Tribunal de Contas pede explicação a governo de SP sobre falta de merenda nas escolas

Professores e estudantes pedem CPI contra roubo da merenda em SP na ALESP (Foto: UNE)

 

Unidades estaduais oferecem bolacha no lugar de comida e Tribunal de Contas dá 15 dias ao governo de SP para explicar irregularidade

 

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) exigiu explicações sobre a falta de merenda nas escolas do Estado e deu prazo de 15 dias para que o secretário da Educação, José Renato Nalini, preste esclarecimentos. Desde o retorno às aulas muitas escolas passaram a oferecer água e bolacha, ou mesmo restos de comida seca no lugar de comida.

 

No despacho publicado na quarta (2) no Diário Oficial do Estado, o conselheiro do TCE-SP, Antonio Roque Citadini, levanta algumas denuncias relatadas por pais e alunos indignados com a falta de comida nas escolas desde  a volta às aulas em 2016.

 

O TCE pediu a confirmação da Secretaria da Educação sobre a alteração do cardápio e cobrou justificativas, questionando se todas as cidades conveniadas foram atingidas. O TCE também exigiu a lista de cidades conveniadas, a situação de cada uma delas, e quer saber se há diferença no valor repassado aos municípios.

 

O despacho solicita ainda explicações sobre as operações de fornecimento da merenda escolar e quer saber quais as diferenças no procedimento quando o convênio é feito com a Secretaria. O documento também pede explicações sobre o valor recebido do repasse federal.

 

Escola alega ter salas superlotadas ao negar vaga para estudante em SP

Pedro Henrique (13) durante entrevista ao Bom Dia São Paulo

 

Após reportagem questionar secretaria, jovem conseguiu ser matriculado. Adolescente tentou vaga por diversas vezes em escola de Franco da Rocha

 

Um garoto de 13 anos enfrentou dificuldades para encontrar vaga em escola da rede pública de ensino em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, informou o Bom Dia São Paulo desta segunda-feira (1). Após a reportagem questionar a Secretaria Estadual da Educação, o jovem foi matriculado.

 

Na sexta tentativa por uma vaga na Escola Estadual Isaura de Miranda Botto, Pedro Henrique do Carmo Pereira e sua mãe Valéria do Carmo ouviram do diretor que as salas estavam cheias. O diretor não sabia que a conversa era gravada.

 

“Até os professores queriam que eu abrisse mais uma sala porque os nonos anos estão superlotados, só que eu não tenho espaço físico. Se eu fosse a senhora procurava o conselho tutelar. Se for o caso procure o Ministério Público. Eles têm que arrumar uma vaga”, aconselhou.

 

Mãe e filho seguiram para a Escola Estadual Professora Jocimara Vieira da Silva. Na secretaria, uma mulher no balcão disse que não tinha vaga. “Está no sistema que a confirmação da vaga na Isaura de Miranda”, afirmou a funcionária, sem saber que era gravada.

 

Valéria levou o documento que a funcionária da escola Jocimara Vieira indicou que ela levasse até a escola Isaura de Miranda. O diretor voltou a afirmar que não havia vagas para nono ano e que a situação seria diferente caso se tratasse de um ano diferente.

 

Após a reportagem questionar a diretoria reginal de ensino, Pedro conseguiu uma vaga na escola Isaura de Miranda. O menino deveria comparecer às 10h desta terça-feira (1º) para a realização da matrícula.

 

O dirigente de ensino de Caieiras, Celso Nicoleti, disse considerar inadmissível que a mãe “tenha procurado tanto para conseguir a vaga”.

 

“O procedimento correto nesta situação é que a direção da escola encaminhe o estudante para uma escola mais distante, com direito a transporte escolar, até que haja vaga nesta escola”, explicou. Ele afirmou ainda que encaminharia um supervisor à escola Isaura de Miranda para acompanhar a situação das classes e os procedimentos adotados em relação ao caso do estudante Pedro Henrique.

 

Segundo o dirigente, quem estiver na mesma situação deve recorrer ao setor de atendimento da diretoria regional de ensino.

 

Reorganização

 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, suspendeu em dezembro a reorganização escolar na rede estadual da educação. A reestruturação pretendia reorganizar as escolas em ciclos únicos e previa o fechamento de 93 unidades. Um dos argumentos era que o número de alunos era decrescente ao longo dos anos, em razão da queda da natalidade, e que isso faria algumas salas ficarem ociosas.

 

A decisão de adiar o processo ocorreu após protestos de estudantes pelo estado. Cerca de 200 escolas chegaram a ser ocupadas.

 

Fonte: G1

 

Ocupações em SP contra fechamento de escolas vira documentário

 

A luta dos alunos secundaristas contra a reorganização da rede estadual de ensino, em São Paulo, no segundo semestre de 2015, virou tema de documentário. O filme "Acabou a Paz” estreou no Youtube, no último dia 14 de fevereiro, às vésperas da volta às aulas.

 

A ideia dos produtores do documentário é manter viva a memória dessa luta do movimento estudantil, que teve repercussão em todo o país. Carlos Pronzato, cineasta e escritor argentino radicado no Brasil, Lucas Duarte, professor e videoativista, e Caio Finato, videodocumentarista, são os idealizadores.

 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pretendia separar as escolas por ciclos, o que levaria ao fechamento de ao menos 93 unidades, provocando a transferência de milhares de alunos.

 

Os estudantes, que não foram consultados, não aceitaram o plano, e ocuparam mais de 200 escolas em protesto. Após confrontos com os estudantes e repressão por parte da Polícia Militar, o governo Alckmin recuou e anunciou a suspensão da reorganização.

 

"Fica o exemplo. Os estudantes são a garantia de renovação na política. Seria bom se mantivéssemos o espírito estudantil a vida toda”, afirma Pronzato. Lucas Duarte lembra que a ocupação das escolas, em São Paulo, foi inspirada na "Revolta dos Pinguins”, uma série de mobilizações dos estudantes secundaristas chilenos, em 2006. "Eles mostraram pra gente que as pessoas têm que se importar com a molecada. Eles é que vão construir isso aqui daqui para frente”, afirma Caio Finato.

 

Fonte: APEOESP

 

Alunos protestam contra instalação de câmeras em banheiro de escola

 

Alunos do período noturno da Escola Estadual Antônio Vieira Campos, situada no bairro Conjunto Habitacional Julio de Mesquita Filho, em Sorocaba (SP) realizaram, na noite desta quarta-feira (2), um protesto contra a instalação de câmeras de segurança dentro dos banheiros femininos e masculinos.

 

O diretor da escola, Ivan Cordeiro de Miranda, admitiu ter instalado as câmeras. Entretanto avisou que elas não estão ligadas. "Fizemos testes durante quatro dias. Mas, elas não estão funcionando. A intenção era melhorar e as câmeras foram colocadas para inibir o vandalismo e evitar a transição de meninos no banheiro feminino e de meninas no masculino", completa.

 

Um dos estudantes do terceiro ano do ensino médio, que preferiu não se identificar,  diz que os jovens não foram informados sobre a instalação, ocorrida há pelo menos duas semanas.

 

"Funcionários avisaram os alunos sobre as câmeras e quando descobrimos, fomos verificar. Elas estão na parte superior da porta, do lado de dentro", destaca.

 

De acordo com a Guarda Civil Municipal, aproximadamente, 250 estudantes participaram da ação que foi pacífica.

 

Fonte: G1

 

UMES mobiliza estudantes contra juros altos do governo federal

Foto: Leonardo Varela

 

Para Kauê é hora da juventude ocupar as ruas contra a política de juros altos e a recessão

 

Estudantes e trabalhadores realizaram na manhã de ontem (1) um grande ato unitário contra os juros altos do governo Dilma que apenas em janeiro de 2016 transferiu R$ 56,2 bilhões via juros aos bancos e rentistas (principalmente estrangeiros), o equivalente a 11,25% do PIB no período. Em 2015 foram mais de R$ 501,7 bilhões (8,46% do Produto Interno Bruto – PIB), o que resultou em recessão, explosão das contas públicas, milhões de desempregados e cortes bilionários na educação, saúde, direitos trabalhistas.

 

Para o presidente da UMES, Marcos Kauê, “é preciso engrossar a nossa mobilização contra essa política. É um absurdo o governo transferir tanto dinheiro aos bancos enquanto o país está em recessão. Foram 502 bilhões em 2015, e isso custou muito para a juventude que é quem mais sofre com essa política. Só na educação foram 11 bilhões a menos em 2015. Enquanto isso o governo diz que corta da educação, da saúde e dos trabalhadores, do povo brasileiro, porque estamos em crise. Isso é mentira. Essa crise é uma mentira, para resolve-la basta parar de fazer cortes nos direitos do povo para dar aos bancos. Se o governo pegar esse dinheiro e investir em educação e saúde, se investir no crescimento do país, na nossa indústria, isso vai gerar emprego e vai fazer o país voltar a crescer”.

 

O vice-presidente da entidade, Tiago César, ressaltou que essa política de juros altos é um abuso. “O governo faz questão de destinar quase metade no PIB para o pagamento dos juros da dívida pública, dinheiro este que poderia vir para nossa saúde, para construir mais escolas e para, de fato, dar mais estruturas para a nossa educação. Dinheiro esse que poderia ser fundamental para a nação”. Ao fim de seu discurso cantou: “É ou não é, piada de salão. Tem dinheiro pro banqueiro, mas não tem pra educação”.

 

Já o dirigente sindical e presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Ubiraci Oliveira (Bira), afirmou que ninguém aguenta mais os juros altos. “São 9 milhões de desempregados. São indústrias fechando, ou indo embora, aumentando o exército de desempregados. Enquanto isso, a dengue, a chikungunya e a zika continuam se espalhando pelo Brasil. Há precariedade na saúde e na educação. Por isso, estamos aqui lutando contra essa taxa de juros”. Em seu Facebook ele denunciou que o governo Dilma está fazendo como FHC, que entregou Vale e mais 121 estatais. “Dilma entregou portos e toda a infraestrutura do país para as multinacionais. Agora quer entregar o pré-sal para a Shell e a Chevron”.

 

Segundo o vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres, “hoje temos a taxa em 14,25%, sendo a maior do mundo. Há países que estão com taxa negativa para ter investimento na produção, e aqui no Brasil vai-se contra essa lógica”.

 

“Manter essa taxa surreal é dar continuidade a uma situação que só favorece os grandes bancos, que estão lucrando bilhões à custa do sofrimento da população. Este ato vem sendo construído unitariamente pelas centrais sindicais para combater, pressionar e exigir redução da taxa de juros e abandono, definitivo, dessa política de estagnação da nossa economia, só assim voltaremos a gerar empregos e melhorar a renda da população,” disse Josimar Andrade de Assis, Diretor de Relações Sindicais do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e representante da UGT (União Geral dos Trabalhadores).

 

Enquanto isso o Bradesco divulgou um lucro de R$ 17,2 bilhões em 2015 e o Itaú lucrou no mesmo ano R$ 23,3 bilhões. O resultado constitui o maior lucro bancário da história, porem num momento em que o país vive uma grave recessão, onde os dados do Ministério do Trabalho e IBGE apontam que o país está com mais de 9 milhões de desempregados, destes 3 milhões perderam o emprego em 2015. Há estimativas que falam em 12 milhões de desempregados até o final do ano.

 

E. E. Roger Jules organiza comissão pró-grêmio para gestão 2016

 

A diretoria da UMES se reuniu na noite desta segunda (29) com estudantes da Escola Estadual Roger Jules para organizar a eleição do grêmio para a gestão 2016. “Falamos sobre a importância do grêmio. É com o grêmio que podemos construir uma escola diferente, incentivando o esporte, cultura e lazer para fortalecer a educação, lembrando que o grêmio é a entidade dos estudantes”.

 

Na reunião foi tratado a conquista do passe livre em São Paulo, valido desde 2015, e outras lutas importantes dos estudantes no Brasil como a campanha pelo “Fora Collor”. “Os estudantes ajudaram a construir a história do nosso país, conquistamos muitas coisas com o grêmio em cada escola. Organizados podemos exigir uma escola pública de qualidade e lutar cada vez mais pela nossa educação”, afirmou Jonathan Oliveira, diretor da UMES pela região leste.

 

Após a reunião foi aprovada a comissão pró-grêmio para as eleições de 2016. Para Jonathan os estudantes do Roger Jules estão bastante entusiasmados para organizar o grêmio e colocar em andamento diversos projetos em parceria com a UMES, a comunidade, sempre que possível trabalhando em parceria com pais, mestres, direção e funcionários.

 

Jonathan também salientou as campanhas da UMES contra os juros do governo federal, responsáveis por cortes superiores a R$11,4 bilhões no orçamento da educação em 2015, a luta contra a “reorganização” do governo de São Paulo e o escândalo das merendas. Ele também convidou todos os estudantes para o seminário de lideranças da UMES, que será realizado nos próximos dias 12 de 13.

 

“Eu particularmente quero um Grêmio que colabore na construção da comunidade escolar, coma a união dos alunos e do corpo docente. Que, junto com a direção da Unidade de Ensino e professores, busque as mudanças necessárias para a educação no Roger. Um grêmio que apresente propostas e sugestões concretas para minimizar os problemas da escola e da comunidade na qual estamos inseridos, para desenvolver o espírito de solidariedade e cooperação entre os estudantes e a escola promovendo atividades recreativas, culturais, desportivas, literárias e educacionais. Estimulando a união de toda a classe estudantil para criar mecanismos que possibilitem incentivar, desenvolver e estimular o estudante em sua vida educacional, social, cultural e profissional. Sobretudo, que possa unir os estudantes, tornando-os mais participativos e conscientes de seus direitos e deveres”, disse a representante do 3º A, Larissa.

 

Já Rafael Santos, do 3º C, disse que o grêmio precisa estar bastante ligado aos estudantes, sempre consultando os alunos para ampliar a participação. “Entrei nessa escola esse ano, mas na escola que eu estava tudo que o grêmio ia fazer tinha a opinião dos alunos, ou seja, os alunos davam suas opiniões e o grêmio pegava as mais importantes para melhorar a escola. Eu espero que nessa escola seja um pouco igual. Eu acho que todos os alunos têm que dar sua opinião e participar do grêmio”.

 

Parabéns Oswaldo Lourenço pelos seus 91 anos de luta!

 

Hoje republicamos a homenagem de 2015 de Carlos Lopes a Oswaldo Lourenço, a pedido do presidente da UMES, Marcos Kauê. “Ele é um exemplo para a juventude e para a diretoria da UMES”, comentou frisando que hoje Oswaldo completa 91 anos na ativa

  

“Sinto-me como se estivesse com 18”, disse ele aos amigos que foram cumprimentá-lo, na segunda-feira.

 

Foi aos 18 anos que este lendário combatente participou da primeira greve de sua vida, em 1943.

 

O extraordinário – o espantoso – neste grande homem é a força, poderíamos dizer a juventude, que ele demonstra em suas nove décadas.

 

Líder dos portuários de Santos, eleito deputado estadual – e injustamente cassado. Combatente contra a ditadura, companheiro de Marighela. Dirigente do Partido Pátria Livre e líder do movimento dos aposentados. E, claro, amigo e colaborador da Hora do Povo.

 

A origem de sua força está na profunda identificação de Oswaldo Lourenço com a Humanidade – e, nela, com o povo, especialmente com a classe operária do Brasil.

 

Parece retórica, não é, leitor? Pois é, não é não.

 

Certamente, quem acha isso é porque não conhece Oswaldo Lourenço – a outra hipótese, a de ser um troglodita reacionário ou um mau caráter, certamente não é o caso do leitor.

 

Para os que não conhecem Oswaldo, um bom início é ler a reportagem que dedicamos à sua ficha no DEOPS e os dois volumes de seu livro de memórias, “Companheiros de Viagem”.

 

Na segunda-feira, ele foi homenageado por companheiros, por mulheres e homens do povo, por todos aqueles que têm em Oswaldo um exemplo.

 

Não queremos nos estender, porque os homens simples como o aniversariante não precisam de discursos longos.

 

Parabéns, amigo e companheiro Oswaldo Lourenço!

 

Fonte: Carlos Lopes do Jornal Hora do Povo (foto: Claudia Mifano)

Enquanto estudantes pedem justiça contra roubo da merenda governo de SP troca refeição nas escolas por bolacha e suco

 

Até agora quadros importantes do governo foram citados no escândalo da merenda, como o presidente da ALESP, Fernando Capez (PSDB), ou o ex-chefe de gabinete da secretaria de Educação, Fernando Padula, também responsável pela guerra às ocupações perpetrada pelo governo de SP em 2015. Enquanto isso os cortes do governo na Secretaria de Educação de SP em 2016 foram de R$ 1,5 bilhão

 

Ao menos 90 mil alunos de escolas estaduais do Estado de São Paulo estão vendo sua refeição, normalmente composta por arroz, feijão, carne e salada, sendo trocada por bolacha com achocolatado.

 

Os alunos da escola estadual Valério Strang, em um bairro carente de Mogi Mirim (a 151 km da capital paulista), por exemplo, estavam acostumados com uma merenda farta: arroz, feijão, estrogonofe, salada.

 

Mas, ao voltarem às aulas, se depararam com um cardápio bem mais magro: bolacha com achocolatado ou suco em caixinha.

 

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) afirma que deve regularizar o fornecimento de merenda às escolas até 5 de março –caso de Ubatuba, no litoral norte.

 

A justificativa para o atraso é que as merendeiras têm de ser contratadas por meio de licitação.

 

Enquanto isso, os alunos das escolas recebem alimentos que não precisam de cozimento.

 

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação disse ainda que, na sexta-feira, a situação já tinha sido resolvida em Mogi Mirim, Franco da Rocha e Caieiras e que os alunos receberam arroz, feijão e uma proteína na refeição.

 

Mas professores disseram à reportagem que em algumas escolas a merenda oferecida ainda foi a seca.

 

Fonte: Agora

PM retira à força estudantes que pediam CPI da “máfia da merenda” na Alesp

 

Estudantes são retirados à força pela Policia Militar de dentro da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). Os manifestantes, que protestavam contra a "máfia da merenda", foram encaminhados para 36º Distrito Policial. O Deputado Coronel Telhada exigiu a retirada deles

 

Um grupo de estudantes fez um protesto hoje (1º) na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) pedindo a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o suposto esquema de fraudes na compra de produtos agrícolas destinados à merenda escolar. Eles foram retirados à força pela Polícia Militar.

 

A confusão teria começado quando o deputado Coronal Telhada (PSDB) exigiu a retirada dos estudantes, após alegar ter sido ofendido por eles.

 

De acordo com os manifestantes, dois jovens acabaram sendo levados para o 36º DP. Procurada, a Polícia Militar afirmou que os estudantes haviam acabado de chegar ao local e que, em breve, deve divulgar mais informações.

 

"Máfia da merenda"

 

As denúncias de pagamento de propinas a gestores do governo paulista para fechamento de contratos com creches e escolas públicas de 19 cidades estão sendo investigadas pela Operação Alba Branca, deflagrada no último dia 19. As irregularidades estariam ocorrendo há pelo menos dois anos.

 

O presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo estadual Luiz Roberto dos Santos, conhecido como Moita, estão entre os investigados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual de São Paulo. No dia 16, o desembargador Sérgio Rui da Fonseca, do Tribunal de Justiça de São Paulo, decretou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Capez.

 

Fonte: OUL Educação (Foto: Rogério Padula/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Alckmin esvazia programa de alfabetização de crianças

 

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) esvaziou seu principal programa de alfabetização da rede estadual voltado para estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental.

 

Além de uma redução de 50% na previsão de gastos do projeto Ler e Escrever em 2016, em relação ao orçamento do ano passado, a Secretaria Estadual de Educação não renovou a contratação do grupo de especialistas que fazia formação de equipes nos últimos anos.

 

O Ler e Escrever foi criado em 2007 e era apontado pelo governo como uma das principais ações da área educacional.

 

Também era bem avaliado por especialistas e por professores que participaram do projeto, que prevê a elaboração e a distribuição de materiais pedagógicos, além do treinamento das equipes.

 

Fonte: Agora