Participe da sessão de “O Terraço” na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES

 

 

Na próxima segunda (30) a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresenta o filme “O Terraço”, de Ettore Scola (1989). Com entrada franca, a sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

Para maiores informações entre em contato pelo telefone (11) 3289-7475 ou pelo Facebook. O Cine-Teatro Denoy de Oliveira fica na Rua Rui Barbosa 323, Bela Vista (Sede Central da UMES)

 

Confira nossa programação!

 

Política de Dilma continua com Temer: Mais cortes na Saúde e Educação!

 

Michel Temer e Henrique Meirelles anunciaram nesta terça-feira uma série de medidas anti-populares que seguem na mesma direção do desastroso governo Dilma. Vão limitar gastos com saúde e com a educação. Vão arrochar salários. Vão seguir estrangulando Estados e municípios. Vão cortar verbas da agricultura familiar, vão, em suma, aprofundar a recessão e o desemprego.

 

Vão fazer tudo isso, mas não vão reduzir um tostão no principal gasto do governo que é de R$ 50 bilhões mensais com o pagamento dos juros aos banqueiros. Mais de R$ 500 bilhões foram transferidos da sociedade para os banqueiros no último ano. E, com um agravante, quem decide a taxa de juros que vai pagar por seus títulos é o próprio governo através do Banco Central. Ou seja, o governo mantém o maior juro do mundo e, com isso, desvia quase metade dos recursos do orçamento do país para pagamentos ao sistema financeiro.

 

Dilma saiu, já foi tarde, mas sua política continua através de seu vice, Michel Temer. Basta! Eleições Gerais, Já!

 

Retirado do blog do Fabiano Pavio, professor da capoeira da UMES

 

Pressão nacional faz governo Temer recriar ministério da Cultura

 

Alguns dias depois de anunciar a extinção do MinC o presidente interino, Michel Temer, se viu obrigado a reestabelecer o Ministério da Cultura devido a ampla pressão popular vista na maior parte das capitais do país.

 

Sabemos que de forma alguma essa medida indica que o governo implementará políticas de cultura voltadas a nossas necessidades, para isso ocorrer serão necessárias novas eleições. Mas a notícia, juntamente a outros escândalos como o envolvendo o afastamento do ministro Romero Jucá do Planejamento, é uma demonstração de que trata-se de um governo fraco e que o caminho das eleições está cada vez mais próximo.

 

A pasta de cultura havia sido fundida ao MEC e transformada em uma secretaria, que por sinal, foi rejeitada por quase todos os procurados pelo governo. Após o anúncio diversas capitais tiveram os prédios ligados ao antigo Ministério da Cultura (MinC) ocupados.

 

Abandonados, estudantes de farmácia da UNB improvisam laboratório

 

Desde o ano passado as universidades federais sofrem com os cortes bilionários na educação, o que em alguns casos levou não apenas a falta de estrutura, atraso de pagamentos de professores e funcionários em geral, mas também no corte de água e luz

 

Professores e alunos do curso de farmácia da Universidade de Brasília (UnB) foram obrigados a improvisar um laboratório nesta segunda (23) após serem despejados de sua antiga sala. Assim, restou a eles montar o laboratório, que contava com equipamentos com valor de até R$ 1 milhão, no corredor da universidade federal.

 

De acordo com os estudantes montar o laboratório no corredor foi uma forma de protesto pelo descaso, já que estão sem laboratório há 15 dias. Na foto acima é possível ver diversos equipamentos, como tamisador e centrífuga, em mesas de plástico, protegidos por tendas da luz do sol e da chuva.

 

No local havia faixas exigindo mais estrutura. “A FS [Faculdade de Saúde] precisa de estrutura”.

 

Desde o início de maio o laboratório estava funcionando em um sala que esteve inoperante durante anos, após ser ocupada por professores e alunos.

 

Foto: Beatriz Pataro/G1

 

Conheça o mapa-múndi digital do IBGE

 

 

Precisando fazer uma pesquisa básica sobre algum país para um trabalho da escola? O IBGE criou um mapa-múndi digital capaz de interagir com você. Basta clicar em um dos países do globo e diversas informações como língua, moeda, capital, PIB, histórico e muitos mais, serão disponibilizados para você.

 

Trata-se do site Países@, feito e complementado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Temer corta novos contratos do Fies e Prouni em 9 faculdades

 

 

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação e Cultura suspendeu novos contratos do Fundo Financiamento Estudantil (Fies) de nove faculdades, em determinados cursos. A medida cautelar está publicada no Diário Oficial da União (DOU) e também prevê suspensão de participação em seleção para oferta de bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni) e ainda restrição na participação no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) para as mesmas instituições.

 

As instituições alvo das punições são: Escola Superior de Relações Públicas (Secretaria Executivo); Universidade Bandeirante Anhanguera (Gestão Financeira); Faculdade de Ciências Contábeis de Itapetininga (cursos de Ciências Contábeis e de Administração); Faculdade São Camilo (Administração); Faculdade Afirmativo (cursos de Direito, Secretariado Executivo e Administração); Faculdade José Lacerda Filho de Ciências Aplicadas (Ciências Contábeis); Faculdade São Marcos (Administração); Faculdade do Descobrimento (Administração); e Faculdade de Ciências Contábeis Luiz Mendes (Ciências Contábeis).

 

A portaria ainda traz penalidades para outras três instituições, o Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, o Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo e a Faculdade Fernão Dias. Clique aqui e veja a íntegra da portaria.

 

Fonte: Uol Educação

 

Artistas pedem a volta do Ministério da Cultura

 
A decisão de Michel Temer de fundir o Ministério da Cultura ao da Educação despertou reações negativas de artistas e produtores culturais. Na segunda-feira (16), a associação dos produtores de teatro e representantes da classe artística se reuniram para escrever uma carta aberta que pede a volta do Ministério da Cultura. O documento deve ser entregue ao presidente interino. Entre os participantes, Marieta Severo, Renata Sorrah e Marco Nanini.
 
Manifestantes ocuparam no Rio de Janeiro um edifício que era sede do Ministério da Cultura para protestar contra o fim da pasta. Eles deram um abraço simbólico em volta do Palácio Gustavo Capanema, a antiga sede do Ministério de Educação e Cultura, no centro do Rio de Janeiro. Artistas, produtores e representantes de vários movimentos culturais ocuparam o prédio por tempo indeterminado.
 
A mobilização dos artistas começou na semana passada. Na sexta-feira (13), um documento contestando a decisão de unir os ministérios da Educação e da Cultura já tinha sido enviado a Michel Temer.
 
Artistas pernambucanos também realizaram um protesto na segunda. O novo Ministério da Educação e Cultura está sob comando do deputado pernambucano Mendonça Filho (DEM), político com inexpressiva atuação no campo cultural.
 
Fonte: Hora do Povo
 

CNAB celebra o 13 de Maio e conclama os brasileiros a lutar pela soberania nacional

 

O Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB) e a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Smpir) realizaram no dia 13 de Maio, na Avenida Paulista, uma celebração da Revolução Abolicionista e de uma das datas mais marcantes da nossa história os 100 anos da gravação de “Pelo Telefone”, de Donga e Mauro de Almeida, que se tornou o primeiro samba registrado na história da música brasileira, marcando a criação do gênero que é a principal manifestação da cultura nacional.

 

O evento realizado na principal avenida da cidade contou com shows do melhor do samba de raiz com os grupos Sambaki, Embaixada do Samba Paulistano, Democráticos de Guadalupe e apresentação do cantor e compositor Bira da Vila.

 

Além de uma roda de capoeira comanda pelo professor-instrutor Fabiano Pavio, vice-presidente do CNAB, e pelo mestre Bambu do grupo Geração e um ato político que contou com a presença de lideranças femininas, estudantis, sindicais, religiosas, partidárias e culturais.

 

O presidente do CNAB, Alfredo de Oliveira Neto, ressaltou a importância de se comemorar o 13 de Maio porque essa revolução definiu o caráter da nossa Nação como um povo lutador, patriótico, generoso e antiracista. “Novamente fizemos o 13 de Maio aqui na Avenida Paulista porque é preciso resgatar tudo o que envolveu essa revolução que levantou o Brasil de norte a sul se tornando numa das maiores mobilizações do nosso povo que só encerrou com a vitória”, disse Alfredo.

 

“Muitos negros deram o seu sangue e suas vidas para conseguirem o 13 de Maio. Não foi de graça que deram nada para nós. Foi preciso muita luta. Por isso vamos fazer o 13 de Maio várias outras vezes porque é preciso lutar sem trégua contra o racismo e pela independência nacional”, frisou Alfredo.

 

A abertura foi realizada pelo grupo Sambaki com um repertório repleto de pérolas do samba puro, sem agrotóxico ou deturpação. Na sequência quem esquentou de vez a noite foi a Embaixada do Samba Paulistano, composta por quem tem ao menos 25 anos de serviços prestados ao samba e que conta com componentes da velha guarda de escolas de sambas da capital paulista.

 

Após a execução do Hino à Negritude, composto pelo patrono e eterno presidente do CNAB, o saudoso professor Eduardo de Oliveira, teve início o ato político.

 

O presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e vice-presidente do CNAB, Ubiraci Dantas de Oliveira, o Bira, disse que “não podemos ter conciliação com o inimigo que quer ver o povo negro no gueto, por baixo. Por isso temos que colocar o povo negro para lutar contra essa situação econômica. Em uma situação difícil como essa que estamos vivendo quem mais sofre é o povo negro”.

 

O vice-presidente do Partido Pátria Livre (PPL) e diretor de redação do jornal Hora do Povo, Carlos Lopes, observou que “o povo negro é o povo brasileiro. Aqui no Brasil até os brancos são negros. A verdade é que muitos deles não reparam. Afinal de contas o que era Noel Rosa? O que era Adoniran Barbosa? O que eram esses brancos?”.

 

“O povo negro é o povo brasileiro. E por isso nós vamos vencer essa luta. Não há salvação do país senão o povo brasileiro. Somos nós que temos que nos manifestar e conquistar, inclusive, o direito de antecipar e fazer Eleições Gerais Já!”, completou Carlos Lopes.

 

A presidente da Confederação das Mulheres do Brasil (CMB), Gláucia Morelli, falou que durante a luta pela Abolição “Rui Barbosa colocava uma questão que me tocou muito quando ele rebatia os senhores de escravos que diziam: ‘a escravidão já tem há muito tempo’. E ele dizia: ‘a liberdade existe há muito mais tempo’”.

 

Também estavam presentes e fizeram uso da palavra Marcos Kauê, presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES); Elza Serra, presidente da Federação de Mulheres Fluminense; Eliane Souza, presidente da Federação de Mulheres Paulistas e Roberto Prebil, presidente do Sindicomunitário-SP e da Fenaac, entidades dos agentes comunitários da Saúde, além de Paulo, representante da Associação de Religiões de Matrizes Africanas

 

Após o ato político foi a vez do Democráticos de Guadalupe pôr todo mundo para dançar com uma apresentação que demonstrou que o samba não é apenas carioca, nem apenas baiano, mas um fenômeno nacional com um repertório de sambas e sambistas de diversos estados.

 

Vice-presidente do CNAB e violonista do grupo Irapuan Ramos destacou que “graças ao Brasil e em especialmente o samba a música mundial evoluiu muito. Isso é uma das questões mais importantes. Nós do Democráticos de Guadalupe não somos apenas um conjunto. Nós somos militantes políticos e especialmente ligados ao CNAB na luta pela valorização do negro, no resgate de nossa história e do nosso papel na construção do nosso país”.

 

O encerramento em grande estilo foi feito por Bira da Vila, cantor e compositor da Baixada Fluminense, secretário de Cultura do CNAB e uma grande liderança no mundo do samba que levantou o público com sucessos como “Então Leva” e o “O Daqui, O Dali e o de lá”.

 

Fonte: Hora do Povo (reportagem e fotografia por André Augusto)

 

OAB-SP critica Alckmin por desocupar escolas sem ter autorização da Justiça

 
 
Para a Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), a decisão do governo Geraldo Alckmin (PSDB) de desocupar três diretorias de ensino e o prédio da Escola Técnica de São Paulo (Etesp), no Bom Retiro, sem aval judicial é descabida.
 
“Em se tratando de invasão pacífica e não predatória, de estabelecimento de ensino oficial, por jovens que lá estudam, parece desarrazoado proceder a reintegração, com uso da Polícia Militar, sem a prévia cautelar de ordem judicial”, diz nota da entidade, assinada pelo presidente Marcos da Costa.
 
A PM invadiu, sem autorização judicial, e realizou reintegrações de posse de imóveis ocupados por estudantes em São Paulo. Os estudantes reivindicam também a instalação de uma CPI para apurar o escândalo de corrupção envolvendo fornecedores e agentes públicos, entre os quais o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB). Pelo menos 50 estudantes foram encaminhados para a delegacia, onde foram fichados e permaneceram detidos. Segundo a polícia, 15 deles responderão por ato infracional e, os maiores de idade, por dano ao patrimônio.
 
Além da OAB-SP outros especialistas condenam a ação do governo tucano. Para a advogada Maristela Basso, professora da Faculdade de Direito da USP, o Estado tem poder, mas não a legitimidade de desocupar imóvel público sem recorrer ao Judiciário. Infringiu, ainda, as regras de administração pública ao atuar com excesso de poder, afirmou Basso.
 
Diferente do final de 2015, onde mais de 180 escolas foram ocupadas contra a proposta de Alckmin de fechar unidades no estado, o protesto desde ano permaneceu concentrado em 15 Escolas Técnicas (Etecs) e, com uma menor adesão entre os estudantes, os ocupantes perderam espaço político nos últimos dias. Entretanto, isto não justifica o uso de força desproporcional e sem autorização judicial para a desocupação dos prédios. 
 
Fonte: Hora do Povo

Eleições gerais, já!

 

Nem Dilma, nem Temer. A solução virá com Eleições Gerais

 

“Trocar Dilma por Temer é o mesmo que trocar seis por meia dúzia. A transformação que os estudantes, trabalhadores e o povo em geral desejam só pode ser alcançada com a realização de eleições gerais”, explicou Marcos Kauê, presidente da UMES, sobre a decisão da entidade acerca de novas eleições.

 

“Por isso a diretoria decidiu em sua última reunião convocar todos os estudantes a se somarem na campanha por ‘Eleições Gerais, Já!’ contra os cortes na educação, saúde e direitos sociais e trabalhistas. Eleições contra a privatização do pré-sal, juros altos e cortes de direitos. Só assim poderemos barrar a política de cortes e destruição nacional para garantir mais investimentos públicos e assim retomar o crescimento econômico”.

 

A deliberação foi tomada nesta segunda (2), durante reunião, enquanto os diretores discutiam sobre a conjuntura nacional. “O governo Dilma está prestes a cair pelo ‘impeachment’ que deve se desenrolar no senado nas próximas semanas. Com isso sai à chapa Dilma/Temer para assumir Temer/Cunha. Sai à candidata do estelionato eleitoral que enganou todos para cortar da educação, privatizar o pré-sal, aumentar os juros e cortar direitos para assumir Temer, que cometeu os mesmos crimes de Dilma, que o escolheu para ser vice-presidente”. Para Kauê, Temer seguirá a mesma política de sacrifício do povo, tudo isso com um requinte de gangster, já que o novo vice-presidente será Eduardo Cunha.

 

O programa apresentado por Michel Temer, “Uma ponte para o futuro”, ou o programa do impeachment, é basicamente o mesmo que o implementado pelo governo até então: pretende seguir com os cortes ao estabelecer limite para o custeio, colocando um fim no percentual destinado aos direitos sociais; aponta a idade mínima para o acesso a aposentadoria; colocará a convenção coletiva sobre o que está previsto em lei na CLT; seguirá com a política de juros altos, e para isso já convidou Henrique Meireles para um possível governo; seguirá com a política de privatização de infraestrutura e recursos naturais (“transferência de ativos”); e na política externa pretende aproximar ainda mais o Brasil dos EUA.

 

A decisão por novas eleições busca apontar uma saída para a grave crise que vive o país em decorrência da política de cortes e privatizações, estabelecida pelos juros altos que beneficiam apenas os banqueiros e rentistas. Política que colocou o país em uma recessão profunda, deixando mais de 11 milhões de trabalhadores no desemprego (3 milhões apenas no último ano), situação que se agravou ainda mais com os cortes massivos nos serviços públicos que praticamente paralisaram a educação e saúde.

 

Durante a reunião a diretoria definiu organizar e se somar as ações e atividades em defesa de novas eleições realizadas na cidade de São Paulo. “Os estudantes secundaristas vão engrossar a mobilização por novas eleições”, afirmou Kauê.

 

Foto: Estudantes pedem eleições gerais durante manifestação nas ruas de Porto Alegre no início de abril (Juliano Chimenes/RBS TV)