas e a necessidade da transformação do Programa Dinheiro Direto na Escola Paulista (PDDE) em uma política de financiamento permanente da Educação.

A recepção a Rossieli, na primeira visita de um secretário Estadual de Educação à casa dos estudantes da capital paulista, foi marcada por um clima de respeito e celebração aos avanços conquistados no último período, em especial na infraestrutura das escolas na retomada das aulas presenciais.

Durante o encontro com o secretário, também foi discutida a campanha de alistamento eleitoral da juventude “Todo Estudante com Título na Mão” e o encontro de grêmios do Estado de São Paulo, a serem realizados no primeiro semestre de 2022.

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Lucca Gidra, diretor da UMES apresenta as reivindicações dos estudantes – Foto: Giba/SEDUC-SP

Também participaram do encontro, as presidentes da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Franca (UFES), Marina Marano, e de Araraquara (UMESA), Eduarda, entidades que foram refundadas recentemente com apoio da UMES de São Paulo.

Ao abrir o debate, o diretor da UMES, Lucca Gidra, destacou os avanços conquistados no último período, com o avanço da Educação em Tempo Integral para mais de 2 mil escolas do Estado e o investimento de R$ 1,2 bilhão no PDDE, que transformou a estrutura das escolas estaduais paulistas.

“É bem importante esse diálogo para vermos como avançar ainda mais a Educação para todo estudante e para toda a população do nosso Estado”, destacou Lucca antes de passar a palavra para o secretário.

Rossieli afirmou que sua presença na sede da UMES está se deve também à sua origem na vida política que se deu no movimento estudantil. Primeiro no secundarista, depois no movimento universitário. “É um prazer estar aqui na UMES, Lucca. A gente tem tido uma relação muito importante de prosperidade, com processo de escuta de ambas as partes. Lamento ser o primeiro, ao mesmo tempo que fico feliz em ser o primeiro secretário a estar mais próximo de vocês”, disse.

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“Eu queria começar falando pelo que a gente passou. O Lucca perguntou como é que vai ser no ano vem? Mas eu fico me perguntando como é que seria se não tivesse mexido a pandemia. Porque é um tanto de coisa que a gente gostaria de ter feito, que a gente sonhava, a gente acabou tendo que brigar pra coisa mais básica que é ter a escola aberta e funcionando. Brigamos com o Governo Federal que é contra a vacina, um governo que é negacionista. Eu preciso falar isso aqui porque foi um momento importante da nossa própria relação”, disse.

Ele destacou que a UMES teve uma posição importante de primeiro defender a volta às aulas, mas não defender de qualquer forma. “Isso é uma coisa bastante importante porque vocês fizeram o movimento muito responsável. Desde acompanhamento e visitas às escolas, eu acho que isso foi uma coisa muito bacana, mas nos consumiu”.

Vamos lutar pela vacina

O secretário destacou a necessidade de luta para garantir as escolas abertas e o retorno seguro às aulas. “Não paramos os nossos principais processos, mas ao mesmo tempo a gente foi muito forte e firme na busca pela vacina dos profissionais, na busca da vacina com os adolescentes. E agora eu estou brigando pela vacina das crianças sim”, ressaltou Rossieli.

Ele informou que o governo paulista já realizou duas reuniões com a Pfizer, fabricante da vacina autorizada pela Anvisa para ser aplicada em crianças de 5 a 11 ano, nesta semana.

“Dissemos para eles que se o governo federal continuar com essa postura de não querer adquirir as vacinas, eles negociarão com o Estado de São Paulo. O governador [João Doria] também já disse que o que for necessário a gente vai bancar a compra das vacinas porque é um absurdo. É um absurdo a gente ter um Governo Federal com este posicionamento de novo”, destacou Rossieli.

Prioridade são as escolas abertas

O secretário de Educação afirmou que sua pasta está atenta para as dúvidas que estão surgindo com relação à pandemia, mas, a prioridade do Estado é que as escolas permaneçam abertas no ano que vem.

“Eu vou dizer uma coisa para vocês, se eu tiver que escolher entre a escola aberta e o carnaval, eu vou escolher sempre a escola aberta. Feche todo o resto, a escola tem que ser a última coisa ser fechada no país, a gente quer realmente de fato valorizar a Educação, a gente precisa proteger a custa de qualquer outra coisa”, disse.

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Rossieli disse ainda que a pandemia revelou que o ensino presencial não pode ser substituído pela educação a distância. “Não dá nem pra comparar. Isso é uma coisa que a gente aprendeu claramente e que as pessoas são muito sensíveis. A tecnologia veio para ficar também, mas para ser algo a mais, para agregar, não para substituir”.

“A gente está aqui fechando o ano, conseguimos voltar ao presencial desde novembro. Vamos ter o processo de recuperação agora para os estudantes que, por ventura, possam não ter entregue as atividades, esperamos 150 mil alunos novamente participando e isso é importante porque não adianta reprovar os estudantes de qualquer maneira”.

Rossieli alertou que o índice de evasão no Ensino Médio é muito grande e precisa ser combatido. Segundo ele, 26% dos jovens não concluem os estudos. “Isso faz com que esse jovem tenha menos oportunidades ao longo da vida. Então nós precisamos brigar por isso! Ainda mais com tantas crises, com o governo federal que só gera desemprego, só gera negacionismo, só gera coisas ruins… Precisamos focar, para que inclusive não tenhamos mais um desgoverno como esse. Essa é nossa visão especialmente para 2022”

Título na Mão

“Precisamos estar atentos para o ano que vem. É importante debatermos o ano de eleição. A secretaria apoia demais a campanha da UMES de tiragem de títulos de jovens. Será fundamental a participação dos jovens, precisamos mobilizar mais essa geração”, destacou.

“Precisamos ter essa participação cada vez mais efetiva, vocês já avançaram e fizeram aí 7,5 mil títulos e vamos apoiar com o que puder para ter ainda muito mais jovens. Temos até maio para acelerar ainda mais esse processo”, ressaltou.

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Secretário de Educação responde questionamentos dos estudantes – Foto: Giba/SEDUC-SP

PDDE como política de Estado

No encerramento do encontro, a diretoria da UMES entregou uma carta ao secretário de Educação de apoio aos investimentos do PDDE e defendeu que os recursos direto na escola transformem-se em política permanente de Estado.

“Quando Bolsonaro cortou da vacina, quando ele fez corrupção, ele sabotou também a Educação, isso é inadmissível ele fez nada para garantir o retorno às aulas seguras. Inclusive teve a verba parada lá no governo federal que poderia ter sido destinada para a reforma dentro das escolas”, disse Lucca.

“A gente tem visto aqui um programa da SEDUC, que vai em contramão disso, um programa que tem que ser modelo para todo Brasil, que é o PDDF. Nós temos muito receio que todas as conquistas que conseguimos aqui no estado de São Paulo não continuem, porque a gente sabe sobre a estrutura da nossa escola antes e depois da ideia. Vimos uma transformação na estrutura da escola, justamente por conta do PDDE e do baita investimento que foi feito. E a gente não quer voltar a ser, a gente não quer voltar para esse tempo”, ressaltou o dirigente estudantil.

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Estudantes entregam carta de defesa do PDDE ao Secretário de Educação – Foto: Giba/SEDUC-SP

 

Leia abaixo a carta entregue pela UMES à Secretaria de Educação de São Paulo:

O texto foi lido para o secretário Rossieli pela diretora do centro Tayne Paranhos.

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Investimento permanente para a Educação avançar de verdade

 

Temos muitos desafios para enfrentar no próximo período e o ano de 2022 será decisivo para educação. Precisamos recuperar o tempo perdido pela pandemia, ampliar ainda mais as escolas em tempo integral, vencer a evasão escolar e continuar firmes e fortes na luta contra o negacionismo e em defesa da ciência para superar de vez esse vírus.

Uma destas grandes tarefas, que é essencial para superar todos esses desafios, é a garantia da continuidade do investimento feito pelo Programa Dinheiro Direto na Escola Paulista (PDDE).

Desde a instituição do PDDE, em dezembro de 2019, as escolas públicas estaduais de São Paulo apresentaram enormes evoluções em suas estruturas e também na qualidade de ensino. Há uma nítida diferença na estrutura das escolas antes e depois da efetiva implementação do PDDE.

Com um massivo investimento em educação nos últimos anos e a descentralização dos recursos gerada por esse novo programa, as escolas conseguiram atender com maior rapidez e eficiência às suas demandas, o que colaborou com o aumento da qualidade de suas estruturas e da nossa educação. Nos últimos dois anos, 99% das escolas estaduais foram reformadas, sendo grande parte dessa porcentagem possível, graças ao PDDE. 

Com melhores estruturas pode-se investir também em melhores equipamentos, espaços de lazer e ambiente escolar como um todo, trazendo não apenas para os alunos um melhor local de aprendizagem, mas também um melhor local de trabalho para todos os servidores.

Este cenário, que parecia impossível anteriormente, permitiu que as escolas estaduais permanecessem seguras e ativas, mesmo em momentos difíceis causados pela pandemia do coronavírus, como podemos observar nesse retorno às aulas.

Defendemos que essas melhorias e novos espaços devem ser mantidos e expandidos. Para a continuidade e desenvolvimento da Educação é necessária a permanência do PDDE, pois será somente com um investimento constante que a manutenção e ampliação da infraestrutura serão asseguradas.

Apesar do programa e seus critérios de adesão e repasse serem determinados por lei, seu valor mínimo pode ser insuficiente no futuro, caso haja a decisão de futuras gestões não continuarem com o investimento necessário. Essa insegurança preocupa toda comunidade escolar, pois, caso ocorra, pode significar a perda de todo considerável crescimento que a educação pública estadual obteve no último período. 

Por meio desse documento, a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, que representa todos os estudantes da capital junto com toda sua base composta por milhares de gremistas de toda a cidade, manifesta apoio à ação da Secretaria de Educação pelo investimento feito nas escolas através do PDDE.

Esse investimento realizado foi um passo muito importante para a recuperação da estrutura das escolas, que estavam durante décadas em situação de carência e pleno sucateamento. Por isso a UMES em seus fóruns e dentro de diversas discussões aprovou a resolução pela luta e pela defesa da aplicação do programa não apenas como uma política de governo, mas sim de Estado, em que se assegure um valor suficiente para manutenção, melhorias e investimentos em nossas escolas.  

Solicitamos à Secretaria de Educação, por meio do ilustríssimo secretário Rossieli Soares, que adote como uma das prioridades nesse próximo ano a garantia desses recursos e a transformação do Programa Dinheiro Direto na Escola Paulista em uma política permanente do Estado de São Paulo.

O último repasse de R$ 1,2 bilhão em recursos para aplicação direta nas 5,1 mil escolas da rede estadual de ensino é um valor excelente para continuar chegando às escolas, se continuarmos assim, nada vai segurar o desenvolvimento da educação no estado de São Paulo.

O PDDE em dois anos transformou a realidade da Educação. A continuidade dele e da verba empenhada nele é uma vitória para os mais de 3 milhões de estudantes das escolas públicas estaduais. É uma vitória para todos os paulistanos, uma grande vitória para Educação e para o Brasil.

 

São Paulo, 18 de dezembro de 2021

 

UNIÃO MUNICIPAL DOS ESTUDANTES

SECUNDARISTAS DE SÃO PAULO – UMES

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“Sessão de esperança na vida” – Zagati e Narradores de Javé inauguram as exibições em 35 mm no Cine-Teatro

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 Lucca Gidra, diretor de Cultura da UMES

“Uma sessão com muita esperança na vida e respeito total à ciência. Acreditando que 2022 será um ano melhor para o nosso povo”

Esta foi a promessa da equipe do Cine-Teatro Denoy de Oliveira e da UMES para a última sessão de filmes de 2021. E foi exatamente assim que aconteceu.

A inauguração do nosso projetor 35 mm para exibição de filmes em película de altíssima resolução foi um sucesso. Os filmes apresentados, “Zagati” e “Narradores de Javé”, ambos em 35 mm, trouxeram emoção a todo o público que se fez presente no Cine-Teatro na noite desta quinta-feira.

Antes de iniciar a sessão, o diretor de Cultura da UMES, Lucca Gidra, agradeceu a presença de todos os espectadores. Ele considerou a exibição como um momento muito especial, após quase dois anos de pandemia.

“Mais de 600 mil mortos pelo coronavírus e também por conta do negacionismo. Isso fez com que a gente parasse de se encontrar este momento é muito especial por conta disso porque mostra que a ciência venceu”. “Esta sessão mostra que o esforço de diversos profissionais de saúde, do Instituto Butantan e diversos outros teve resultado. Mostra que é possível vencer a ignorância através da ciência, através do investimento e através da solidariedade”, disse.

A estreia do projetor “Cinemecanica 35 MM”, estava prevista para o início de 2020. Mas, com o fechamento ocorrido por conta da pandemia, precisou ser adiado.

Lucca homenageou ainda o idealizador do Centro Popular de Cultura da UMES, Sérgio Rubens de Araújo Torres, falecido no último dia 5 de dezembro,

“Sérgio foi quem idealizou e ajudou a construir o Centro Popular de Cultura e que, infelizmente, nos deixou na semana passada. Com certeza estaria aqui com a gente no dia de hoje. O Sérgio foi um grande entusiasta do cinema e ajudou muito na composição das nossas mostras e em todo o nosso trabalho cultural”, ressaltou o dirigente estudantil.

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Eliane Caffé, diretora de “Narradores de Javé”

Olhar para a frente

Presente na sessão, Eliane Caffé, diretora de “Narradores de Javé”, também agradeceu ao público presente. “Assistir este filme em um projetor vai ser um privilégio”, disse Eliane, que celebrou o privilégio de estar reunida como todos os presentes.

Ela lembrou ainda que “nossa luta não é com a pandemia”. “A nossa luta é com esse sistema que está gerando essa pandemia, o capitalismo na sua visão mais perversa. Nós estamos vivendo uma época que ninguém que eu jamais imaginaria testemunhar”, alertou.

“Não é pra gente deprimir, mas a gente tem que olhar o bicho de frente. Senão ele vem e pega a gente por trás”, disse a diretora.

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 “Zagati”, um catador de materiais recicláveis apaixonado por cinema

Emoção

Em seguida foram exibidas ao público as duas obras:

O curta “Zagati”, dirigido por Edu Felistoque e Nereu Cerdeira, deu início à sessão em 35 mm. O documentário conta a sofrida, porém linda, historia de “José Luiz Zagati”, um catador de materiais recicláveis apaixonado por cinema desde a infância. Ao longo dos anos que revirou o que os outros consideram lixo, Zagati conseguiu juntar pedaços de filmes e de equipamentos de projeção suficientes para montar um uma pequena sala de cinema em sua própria garagem, onde aos domingos com muita poesia exibe filmes para a comunidade de Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo. “Zagati” ganhou o Kikito de melhor documentário no Festival de Gramado, menção honrosa em Sundance e outras dezenas de prêmios em festivais pelo mundo.

José Luis Zagati morreu em fevereiro de 2016, aos 66 anos, em decorrência de um câncer. 

 

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 Narradores de Javé é considerado uma obra prima do cinema nacional

Após uma breve pausa para a troca do rolo do filme pelo projecionista Leonardo Mentone, foi exibido o filme principal da noite.

Os habitantes do pequeno povoado de Javé, ameaçado de extinção pela construção de uma nova hidrelétrica, se unem para reconstruir com testemunhas da memória oral, sua história.

Em resposta à notícia devastadora, a comunidade adota uma ousada estratégia: decide preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição. Como a maioria dos moradores é analfabeta, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias dos Narradores de Javé.

Considerado uma das obras primas do Cinema Nacional, Narradores de Javé foi eleito vencedor do antigo Festival de Recife (hoje conhecido como Cine PE) e do Festival do Rio. O filme ainda percorreu o mundo, obtendo reconhecimentos nos eventos de Bruxelas, Fribourg (Suíça), e Roterdã, entre outros. Ainda obteve troféus no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro – o Oscar nacional – e foi indicado ao Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro, a maior premiação da crítica do país.

José Luis Zagati morreu em fevereiro de 2016, aos 66 anos, em decorrência de um câncer. 

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Vacinação de crianças de 5 a 11 anos é uma vitória da ciência e derrota do anti-governo Bolsonaro

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Mesmo com as diversas sabotagens do governo Bolsonaro contra a vacinação, a Anvisa autorizou a vacina contra Covid da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos. A data para o início da vacinação dessa faixa etária ainda não está confirmada, pois as doses que possuem uma composição diferente ainda não estão disponíveis no país.

 

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) celebra a decisão que é mais uma vitória contra o negacionismo deste governo. Precisamos acelerar a imunização das crianças, passo fundamental para vencermos de vez a pandemia.

 

Segundo a Anvisa, a vacina Pfizer é altamente eficaz para crianças, chegando a 90,7%, de eficiência. O imunizante da Pfizer já é aplicado em outros países como os Estados Unidos e nações da Europa.

 

A vacinação contra a Covid em crianças também poderá avançar no próximo período com a CoronaVac. Ontem, o Instituto Butantan solicitou a autorização para o uso do imunizante que é mais utilizado no mundo em crianças e adolescentes. Segundo o governo de São Paulo, 12 milhões de doses estão reservadas para aplicação assim que a Anvisa autorizar.