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Museu do Bixiga reabre com exposição e mês dedicado à Memória Negra do bairro

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O Museu Memória do Bixiga, que completa 40 anos em 2021, reabriu suas portas no dia 20 de novembro, após período fechado por conta da pandemia. A reabertura conta com exposição, encontros, música e gastronomia em projeto denominado Mês da Memória Negra do Bixiga, cujo objetivo é valorizar e resgatar a história do povo negro que habita um dos bairros mais tradicionais de São Paulo desde antes da chegada dos italianos.

O Bixiga tem como data de fundação o dia 01 de outubro de 1878, quando o imperador D. Pedro II esteve nessas terras e lançou a pedra fundamental para a construção de um hospital, que acabou não sendo construído, mas deu início ao processo de loteamento e urbanização da região.

Muito antes de 1878, porém, registros históricos já apontavam a presença de negros em quilombos nas terras do Bixiga. Em 1831, a Prefeitura emitiu um documento solicitando o fechamento do acesso do Rio Anhangabaú ao Bixiga para impedir o trânsito de escravizados fugidos dos leilões que aconteciam no Largo do Piques (atual Praça da Bandeira) e Vale do Anhangabaú e que chegavam à região através do Rio Saracura.

A história fez com que o Bixiga ficasse conhecido como bairro italiano, mas a cultura deste território foi construída em seus primórdios também pelos negros, e isso se reflete através dos dois maiores símbolos da comunidade, a paróquia de Nossa Senhora Achiropita e a Escola de Samba Vai-Vai.

É para contar um pouco mais dessa história que o Museu do Bixiga lança o ‘Mês da Memória Negra do Bixiga’, cujo objetivo é recuperar o protagonismo da história do povo negro, enraizada nas ruas do bairro, mas com pouco registro documental. O Museu vai abrir suas portas para pessoas que vão contar a história de suas famílias e as tradições de seus antepassados, além de apresentações que valorizarão sua música e gastronomia.

 

Sobre o MUMBI: O Museu Memória do Bixiga foi criado no dia 30 de abril de 1981 por Armando Puglisi, que teve a ideia de reunir uma série de fotos e objetos doados por moradores do bairro como forma de preservar a história do Bixiga, um museu que preservaria a memória dos varridos da história. “A gente nunca pode esquecer o ser humano da história do bairro”, dizia Puglisi.

A exposição ‘Memória Negra do Bixiga’ estará aberta ao público de 20 de novembro a 12 de dezembro de quinta a domingo das 12h às 20h. Às sextas, sábados e domingos, rodas de conversa com personagens da história, música e gastronomia complementam a exposição.

 

Mês da Memória Negra do Bixiga
Quando: de 20 de novembro a 12 de dezembro
Onde: Museu do Bixiga – Rua dos Ingleses, 118
Informações e Programação: @mumbixiga

 

Com informações do Portal do Bixiga

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Capital vacinará jovens contra a Covid-19 nas escolas estaduais e municipais

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A partir desta quinta-feira (25), inicia a vacinação de adolescentes nas escolas de São Paulo, na tentativa de acelerar a imunização de jovens de 12 a 17 anos contra a Covid-19. A estratégia foi discutida em reunião na tarde da última segunda-feira (23) na Secretaria Municipal da Saúde para que os adolescentes completem o ciclo de vacinação.

Segundo boletim divulgado pela pasta na segunda, apenas 36,3% dos menores de idade voltaram aos postos para tomar a segunda dose. De acordo com o próprio documento, 105% do público esperado entre 12 e 17 anos foi imunizado com a primeira dose. Entretanto, quase 585 mil adolescentes, que já poderiam estar com o ciclo completo de vacinação na cidade de São Paulo, ainda não tomaram a segunda dose.

Atualmente, a vacinação aos domingos é feita em parques públicos para tentar atrair o público mais jovem, mas isso não tem sido suficiente. “Vamos iniciar nesta quinta-feira a vacinação nas escolas. Vamos fazer nas municipais e estaduais”, defendeu o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.

Segundo ele, a vacinação nas escolas deverá ocorrer em dois dias por semana para que pais possam se organizar para acompanhar os filhos ou mandar uma autorização. Os detalhes da logística da vacinação nos colégios ainda não foram informados pela pasta.

“As escolas também precisam se planejar, assim como as equipes dos postos de saúde”, disse Aparecido.

Desde o início o surgimento das vacinas contra a Covid, a UMES iniciou a campanha “Chega de Mortes, Vacina Já, Fora Bolsonaro!” com o objetivo de denunciar o descaso do governo com a imunização da população e a superação da pandemia. O que a CPI comprovou é que não era somente descaso, mas sim corrupção deste governo assassino com a vacina.

Não fossem as ações dos governos estaduais, em especial do governo de São Paulo que começou a produção da CoronaVac, não estaríamos com imunização avançada no nosso país.

Para a UMES, esta iniciativa da Prefeitura de São Paulo é fundamental para garantirmos que os estudantes tenham acesso à vacina. É bom lembrar que para se imunizar nos postos de saúde, os menores de idade necessitam da presença de um responsável e isso dificulta a vacinação.

A escola é o principal local de convívio dos jovens. Se pudermos levar a vacina até lá, conseguimos avançar rapidamente na imunização dos adolescentes e, logo mais, das crianças.

Adolescentes de 12 a 17 anos podem receber apenas doses do imunizante da Pfizer contra a Covid-19, que inicialmente tinha a aplicação da segunda dose após 12 semanas. Porém, a Secretaria Municipal de Saúde anunciou no dia 24 de setembro a redução desse intervalo para oito semanas, ou seja, 56 dias. E na semana passada, o governo federal reduziu o intervalo para 21 dias.

A secretaria explica que as mudanças nas datas podem ter confundido pais e adolescentes. Isso porque o cartão de vacinação aponta o retorno para 12 semanas.

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Contra a sabotagem e censura ao ENEM

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VAMOS DERROTAR BOLSONARO NAS RUAS E NAS URNAS!

Desde que Bolsonaro assumiu a Presidência da República, a Educação foi alvo de sucessivos ataques e desmontes e o ENEM não ficou de fora dessa. Todas as edições da prova realizadas por este governo foram marcadas por problemas, causados pelo completo descaso do governo com o maior vestibular do Brasil e sua clara intenção de destruí-lo.

O ENEM desse ano não é diferente, possui o menor número de inscritos dos últimos 15 anos, pois muitos enfrentaram dificuldade em conseguir isenção e com o avanço da gigantesca crise econômica não conseguiram pagar a taxa de inscrição da prova. A sabotagem do governo à vacinação e o atraso no retorno às aulas presencias, deixou milhares de estudantes longe das escolas e distantes do sonho de ingressar numa universidade.

Duas semanas antes da prova, 37 funcionários do INEP se demitiram denunciando a perseguição, censura e assédio moral realizado pelo governo Bolsonaro contra a instituição que organiza o ENEM, deixando a prova e o futuro dos estudantes em um mar de incertezas.

Bolsonaro admitiu a censura e o descaso dizendo que a prova está ficando “com a cara do governo”. Sabemos qual é a cara deste governo: é cara da ditadura, descredibilidade, desconfiança, ódio e mentira.

Não podemos aceitar esta intervenção. Precisamos impedir que o objetivo de Bolsonaro aconteça: que é o de acabar com a prova.

No momento atual, não basta somente se dedicar muito para ingressar numa universidade, precisamos lutar para que ela se mantenha pública e de qualidade. Respeitando a ciência e combatendo o obscurantismo e o negacionismo.

Os estudantes são a principal força contra o desgoverno de Bolsonaro. Estamos nas ruas diariamente denunciando os seus crimes contra o povo. Além de ir às ruas, precisamos também derrotar Bolsonaro nas urnas nas próximas eleições!

A UMES convoca a todos os estudantes a tirarem seu título de eleitor. Somos nós jovens que faremos a diferença nesta eleição. Venha fazer parte dessa luta e se organize com a gente. Bora superar essas dificuldades lutando todos juntos contra este desgoverno!

Apesar dele, amanhã há de ser outro dia!

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UMES – 37 anos de muita luta

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Neste dia 11 de novembro, a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, a nossa gloriosa UMES completou 37 anos de existência.

Nossa entidade, que nunca fugiu das batalhas que se colocaram à frente, completa mais um ano de vida em meio a uma das batalhas mais importantes da história brasileira.

Cada vez mais convictos de que carregamos na nossa história o sentimento de indignação que move a juventude, estaremos na linha de frente na luta pelo Fora Bolsonaro – nas ruas e nas urnas.

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O período que se avizinha é o de avançarmos cada vez mais na consciência de que a manutenção deste governo corrupto, inapto e assassino só agravará a situação de miséria do nosso povo e desagregação do nosso país.

Temos certeza que seremos nós, os jovens que derrotaremos Bolsonaro. Está entre nós a maior rejeição contra este governo genocida, responsável pela morte de mais de 600 mil brasileiros na pandemia de Covid-19. É nossa tarefa vencer esta luta!

Por isso, neste dia em que celebramos nosso 37º aniversário, reforçamos a nossa convocação para nos mobilizarmos na campanha dos títulos eleitorais na juventude

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No Brasil, há seis milhões de jovens com 16 e 17 anos. Porém, apenas um milhão possuem o título de eleitor. Na cidade de São Paulo, o número de jovens com 16 e 17 anos ultrapassa os 300 mil. Mas só 17,5 mil têm título de eleitor.

Conseguimos grandes avanços neste período, com mais de 4 mil títulos tirados na nossa cidade. Mas ainda é pouco em comparação à população joven e às necessidades da capital paulista.

Por isso, convocamos a todos a participar da campanha TODO ESTUDANTE COM TÍTULO NA MÃO!

Vamos juntos derrubar Bolsonaro e lutar pelo Brasil para o povo brasileiro.

União Municipal dos Estudantes Secundaristas – UMES

 

 
 
 
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Veja o JORNAL DOS ESTUDANTES

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Esta semana, os estudantes da cidade de São Paulo vivenciam uma nova realidade. O retorno às aulas presenciais volta a ser obrigatório após quase dois anos de pandemia, onde nos alternamos entre aulas remotas, o ensino híbrido e o revezamento em sala de aula.

Com o avanço da vacinação, garantimos um retorno seguro às nossas escolas e novas batalhas também surgem. Precisamos recuperar todo o atraso causado pela pandemia e pelo desgoverno Bolsonaro que atrasou a nossa volta às aulas ao sabotar as medidas de controle da pandemia e depois sabotar as vacinas que estão vencendo a Covid-19.

A UMES publica agora a edição do Jornal dos Estudantes, que traz um compilado da atuação da entidade e as lutas que teremos no próximo período: o avanço da luta contra Bolsonaro, a campanha de títulos eleitorais e a defesa da meia entrada que está sob ataque na Alesp.

Leia aqui o Jornal dos Estudantes

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Plenária de grêmios da UMES reforça a luta pela democracia e pelo Fora Bolsonaro

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Na tarde deste sábado, a UMES realizou um empolgante encontro que marcou a retomada dos eventos presenciais no seu teatro. A Plenária de Grêmios da UMES, contou com a participação de mais de 120 gremistas de mais de 70 escolas que lotaram o Cine-Teatro Denoy de Oliveira.

A plenária foi gigante! Os estudantes da cidade inteira se mobilizaram para discutir a Educação e o futuro do nosso país. Na pauta: a mobilização para a derrubada do governo Bolsonaro, a campanha de tiragem de títulos eleitorais da juventude e o recente ataque ao direito à Meia-Entrada no estado de São Paulo.

Ao abrir o evento, foi apresentado o curta “A UMES Somos Nós”, produzido pelo NAV – Núcleo Áudio Visual da UMES, com depoimentos de ex-presidentes e dirigentes da entidade sobre as lutas conduzidas pelos estudantes da cidade de São Paulo.

Ao abrir o evento, o diretor da UMES, Lucca Gidra, destacou o veto do governador em exercício de São Paulo, Carlão Pignatari, ao projeto de lei que acaba com a meia-entrada no estado. “Precisamos agora garantir que esse veto seja mantido. Vamos nos mobilizar para defender o direito dos estudantes ao acesso à cultura e ao lazer”, destacou.

Lucca convocou os gremistas presentes na plenária a atuar na construção do Fora Bolsonaro, reforçando a luta em defesa da democracia e contra o negacionismo deste governo, que é responsável pela pior crise que o país já passou.

“Para vencermos este governo e derrotarmos Bolsonaro precisamos atuar também na campanha de tiragem de títulos eleitorais dos jovens. Nós já conseguimos fazer com que mais de 4 mil jovens garantissem sua participação nas eleições de 2022. Os jovens são os que mais rejeitam Bolsonaro e nós vamos vencer esta batalha”.

O evento contou ainda com a participação de Fernando Guimarães, coordenador nacional do Movimento “Direitos Já!”; do deputado federal Orlando Silva (PCdoB); da a presidente do núcleo religioso do PSDB, Carolini Gonçalves; da coordenadora do Movimento Cientistas Engajados, Mariana Moura; do presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas, Hector Batista; Valério Bemfica, presidente do Centro Popular de Cultura da UMES (CPC-UMES).

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ATAQUES DE BOLSONARO

O deputado federal Orlando Silva destacou durante sua fala o papel dos jovens na defesa da democracia e saudou a participação das lideranças estudantis. “A emoção é pela esperança no futuro”, destacou Orlando.

O parlamentar, que também apoia projetos que são executados pela entidade (ver abaixo) também criticou o negacionismo do governo assassino de Bolsonaro. Ele condenou os cortes na verba para o desenvolvimento cientifico do nosso país e convocou todos à luta em defesa dos direitos populares.

 

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DEMOCRACIA

Fernando Guimarães destacou que o papel que os estudantes tem a cumprir é o da mudança. “Precisamos radicalizar a democracia”, disse ele. 

“Estamos num momento hoje que o Brasil passa por um divisor de águas. Nós erramos muito. Foram muitos erros acumulados de todas as partes. Mas chegamos num momento em que a reeleição de Bolsonaro pode significar um atraso que será muito difícil das instituições concertarem. 

Diversas experiências internacionais mostram que não é no primeiro mandato que esses governos autoritários conseguem consolidar aquilo que eles querem implementar. O primeiro mandato é um momento onde eles sinalizam todas as rupturas. É no segundo mandato, com a legitimação de que foram reconduzidos que eles vem para passar o trator. Então temos agora um desafio muito grande e uma responsabilidade que pesa muito sobre nós. Precisamos fazer com que a sociedade compreenda esse processo. 

Ele destacou ainda a participação feminina na luta contra Bolsonaro desde a eleição de 2018 e felicitou a UMES por uma plenária construída majoritariamente por mulheres estudantes. 

“O que está em jogo agora é o futuro de todas as próximas gerações”, ressaltou.

“O Brasil tem hoje milhares, talvez milhões de estudantes, que estão deixando a escola porque não tem condição de seguir estudando. Isso é muito grave. Precisamos ter política para combater isso. O momento é muito dramático para a nossa história”.

“Mas é justamente nesses momentos difíceis que a esperança move mais forte e pode trazer um sentimento de reação”. 

“Nós vamos ter que derrotar Bolsonaro. Se não através de um processo jurídico político, o impeachment, nós vamos derrotar ele nas urnas” ressaltou Guimarães.

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PROJETOS

Muitos dos jovens participantes da plenária tiveram o seu primeiro contato presencial com a UMES. Os estudantes retomam agora o convívio social, que foram impedidos de realizar por conta da pandemia, puderam também ter dimensão do trabalho realizado pela entidade secundarista.

Durante a plenária, foram apresentados dois novos projetos que estão sendo realizados pela UMES: o Projeto de iniciação científica WASH, e o Curso de Teatro da UMES.

Coordenadora dos Cientistas Engajados, a professora Mariana Moura, explicou o funcionamento do WASH (sigla de Workshop Aficionados em Software e Hardware) para os presentes.

A pesquisadora ressaltou a importância de se levar a ciência aos estudantes das escolas públicas da cidade de São Paulo, principalmente em tempos de combate ao negacionismo científico do governo Bolsonaro.

Segundo apontou Mariana, o WASH está se tornando o maior projeto de pré-iniciação científica do país, garantindo bolsas de assistência aos jovens pesquisadores em parceira com o CNPq, com recursos oriundos de emendas de parlamentares como o deputado Orlando Silva.

“São cerca de 50 estudantes contemplados neste ano de projeto. Eles desenvolvem projetos em parceria com pesquisadores da USP e professores orientadores e isso muda a realidade dos participantes”, destacou Mariana.

O presidente do CPC da UMES, Valério Bemfica, destacou em sua fala a vitória dos estudantes na defesa da meia-entrada. “Um direito conquistado graças à força dos estudantes de diferentes gerações”, afirmou.

Ele relembrou também a música “Pesadelo”, de Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro, escrita durante a ditadura:

Quando o muro separa, uma ponte une
Se a vingança encara, o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua, ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí

“Que medo você tem de nós”, destacou em referência ao ataque ao direito dos estudantes e a reação organizada pelas entidades estudantis que garantiram a vitória.

Valério também apresentou a Oficina de Teatro realizada pela UMES em três regiões da cidade. São mais de 300 estudantes que realizarão o curso durante seis meses, com professores de altíssima qualidade e anos de experiência.

“Ao final do curso, as turmas apresentarão suas peças de encerramento, estão todos convidados para assistir os espetáculos”, disse Valério.

Respeitando todos os protocolos estabelecidos pela cidade de São Paulo para o controle da pandemia, todos os presentes na plenária estavam vacinados, mantiveram o uso de máscaras e de álcool em gel durante todo o período.

 

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VITÓRIA – Veto do governo ao PL do ‘Mamãe Falei’ garante direito da meia entrada

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Na manhã deste sábado, foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, o veto assinado pelo governador em exercício e presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Carlão Pignatari (PSDB) ao projeto que acabava com a meia-entrada em eventos culturais e esportivos no estado.

A UMES considera a decisão do governo uma vitória de todos os estudantes. “A luta agora é para que a Alesp mantenha o veto ao projeto inconstitucional e impeça essa ilegalidade. A meia-entrada é nossa garantia de acesso à arte e cultura, agora vamos lutar para manter o veto na ALESP”, diz Lucca Gidra, diretor da UMES.

O projeto de autoria do deputado Arthur do Val havia sido aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo na última quarta-feira (27), numa manobra na calada da noite e sem qualquer discussão com os setores envolvidos. O projeto contraria a lei federal 12.933 de 2013 – a Lei Nacional da Meia-Entrada, que garante o benefício a estudantes, jovens em situação de vulnerabilidade e idosos em todo o território nacional.

Ao justificar o veto, o governador em exercício aponta que o projeto de Arthur do Val, que estenderia o direito à meia-entrada a todos os paulistanos entre 0 e 99 anos e autoriza que as empresas dobrem o valor do ingresso, é inconstitucional.

“Nota-se, contudo, uma discrepância entre o projeto que, indiretamente, acaba por suprimir o benefício da meia-entrada, e as disposições contidas na Lei federal no 12.933, de 26 de dezembro de 2013, que assegura a meia-entrada para estudantes, idosos, pessoas com deficiências e jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes em espetáculos artístico-culturais e esportivos (artigo 1º)”.

“O projeto, ao proibir aos estabelecimentos a instituição de cotas máximas de ingressos para meia-entrada, bem como vedar a concessão de meia-entrada para categorias específicas de ingressos (artigo 2º) também não está em conformidade com a legislação federal, que assegura o benefício para 40% do total dos ingressos disponíveis para cada evento”, disse o governador em exercício no veto.

“Diante do exposto, concluiu-se que a matéria se encontra suficientemente disciplinada na esfera federal, e que projeto mostra-se incompatível com as normas gerais expedidas pela União”, finalizou Pignatari.

O deputado alega que o direito à meia-entrada causa uma “distorção social”.

“O que o deputado chama de ‘distorção’ é a garantia de acesso dos estudantes – e demais setores que possuem o direito – à cultura, ao esporte e ao entretenimento”, ressaltou o estudante.

“O que o ato preconceituoso de Arthur do Val pretende é impedir que milhões de estudantes, em especial os de baixa renda, possam se desenvolver cultural e socialmente no nosso estado”, destacou Lucca.  

“Vamos agora lutar para garantir que os deputados estaduais mantenham o veto a esta aberração. Os estudantes de São Paulo estão mobilizados para manter o nosso direito ao acesso à cultura e ao lazer. Não vamos permitir este ataque”, concluiu o estudante.

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Projeto que acaba com a meia-entrada é um grave e inconstitucional ataque ao direito dos estudantes

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O Projeto de Lei 300/2020, que acaba com o direito à meia-entrada em São Paulo, de autoria do deputado Artur do Val, aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), representa um grave e inconstitucional ataque ao direito dos estudantes do estado.

Em seu argumento, o deputado conhecido nas redes sociais como “Mamãe Falei”, diz que o fim da meia-entrada tem o objetivo de acabar com uma “distorção”. O que o deputado chama de “distorção” é a garantia de acesso dos estudantes – e demais setores que possuem o direito – à cultura ao esporte e ao entretenimento.

O que o ato preconceituoso de Artur do Val pretende é impedir que milhões de estudantes, em especial os de baixa renda, possam se desenvolver cultural e socialmente no nosso estado.

Esse projeto já seria horrível em tempos normais. Na crise econômica pela qual o país passa, torna-se especialmente insensível.

O projeto é ainda inconstitucional, já que fere diretamente a Lei Nacional da Meia-Entrada (12.933), sancionada em dezembro de 2013, e que tem validade em todo o território nacional.

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES) repudia o ataque ao direito à meia-entrada e defende a derrubada deste projeto. Para tanto, ressaltamos a defesa do governador em exercício, Carlão Pignatari (PSDB), presidente da Alesp, que considerou um “equívoco” a aprovação do projeto e defendeu o seu veto integral.

Não ao fim da meia-entrada

Viva os estudantes

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Plenária na E.E Almirante Tamandaré debate ataques de Bolsonaro às mulheres e importância do voto da juventude

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Nesta segunda-feira, a UMES e o grêmio da E.E Almirante Marquês de Tamandaré, na zona oeste de São de Paulo, realizaram uma plenária que lotou o pátio da escola para debater a participação das mulheres na política e nos espaços estudantis. O encontro foi acompanhado pela diretora de mulheres da UMES, Evely Heloise, e contou ainda com a participação dos alunos gremistas da unidade escolar.

“Defender a vida das meninas secundaristas é de extrema importância, tendo em vista que somos a maioria dentro dos grêmios estudantis, elevar a consciência dos estudantes mostrando que a luta pertence a todos, não somente as meninas é um passo fundamental para o avanço de consciência coletivo, não temos que nos restringir em debater mulheres somente para as meninas secundaristas, tendo em vista que a escola também é tomada por meninos que precisam compreender que o papel deles também é na luta em defesa dos direitos das mulheres”, relatou Evely.  

“Em tempos de governo Bolsonaro debater mulheres se torna mais do que necessário. Nos encontramos em um governo extremamente machista, que prega a misoginia a todo momento. Ter esses espaços de discussão se torna essencial, Bolsonaro a todo momento ataca as mulheres, com falas machistas, vetando projetos que combatem a pobreza menstrual, jogando 100% contra as mulheres”, ressaltou a diretora da UMES.

Evely defendeu ainda a derrubada do veto de Bolsonaro ao projeto de lei que prevê a doação gratuita de absorventes às estudantes e mulheres em situação de vulnerabilidade social. “É um ato de crueldade pensarmos que um governo vetou um projeto que combate um mal que assola milhões de pessoas que menstruam, é um absurdo, muitas secundaristas evadem as escolas por não ter condições de ter a sua menstruação assegurada, não nos sentimos seguras dentro de um Brasil tomado de ódio que Bolsonaro dissemina”, disse.

Todos os dias enfrentamos diversos obstáculos na sociedade, desde o machismo que está enraizado, e todos os problemas que ele acarreta, nossos espaços são diminuídos a todo o momento, ampliar a discussão é fundamental.

VOTO

“Colocar as meninas secundaristas para votar também é um passo extremamente importante para enxergamos que essa realidade imposta a nós não é o nosso destino, podemos e devemos ter mais participação nos meios políticos, exercer esse direito na hora do voto é uma grande vitória!  

Ampliar, discutir, escutar, vem se fazendo necessário para conseguirmos avançar ainda mais na luta!

 

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Veto da profundeza das trevas é uma luz que brilha na biografia de Jango – Por João Vicente Goulart

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O tenente das trevas, Jair Bolsonaro, é adepto das torturas praticadas pela ditadura militar, da imunização de rebanho, terraplanista, golpista frustrado, pária internacional, lustra-botas do imperialismo

João Vicente Goulart*

O veto de Bolsonaro à homenagem ao presidente João Goulart, que daria nome a um dos trechos da rodovia BR- 153, que liga Belém a Brasília, não surpreende ninguém.

Ainda mais partindo de quem parte, o tenente das trevas, Jair Bolsonaro, adepto das torturas praticadas pela ditadura militar, da imunização de rebanho, terraplanista, golpista frustrado, pária internacional que desprestigia o Brasil, adorador da bandeira norte-americana, lustra-botas do imperialismo e covarde com os direitos humanos.

A impostura de vetos a Jango não é de hoje, não é de ontem e não será do amanhã, até a libertação do povo brasileiro, através da redenção de suas lutas, que incluem, na memória, homens como Jango, que deram a vida por uma causa justa. Deram a vida ao combate bom, ao combate glorioso, à resistência absoluta ao totalitarismo, ao golpismo e aos que insistem em privilégios diante de um povo sofrido e oprimido, diante de carrascos como Bolsonaro, que fazem do cinismo, a razão de sua existência.

Jango, onde quer que esteja, está sorrindo desta atitude das trevas, pois a cada perseguição aplicada a sua memória pelo fascista de plantão, mais e mais brilha o gigantismo de sua biografia.

Ele odeia Jango, ele odeia a liberdade, ele odeia a justiça social, odeia o seu povo, amando as injustiças e perseguindo as esperanças de igualdade entre os homens.

Ele ama as milícias, condecora milicianos, debocha das mulheres, dos jornalistas, dos diferentes gêneros humanos, debocha de quilombolas, de índios e ribeirinhos, ele destrói a Amazônia, ele destrói o Brasil.

Fizeram de tudo para colocar Jango no limbo da história: processos, exílio e morte longe da pátria. Mataram, torturaram, sequestraram e desapareceram com combatentes da liberdade, e continuam, há quase sessenta anos. Não conseguem derrubar a verdadeira história e, com esse veto, colocam Jango em um lugar cada vez mais alto na história brasileira, em patamares que jamais alcançarão.

Fiquemos em paz, cada qual com seus anjos ou demônios.

Presidente João Goulart, PRESENTE!

 

*João Vicente Goulart é filho do presidente Jango e viveu sua infância no exílio após o golpe que instaurou a ditadura militar no Brasil. É presidente do Instituto Presidente João Goulart.