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UMES apresenta proposta do PDDE permanente ao governo de São Paulo

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Lucca Gidra, diretor da UMES, junto ao secretário, Rossieli Soares, o governador Rodrigo Garcia, e o presidente da ALESP, Carlão Pignatari – Foto: Governo de SP

Governo paulista anunciou em cerimônia investimento de R$ 2 bilhões na construção de creches

O governo de São Paulo anunciou, nesta quarta-feira (22), a liberação de R$ 2 bilhões para a ampliação e construção de novas creches nas redes municipais e estadual de ensino por meio do Plano de Ações Integradas do Estado de São Paulo (PAINSP). A UMES participou do evento e apresentou ao governo paulista a proposta de tornar o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), uma política de investimento permanente nas escolas estaduais de São Paulo.

O anúncio foi realizado pelo governador em exercício Rodrigo Garcia e o Secretário da Educação Rossieli Soares. Na ocasião, também foi divulgado um acréscimo de R$ 140 milhões no investimento para a merenda escolar da rede estadual de ensino.

“Estamos liberando a construção de 50 escolas e hoje temos como prioridade em São Paulo a educação em tempo integral. Se lá atrás tínhamos talvez alguns prédios sobrando, pela estratégia do Governo, vamos ter necessidade de construir muitas novas escolas para que a gente possa chegar, daqui a dois, três anos, e ter 100% do ensino de São Paulo com tempo integral”, afirmou Rodrigo Garcia.

Por meio do PAINSP, implantado em outubro, a Secretaria da Educação do Estado (Seduc-SP) estabeleceu um novo formato de parceria com os municípios para tornar a transferência de recursos técnicos, materiais e financeiros mais ágil e desburocratizada.

“Não adianta melhorar a rede estadual e não melhorar a municipal, por isso o PAINSP vem para trazer mais agilidade para investimentos maiores nas escolas, e estamos buscando a modernizar este plano a todo momento. É uma política pública que veio para ficar como Programa Dinheiro Direto na Escola que transformou os ambientes e espaços pedagógicos que estão cada vez mais adequados para o desenvolvimento da aprendizagem dos nossos estudantes”, afirma Rossieli Soares.

A adesão à iniciativa, até o momento, é de 637 municípios (98,7%). Do total de recursos, R$ 1,4 bilhão serão destinados à infraestrutura e à compra de equipamentos, R$ 300 milhões vão para aquisição de equipamentos de climatização e R$ 280 milhões serão investidos na aquisição e manutenção de transporte, como ônibus escolares (970 veículos) e caminhões frigoríficos para transporte de gêneros alimentícios (119 veículos).

Os projetos contemplados com os recursos do PAINSP, nesta primeira etapa, englobam a construção de escolas e creches e a climatização de salas de aula, além da compra de equipamento e mobiliário e cobertura de quadra poliesportiva. De acordo com os projetos apresentados à Seduc, estão previstas a construção de 50 creches e 50 escolas estaduais, a ampliação de 400 creches com pelo menos duas salas, a cobertura de 160 quadras de escolas estaduais e a revisão elétrica para a climatização de 1,6 mil escolas estaduais.

As verbas são provenientes do eixo Infraestrutura, o primeiro a ter liberado o cadastramento de projetos que necessitavam de apoio financeiro. Os demais eixos, que estão com a adesão já aberta, devem ser liberados até janeiro de 2022. São eles: transporte escolar, alimentação escolar, equipamentos, formação de profissionais, avaliação educacional e materiais didáticos, pedagógicos e tecnologias educacionais.

PDDE PERMANENTE

Durante o encontro, o diretor da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP), Lucca Gidra, foi convidado pelo secretário da Educação para ler a carta aprovada pela entidade em defesa do investimento permanente nas escolas estaduais paulistas. Design_sem_nome_4.png

O Programa Dinheiro Direto na Escola Paulista (PDDE), que passou a ser implementado em 2020, trouxe uma melhora significativa às estruturas das escolas do Estado. A entidade defende que o PDDE torne-se uma política de Estado e não apenas de governo, para garantir o avanço real da Educação de São Paulo.

“Essa é uma carta que fizemos justamente porque percebemos o avanço nítido que a Educação de São Paulo conquistou no último período e muito por conta do PDDE”, disse Lucca ao cumprimentar o governador em exercício. 

“Quando eu vejo essas imagens que o secretário coloca na tela, do antes e depois do PDDE, eu vi isso na minha escola, porque eu fiz o meu ensino médio em rede estadual de ensino, lá no Caetano de Campos da Consolação e era uma escola onde os estudantes estudavam com buraco no teto, onde tinha aranha passando, onde parava a aula por conta de problemas de infraestrutura, como estourar um cano e inundar toda a escola e ter que cancelar, parar a água da escola, fazer toda a reforma de novo e demorava e a gente ficava sem aula. Essa era uma realidade, uma escola no centro de São Paulo. Agora imaginem como eram as escolas dos lugares mais extremos do interior, antes do PDDE, e depois do PDDE a gente vê uma grande mudança”, relembrou. 

Em seguida, o diretor da UMES destacou a necessidade de se avançar mais no investimento. “É justamente por isso, por esse receio da escola voltar ao tempo antigo, mas também para que a gente possa avançar muito mais, nós escrevemos essa carta em defesa do PDDE que a gente quer ler aqui e entregar ao governador”.

Leia abaixo a carta lida pela UMES ao governo de São Paulo:

Investimento permanente para a Educação avançar de verdade

Temos muitos desafios para enfrentar no próximo período e o ano de 2022 será decisivo para educação. Precisamos recuperar o tempo perdido pela pandemia, ampliar ainda mais as escolas em tempo integral, vencer a evasão escolar e continuar firmes e fortes na luta contra o negacionismo e em defesa da ciência para superar de vez esse vírus.

Uma destas grandes tarefas, que é essencial para superar todos esses desafios, é a garantia da continuidade do investimento feito pelo Programa Dinheiro Direto na Escola Paulista (PDDE).

Desde a instituição do PDDE, em dezembro de 2019, as escolas públicas estaduais de São Paulo apresentaram enormes evoluções em suas estruturas e também na qualidade de ensino. Há uma nítida diferença na estrutura das escolas antes e depois da efetiva implementação do PDDE.

Com um massivo investimento em educação nos últimos anos e a descentralização dos recursos gerada por esse novo programa, as escolas conseguiram atender com maior rapidez e eficiência às suas demandas, o que colaborou com o aumento da qualidade de suas estruturas e da nossa educação. Nos últimos dois anos, 99% das escolas estaduais foram reformadas, sendo grande parte dessa porcentagem possível, graças ao PDDE. 

Com melhores estruturas pode-se investir também em melhores equipamentos, espaços de lazer e ambiente escolar como um todo, trazendo não apenas para os alunos um melhor local de aprendizagem, mas também um melhor local de trabalho para todos os servidores.

Este cenário, que parecia impossível anteriormente, permitiu que as escolas estaduais permanecessem seguras e ativas, mesmo em momentos difíceis causados pela pandemia do coronavírus, como podemos observar nesse retorno às aulas.

Defendemos que essas melhorias e novos espaços devem ser mantidos e expandidos. Para a continuidade e desenvolvimento da Educação é necessária a permanência do PDDE, pois será somente com um investimento constante que a manutenção e ampliação da infraestrutura serão asseguradas.

Apesar do programa e seus critérios de adesão e repasse serem determinados por lei, seu valor mínimo pode ser insuficiente no futuro, caso haja a decisão de futuras gestões não continuarem com o investimento necessário. Essa insegurança preocupa toda comunidade escolar, pois, caso ocorra, pode significar a perda de todo considerável crescimento que a educação pública estadual obteve no último período. 

Por meio desse documento, a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, que representa todos os estudantes da capital junto com toda sua base composta por milhares de gremistas de toda a cidade, manifesta apoio à ação da Secretaria de Educação pelo investimento feito nas escolas através do PDDE.

Esse investimento realizado foi um passo muito importante para a recuperação da estrutura das escolas, que estavam durante décadas em situação de carência e pleno sucateamento. Por isso a UMES em seus fóruns e dentro de diversas discussões aprovou a resolução pela luta e pela defesa da aplicação do programa não apenas como uma política de governo, mas sim de Estado, em que se assegure um valor suficiente para manutenção, melhorias e investimentos em nossas escolas.  

Solicitamos à Secretaria de Educação, por meio do ilustríssimo secretário Rossieli Soares, que adote como uma das prioridades nesse próximo ano a garantia desses recursos e a transformação do Programa Dinheiro Direto na Escola Paulista em uma política permanente do Estado de São Paulo.

O último repasse de R$ 1,2 bilhão em recursos para aplicação direta nas 5,1 mil escolas da rede estadual de ensino é um valor excelente para continuar chegando às escolas, se continuarmos assim, nada vai segurar o desenvolvimento da educação no estado de São Paulo.

O PDDE em dois anos transformou a realidade da Educação. A continuidade dele e da verba empenhada nele é uma vitória para os mais de 3 milhões de estudantes das escolas públicas estaduais. É uma vitória para todos os paulistanos, uma grande vitória para Educação e para o Brasil.

São Paulo, 18 de dezembro de 2021

UNIÃO MUNICIPAL DOS ESTUDANTES

SECUNDARISTAS DE SÃO PAULO – UMES

 

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UMES recebe secretário de Educação, Rossieli Soares, e defende PDDE permanente

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Secretário Rossieli Soares debate os rumos para a Educação de São Paulo para 2022 – Foto: Giba/SEDUC-SP

 

Na manhã deste sábado, a UMES recebeu em sua sede o secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares. Os estudantes realizaram um importante debate com a gestão estadual sobre as perspectivas para o ano de 2022. No debate: as Escolas em Tempo Integral, os avanços no pós-pandemia, mecanismos de combate à discriminação nas escolas e a necessidade da transformação do Programa Dinheiro Direto na Escola Paulista (PDDE) em uma política de financiamento permanente da Educação.

A recepção a Rossieli, na primeira visita de um secretário Estadual de Educação à casa dos estudantes da capital paulista, foi marcada por um clima de respeito e celebração aos avanços conquistados no último período, em especial na infraestrutura das escolas na retomada das aulas presenciais.

Durante o encontro com o secretário, também foi discutida a campanha de alistamento eleitoral da juventude “Todo Estudante com Título na Mão” e o encontro de grêmios do Estado de São Paulo, a serem realizados no primeiro semestre de 2022.

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Lucca Gidra, diretor da UMES apresenta as reivindicações dos estudantes – Foto: Giba/SEDUC-SP

Também participaram do encontro, as presidentes da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Franca (UFES), Marina Marano, e de Araraquara (UMESA), Eduarda, entidades que foram refundadas recentemente com apoio da UMES de São Paulo.

Ao abrir o debate, o diretor da UMES, Lucca Gidra, destacou os avanços conquistados no último período, com o avanço da Educação em Tempo Integral para mais de 2 mil escolas do Estado e o investimento de R$ 1,2 bilhão no PDDE, que transformou a estrutura das escolas estaduais paulistas.

“É bem importante esse diálogo para vermos como avançar ainda mais a Educação para todo estudante e para toda a população do nosso Estado”, destacou Lucca antes de passar a palavra para o secretário.

Rossieli afirmou que sua presença na sede da UMES está se deve também à sua origem na vida política que se deu no movimento estudantil. Primeiro no secundarista, depois no movimento universitário. “É um prazer estar aqui na UMES, Lucca. A gente tem tido uma relação muito importante de prosperidade, com processo de escuta de ambas as partes. Lamento ser o primeiro, ao mesmo tempo que fico feliz em ser o primeiro secretário a estar mais próximo de vocês”, disse.

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“Eu queria começar falando pelo que a gente passou. O Lucca perguntou como é que vai ser no ano vem? Mas eu fico me perguntando como é que seria se não tivesse mexido a pandemia. Porque é um tanto de coisa que a gente gostaria de ter feito, que a gente sonhava, a gente acabou tendo que brigar pra coisa mais básica que é ter a escola aberta e funcionando. Brigamos com o Governo Federal que é contra a vacina, um governo que é negacionista. Eu preciso falar isso aqui porque foi um momento importante da nossa própria relação”, disse.

Ele destacou que a UMES teve uma posição importante de primeiro defender a volta às aulas, mas não defender de qualquer forma. “Isso é uma coisa bastante importante porque vocês fizeram o movimento muito responsável. Desde acompanhamento e visitas às escolas, eu acho que isso foi uma coisa muito bacana, mas nos consumiu”.

Vamos lutar pela vacina

O secretário destacou a necessidade de luta para garantir as escolas abertas e o retorno seguro às aulas. “Não paramos os nossos principais processos, mas ao mesmo tempo a gente foi muito forte e firme na busca pela vacina dos profissionais, na busca da vacina com os adolescentes. E agora eu estou brigando pela vacina das crianças sim”, ressaltou Rossieli.

Ele informou que o governo paulista já realizou duas reuniões com a Pfizer, fabricante da vacina autorizada pela Anvisa para ser aplicada em crianças de 5 a 11 ano, nesta semana.

“Dissemos para eles que se o governo federal continuar com essa postura de não querer adquirir as vacinas, eles negociarão com o Estado de São Paulo. O governador [João Doria] também já disse que o que for necessário a gente vai bancar a compra das vacinas porque é um absurdo. É um absurdo a gente ter um Governo Federal com este posicionamento de novo”, destacou Rossieli.

Prioridade são as escolas abertas

O secretário de Educação afirmou que sua pasta está atenta para as dúvidas que estão surgindo com relação à pandemia, mas, a prioridade do Estado é que as escolas permaneçam abertas no ano que vem.

“Eu vou dizer uma coisa para vocês, se eu tiver que escolher entre a escola aberta e o carnaval, eu vou escolher sempre a escola aberta. Feche todo o resto, a escola tem que ser a última coisa ser fechada no país, a gente quer realmente de fato valorizar a Educação, a gente precisa proteger a custa de qualquer outra coisa”, disse.

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Rossieli disse ainda que a pandemia revelou que o ensino presencial não pode ser substituído pela educação a distância. “Não dá nem pra comparar. Isso é uma coisa que a gente aprendeu claramente e que as pessoas são muito sensíveis. A tecnologia veio para ficar também, mas para ser algo a mais, para agregar, não para substituir”.

“A gente está aqui fechando o ano, conseguimos voltar ao presencial desde novembro. Vamos ter o processo de recuperação agora para os estudantes que, por ventura, possam não ter entregue as atividades, esperamos 150 mil alunos novamente participando e isso é importante porque não adianta reprovar os estudantes de qualquer maneira”.

Rossieli alertou que o índice de evasão no Ensino Médio é muito grande e precisa ser combatido. Segundo ele, 26% dos jovens não concluem os estudos. “Isso faz com que esse jovem tenha menos oportunidades ao longo da vida. Então nós precisamos brigar por isso! Ainda mais com tantas crises, com o governo federal que só gera desemprego, só gera negacionismo, só gera coisas ruins… Precisamos focar, para que inclusive não tenhamos mais um desgoverno como esse. Essa é nossa visão especialmente para 2022”

Título na Mão

“Precisamos estar atentos para o ano que vem. É importante debatermos o ano de eleição. A secretaria apoia demais a campanha da UMES de tiragem de títulos de jovens. Será fundamental a participação dos jovens, precisamos mobilizar mais essa geração”, destacou.

“Precisamos ter essa participação cada vez mais efetiva, vocês já avançaram e fizeram aí 7,5 mil títulos e vamos apoiar com o que puder para ter ainda muito mais jovens. Temos até maio para acelerar ainda mais esse processo”, ressaltou.

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Secretário de Educação responde questionamentos dos estudantes – Foto: Giba/SEDUC-SP

PDDE como política de Estado

No encerramento do encontro, a diretoria da UMES entregou uma carta ao secretário de Educação de apoio aos investimentos do PDDE e defendeu que os recursos direto na escola transformem-se em política permanente de Estado.

“Quando Bolsonaro cortou da vacina, quando ele fez corrupção, ele sabotou também a Educação, isso é inadmissível ele fez nada para garantir o retorno às aulas seguras. Inclusive teve a verba parada lá no governo federal que poderia ter sido destinada para a reforma dentro das escolas”, disse Lucca.

“A gente tem visto aqui um programa da SEDUC, que vai em contramão disso, um programa que tem que ser modelo para todo Brasil, que é o PDDF. Nós temos muito receio que todas as conquistas que conseguimos aqui no estado de São Paulo não continuem, porque a gente sabe sobre a estrutura da nossa escola antes e depois da ideia. Vimos uma transformação na estrutura da escola, justamente por conta do PDDE e do baita investimento que foi feito. E a gente não quer voltar a ser, a gente não quer voltar para esse tempo”, ressaltou o dirigente estudantil.

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Estudantes entregam carta de defesa do PDDE ao Secretário de Educação – Foto: Giba/SEDUC-SP

 

Leia abaixo a carta entregue pela UMES à Secretaria de Educação de São Paulo:

O texto foi lido para o secretário Rossieli pela diretora do centro Tayne Paranhos.

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Investimento permanente para a Educação avançar de verdade

 

Temos muitos desafios para enfrentar no próximo período e o ano de 2022 será decisivo para educação. Precisamos recuperar o tempo perdido pela pandemia, ampliar ainda mais as escolas em tempo integral, vencer a evasão escolar e continuar firmes e fortes na luta contra o negacionismo e em defesa da ciência para superar de vez esse vírus.

Uma destas grandes tarefas, que é essencial para superar todos esses desafios, é a garantia da continuidade do investimento feito pelo Programa Dinheiro Direto na Escola Paulista (PDDE).

Desde a instituição do PDDE, em dezembro de 2019, as escolas públicas estaduais de São Paulo apresentaram enormes evoluções em suas estruturas e também na qualidade de ensino. Há uma nítida diferença na estrutura das escolas antes e depois da efetiva implementação do PDDE.

Com um massivo investimento em educação nos últimos anos e a descentralização dos recursos gerada por esse novo programa, as escolas conseguiram atender com maior rapidez e eficiência às suas demandas, o que colaborou com o aumento da qualidade de suas estruturas e da nossa educação. Nos últimos dois anos, 99% das escolas estaduais foram reformadas, sendo grande parte dessa porcentagem possível, graças ao PDDE. 

Com melhores estruturas pode-se investir também em melhores equipamentos, espaços de lazer e ambiente escolar como um todo, trazendo não apenas para os alunos um melhor local de aprendizagem, mas também um melhor local de trabalho para todos os servidores.

Este cenário, que parecia impossível anteriormente, permitiu que as escolas estaduais permanecessem seguras e ativas, mesmo em momentos difíceis causados pela pandemia do coronavírus, como podemos observar nesse retorno às aulas.

Defendemos que essas melhorias e novos espaços devem ser mantidos e expandidos. Para a continuidade e desenvolvimento da Educação é necessária a permanência do PDDE, pois será somente com um investimento constante que a manutenção e ampliação da infraestrutura serão asseguradas.

Apesar do programa e seus critérios de adesão e repasse serem determinados por lei, seu valor mínimo pode ser insuficiente no futuro, caso haja a decisão de futuras gestões não continuarem com o investimento necessário. Essa insegurança preocupa toda comunidade escolar, pois, caso ocorra, pode significar a perda de todo considerável crescimento que a educação pública estadual obteve no último período. 

Por meio desse documento, a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, que representa todos os estudantes da capital junto com toda sua base composta por milhares de gremistas de toda a cidade, manifesta apoio à ação da Secretaria de Educação pelo investimento feito nas escolas através do PDDE.

Esse investimento realizado foi um passo muito importante para a recuperação da estrutura das escolas, que estavam durante décadas em situação de carência e pleno sucateamento. Por isso a UMES em seus fóruns e dentro de diversas discussões aprovou a resolução pela luta e pela defesa da aplicação do programa não apenas como uma política de governo, mas sim de Estado, em que se assegure um valor suficiente para manutenção, melhorias e investimentos em nossas escolas.  

Solicitamos à Secretaria de Educação, por meio do ilustríssimo secretário Rossieli Soares, que adote como uma das prioridades nesse próximo ano a garantia desses recursos e a transformação do Programa Dinheiro Direto na Escola Paulista em uma política permanente do Estado de São Paulo.

O último repasse de R$ 1,2 bilhão em recursos para aplicação direta nas 5,1 mil escolas da rede estadual de ensino é um valor excelente para continuar chegando às escolas, se continuarmos assim, nada vai segurar o desenvolvimento da educação no estado de São Paulo.

O PDDE em dois anos transformou a realidade da Educação. A continuidade dele e da verba empenhada nele é uma vitória para os mais de 3 milhões de estudantes das escolas públicas estaduais. É uma vitória para todos os paulistanos, uma grande vitória para Educação e para o Brasil.

 

São Paulo, 18 de dezembro de 2021

 

UNIÃO MUNICIPAL DOS ESTUDANTES

SECUNDARISTAS DE SÃO PAULO – UMES

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“Sessão de esperança na vida” – Zagati e Narradores de Javé inauguram as exibições em 35 mm no Cine-Teatro

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 Lucca Gidra, diretor de Cultura da UMES

“Uma sessão com muita esperança na vida e respeito total à ciência. Acreditando que 2022 será um ano melhor para o nosso povo”

Esta foi a promessa da equipe do Cine-Teatro Denoy de Oliveira e da UMES para a última sessão de filmes de 2021. E foi exatamente assim que aconteceu.

A inauguração do nosso projetor 35 mm para exibição de filmes em película de altíssima resolução foi um sucesso. Os filmes apresentados, “Zagati” e “Narradores de Javé”, ambos em 35 mm, trouxeram emoção a todo o público que se fez presente no Cine-Teatro na noite desta quinta-feira.

Antes de iniciar a sessão, o diretor de Cultura da UMES, Lucca Gidra, agradeceu a presença de todos os espectadores. Ele considerou a exibição como um momento muito especial, após quase dois anos de pandemia.

“Mais de 600 mil mortos pelo coronavírus e também por conta do negacionismo. Isso fez com que a gente parasse de se encontrar este momento é muito especial por conta disso porque mostra que a ciência venceu”. “Esta sessão mostra que o esforço de diversos profissionais de saúde, do Instituto Butantan e diversos outros teve resultado. Mostra que é possível vencer a ignorância através da ciência, através do investimento e através da solidariedade”, disse.

A estreia do projetor “Cinemecanica 35 MM”, estava prevista para o início de 2020. Mas, com o fechamento ocorrido por conta da pandemia, precisou ser adiado.

Lucca homenageou ainda o idealizador do Centro Popular de Cultura da UMES, Sérgio Rubens de Araújo Torres, falecido no último dia 5 de dezembro,

“Sérgio foi quem idealizou e ajudou a construir o Centro Popular de Cultura e que, infelizmente, nos deixou na semana passada. Com certeza estaria aqui com a gente no dia de hoje. O Sérgio foi um grande entusiasta do cinema e ajudou muito na composição das nossas mostras e em todo o nosso trabalho cultural”, ressaltou o dirigente estudantil.

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Eliane Caffé, diretora de “Narradores de Javé”

Olhar para a frente

Presente na sessão, Eliane Caffé, diretora de “Narradores de Javé”, também agradeceu ao público presente. “Assistir este filme em um projetor vai ser um privilégio”, disse Eliane, que celebrou o privilégio de estar reunida como todos os presentes.

Ela lembrou ainda que “nossa luta não é com a pandemia”. “A nossa luta é com esse sistema que está gerando essa pandemia, o capitalismo na sua visão mais perversa. Nós estamos vivendo uma época que ninguém que eu jamais imaginaria testemunhar”, alertou.

“Não é pra gente deprimir, mas a gente tem que olhar o bicho de frente. Senão ele vem e pega a gente por trás”, disse a diretora.

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 “Zagati”, um catador de materiais recicláveis apaixonado por cinema

Emoção

Em seguida foram exibidas ao público as duas obras:

O curta “Zagati”, dirigido por Edu Felistoque e Nereu Cerdeira, deu início à sessão em 35 mm. O documentário conta a sofrida, porém linda, historia de “José Luiz Zagati”, um catador de materiais recicláveis apaixonado por cinema desde a infância. Ao longo dos anos que revirou o que os outros consideram lixo, Zagati conseguiu juntar pedaços de filmes e de equipamentos de projeção suficientes para montar um uma pequena sala de cinema em sua própria garagem, onde aos domingos com muita poesia exibe filmes para a comunidade de Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo. “Zagati” ganhou o Kikito de melhor documentário no Festival de Gramado, menção honrosa em Sundance e outras dezenas de prêmios em festivais pelo mundo.

José Luis Zagati morreu em fevereiro de 2016, aos 66 anos, em decorrência de um câncer. 

 

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 Narradores de Javé é considerado uma obra prima do cinema nacional

Após uma breve pausa para a troca do rolo do filme pelo projecionista Leonardo Mentone, foi exibido o filme principal da noite.

Os habitantes do pequeno povoado de Javé, ameaçado de extinção pela construção de uma nova hidrelétrica, se unem para reconstruir com testemunhas da memória oral, sua história.

Em resposta à notícia devastadora, a comunidade adota uma ousada estratégia: decide preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição. Como a maioria dos moradores é analfabeta, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias dos Narradores de Javé.

Considerado uma das obras primas do Cinema Nacional, Narradores de Javé foi eleito vencedor do antigo Festival de Recife (hoje conhecido como Cine PE) e do Festival do Rio. O filme ainda percorreu o mundo, obtendo reconhecimentos nos eventos de Bruxelas, Fribourg (Suíça), e Roterdã, entre outros. Ainda obteve troféus no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro – o Oscar nacional – e foi indicado ao Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro, a maior premiação da crítica do país.

José Luis Zagati morreu em fevereiro de 2016, aos 66 anos, em decorrência de um câncer. 

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Vacinação de crianças de 5 a 11 anos é uma vitória da ciência e derrota do anti-governo Bolsonaro

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Mesmo com as diversas sabotagens do governo Bolsonaro contra a vacinação, a Anvisa autorizou a vacina contra Covid da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos. A data para o início da vacinação dessa faixa etária ainda não está confirmada, pois as doses que possuem uma composição diferente ainda não estão disponíveis no país.

 

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) celebra a decisão que é mais uma vitória contra o negacionismo deste governo. Precisamos acelerar a imunização das crianças, passo fundamental para vencermos de vez a pandemia.

 

Segundo a Anvisa, a vacina Pfizer é altamente eficaz para crianças, chegando a 90,7%, de eficiência. O imunizante da Pfizer já é aplicado em outros países como os Estados Unidos e nações da Europa.

 

A vacinação contra a Covid em crianças também poderá avançar no próximo período com a CoronaVac. Ontem, o Instituto Butantan solicitou a autorização para o uso do imunizante que é mais utilizado no mundo em crianças e adolescentes. Segundo o governo de São Paulo, 12 milhões de doses estão reservadas para aplicação assim que a Anvisa autorizar.

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Premiado documentário “Zagati” é exibido junto a “Narradores de Javé”, nesta quinta

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Nesta quinta-feira, antes da inauguração do projetor 35 mm com a exibição de “Narradores de Javé”, apresentaremos o premiado “Zagati”, dirigido por Edu Felistoque e Nereu Cerdeira.

O documentário que ganhou o Kikito no Festival de Gramado, menção honrosa em Sundance e outras dezenas de prêmios em festivais pelo mundo, conta a sofrida porém linda historia de “José Luiz Zagati”, um catador de lixo reciclável apaixonado por cinema desde a infância.

Tendo passado anos revirando o lixo dos outros, conseguiu juntar pedaços de filmes e de equipamentos de projeção suficientes para montar um uma pequena sala de cinema em sua própria garagem, onde aos domingos com muita poesia exibe filmes para a comunidade de Taboão da Serra.

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Não perca “Gran Circo Charlô”, nesta quarta-feira às 16 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira

Na próxima quarta-feira (15), o Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta o ensaio aberto de “Gran Circo Charlô”, com a dupla de palhaços Lola e Charlito. O ensaio aberto ao público será realizado às 16 horas.

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“Após um longo e tenebroso período, a dupla de palhaços Lola e Charlito descobre através de uma notícia de jornal que precisam retomar suas atividades. Eufóricos, mas esbaforidos, decidem retomar o espetáculo de variedades que apresentaram por muitos anos, com números musicais, de dança, mágica e charlatanismo”.

Sobre os artistas

Luciana Viacava – É palhaça, atriz, diretora, professora e preparadora de atores. Desde 1995, tem sua pesquisa voltada para a comicidade física. Estudou no Teatro Escola Célia Helena em São Paulo, na Escola Jacques Lecoq em Paris e na Kiklos Scuola em Padova/Itália, onde também participou do workshop The Body of Movement – com Norman Taylor. Estudou com Donato Sartori no Centro Maschere e Strutture Gestuali (Padova/Italia). Aprofundou-se na linguagem do palhaço com diversos profissionais como Cristiane Paoli Quito, Bete Dorgam, Luis Carlos Vasconcelos, Léris Colombaioni, Cia. La Mínima, Parlapatões, Patifes e Paspalhões, Phillippe Gaulier, Avner Eisenberg, entre outros. Foi professora de Teatro Físico no CEFAC (Centro de Formação em Artes Circences) e do Curso de Humor da SP Escola de Teatro. Como atriz trabalhou nos grupos As Meninas do Conto, Cia. Vagalum, Cia. Fraternal de Arte e Malasartes, Cia. As Graças, entre outros. É formadora na Escola de Palhaços dos Doutores da Alegria, e ministra oficinas livres dando aulas de máscaras, bufão e palhaço. Foi uma das fundadoras da Cia. do Ó, com pesquisa na palhaçaria feminina. É palhaça integrante dos Doutores da Alegria desde 2006; integrante do Coletivo Sampalhaças; palhaça do Piccolo Circo; atua no espetáculo Numvaiduê dos Doutores da Alegria; e realiza intervenções com os Palhaços Sem Fronteiras Brasil. Trabalha com preparação corporal, de máscara, palhaço e/ou de bufão para atores em diversas companhias. Dirigiu os espetáculos: As Três Mulheres Sabidas ao lado de André Garolli da Cia. Dedo de Prosa, Divagar e Sempre da dupla de palhaças Las Cabaças, Alvorada do Centro de Pesquisa da Máscara, Choque Rosa do Circo di SóLadies, Aurora e o Tempo, ao lado de Fernando Escrich e As Intermitências da Morte com a Cia. Cromossomos (em processo).

Ronaldo Aguiar – É Bailarino, coreógrafo, ator, palhaço, artista circense e diretor. Formado em licenciatura em Dança pela FPA- Faculdade Paulista de Artes. Estudou técnicas circenses na EPC- Escola Pernambucana de Circo. Participou em diversos espetáculos de circo, dança e teatro. Integrou a Cia. de Artes Movimento, a Trupe da Escola Pernambucana de Circo, o Grupo de Teatro Popular Vem Cá, Vem Vê e Jorge Garcia Companhia de Dança. Está nos Doutores da Alegria desde 2002 e, atualmente, é Diretor Artístico da Instituição. Participou das companhias de Circo mais conhecidas no Brasil como Circo Roda, Circo Marcos Frota, Circo Zanni, Academia Brasileira de Circo, Circo Mínimo e Universoul Circus nos EUA.

SERVIÇO

O ensaio aberto de “Gran Circo Charlô” será realizado no dia 15 de Dezembro, às 16 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, situado na Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista – São Paulo.

A entrada é gratuita.

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Cine-Teatro Denoy de Oliveira recebe ensaio aberto da peça “Infância”, da obra de Graciliano Ramos

No próximo dia 14 de dezembro, o Cine-Teatro Denoy de Oliveira receberá um ensaio aberto da peça “Infância”, de Ney Piacentini e Alexandre Rosa.INFANCIA folheto coringa 04 1

A obra Infância é a transcrição cênica e musical a partir do livro homônimo de Graciliano Ramos, publicado em 1945. No romance o escritor alagoano descreve seus primeiros anos de vida até a puberdade: a dura vivência com a família, a difícil alfabetização e sua gradativa aproximação aos livros. 

Sem perder o primor literário, o leitor acompanha a trajetória rudimentar do garoto no interior dos Estados de Alagoas e Pernambuco e o incipiente surgimento de uma criatura interessada no mundo das letras.

Segundo Ney Piacentini, a adaptação do livro à cena, atualmente em processo, vem sendo experimentada sob diversos ângulos. Por exemplo, a transformação do narrador adulto na criança que ele descreve de si mesmo, ou o desdobramento do autor nos vários personagens que compõem o romance. 

“Até o momento, optamos por manter a versão do próprio Graciliano, na qual descreve os episódios de sua meninice, guardada a diferença de idade entre a maturidade e suas memórias infantis. Recorte que prioriza a falta de trato de sua educação familiar, a precariedade do ambiente escolar e as dificuldades na incursão na arte de ler e escrever’”.

GRACILIANO

O escritor Graciliano Ramos, que completa 130 anos de nascimento em 2022, é autor de clássicos da literatura brasileira como Vidas secas e São Bernardo. 

Na sua trajetória também constam as atividades de prefeito de Palmeira dos Índios e diretor da Instrução Pública do Estado de Alagoas (cargo relativo ao de secretário de Educação). Escreveu os romances: Caetés, Angústia e Memórias do cárcere. 

Foi autor de crônicas e contos reunidos nos livros: A terra dos meninos pelados, Pequena história da República, Histórias incompletas, Insônia, Viagem, Linhas tortas, Viventes das Alagoas, Alexandre e outros heróis, entre mais obras. Foi jornalista, tradutor, inspetor de ensino e militante político, tendo ganho diversos prêmios pelas suas obras.

SERVIÇO

O ensaio aberto de “Infância” será realizada no dia 14 de Dezembro, às 19 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, situado na Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista – São Paulo. A entrada é gratuita.

 

 

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TÍTULO NA MÃO – 7,5 mil estudantes já garantiram a sua participação nas eleições 2022

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Essa semana a UMES finaliza a campanha Todo Estudante com Título na Mão no ano de 2021. Desde que iniciamos nossa campanha, no dia 11 de agosto, Dia do Estudante, os grêmios estudantis e atuaram para que não houvesse estudantes sem o título de eleitor nas eleições de 2022. E não são poucos! Mais de 7.500 estudantes da cidade de São Paulo se mobilizaram a tirar seu título com a ajuda da UMES

O voto da juventude será fundamental para garantir a derrota do governo Bolsonaro e do seu projeto fascista e anti-povo.

Lucca Gidra, diretor da UMES, celebrou o sucesso desta primeira fase da campanha “Todo Estudante com Título na Mão”. “Quando a gente iniciou a campanha, estávamos preocupados porque a gente enfrentava alguns problemas e a gente tinha que achar o estudante, já que nem todos estavam na escola. E então fomos caminhando aos poucos aprendendo a fazer campanha e, apesar das dificuldades nesse último mês, com retorno as aulas presenciais, avançamos demais chegando à feliz marca de 7.500 estudantes com título na mão”, celebrou Lucca.

“Isso daí é uma baita de uma vitória. Dos 300 mil jovens de 16 e 17 anos da cidade de São Paulo, somente 6% desses jovens tinham o título de eleitor. E hoje estamos avançado para quase a marca da casa dos 10%. Isso é muito título de eleitor tirado, é muito estudante tirando seu título de eleitor”, destacou.

Lucca ressaltou que a campanha vai avançar mais.

“Vamos ampliar até que todos estudantes tenham seu título de eleitor pra votar contra Bolsonaro e seu governo negacionista e antidemocrático. Finalizamos o ano bem e ano que vem vamos voltar com tudo. Vamos botar pra detonar”, destacou.

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Morre a cineasta italiana Lina Wertmüller

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A diretora italiana Lina Wertmüller, referência do cinema do século 20, faleceu nesta quinta-feira, 9, aos 93 anos de idade.

Arcangela Felice Assunta Wetmüller Von Egg Spanol Von Braucich nasceu em Roma, em 14 de agosto de 1928. Começou no cinema como assistente de direção de Fellini, tendo trabalhado em La Dolce Vita (1960) e Otto e Mezzo (1963). Lina foi a primeira mulher indicada ao Oscar de Melhor Direção, por sua obra “Pasqualino Sete Belezas” (1975).

Em 2019, a cineasta foi agraciada com um Oscar pelo conjunto de sua obra, e recebeu o prêmio ao lado de Sophia Loren e Isabella Rossellini. Ficou conhecida especialmente por suas obras políticas, como “Mimi, o Metalúrgico” (1972), “Amor e Anarquia” (1973) e o já citado “Pasqualino”.

Em 2020, o “Café à Italiana”, série de lives realizadas pela curadoria do Cine-Teatro Denoy de Oliveira, que organiza a Mostra Permanente de Cinema Italiano, realizou um debate com a produtora Débora Ivanov, sobre o papel das Mulheres no Cinema. Lina Wertmüller foi um dos principais focos da conversa com de Débora com a entrevistadora Luisa Lopes.

Veja:

https://www.youtube.com/watch?v=_Qgpt5qc8Tg

 

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Tributo a um Grande Guerreiro, poema de Lourinaldo Vitorino

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Em 1997, Sérgio Rubens de Araújo Torres organizou, em São Paulo, o “Desafio do Repente – Campeonato Brasileiro de Poetas Repentistas”, com a colaboração do poeta repentista Lourinaldo Vitorino, que foi o apresentador do evento.

Este poeta – dos maiores repentistas da História de nossa cultura – ao saber do falecimento de Sérgio, escreveu e nos enviou o seguinte poema. E mais não dizemos, porque é desnecessário (C.L.).

 Publicado no Jornal Hora do Povo (07-12)

Tributo a um Grande Guerreiro

LOURINALDO VITORINO

 

Sérgio Rubens de Araújo irmão
Ergueu torres de sonhos e ideias
Na conquista de aplausos das plateias
Que na UMES vibraram de emoção
Assistindo os poetas do sertão
No momento feliz de abertura
Que levou nossa arte fértil e pura
Num período de orgulho brilho e glória
Vai-se um grande guerreiro fica a história
Irrigando as raízes da cultura

 

Sérgio Rubens na alma era um poeta
Na coragem um revolucionário
Na ação uma espécie de templário
Com visão filosófica de profeta
Defendeu eleição livre e direta
Num momento de medo e tortura
Dos carrascos cruéis da ditadura
Que tentavam apagar nossa memória
Vai-se um grande guerreiro fica a história
Irrigando as raízes da cultura

 

Sérgio Rubens buscou no CPC
Um caminho pra arte brasileira
Junto com Denoy de Oliveira
Lançou livro fez filme e DVD
Com apoio integral do HP
Um jornal de respeito e compostura
Que se impõe com firmeza e com bravura
Contra a farsa política e ilusória
Vai-se um grande guerreiro fica a história
Irrigando as raízes da cultura

 

Sérgio nunca curvou-se à tirania
Do sangrento regime autoritário
Quando morre um revolucionário
Morre um pouco da nossa poesia
Eu, Jereba e Luiz Carlos Bahia
Lamentamos com dor e amargura
A ausência de Sérgio desfigura
Nossa UMES na rica trajetória
Vai-se um grande guerreiro fica a história
Irrigando as raízes da cultura

 

Hoje a morte cruel fria assassina
Leva o líder do nosso CPC
Uma voz que deu vida ao HP
Choram o samba e a cultura nordestina
Sofrem Julia, Bernardo e Janaina
A ausência de tão nobre figura
O legado de Sérgio e a lisura
E a grandeza na luta meritória
Vai-se um grande guerreiro fica a história
Irrigando as raízes da cultura

 

Venturosa – PE, 06 de dezembro de 2021.