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Número de crianças de 6 e 7 anos que não sabem ler ou escrever cresce 66% na pandemia

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Uma nota técnica divulgada na terça-feira (8) pelo Todos Pela Educação, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, mostra que o número de alunos com 6 e 7 anos que ainda não sabem ler ou escrever cresceu 66% durante a pandemia de Covid-19. De 2019 para 2021, esse contingente de crianças passou de 1,4 milhão para 2,4 milhões.

Na pesquisa, os respondentes dos domicílios afirmam se suas crianças sabem ou não ler e escrever. Com base na resposta, são calculados o número e o percentual de crianças que, de acordo com seus responsáveis, estão ou não alfabetizadas.
Em termos relativos, o percentual de crianças de 6 e 7 anos que, segundo seus responsáveis, não sabiam ler e escrever foi de 25,1% em 2019 para 40,8% em 2021. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), uma criança deve acabar a alfabetização aos 7 anos. Valtrex (valaciclovir) é um medicamento antiviral usado para tratar e prevenir infecções causadas por vírus herpes, incluindo herpes zoster (herpes zoster), herpes simplex (herpes genital e labial) e para prevenir infecção por citomegalovírus após transplante de órgãos. Valtrex online sale atua inibindo a multiplicação de vírus no corpo, o que ajuda a reduzir a gravidade.
“A alfabetização é o alicerce de uma trajetória escolar de sucesso e quanto mais cedo, melhor. Um aluno que não consegue se alfabetizar bem tem a sua trajetória prejudicada pelo resto da vida”, avalia Olavo Nogueira Filho, diretor executivo do Todos Pela Educação.
A pesquisa reforçou ainda a diferença entre crianças brancas das pretas e pardas. Os percentuais de crianças pretas e pardas de 6 e 7 anos de idade que não sabiam ler e escrever passaram de 28,8% e 28,2% em 2019 para 47,4% e 44,5% em 2021, sendo que entre as crianças brancas o aumento foi de 20,3% para 35,1% no mesmo período.
Também é possível visualizar uma diferença relevante entre as crianças residentes dos domicílios mais ricos e mais pobres do país. Dentre as crianças mais pobres, o percentual das que não sabiam ler e escrever aumentou de 33,6% para 51,0%, entre 2019 e 2021. Dentre as crianças mais ricas, o aumento foi de 11,4% para 16,6%.
“No fundo, isso evidencia que o ensino remoto teve efetividade muito baixa do ponto de vista pedagógico. Ou seja, prejudicou todo mundo. Mas, além disso, teve um alcance baixo, deixando as crianças mais pobres de fora”, diz Nogueira Filho. “E esses dados também revelam mais uma vez a questão estrutural onde a desigualdade é marcada por questões de raça e cor”.
De acordo com o especialista, a boa notícia é que o Brasil tem um modelo de sucesso no que diz respeito à alfabetização. O diretor executivo do Todos Pela Educação cita o caso do Ceará, no qual o governo do estado passou a coordenar as ações junto aos municípios.
“Temos 80% das matrículas dos anos iniciais com os municípios. Se deixar com eles resolvendo por conta própria, dificilmente vamos conseguir fazer frente ao cenário que se impõe”, afirma. “Outra esperança que temos é que, mesmo antes da pandemia, esse modelo cearense já estava se expandido e agora 13 estados já começaram a adotá-lo”.

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Mostra de Cinema Italiano da UMES é destaque no Bom Dia São Paulo, da TV Globo

 

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A Mostra Permanente de Cinema Italiano, que terá início da sua 7ª temporada na próxima segunda-feira (14), foi destaque da agenda cultural do jornal Bom Dia São Paulo, da TV Globo nesta quinta-feira.

O filme da sessão de abertura do 7º ano da Mostra será “Oito e Meio”, de Federico Fellini. A exibição acontece no Cine-Teatro Denoy de Oliveira às 19 horas. A apresentação do comprovante de vacinação para participar da sessão é obrigatória.

Clique no link e veja a reportagem do Bom Dia São Paulo:

 

 

 

 “Oito e Meio”, de Federico Fellini conta com Marcello Mastroianni, Claudia Cardinale, Anouk Aimée e Sandra Milo, no elenco. A música é de Nino Rota. “Prestes a rodar sua próxima obra, o cineasta Guido Anselmi (Marcello Mastroianni) ainda não tem ideia de como será o filme. Mergulhado em uma crise existencial e pressionado pelo produtor, pela mulher, pela amante e pelos amigos, ele se interna em uma estação de águas e passa a misturar o passado com o presente, ficção com realidade”.

 

Veja o trailer:

  

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UMES se reúne com o Centro Paula Souza e defende a permanência do Ensino Técnico Integrado ao Médio nas ETECs

 

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Na quinta-feira (03), a UMES realizou reunião com a direção do Centro Paula Souza representada pela superintendente Laura Lagana, para debater o futuro das ETECS e a importância do Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio (ETIM), modelo de ensino integral onde o estudante tem a formação completa tanto no Ensino Médio quanto no Ensino Técnico.

A UMES considera um retrocesso a decisão do Centro Paula Souza de não abrir vagas na modalidade ETIM nas ETECs diminui a qualidade do Ensino Técnico aqui no Estado de São Paulo.

A UMES entregou uma carta ao CPS respaldada por estudantes e grêmios de mais de 30 Etecs aqui do município, defendendo o ETIM e o Ensino Integral de qualidade.

Conversamos também sobre a importância do retorno às aulas presenciais e foi dada a garantia pelo CPS que as aulas voltaram presenciais para 100% dos alunos no dia 14 de fevereiro.

Ficou pré marcado uma visita da Laura Lagana em nossa sede da UMES para conversar sobre as mudança feitas pelo CPS com as lideranças e estudantes que cursam Ensino Técnico na cidade.

Os estudantes estão mobilizados!

Agradecemos ao @centropaulasouza e sua superintendente pela abertura e diálogo.

LEIA A CARTA ENTREGUE AO CENTRO PAULA SOUZA EM DEFESA DO ETIM:

 

Em Defesa da Permanência do ETIM

 

As Escolas Técnicas Estaduais (ETECs) organizadas pelo Centro Paula Souza (CEETEPS) são hoje um dos principais programas governamentais de Ensino Médio e Técnico do país. Localizadas no estado de São Paulo, principal potência econômica e industrial do Brasil, o ensino profissionalizante das ETECs possui importante papel para a capacitação de profissionais que atuem no desenvolvimento de suas áreas.

O ensino das ETECs representa ainda um dos melhores índices de ensino público do nosso país. Em setembro de 2020, a média do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi de 6. Acima da média de escolas de Ensino Médio de todo o país (4,2). Todos esses grandes feitos e resultados que as escolas apresentam são por grande parte consequência de seu modelo de ensino Ensino Técnico Integrado ao Médio, o ETIM.

 Este modelo de Ensino Integral oferece em sua grade as disciplinas técnicas do curso escolhido em conjunto com toda base curricular do Ensino Médio, concedendo aos alunos uma formação integral completa. A Educação em tempo integral preenche toda a carga horária do estudante, deixando-o com um maior contato e aprofundamento das disciplinas acompanhado por professores orientando-o em sua formação e tendo suas dúvidas sanadas, o que permite um melhor aproveitamento do período escolar e fixação das matérias. 

Essa modalidade se articula muito bem com diversas áreas do conhecimento, promovendo autonomia, pensamento crítico e desenvolvimento do domínio da ciência e tecnologia, garantindo também um maior preparo para o acesso à universidade. É inegável a significativa atuação da questão estrutural das instituições na participação formativa, e nas ETECs, problemas principalmente ligados à desatualização de seus equipamentos e maquinários, limitam o alcance do aprendizado dos alunos, mas que mesmo assim, devido ao alto nível de desempenho do método de formação que garante o foco do aluno exclusivamente para a educação, obtêm-se bons resultados. 

A ETEC Getúlio Vargas, por exemplo, possui maquinário que chega a ter de 40 a 50 anos, mas que mesmo com a situação precária, conseguiu em 2019 ter como média geral no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) a pontuação 621.3 – mais de 100 pontos de diferença entre a média municipal e nacional, respectivamente: 517.4 e 504.9.

Para o início do ano letivo de 2022, o Centro Paula Souza já anunciou mudanças para as ETECs, mas, ao invés de corrigir as dificuldades existentes, remodela a grade curricular e horas-aula de seus cursos, não abrindo inscrições para novas turmas de ETIMs. Em vez disso, as vagas de período integral ofertadas foram para a modalidade Médio Técnico – Período Integral (M-Tec – PI). Ao contrário do ETIM, o M-Tec – PI não oferece toda grade curricular do Ensino Médio durantes os três anos letivos e também não apresenta toda matriz curricular Técnica, substituindo-as por aulas de Projeto de Aprofundamento.

Além dessa nova modalidade não ter sido consultada anteriormente e não trazer a solução de problemas já existentes, coloca um fim na modalidade ETIM que foi o principal responsável por trazer todos os feitos ligados a qualidade de ensino das ETECs, e mesmo que esse novo modelo continue tendo um período integral, sua formação não é, tendo em vista que as novas aulas agregadas que não integram nem a carga horária técnica, nem a carga horária comum dos estudantes.

Na prática, esse novo modelo é uma continuidade da expansão dos Novotecs Integrados, modalidade de ensino de meio período que, assim como o M-Tec – PI, disponibiliza aos alunos a base comum e base de formação técnica incompletas se comparado ao oferecido pelas ETIMs. Cursos que antes chegavam a passar de 1.400 a carga horas-aula agora não passam de 1.200, como é o caso do curso de química, que em seu primeiro e terceiro ano passava de 1.600 horas-aula e agora, com a modalidade Novotec, não passa de 1.200, tendo em seu terceiro ano apenas 1.120 horas-aula. 

Desde sua implementação, os Novotecs já vem demonstrando descontentamento da maioria dos estudantes por não suprir com o aprendizado básico que deveriam receber. Em ETECs como Prof. Camargo Aranha e Albert Einstein, cujas inscrições para a modalidade ETIM já foram encerradas, os alunos alegam que, com a menor quantidade de aulas, os conteúdos são apressados e não é possível absorver. 

Uma das principais queixas é em relação aos vestibulares, já que com a falta de aulas não são devidamente preparados para prestá-los. 

CONTRADIÇÃO 

Essa implementação também vai contra a atual linha defendida pela Secretária de Educação do Estado de São Paulo, que coloca escolas de Tempo Integral na Lei de Diretrizes e nos planos Nacional e Estadual de Educação como obrigatoriedade na expansão, obtendo a maior expansão da história do Programa de Ensino Integral (PEI).

Dado todos os pontos apresentados, a União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES-SP) expressa por meio desta carta seu descontentamento com as mudanças executadas no modelo de ensino das escolas pertencentes ao Centro Paula Souza. Defendemos a permanência dos ETIMs e a ampliação curricular e maior contato tecnológico de seus discentes. Entendemos a necessidade de atualizações no currículo a fim de não o defasar, mas não acreditamos que as atuais dificuldades sejam vencidas através de um afastamento dos estudantes das unidades e diminuição dos conteúdos de formação.

Além de ser prejudicial que decisões de grande peso como tal sejam decididas sem um amplo debate entre toda a comunidade escolar envolvida. Com a implementação do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE-Paulista) nas instituições, diversas portas poderão se abrir para o desenvolvimento das mesmas, em especial na parte estrutural, mas somente com um molde de ensino que ofereça completa capacitação.

As Escolas Técnicas Estaduais são hoje um exemplo de educação pública e qualificação profissional, defendê-las é defender a educação e qualificação de qualidade em todo estado de São Paulo e o desenvolvimento de todo o Brasil, e para isso é preciso a continuidade das turmas ETIM.

 

São Paulo, 22 de janeiro de 2022

 

Grêmios estudantis e alunos representantes da UMES que apoiam essa carta:

 

Grêmio “Grupo Estudantil Atena”, ETEC Getúlio Vargas;

Grêmio “Grêmio Livre Antônio Fernandes (GLAF)”, ETEC Carlos de Campos;

Grêmio “Elo”, ETEC Albert Einstein;

Grêmio “Uma Voz”, ETEC José Rocha Mendes;

Grêmio “Fênix”, ETEC Irmã Agostina;

Grêmio “Onze de agosto”, ETEC Takashi Morita;

Grêmio “Vitória na Guerra”, ETEC Parque Belém;

Grêmio “Juventude Ativa”, ETEC de Artes;

Grêmio “Luz do Avanço”, ETEC Zona Leste;

Grêmio “Alpha”, ETEC Prof. Dra. Doroti Quiomi Kanashiro Toyohara;

Grêmio “Voz Ativa dos Estudantes”, ETEC Dra. Maria Augusta Saraiva;

Grêmio “Juscelino Kubitschek de Oliveira”, ETEC Juscelino Kubitschek de Oliveira;

Conjunto de Representantes de Turma, ETEC Martin Luther King;

Lucas Bernardes Conceição da Silva, ETEC de São Paulo;

Larissa Ferreira da Silva, ETEC Carolina Carinhato Sampaio;

Edson da Silva dos Santos, ETEC Prof. Camargo Aranha;

Wesley Diego Silva, ETEC Prof. Adhemar Batista Heméritas;

Victor dos Santos Lopes, ETEC Tereza Aparecida C. N. de Oliveira;

Ana Beatriz Moreira da Silva, ETEC Santa Ifigênia;

Wesley Carlos Soares, ETEC Perus – Gildo Marçal Bezerra Brandão;

Jaqueline de Sousa Bonfim, ETEC Prof. Basilides de Godoy;

Ingrid Leite Ferreira, ETEC Parque da Juventude;

Gabriel Gonçalves de Oliveira Santos, ETEC Prof. Horácio Augusto da Silveira;

Maria Julia Martins Ferrari, ETEC Guaracy Silveira;

Mauro de Azevedo Junior, ETEC de Vila Formosa;

Danielly de Gois Santos, ETEC Abdias do Nascimento;

Matheus Andriani Pereira, ETEC de Itaquera;

Mayara Bego Novaes, ETEC de Tiquatira;

Ana Carolina Louro Domingues, ETEC CEPAM (Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal);

Pedro Henrique da Silva Santos, ETEC Jardim Ângela;

Amanda Gabryella Castro Barbosa, ETEC de Cidade Tiradentes;

Lívia Kolekoski de Souza, ETEC de Heliópolis;

Jaiane Oliveira Farias, ETEC Mandaqui;

Auan Fabiano Cardoso dos Santos, ETEC Jaraguá.

CAPA

JORNAL DOS ESTUDANTES – Boa volta às aulas e bora detonar Bolsonaro!

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A UMES lança a nova edição do JORNAL DOS ESTUDANTES, um especial de volta às aulas para dar início a este novo ano que será fundamental para a defesa da democracia brasileira

 

A volta às aulas presenciais está sendo muito importante para a grande maioria dos estudantes. Sem conseguir estudar à distância – seja pela falta de equipamentos adequados, ou por precisar despender o tempo da aula para outras atividades, como o trabalho – um grande tempo foi perdido na educação, nos dando duas grandes missões: correr atrás de todo esse tempo perdido e derrotar quem o causou. 

 

Ao longo dos últimos 3 anos – período que o Bolsonaro se encontra na Presidência – o Brasil vem enfrentando uma das suas maiores crises: a pandemia da Covid-19 aprofundou e escancarou as desigualdades já existentes na nossa sociedade e, além disso, deixou claro o projeto político de feitio mais truculento que é o de Bolsonaro. Os reflexos estão sendo sentidos pela população que, largada às margens, precisou e precisa lidar diariamente com o luto, com o desemprego, com a extrema pobreza e, principalmente, com a indignação. 

 

A realidade do povo brasileiro pouco se aproxima da prometida durante a campanha eleitoral de Bolsonaro: o Brasil da família se encontra com mais de 14 milhões delas sobrevivendo na extrema pobreza, com menos de R$100,00 por mês. E, enquanto isso, o preço dos alimentos só dispara, com alimentos básicos como carne, arroz, feijão e óleo de soja com o preço nas alturas, alguns com reajustes de mais de 25%, levando até muitas famílias a voltarem a cozinhar com lenha, já que o gás de cozinha já passa dos R$130,00. O reajuste do salário mínimo proposto pelo governo não teve aumento real, acompanhando somente a inflação. Os R$1.112,00 atuais é um valor menor do que o salário mínimo do Paraguai. O Brasil de Bolsonaro é o Brasil da miséria.

 

Ao mesmo tempo, a educação e a ciência, que são o caminho não só para a saída da crise da Covid-19, mas também para o desenvolvimento do país, também sofrem com os boicotes e negacionismo de Bolsonaro. Com as constantes tentativas de sabotar a vacinação, as escolas ficaram meses em EaD que poderiam ter sido evitados, mas que não o foram por uma única razão: a corrupção e o obscurantismo do governo Bolsonaro atrasaram a vacinação a todo custo, e agora, tenta fazer com que as crianças não sejam vacinadas, prejudicando o retorno às aulas seguro.

 

Bolsonaro nesses três anos de presidência se provou uma ameaça à democracia, mostrou que não tem interesse com o desenvolvimento do país, odeia a vida do povo brasileiro e quer o declínio da educação e da ciência. Seu plano é, acima de tudo, retroceder o Brasil. Como estudantes e cidadãos, o Fora Bolsonaro deve ser a ordem do dia e a nossa maior missão deve ser lutar em conjunto com todos os verdadeiros defensores da vida e da democracia, nas ruas e nas urnas!

Boa volta às aulas! 

2022 será um ano de muitas lutas e conquistas!

 

Veja aqui o JORNAL DOS ESTUDANTES – ESPECIAL VOLTA ÀS AULAS

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São Paulo exigirá comprovante de vacina contra Covid-19 nas escolas estaduais

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O governo do estado de São Paulo publicou no Diário Oficial deste sábado (29) uma resolução que torna obrigatória a apresentação de comprovante de vacinação completa contra a Covid-19 ou atestado que evidencie contraindicação no segundo bimestre de 2022 nas escolas estaduais.

Para a UMES, a iniciativa é uma importante vitória para garantia do retorno seguro às aulas ao conjunto dos estudantes e de toda a comunidade escolar.

Os alunos e alunas não serão impedidos de frequentar as instituições de ensino. As medidas vão incluir comunicação ao Conselho Tutelar, ao Ministério Público e às autoridades sanitárias.

“A falta de apresentação de um dos documentos exigidos no ‘’caput’’ deste artigo não impossibilitará que o estudante frequente a escola ou realize matrícula ou rematrícula, porém a situação deverá ser regularizada em um prazo máximo de 60 (sessenta) dias, pelo responsável, sob a pena de comunicação imediata ao Conselho Tutelar, ao Ministério Público e às autoridades sanitárias, para providências que couber”, diz o artigo.

Ainda de acordo com a publicação, apenas os estudantes que pertencerem ao grupo de risco para a Covid-19, que não tenham completado o esquema vacinal, mediante apresentação de atestado médico, poderão permanecer com atividades remotas.

Vacinação infantil no estado

Desde o início da campanha de vacinação, São Paulo já aplicou a primeira dose de vacinas contra a Covid-19 em mais de 500 mil crianças de 5 a 11 anos.

Com o avanço da campanha, já não existe mais distinção etária para a vacinação. A Secretaria de Estado da Saúde afirmou que todos os municípios têm vacinas suficientes para imunizar todas as crianças dessa faixa etária com a primeira dose.

Há dois imunizantes disponíveis para a maior parte dessa faixa etária: o da farmacêutica Pfizer e a Coronavac, do Instituto Butantan. As crianças de 5 anos e as imunossuprimidas de 5 a 11 anos só podem receber o imunizante da Pfizer, enquanto as demais podem ser protegidas também pela Coronavac.

Ambos ciclos vacinais são compostos por possuem duas doses. O intervalo entre as aplicações da Coronavac é de 28 dias, enquanto para a Pfizer é de oito semanas.

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7ª Edição da Mostra Permanente de Cinema Italiano estreia a programação em 14 de fevereiro

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Situado no coração do Bixiga, o Cine-Teatro Denoy de Oliveira inicia em 14 de fevereiro a 7ª edição da Mostra Permanente de Cinema Italiano, de forma presencial e tomando todas as medidas de segurança contra o coronavírus.

Inaugurada em 2016, a Mostra é uma iniciativa do CPC-UMES (Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) e conta com programação anual, sempre às segundas-feiras, às 19h.

Em 2022, serão 41 belíssimos filmes de 22 diretores italianos que fazem uma homenagem ao cinema e à sua história, cada um a seu modo. Uma programação especial, repleta de clássicos que atravessam o tempo, verdadeiras obras primas do cinema mundial.

 

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA PERMANENTE DE CINEMA ITALIANO

  

14/02 – OITO E MEIO  

Federico Fellini (1963), 108 min.

21/02 – QUE ESTRANHO CHAMAR-SE FEDERICO

Ettore Scola (2011), 90 min.

07/03 – AMOR E ANARQUIA

Lina Wertmüller (1973), 124 min.

14/03 – O EVANGELHO SEGUNDO SÃO MATEUS

Pier Paolo Pasolini (1964), 137 min.

21/03 – ÉDIPO REI

Pier Paolo Pasolini (1967), 104 min.

28/03 – A QUADRILHA DOS HONESTOS

Camillo Mastrocinque (1956), 106 min.

04/04 – DJANGO

Sergio Corbucci (1966), 91 min.

11/04 – ALEMANHA, ANO ZERO

Roberto Rossellini (1948), 78 min.

18/04 – O FASCISTA

Luciano Salce (1961), 100 min.

25/04 – VERÃO VIOLENTO

Valerio Zurlini (1959), 100 min.

02/05 – TOMARA QUE SEJA MULHER

Mario Monicelli (1986), 120 min.

09/05 – FEIOS, SUJOS E MALVADOS

Ettore Scola (1976), 115 min.

16/05 – A NOITE

Michelangelo Antonioni (1961), 122 min.

23/05 – QUANDO O AMOR É MENTIRA

Valerio Zurlini (1955), 102 min.

30/05 – AMÉRICA – O SONHO DE CHEGAR

Gianni Amelio (1994), 116 min.

06/06 – O OURO DE ROMA

Carlo Lizzani (1961), 96 min.

13/06 – A ARTE DE DAR UM JEITO

Luigi Zampa (1954), 95 min.

20/06 – IL BOOM

Vittorio De Sica (1963), 88 min.

27/06 – PARTNER

Bernardo Bertolucci (1968), 105 min.

04/07 – CRIMES DA ALMA

Michelangelo Antonioni (1950), 98 min.

11/07 – PECADO À ITALIANA

Luigi Comencini (1974), 92 min.

18/07 – STROMBOLI

Roberto Rossellini (1950), 107 min.

25/07 – OS BASILISCOS

Lina Wertmüller (1963), 85 min.

01/08 – O SIGNO DE VÊNUS

Dino Risi (1955), 101 min.

08/08 – AQUELE CASO MALDITO

Pietro Germi (1959), 120 min.

15/08 – METELLO, UM HOMEM DE MUITOS AMORES

Mauro Bolognini (1970), 110 min.

22/08 – SATYRICON DE FELLINI

Federico Fellini (1969), 129 min.

29/08- O VINGADOR SILENCIOSO

Sergio Corbucci (1968), 101 min.

05/09- EM NOME DA LEI

Pietro Germi (1949), 100 min.

12/09- A GAROTA COM A PISTOLA

Mario Monicelli (1968), 103 min.

19/09- DUAS MULHERES

Vittorio De Sica (1960), 101 min.

26/09- AS PORTAS DA JUSTIÇA

Gianni Amelio (1990), 108 min.

03/10- O TETO

Vittorio De Sica (1956), 101 min.

10/10- AS AMIGAS

Michelangelo Antonioni (1955), 105 min.

17/10- SEMEANDO A ILUSÃO

Luigi Comencini (1972), 116 min.

24/10- SEDUÇÃO DA CARNE

Luchino Visconti (1954), 93 min.

31/10- O LADRÃO DE CRIANÇAS

Gianni Amelio (1992), 114 min.

07/11- ROMA ÀS 11 HORAS

Giuseppe De Santis (1952), 107 min.

21/11- PARENTE É SERPENTE

Mario Monicelli (1992), 105 min..

28/11- ARROZ AMARGO

Giuseppe De Santis (1949), 108 min.

05/12 – SPLENDOR

Ettore Scola (1989), 110 min.

DIRETORES APRESENTADOS NA EDIÇÃO DE 2022

FEDERICO FELLINI (1920-1993)

Nascido e criado em Rimini, região da Emilia-Romagna, Fellini se mudou para Roma, em 1939, e começou a ganhar a vida escrevendo e desenhando caricaturas na revista semanal Marc´Aurelio – vários desses textos foram adaptados para uma série de programas de rádio sobre os recém casados “Cico e Paullina”. Estreou no cinema, em 1942, redigindo histórias para o comediante Aldo Fabrizzi. Em 1943, casou-se com a atriz Giulietta Masina – vencedora no Festival de Cannes pela participação em “Noites de Cabíria”, filme dirigido pelo próprio Fellini em 1957. A partir de 1945, colaborou intensamente como roteirista com três dos principais criadores do movimento neorrealista (Roberto Rossellini, Alberto Lattuada, Pietro Germi), antes de desenvolver um estilo alegórico e barroco que se tornou sua marca registrada.

Fellini participou da elaboração de 51 roteiros e dirigiu 25 filmes, entre os quais “Os Boas Vidas” (1953), “Estrada da Vida” (1954), “Noites de Cabíria” (1957), “A Doce Vida” (1960), “8½” (1963), “Roma” (1972)”, “Amarcord” (1973), “Ensaio de Orquestra” (1978). “E La Nave Va” (1983).

ETTORE SCOLA (1931-2016)

Ettore Scola nasceu em Trevico, Itália. Ingressou na indústria cinematográfica como roteirista em 1953. Escreveu para Steno (“Um Americano em Roma”, 1954), Luigi Zampa (“Gli Anni Ruggenti”, 1962), Dino Risi (“Il Sorpaso”, 1962). Dirigiu seu primeiro filme, “Vamos Falar Sobre as Mulheres”, em 1964. Obteve reconhecimento internacional com “Nós Que Nos Amávamos Tanto” (1974), um tocante painel da Itália do pós-guerra. Em 1976, ganhou o Prêmio de Melhor Direção no 29º Festival de Cannes, com “Feios, Sujos e Malvados”. Desde então, realizou vários filmes de sucesso, incluindo “Um Dia Muito Especial” (1977), “Casanova e a Revolução” (1982), “O Baile” (1983), “Splendor” (1987), “O Jantar” (1998), “Concorrência Desleal” (2000). Em 2011 dirigiu “Que Estranho se Chamar Federico”, uma homenagem ao amigo Federico Fellini.

LINA WERTMÜLLER (1928-2021)

Nascida em Roma, Arcangela Felice Assunta Wertmüller von Elgg Spanol von Braucich estudou teatro e trabalhou como assistente de direção de Giorgio Lullo nos anos 50. No cinema, foi assistente de Federico Fellini em “Oito e Meio” (1963). Estreou como diretora com “I Basilischi” (1963). Em 1965 dirigiu o filme em episódios “Questa Volta Parliamo di Uomini” e para a televisão “Il Giornalino di Gian Burrasca”, adaptação do romance homônimo de Vamba. Assinou outros dezessete longa-metragens, entre os quais “Mimi, o Metalúrgico” (1972), “Amor e Anarquia” (1973), “Pasqualino Sete Belezas” (1975), “Sábado, Domingo e Segunda” (1990), “Ninfa Plebeia” (1996). Em 2001 lançou “A Pequena Orfã”, telefilme estrelado por Sofia Loren, extraído do romance homônimo da escritora napolitana Maria Orsini Natale. Lina foi a primeira mulher indicada ao Oscar de Melhor Direção, por “Pasqualino Sete Belezas” e, em 2019, a cineasta foi agraciada com um Oscar pelo conjunto de sua obra.

PIER PAOLO PASOLINI (1922-1975)

Poeta, escritor e cineasta, Pasolini nasceu em Bolonha. Compôs os primeiros poemas em dialeto friulano, “Poesia a Casarsa” (1942). Seus romances “Vadios” (1954) e “Uma Vida Violenta” (1959) lhe asseguraram o êxito literário. Dirigiu, entre 1955 e 1959, a revista Officina, escrevendo depois roteiros cinematográficos e realizando vários filmes, entre os quais “Accattone” (1961), “Mamma Roma” (1962), “O Evangelho Segundo Mateus” (1964), “Gaviões e Passarinhos” (1966), “Édipo Rei” (1967), “Teorema” (1968), “Medeia” (1969), “Pocilga” (1969), “Decameron” (1971), “Salò ou os 120 Dias de Sodoma” (1975). Repudiado pelo Vaticano, quando foi lançado em 1964 no Festival de Veneza, “O Evangelho Segundo Mateus” foi reabilitado em 2014, um ano após a posse do Papa Francisco, como “o melhor filme já feito sobre a vida de Jesus Cristo”.

CAMILLO MASTROCINQUE (1901-1969)

Camillo Mastrocinque nasceu em Roma. Aos 24, já participava de grandes produções como o épico Ben-Hur (1925). Seu primeiro filme foi “Regina della Scala” (1937). Focou sua carreira em comédias, com uma parceria bem-sucedida com o ator Totó. Seus principais filmes são:  “A Quadrilha dos Honestos” (1956), “Totò, Peppino e la…malafemmina” (1956) e “Totòtruffa ’62” (1961). Mastrocinque também assina produções do gênero horror, como “A Cripta do Vampiro” (1964), com Christopher Lee.

SERGIO CORBUCCI (1927 – 1990)

Sérgio Corbucci nasceu em Roma. Antes de ficar conhecido como criador do sub-gênero western spaghetti, Corbucci transitou pelo peplum (subgênero de filme épico italiano, conhecido também como “espada e sandálias”) e pela comédia, dirigindo filmes de sucesso, protagonizados por Totó, como “I due marescialli” (1961) e “A Vida Íntima de Suas Excelências” (1963). Em 1966, lança “Django”, protagonizado por Franco Nero. O sucesso do filme abriu as portas para a prolífera produção de westerns spaghetti da década de 70. Também dirigiu “Joe, O Pistoleiro Implacável” (1966), “Os Violentos vão para o Inferno” (1968), “Companheiros” (1970), e sua obra-prima “O Grande Silêncio” (1968).

ROBERTO ROSSELLINI (1906-77)

Nascido em Roma, Roberto Rossellini realizou, em 1945, a obra tida como marco zero do neorrealismo, movimento que influenciou as correntes estéticas do pós-guerra, desde Godard e Satyajit Ray até o Cinema Novo brasileiro. Seu pai era proprietário do cine-teatro Barberini. Nos anos 30, quando a família teve os bens confiscados pelo governo fascista, Rossellini ganhou a vida na indústria cinematográfica e chegou a obter sucesso com filmes encomendados pelo regime. Ao mesmo tempo, registrava em segredo as atividades da Resistência. Nos últimos dias da ocupação nazista, o diretor levou a câmera às ruas para captar a insurreição popular que libertou a cidade em junho de 1944. Nascia o clássico “Roma, Cidade Aberta” (1945), baseado no roteiro que criou em parceria com Sergio Amidei e Federico Fellini.

Entre suas obras estão “Paisá” (1946), “Alemanha Ano Zero” (1948), “Stromboli” (1949), “Europa 51” (1952), “Romance na Itália” (1953), “Joana D’Arc (1954), “Índia: Matri Bhumi” (1959), “De Crápula a Herói” (1959), “Era Noite em Roma” (1960).

Nos anos 60-70, com foco na TV, fez filmes sobre personagens históricos, a começar por Giuseppe Garibaldi, “Viva a Itália” (1961). Nesta safra se incluem “A Tomada do Poder por Luís XIV” (1966), “Sócrates” (1971), “Blaise Pascal” (1971), “Santo Agostinho” (1972),   “Descartes” (1974), “Anno Uno” (1974), “O Messias” (1975).

LUCIANO SALCE (1922-1989)

Luciano Salce nasceu em Roma. Foi ator, dramaturgo e cineasta, tendo se formado na Regia Accademia di Arti Drammatica, em Roma. Atuou como assistente de direção para Vito Pandolfi e Luchino Visconti no final da década de 1940. Já em 1950, vem para o Brasil e dirige importantes trabalhos para o Teatro Brasileiro de Comédia, o TBC, como “A Dama das Camélias”, de Alexandre Dumas Filho, realizado em 1951, no Theatro Municipal de São Paulo, estrelado pela icônica atriz Cacilda Becker.

Salce assina seu primeiro trabalho cinematográfico para a companhia Vera Cruz como diretor da comédia “Uma Pulga na Balança” (1953), ainda no Brasil. Voltando para a Itália em 1954, dirige filmes como “As Pílulas do Amor” (1960) e “Fantozzi” (1975).

VALERIO ZURLINI (1926-82)

Nascido em Bolonha, Valerio Zurlini estudava Direito quando ingressou na Resistência Italiana, em 1943. Depois da 2ª Guerra Mundial, trabalhou como assistente de direção no Piccolo Teatro de Milão. Realizou em 1954 seu primeiro longa-metragem: “Quando o Amor é Mentira”, baseado no romance de Vasco Pratolini, Le Ragazze di San Frediano. Seu segundo longa, “Verão Violento” (1959), lhe trouxe notoriedade. “A Moça com a Valise” (1961) repetiu a dose. Mas Zurlini ficou mais conhecido por suas adaptações literárias: “Dois Destinos” (1962), adaptação de outro romance de Vasco Pratolini; “Mulheres no Front” (1965), baseado em um romance de Ugo Pirro; “La Promessa” (1970) em uma peça de Aleksei Arbuzov e seu último filme “O Deserto dos Tártaros” (1976), em romance de Dino Buzzati. Zurlini também dirigiu “Sentado à Sua Direita” (1968) e “A Primeira Noite de Tranquilidade” (1972).

MARIO MONICELLI (1915-2010)

Crítico cinematográfico desde 1932, de 1939 a 1949 colaborou em cerca de 40 filmes, como argumentista, roteirista e assistente de direção. O começo de seu trabalho como diretor ocorre em 1949, em parceria com Stefano Vanzina, em “Totò Cerca Casa”. A colaboração dos dois diretores deu origem a oito filmes, dentre os quais os célebres “Guardie e Ladri” (1951) e “Totò a Colori” (1952). Em 1953 inicia o trabalho solo. “Os Eternos Desconhecidos” (1958), com elenco composto por Vittorio Gassman, Marcello Mastroianni, Totò e Claudia Cardinale, é considerado o primeiro do filão da commedia all`italiana. Em 1959, “A Grande Guerra” ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza e rendeu sua primeira indicação ao Oscar. A segunda viria em 1963, com “Os Companheiros”. Diversas outras películas merecem destaque, em sua carreira de mais de 60 filmes: “O Incrível Exército de Brancaleone” (1966), “Meus Caros Amigos” (1975), “Um Burguês Muito Pequeno” (1977), “Quinteto Irreverente” (1982).

MICHELANGELO ANTONIONI (1912-2007)

Michelangelo Antonioni nasceu em Ferrara. Graduado em Economia, Michelangelo chega a Roma em 1940, onde começa a estudar no Centro Sperimentale di Cinematografia, na Cinecittà. O primeiro sucesso de Antonioni foi “A Aventura” (1960), seguido por “A Noite” (1961) e “O Eclipse” (1962), que formam uma trilogia. Em 1964, Antonioni lança o seu primeiro filme colorido “O Deserto Vermelho”. Em 1966, lança o seu primeiro filme em inglês, “Blow-Up – Depois Daquele Beijo”, e “Zabriskie Point” (1970), rodado nos Estados Unidos. Em 1985, sofreu um acidente vascular cerebral, e, apesar de ter ficado parcialmente paralítico e quase impossibilitado de falar, dirigiu outro filme com ajuda de Wim Wenders, “Além das Nuvens” (1995). Nesse mesmo ano é premiado com um Oscar pelo conjunto da sua obra.

GIANNI AMELIO (1945)

Nascido em Catanzaro, região da Calábria, se formou em Filosofia na Universidade de Messina. Em 1965, vai para Roma e trabalha como assistente de câmera. Pouco tempo depois, já começa a dirigir seus próprios projetos para televisão. Em 1979, dirige seu maior sucesso na TV, “Il Piccolo Archimede”, que o faz ser comparado a Luchino Visconti. Em 1982, estreia no cinema com o filme “Colpi al Cuore”. Anos depois filmaria seu primeiro grande sucesso “I ragazzi di via Panisperna” (1988), ganhador do prêmio de Melhor Filme no Festival de Albano. Em 1990, seu filme “As Portas da Justiça” é indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. Entre seus sucessos estão: “O Ladrão de Crianças” (1992), “América – O Sonho de Chegar” (1994) e “Assim É Que Se Ria” (1998), que lhe rendeu o Leão de Ouro no Festival de Veneza.

CARLO LIZZANI (1922-2013)

Carlo Lizzani nasceu em Roma e começou sua carreira como roteirista em filmes como “Alemanha, Ano Zero” (Roberto Rossellini, 1948), e “Arroz Amargo” (Giuseppe De Santis, 1949), pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original. Como diretor, estreou com “Achtung! Banditi!” (1951), drama sobre a resistência antifascista. Seu filme “Os Amantes de Florença” (1954), adaptação do romance de Vasco Pratolini, recebeu o Prêmio Internacional do Festival de Cannes e duas Fitas de Prata. Pelo filme “Bandidos em Milão” (1968), ele ganhou o David di Donatello de Melhor Diretor e a Fita de Prata de Melhor Roteiro. Por seu filme de 1996, “Celluloide”, que fala das dificuldades enfrentadas por Roberto Rossellini durante as filmagens de  “Roma, Cidade Aberta” (1945), recebeu outro David di Donatello.

LUIGI ZAMPA (1905-1991)

Luigi Zampa nasceu em 1901, em Roma. Estudou Engenharia e, nesse período, escreveu algumas comédias. Depois estudou Roteiro e Direção no consagrado Centro Sperimentale di Cinematografia, entre os anos 1932 e 1937. Seu primeiro longa foi “L’Attore Scomparso” (1941). Entre seus filmes de sucesso, estão: “Viver em Paz” (1947), “Campane a Martello” (1949) e “Anni Ruggenti ” (1962). Em suas obras, o entretenimento está intrinsecamente ligado à notação de costumes e do comportamento italiano diante de mudanças na sociedade.

VITTORIO DE SICA (1901-1974)

Diretor, ator, escritor e produtor, Vittorio De Sica nasceu em Sora, mas cresceu em Nápoles e começou a trabalhar cedo como auxiliar de escritório, para sustentar a família. Sua paixão pelo teatro levou-o aos palcos. Ao final da década de 20, ele fazia sucesso como ator. Em 1933, montou sua própria companhia.

De Sica voltou-se para o cinema em 1940. Ao amadurecer, tornou-se um dos fundadores do neorrealismo, emplacando uma sequência de quatro clássicos que figuram em todas as antologias: “Vítimas da Tormenta” (1946), “Ladrões de Bicicletas” (1948), “Milagre em Milão” (1950), “Humberto D” (1951) – os dois primeiros realizados em parceria com o escritor Cesare Zavattini, outro papa do movimento. Também dirigiu “O Juízo Universal” (1961), “La Rifa” (1962, episódio de “Decameron 70”), “Ontem, Hoje, Amanhã” (1963), “O Ouro de Nápoles” (1964), “Matrimônio à Italiana” (1964), “Girassóis da Rússia” (1970), “Jardim dos Finzi-Contini” (1970), “Amargo Despertar” (1973).

BERNARDO BERTOLUCCI (1941-2018)

Filho do poeta e crítico de cinema Attilio Bertolucci, Bernardo Bertolucci nasceu em Parma. Começou cedo, ainda no final dos anos 50, quando realizou seus primeiros curta-metragens em 1959 e 1960. Em 1961, frequentou a Universidade de Roma onde começou o curso de Literatura Moderna após trabalhar como assistente de direção em “Accattone”, de Pier Paolo Pasolini. Estreou como diretor em 1962 com “A Morte”.

Conhecido por sua versatilidade, Bertolucci tem entre suas obras “Antes da Revolução” (1964); o clássico “O Conformista” (1970), livre adaptação do livro homônimo de Alberto Moravia; o polêmico “O Último Tango em Paris” (1972), com Marlon Brando e Maria Schneider; o épico “1900”, conhecido como o mais grandioso filme de sua carreira. Também se destacam, o multipremiado “O Último Imperador” (1987), “O Céu que Nos Protege” (1990) e “Os Sonhadores” (2003).

LUIGI COMENCINI (1916-2007)

Nasceu na província de Bréscia, na Itália. Roteirista e diretor, conta com mais de quarenta filmes em sua carreira. Junto com Dino Risi, Ettore Scola e Mario Monicelli, foi considerado um dos mestres do gênero commedia all’italiana. “Retorno ao Lar” (1960) é um dos principais filmes do diretor. A comédia “Pão, amor e fantasia” (1953), interpretada por Vittorio de Sica e Gina Lollobrigida, foi premiada com o Urso de Prata no Festival de Berlim, em 1954. Comencini ganhou o David di Donatello de Melhor Diretor e foi indicado à Palma de Ouro com o filme “Quando o Amor é Cruel” (1966). Em 1974, o seu filme “Delitto d´amore” representou a Itália no Festival de Cannes e, em 1986, dirigiu “Un ragazzo di Calabria”, apresentado no Festival de Veneza em 1987, numa edição em que Comencini recebeu o Leão de Ouro pela sua carreira.

LUCHINO VISCONTI (1906-1976)

Luchino Visconti di Modrone, conde de Lonate Pozzolo, nasceu em Milão e descende da família Visconti da antiga nobreza italiana. Começou seu trabalho no cinema como assistente do diretor francês Jean Renoir nos filmes “Toni” (1934), “Les Bas-Fonds” (1936), “Partie de Campagne” (1936). Ingressou no Partito Comunista d’Italia em 1942. Seu primeiro filme como diretor foi “Obsessão” (1943). Voltou-se em seguida para o teatro. Em 1948, realizou “La Terra Trema”, um clássico do cinema neo-realista. Recebeu sua primeira premiação no Festival de Veneza (Leão de Prata), em 1957, pelo filme “As Noites Brancas” – baseado em conto de Fiodor Dostoievski. Em 1960, chega aos cinemas “Rocco e Seus Irmãos” e, em 1963, o mais aplaudido de seus trabalhos, “O Leopardo”, adaptação do romance de mesmo nome de Giuseppe Tomasi di Lampedusa. Depois vieram “As Vagas Estrelas da Ursa” (1965), “O Estrangeiro” (1967), “Os Deuses Malditos” (1969), “Morte em Veneza” (1971), “Ludwig” (1972), “Violência e Paixão” (1974) e “O Intruso” (1976).Assina também a direção de 42 peças teatrais e 20 óperas encenadas entre 1945 e 1973.

DINO RISI (1916-2008)

Dino Risi nasceu em Milão e era formado em Psiquiatria. Foi crítico de cinema, roteirista, trabalhou como assistente de Mario Soldati e Alberto Lattuada. Nos anos 50 se instalou em Roma, se tornando um dos grandes inventores da commedia all’italiana, ao lado de Ettore Scola, Mario Monicelli e Pietro Germi. Dirigiu 54 filmes, entre os quais “Férias com o Gangster” (1951), “O Signo de Venus” (1955), “Belas, mas Pobres” (1956), “Essa Vida Dura” (1961), “Aquele que Sabe Viver” (1962), “Operação San Genaro” (1966), “Esse Crime Chamado Justiça” (1971). “Perfume de Mulher” valeu a Vittorio Gassman o grande prêmio de interpretação masculina no Festival de Cannes de 1975. Em 2002, recebeu um Leão de Ouro, no Festival de Veneza, pelo conjunto da obra.

PIETRO GERMI (1914-1974)

Nascido em Gênova, filho de um operário e uma costureira, Pietro Germi estudou teatro e direção em Roma no Centro Experimental de Cinematografia. Durante os estudos trabalhou como ator, assistente de direção e roteirista. Colaborou em grande parte dos roteiros dos filmes que dirigiu, e inclusive atuou em alguns deles. Após alcançar sucesso com dramas populares de corte neorrealista, passou a escrever e dirigir comédias satíricas. Tem entre suas obras “A Testemunha” (1945), “Em Nome da Lei” (1949), “Caminho da Esperança” (1950), “O Ferroviário” (1956), “O Homem de Palha” (1957), “Divórcio à Italiana” (1961), premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Original, “Seduzida e Abandonada” (1963) e “Confusões à Italiana” (1966), premiados no Festival de Cannes e, na Itália, com o David di Donatello.

MAURO BOLOGNINI (1922-2001)

Mauro Bolognini nasceu em Pistoia, na região da Toscana. Formado também em arquitetura, Mauro estudou cenografia na Academia Nacional Italiana de Cinema. Começou a trabalhar como assistente dos diretores Luigi Zampa na Itália, e Yves Allégret e Jean Delannoy na França. Estreou em 1953 com o filme ”Ci Troviamo In Galleria”. Seu primeiro sucesso de crítica e público foi o filme “O Belo Antônio”, em 1960. Além de grandes títulos de cinema, Bolognini também dirigiu produções teatrais e óperas.

Outros filmes dirigidos por Bolognini foram: ”A Longa Noite das Loucuras’ (1959), com Elsa Martinelli; ”Caminho Amargo” (1961), com Jean-Paul Belmondo e Claudia Cardinale; ”Desejo que Atormenta” (1962), com Anthony Franciosa e Claudia Cardinale; ”As Bruxas” (1967), com Silvana Mangano; ”A Grande Burguesia” (1974), com Catherine Deneuve e Giancarlo Giannini; entre outros.

GIUSEPPE DE SANTIS (1917-1997)

Giuseppe de Santis nasceu em Fondi, estudou filosofia, literatura e lutou na Resistência antes de entrar para o Centro de Cinema Experimental de Roma. Enquanto trabalhava como jornalista para a revista “Cinema”, tornou-se, sob influência de Cesare Zavattini, um grande defensor dos primeiros cineastas neorrealistas cujos filmes refletiam as realidades simples e trágicas da vida proletária. Em 1942 colaborou com o roteiro de “Ossessione”, primeiro filme de Luchino Visconti. Estreou como diretor em “Caccia Tragica”, um apelo por melhores condições de vida para os trabalhadores italianos. Também dirigiu “Arroz Amargo” (1950), com Silvana Mangano, indicado ao Oscar de Melhor História Original. Em 1959 ganhou um Globo de Ouro com “La Estrada Lunga un Ano” (1958), produzido na Iugoslávia, como Melhor Filme em Língua Estrangeira. Integrou o júri do 11º (1979) e 14º (1985) Festival Internacional de Cinema de Moscou.

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Um ano de vacina, um ano de esperança

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Neste dia 17 de janeiro, o Brasil completa o primeiro ano da campanha de vacinação contra a Covid-19. Até agora foram imunizados com as duas doses 146 milhões de pessoas, garantindo a sobrevivência de outros milhões de brasileiros e a única saída comprovada da pandemia.

Desde o surgimento das vacinas contra coronavírus, Bolsonaro se colocou contrário à imunização. Aliado do vírus, o corrupto ocupante da Presidência da República preferiu manter a população dentro da crise, se apegando a charlatões e permitindo que integrantes do seu governo negociassem propina ao invés de vacina.

A UMES sempre se colocou na linha de frente da luta em defesa das vacinas e contra o negacionismo do governo Bolsonaro, defendendo a ampla vacinação da população brasileira.

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Nesta semana, iniciou-se também a vacinação das crianças de 5 a 11 anos de idade. Ao todo deverão ser imunizados 20 milhões de brasileirinhos desta faixa etária. Novamente o governo se colocou na sabotagem da vacinação, tentando impedir que as crianças tivessem acesso ao imunizante.

Mais uma vez vencemos! Avançamos na vacinação e agora precisamos garantir que todas as crianças sejam vacinadas contra a Covid-19.

Apesar de Bolsonaro, estamos vencendo esta batalha!

#ForaBolsonaro

#Vacinaparatodos

#vacinajá

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Xavante

Vacinação de crianças contra a Covid-19 começa em mais uma derrota contra Bolsonaro

Xavante

 

Davi Seremramiwe, um garoto da etnia Xavante, de 8 anos, foi a primeira criança a ser vacinada no país contra a Covid-19. Nesta sexta-feira (14), uma cerimônia no Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP), marcou mais uma derrota contra o negacionismo e a sabotagem de Bolsonaro à vacinação.

O ato da vacinação foi acompanhado pelo governador João Doria (PSDB-SP), marcando o início da imunização infantil para crianças de 5 a 11 anos, após semanas de boicote do governo Jair Bolsonaro (PL).

Davi, a primeira criança vacinada, nasceu em uma tribo Xavante no estado do Mato Grosso, ele tem uma condição de saúde que afeta as pernas e o faz a andar com ajuda de uma órtese.

A vacinação de crianças de 5 a 11 anos, autorizada pela Anvisa com o imunizante da Pfizer é mais um passo fundamental para sairmos dessa pandemia. Mais de 3 mil crianças e adolescentes morreram no Brasil em decorrência do coronavírus. Mas, para Bolsonaro, que despreza a vida dos brasileiros, este número é quase “zero”.

O avanço da imunização, numa situação de cautela causada pela variante ômicron também garante que os direitos básicos sejam levados a todas as crianças. Dentre eles o do livre acesso à Educação e à alimentação.

Fuja das Fake News e do negacionismo bolsonarista:

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TODO ESTUDANTE COM TÍTULO NA MÃO! – Veja a charge do Latuff

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Charge por @carloslatuff

O ano de 2022 começa com a mais importante tarefa da nossa história recente. Vamos derrotar Bolsonaro nas ruas e nas urnas!

Para isso, voto do estudante será fundamental. São os jovens os que mais rejeitam este desgoverno que está destruindo o nosso país e o nosso futuro. Em 2021, a UMES iniciou a campanha TODO ESTUDANTE COM TÍTULO NA MÃO! para ampliar a participação da juventude nas eleições. Nossa campanha garantiu que 7.500 estudantes tirassem o seu título eleitoral.

Neste ano teremos que avançar na resistência democrática para barrar o retrocesso bolsonarista e continuar na luta para o derrotarmos nas eleições presidenciais.

O prazo para ampliarmos a participação dos jovens será curto, o processo do título eleitoral só poderá ser realizado até o dia 4 de maio. Então, a UMES vai arregaçar novamente as mangas e agitar a campanha em toda a cidade de São Paulo.

Bora tirar nosso título de eleitor para tirar Bolsonaro da Presidência. Vem com a gente na luta pela democracia!

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Solicite já o seu Bilhete Único Estudante 2022

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A SPTrans liberou a solicitação do Bilhete Único dos Estudantes para o próximo ano letivo.

Os pedidos podem ser feitos a partir de 3 de janeiro de 2022, tanto para a primeira quanto à segunda via. Para consultar a situação do benefício, basta acessar o site: sptrans.com.br/estudante.

Bilhete Único Estudante

Para solicitar a primeira via do Bilhete Único Estudante, siga o passo a passo:

  • Cadastre-se no site da SPTrans: http://estudante.sptrans.com.br/;
  • Informe à Unidade de Ensino que deseja utilizar o Bilhete Único de Estudante no ano vigente;
  • Aguarde o envio dos seus dados de matrícula à SPTrans pela Unidade de Ensino;
  • Acompanhe a confirmação de sua matrícula no site;
  • 1ª via do cartão vai para instituição de ensino e deve ser retirada pelo estudante na instituição

Já a segunda via pode ser adquirida em 72 horas após o registro de cancelamento, pela Central de Atendimento 156. Após esse prazo, o estudante deve se dirigir a um Posto de Atendimento da SPTrans com um documento oficial com foto. O valor referente ao custo de emissão da segunda via é de 7 tarifas de ônibus vigentes. Outra opção é cancelar o cartão e retirar a segunda via diretamente em um Posto de Atendimento da SPTrans.

Se você deseja receber a primeira via ou a segunda via do Bilhete Único de Estudante na sua residência, ou em outro endereço de sua preferência, acesse: http://sptrans.dne.com.br.

Revalidação

  • Nos dois casos, seja para receber um novo cartão na instituição de ensino ou revalidar o cartão antigo, pague o valor da solicitação disponível healthandage.com no menu “Estudante”, nas máquinas de autoatendimento nos terminais de ônibus e estações de metrô ou dirija-se a um Posto de Atendimento da SPTrans e pague o valor correspondente a 7 tarifas de ônibus.

Se preferir emitir o boleto, aguarde a confirmação do pagamento (que leva até três dias úteis). Para isso, é necessário apresentar documento oficial com foto e o comprovante de pagamento. Importante: antes de imprimir o boleto, verifique se é o número do cartão que pretende revalidar e só assim imprima o boleto que também pode ser pago em casas lotéricas.

 

ATENÇÃO: a solicitação do BU Estudante no final do ano letivo de 2021, como primeira ou segunda via, não isenta o aluno do pagamento da revalidação para ter direito ao benefício no ano de 2022.