23 de outubro no MASP: Em defesa de nossa escola, todos contra a desestruturação!

Assita ao vídeo de convocação para a manifestação do dia 23 de outubro!

 

No dia 23 de outubro, sexta-feira, os estudantes de São Paulo vão novamente às ruas para se manifestar contra a desestruturação de Alckmin que quer fechar mais de 150 escolas e demitir milhares de professores, acabando com o ensino noturno, médio e fundamental em diversas escolas. A medida vai impor aos estudantes, mais de um milhão, sua transferência forçada para escolas que nada tem a ver com sua formação escolar.



Isso nada mais é que uma continuação dos cortes e recessão causados por Dilma ao Brasil, que já tiraram do povo mais de 79 bilhões de reais da educação, saúde, transporte, moradia e outras áreas para transferir bilhões aos bancos. Nesse sentido Alckmin fechou 3.390 salas de aula em São Paulo, apenas em 2015, em sua maioria do período noturno, impedindo os jovens trabalhadores de terem acesso a educação, o que levou a demissão de milhares de professores e funcionários. Dando seguimento a sua política de sucatear a educação, agora com o apoio do governo federal, Alckmin quer enterrar de vez nossa educação com a sua “desestruturação”. 

Desde 1995 a gestão tucana já retirou 2 milhões de estudantes da escola, e tudo teve início com uma medida parecida, quando separaram parte do fundamental do ensino médio, causando a demissão de 20 mil professores o e fechamento de diversas salas de aula.

Hoje o nosso estado tem 5.108 escolas com 3,8 milhões de alunos, das quais 1.443 são de ciclo único e 3.186 mantêm dois ciclos, e outras 479 possuem três ciclos. São 3.665 escolas com mais de dois ciclos, o que corresponde a 71,75% de todas as nossas escolas. Será que essa "desorganização" para separar os ciclos vai afetar apenas um milhão de estudantes como vem divulgando o governo Alckmin? 

E para além das salas de aula superlotadas que existem hoje, parte considerável de nossa juventude está fora da escola. De acordo com o IBGE, ao menos 270 mil estudantes entre 15 e 17 anos não estudam em São Paulo.

Com essa trupe desorganizando nossas escolas, a educação vai de mal a pior, por isso é hora de mudar!

Dia 23 de outubro vamos tomar as ruas mais uma vez. Vamos dar um basta nessa política, vamos lotar a avenida Paulista em defesa da educação e do Brasil!

 

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20 de outubro: ocupar a Paulista contra os juros de Dilma

Foto: Marcha dos estudantes contra os juros na Avenida Paulista (1-9-15)

 

“Neste momento vivemos em São Paulo as consequências de um projeto de destruição da educação. Tudo isso tem a ver com o ajuste neoliberal de Dilma contra o povo e contra o nosso país. Por isso nesta terça (20) os estudantes vão ocupar a Avenida Paulista contra os juros altos de Dilma, que colocaram o Brasil em crise, abrindo espaço para barbaridades como a ‘desestruturação’ de Alckmin para desorganizar ainda mais nossas escolas”, afirmou Marcos Kauê, ao convocar os estudantes de São Paulo para a manifestação contra os juros altos do governo federal, às 8 horas em frente ao Banco Central na Paulista.

 

A manifestação esta sendo organizada pela UMES em conjunto com diversas centrais sindicais, como a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), diversos sindicatos e entidades dos movimentos sociais.

 

Desde as eleições Dilma subiu os juros sete vezes consecutivas, para 14,25%, após dizer que seus concorrentes eleitorais é que elevariam os juros e cortariam direitos sociais e trabalhistas. O seu estelionato eleitoral está custando alto ao povo brasileiro, que já viu mais de R$ 338 bilhões e 326 milhões serem roubados, até agosto, tudo para enriquecer ainda mais os banqueiros e rentistas, principalmente internacionais. Por outro lado, para garantir a felicidade dos bancos o povo sofre desde o início do ano com cortes superiores a mais de R$ 79 bilhões na educação, saúde e diversos direitos. Na educação estes cortes já superam os R$ 10,4 bilhões e basicamente paralisaram as universidades federais, deixando algumas sem recursos até mesmo para pagar água ou luz. E os trabalhadores viram direitos como o seguro desemprego e até mesmo a pensão das viúvas serem cortados.

 

O pagamento de juros fez com que até agosto os desempregados somassem mais de 1,9 milhão, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através de sua Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de agosto, pesquisa que considera penas aqueles que estavam procurando trabalho no período, e não o número total de desempregados. É uma situação muito grave, e é impossível não relaciona-la ao caos que estamos vivendo em São Paulo com esse absurdo projeto de desorganização das escolas do governo Alckmin, assim como vimos há alguns meses, quando o ajuste neoliberal de Dilma permitiu a redução da maioridade penal de Cunha.

 

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“Ir pra rua contra os juros é a melhor forma de garantir investimento público. Precisamos provar que essa história da Dilma de que não tem dinheiro para as necessidades do povo é mentira”, concluiu Kauê.

 

O “ajuste” de Dilma possui apenas um objetivo: aumentar os ganhos dos bancos. Para isso Dilma tira do setor público e do setor produtivo para transferir recursos ao setor financeiro que nada produz à sociedade, e a consequência é a redução salarial e os massivos cortes em nossos direitos, o que de forma alguma pode fazer a economia do país voltar a crescer.

 

A taxa básica de juros (Selic) no patamar de 14,25%, significa juros reais (descontada a inflação) em torno de 5%, o que coloca o Brasil no patamar do país com a maior taxa de juros do mundo. A média internacional é de -0,7%.

 

Até o final do ano o Brasil deve pagar ao menos R$ 450 bilhões em juros, valor superior a previsão da arrecadação de impostos do governo federal (R$ 444,231 bilhões).

 

Concentração: 8 horas na Avenida Paulista, n° 1.804, em frente à sede do Banco Central

 

“Desestruturação”: confira lista preliminar de Alckmin para fechar escolas

Foto: estudantes e professores da EE Calhim Manoel Abud, na zona Sul de SP, contra a “desestruturação” para fechar e desorganizar escolas

 

A “desestruturação” de Alckmin vai fechar ao menos 52 escolas na capital paulista, totalizando um fechamento de 155 escolas em todo o Estado, afirma o levantamento preliminar da Apeoesp. A medida causará a demissão de milhares de professores, levando ao fim do ensino noturno, médio e fundamental em diversas escolas, impondo aos estudantes sua transferência forçada para escolas que nada tem a ver com sua formação escolar.

 

Desde 1995 os tucanos já retiraram mais de 2 milhões de estudantes da escola, processo que teve início com uma medida parecida, quando separaram parte do fundamental do ensino médio, causando a demissão de 20 mil professores o e fechamento de diversas salas de aula.

 

Hoje o Estado de São Paulo tem 5.108 escolas com 3,8 milhões de alunos, das quais 1.443 são de ciclo único, 3.186 mantêm dois ciclos e outras 479 possuem três ciclos. São 3.665 escolas com mais de dois ciclos, o que corresponde a 71,75% de todas as nossas escolas. Será que essa "desorganização" para separar os ciclos vai afetar apenas um milhão de estudantes como vem divulgando o governo Alckmin?

 

Como pode o governo do Estado alegar que fechar escolas e salas de aula resultará na melhora da educação, se hoje temos pelo menos 270 mil estudantes, entre 15 e 17 anos, fora das salas em São Paulo? Isso sem mencionar a superlotação e as escolas completamente destruídas, para não falar dos baixos salários de nossos professores.

 

Confira abaixo o levantamento da Apeoesp que relacionou as 155 escolas que devem ser fechadas até 2016. O levantamento é preliminar.

 

CAPITAL

EE Dom João Maria Ogno (vai virar DE) – DE Leste 1

EE Pedro de Alcântara  – DE Leste 1

EE Profª. Esther Frankel Sampaio  –  DE Leste 1

EE Profº. Otacilio Carvalho Lopes – DE Leste 4

EE Profº. Augusto Bailot – DE Leste 4

E.E. Prof. Andre Xavier Gallicho

E.E. Profª. Ana Teixeira Zacharias

E.E. Arthur Chagas Jr.

E.E. Beatriz R. B. Astorino

E.E. Branca de Castro C. Melo

E.E. Carolina A. C. Galvão

E.E. Isair Leiner

E.E. Joaquim Braga de Paula

E.E.Jose Chediak

E.E. Julia Macedo Pantoja

E.E. Julieta Farão

E.E. Luiza Mendes Correa

E.E. Maria da Gloria C. Silva

E.E.Secundino Domingues  Filho

E.E. Stefan Sweig

E.E. Valdir Fernandes

EE. Francisco Voccio – Norte 2

EE. Rita Bicudo – Norte 2

EE. Castro Alves – Norte 2

EE. Carmosina Viana – Norte 2

EE. Gabriela Mistral – Norte 2

EE. Vistor dos Santos Cunha – Norte 2

EE. Octavio Mendes – Cedom

EE. Barão Homem de Mello – Centro

E.E Laís Amaral – SUL 1

E.E João Ernesto Faggin – SUL 1

E.E Martha Figueira – CENTRO SUL

E.E Euridice Zerbini – CENTRO SUL

EE Parque Saboya de Medeiros

EE Salvador Rocco

E.E Profº. Geraldo Homero de F. Ottoni

E.E Prof. Antonio Emílio de Souza Penna

E.E Prof. Elésio Teixeira Leite

E.E Prof, Mathias Ayres

E.E Profº. João Nogueira Lotufo

E.E Profº Carlos Verneck Lacerda

E.E Profº. Otto de Barros Vidal

EE. Pedro Brasil Bandechi

EE. Henrique Smith Bayma

EE. Astrogildo Arruda

EE. Laurinda R. Pereira

EE. Cartano Zamith Mamana

EE. Eunnice Marques

EE. Pedro Viriato Panigot

EE. Carlos Gomes

EE. Francisco Parente

EE. Maria Regina Machado de Castro Guimarães

 

CARAPICUÍBA

EE. Odete Algodoal Lanzara

EE. Celestino Correa Pina

EE. Maria Andrelina Vieira Nastureles

EE. Oscar Graciano

EE. Adalberto Mecca Sampaio (Noturno)

EE. Maria Alice Crisciúma Mesquita (Noturno)

EE. Alberto Kenwhorty (Noturno)

EE. José Benício dos Santos (Noturno)

 

COTIA

E.E. Pequeno Cotolengo de Dom Orioni

E.E. Roberto Corte Real Jornalista

 

GUARULHOS

E.E. Alayde Maria Vicente

E.E. Mário Nakata

E.E. Bruno Ricco

E.E Joaquim Garcia

E.E Waldomiro Pompeu

 

FRANCO DA ROCHA

EE. Albino Fiore

EE. Armando Cestini – (fecha noturno)

EE. Alfredie Weiszflog (fecha noturno)

EE. Pedro Galvão (fecha noturno)

EE. Tenente Marques (fecyha noturno)

EE. Benedito Tavares (fecha noturno)

EE. Paulo Duarte (fecha noturno)

 

ITAQUAQUECETUBA

EE Cicero Antônio de Sá Ramalho

 

ITAPEVI

EE Marechal Cândido Rondon

EE Celina de Barros Bairão

EE Dimarães Antonio Sandei

EE José Neyde Cesar Lessa

EE Maria Soares dos Santos

EE Paulo de Abreu

EE Dr. Raul Briquet

 

OSASCO

E.E. Deputado Guilherme de Oliveira

E.E. Leonardo Villas Boas

E.E. Graciliano Ramos

E.E. Antonio de Almeida Junior

E.E. José Edson Martins Gomes

E.E. Antonio Paiva de Sampaio

E.E. Antonio Carlos da Trindade

 

POÁ / FERRAZ

EE Elizeu Jorge – (Poá)

EE Benedita Garcia – (Poá)

EE Zelia Gatae – (Ferraz)

EE. Justino (Ferraz)

 

ARARAQUARA

EE. Iracema Oliveira Carlos – (Ibitinga)

 

ARAÇATUBA

EE. José Cândido

EE. Maria do Carmo Lelis

EE. Dr. Joubert de Carvalho

EE. Abranches José

EE. Luis Gama

 

BAIXADA SANTISTA

E.E Cleóbulo Amazonas Duarte (Santos)

E.E Brás Cubas (Santos)

E.E Renê Rodrigues de Moraes (Antigo CEFAM) (Guarujá)

E.E Lâmia Del Cistia (Guarujá)

E.E Maria Tereza Cunha Pedroso (São Vicente)

 

BAURU

EE. Ayrton Busch

EE. Alto Jaraguá

EE. Raymi

 

BOTUCATU

EE. Armando Salles de Oliveira

EE. Pedretti Neto

 

GUARATINGUETÁ

EE. Flaminio Lessa (Escola referência)

E.E Regina Pompéia (Cach. Paulista)

E.E Bairro Imbauzinho (Cach. Paulista)

E.E Jardim Trabalhista (Cach. Paulista)

 

JAÚ

E.E Major Prado

MACATUBA: E.E Profª Fanny Altafim Maciel

 

JUNDIAÍ

E.E Profº. Albino Melo de Oliveira

E.E Profº.  Luiz Rivelli

E.E Bispo Dom Gabriel

 

PENÁPOLIS

EE. Profª. Luiza Nory

EE. Profª. Yone Dias de Aguiar

 

PEREIRA BARRETO

E.E Cel. Francisco Schmidt

 

PINDAMONHANGABA

E.E Profª. Gabriela Monteiro de Atoíde Marcondes

E.E. Professora Yonne César Guaycuru de Oliveira

 

PRESIDENTE RUDENTE

EE. Profª. Marieta Ferraz de Assunção

EE. Profº Antonio Fioravanti de Menezes

EE. Profº. José Giorgio (Rancharia)

 

RIO CLARO

E.E Profº. Oscar de Almeida (única do bairro)

 

TUPÃ

EE. Dr. Lélio Toledo Pizza e Almeida

EE. Profº. Anísio Carneiro

 

AGUDOS

EE. Padre João Batista de Aquino

 

LENÇOIS PAULISTA

EE. Profa. Antonieta Grassi Malatrase

 

VALINHOS

EE. Leme do Prado (escola tradicional)

 

COSMÓPOLIS

EE. Profº. Alberto Fierz

 

TABOÃO DA SERRA

EE Alipio de Oliveira e SilvaSILVA

 

SÃO BERNARDO

EE Profª. Yolanda Noronha do Nascimento

EE. Prof. Tito Lima

EE. ProfªVilma Aparecida Anselmo Vieira

EE Profª Julieta Viana Simões Santiana

 

SANTO ANDRÉ

EE. Dr. Américo Brasiliense

EE. Profº Sérgio Milliet Costa e Silva

EE. Profº Valdomiro Silveira

EE. Profº Adamastor de Carvalho

EE. Profª Carlina Caçapava de Mello

EE. Dr. Celso Gama

 

MAUÁ

EE. Profª. Emília Crem dos Santos

EE. Profª Martha Terezinha Rosa

 

DIADEMA

EE. Profº Adonias Filho (noturno)

EE. Profº Soldado José Yamamoto (noturno)

EE. Osvaldo Lacerda Gomes Cardim (noturno)

EE. Diadema (CEFAM) (noturno)

EE. Jardim Arco-Iris (noturno)S JOSÉ DO RIO PARDO

EE Profº Cândido Rodrigues

 

ARARAS

EE Profª Altamira Pink

 

Feliz dia do professor, com muita luta e fé no que virá!

 

Hoje é dia do professor, e a diretoria da UMES gostaria de parabenizar a todos os mestres da cidade de São Paulo por toda sua dedicação e inspiração. Estamos muito orgulhosos de vê-los enfrentar a tantos desafios com tamanha coragem. Desafios que vão desde a superlotação das salas de aula e os péssimos salários, aos fechamentos de escolas determinados covardemente pela “desestruturação” de Alckmin, bem como os cortes de Dilma na educação e tantos outros direitos.

 

Porém como diz Gonçalves Dias, “A vida é combate, que os fracos abate, e os fortes, os bravos, só pode exaltar”. É com essa convicção que afirmamos que seguiremos firmes defendendo com nossos professores uma educação pública, gratuita e de qualidade.

 

Vamos seguir intensificando nossas mobilizações contra a “desestruturação” para fechar escolas, desorganiza-las, demitir professores e mexer irresponsavelmente com a vida de milhões de alunos. Também vamos para rua contra os cortes de Dilma, que já tiraram mais de 79 bilhões da educação, saúde e direitos sociais e trabalhistas.


Semana que vem os estudantes estarão no MASP, sexta (23), contra o fechamento de nossas escolas, e contra a sua separação em ciclos. Na terça estaremos nas portas do Banco Central, contra os juros altos de Dilma que sangram a educação, o nosso povo e nossa economia. Serão dezenas de manifestações em diversas escolas e regiões. Some-se a UMES nesse luta!

 

Manifestação de estudantes, no dia do professor, contra a "desestruturação", na Marginal Pinheiros

 

Estudantes ocupam Marginal Pinheiros contra “desestruturação”

 

Ontem o dia do professor foi festejado pelos estudantes da cidade de São Paulo durante a manifestação contra a ‘desestruturação” de Alckmin, para fechar e desorganizar as escolas públicas do Estado. A manifestação teve início às 8 horas no Largo da Batata, e seguiu pela marginal Pinheiros até o Palácio dos Bandeirantes.

 

A manifestação foi convocada conjuntamente por diversas escolas, grêmio, estudantes e movimentos de juventude.

 

Para Marcos Kauê, presidente da UMES, responsável pela delegação da entidade durante a manifestação, “está foi apenas mais uma das milhares de manifestações que os estudantes devem organizar para barrar as medidas covardes de Alckmin”. A liderança estudantil disse que semana que vem serão realizadas diversas manifestações contra essas medidas, e convidou a todos para o ato dia 23 de outubro contra a “desestruturação” de Alckmin, e contra os cortes de Dilma, às 8 horas, no MASP.

 

Durante a manifestação de ontem mais uma vez a polícia interviu e entrou em conflito com participantes da manifestação.

 

Defensoria Pública de SP pede explicações sobre plano de desorganização de Alckmin

 

A Defensoria Pública de SP, por meio de seu Núcleo Especializado de Infância e Juventude, enviou à Secretaria Estadual de Educação, na última semana, um ofício em que pede explicações acerca do plano de reorganização das escolas estaduais, a ser implementado a partir de 2016. O pedido foi encaminhado após o Núcleo ter sido procurado por alunos, pais e profissionais, preocupados com eventuais prejuízos educacionais que as mudanças possam causar.

 

Diversas escolas já foram comunicadas da intenção do Governo do Estado em separar os alunos de acordo com os ciclos de ensino. Com a medida, algumas escolas poderão ser fechadas a partir de 2016.

 

No ofício, a Defensoria Pública solicita explicações específicas sobre como será feita essa organização e como ela será colocada em prática. Questiona também se foram realizados estudos ou pesquisas para justificar as mudanças.

 

A Defensora Pública Bruna Rigo Leopoldi Ribeiro Nunes, que subscreve o ofício, também indaga se os pais, alunos e professores foram consultados durante a elaboração deste programa de reorganização, e se eles estão sendo devidamente informados sobre a os impactos que essa mudança pode causar.

 

A Defensoria também pergunta se haverá fechamento de escolas, se a medida provocará aumento do número de alunos por sala de aula e se haverá corte das verbas estaduais destinadas à educação.

 

A Defensoria Pública aguarda as respostas da Secretaria Estadual de Educação para, a partir delas, adotar as medidas cabíveis. Independentemente das informações prestadas pela Secretaria, a Defensoria Pública também está à disposição dos alunos, pais e professores que forem prejudicados pelas mudanças anunciadas.

 

Fonte: Defensoria Pública do Estado de São Paulo

 

Cinema no Bixiga apresenta o filme “Kamchatka”

 

No próximo sábado (17) a mostra subversiva do Cinema no Bixiga apresenta o filme “Kamchatka”, de Marcelo Piñeyro (2002). A sessão será iniciada às 17 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, na Bela Vista. A entrada é franca, participe!

 

KAMCHATKA – Marcelo Piñeyro (2002), com Ricardo Darin, Cecília Roth, Matias Del Pozo, Hector Alterio, ARGENTINA, 95 min.

 

Sinopse:

O filme conta as lembranças de um menino de 11 anos durante a ditadura argentina. Nos dias que sucedem o golpe militar de 1976, a família, constituída por oponentes do novo regime, precisa abandonar a sua casa, os seus nomes civis, as suas rotinas. Pai, mãe, irmão caçula e o narrador da história se escondem num sítio no interior do país, onde precisam viver em alerta.

 

Para maiores informações entre em contato pelo telefone (11) 3289-7475 ou pelo Facebook.

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira fica na Rua Rui Barbosa 323, Bela Vista (Sede Central da UMES).

 

 

 

Confira abaixo a programação e participe!

 

 

(17/10) KAMCHATKA – Marcelo Piñeyro (2002), ARGENTINA, 106 min.

 

(24/10) MACHUCA – Andrés Wood (2004), CHILE/ESPANHA, 116 min.

 

(31/10) 7 CAIXAS – Juan Carlos Maneglia e Tana Schembori (2012), PARAGUAI, 110 min.

 

(07/11) CLUBE DA LUA – Juan José Campanella (2004), ARGENTINA, 143 min.

 

Manifestação condena reestruturação de Alckmin para fechar e desorganizar escolas

 

“Nós estudantes estaremos nas ruas mobilizando a juventude enquanto persistir essa proposta de Alckmin para fechar escolas, demitir professores e tirar os alunos a força de suas escolas”disse Marcos Kauê, presidente da UMES durante o ato realizado pelos estudantes em frente a Secretaria de Educação na manha desta sexta (9). “Essa reestruturação é para destruir nossas escolas. Só vamos descansar quando essa proposta for destruída”.

 

“Em 1995 o governo tucano tomou uma medida parecida que separou o fundamental do ensino médio em diversas de escolas. A medida levou a demissão de 20 mil professores, a transferência de milhares de alunos e o fechamento de muitas escolas. Hoje Alckmin quer separar todos os ciclos e isola-los. Isso vai tirar o ensino médio de milhares de escolas. Em outras, não haverá mais o fundamental I ou o II. Toda a rede será afetada. Pelo menos 150 escolas serão fechadas. Mas os estudantes não vão permitir esse crime contra a educação”, afirmou Kauê.

 

“O Alckmin vai ganhar uma passagem pra sair desse lugar. Não é de trem, nem de metrô ou avião, é algemado no camburão!”, cantavam mais de 2.000 estudantes na Avenida Paulista, caminhando sentido a Avenida Consolação, que integrava o trajeto da manifestação rumo a Praça da República, onde fica a sede da secretaria.

 

Confira a entrevista de Kauê aprofundando os problemas da “reestruturação”

 

A concentração teve início às 8 horas em frente ao MASP, e por volta das 9 horas, após reunidas dezenas de escolas da capital, a manifestação seguiu pela Avenida Paulista com destino a Secretaria da Educação. Por todo o trajeto os estudantes agitaram com muitas palavras de ordem denunciando os crimes do governador Geraldo Alckmin, que reforçou o policiamento e inclusive colocou a tropa de choque contra estudantes e professores (ver nota de esclarecimento).

 

Muitas palavras de ordem integravam o repertorio dos estudantes durante sua denúncia contra as medidas de sucateamento da educação por parte de Alckmin, como “Não, não, não! O fechamento não! Fechar a minha escola é coisa de ladrão”, porém também houveram palavras de ordem relacionando as propostas de Alckmin com os cortes de Dilma, como o “O que a Dilma e o Alckmin são? São inimigos da educação!”, ou “Não é mole não, a pátria educadora cortou da educação”. Com muitos cartazes e faixas os estudantes também agitaram palavras de ordem como “Sou estudante de coração, to defendendo a educação”, “Unificou, unificou! É estudante funcionário e professor”, ou “o professor, é meu colega, mexeu com ele o bicho pega”.

 

Durante a marcha muitas pessoas aplaudiam e incentivavam os estudantes, dizendo que cortar da educação é “inadmissível”. Ao chegarem em frente a secretaria, os estudantes se sentaram próximo a Avenida Ipiranga com a rua São João, e vaiaram o governador Geraldo Alckmin por alguns minutos. Logo em seguida os estudantes se dirigiram para a entrada da secretaria e deram início ao seu ato político.

 

“Não tem acordo com o governo, senhor Secretário Herman! Enquanto a reestruturação não for revogada a aula vai ser na rua”, disse Kauê ao abrir o ato. Na sequencia a estudantes Gabriela Mendes, da Escola Estadual Toufic Joulian, disse para o secretário “parar de fingir que não está vendo os estudantes. Dessa vez são os estudantes que estão na rua, porque vocês não ouviram nossos professores, mas agora é a vez dos estudantes, e essa cidade vai parar!”

 

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Caique Nakayama, presidente do grêmio da Escola Estadual Antônio Alcântara Machado, e diretor da UMES, disse que os estudantes de sua escola foram a manifestação dizer que “fechar escola, demitir professores e transferir alunos é coisa de governo fascista”. Para ele a força dos estudantes vai crescer e o “fascismo do governo vai cair, e isso começa hoje”. Já a estudantes da Escola Estadual Amador e Catharina, Natalia Prete, disse que sua “escola está se mobilizando contra a reestruturação”. “Esse governo não vai fechar escola porque não vamos deixar. Vocês são minoria e os estudantes são maioria. Não Somos bobos. Os estudantes estão organizados!”

 

O presidente do grêmio da Escola Estadual Padre Saboia de Medeiros, Pedro Vieira, cuja reestruturação fará a escola fechar, disse que “os estudantes não vão aceitar que fechem o ensino médio de nossa escola”. Vicente, que também é estudantes do Saboia, alertou que “a luta não termina hoje. Nossa escola não vai fechar, e além disso vamos lutar para melhora-la ainda mais”.

 

Durante o ato Kauê convidou o sindicalista Carlos Pereira, da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil para dar o seu recado aos estudantes. Pereira disse que os “trabalhadores vieram dar seu apoio aos estudantes”. Para ele “se a juventude estuda, é para ter futuro. Estão tirando nossa escola e o nosso emprego. Estão tirando o nosso futuro”, afirmou ao se referir aos cortes de Dilma e a medida de Alckmin. “Estão dando o nosso dinheiro para os banqueiros, é por isso que estão cortando nossa escola e o nosso emprego” ressaltou.

 

Também estiveram presentes o diretor de cultura da União Brasileira dos Estudantes (UBES), Wesley Machado e o vice-presidente para a capital da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), Daniel Cruz. Ambos denunciaram as manobras de Alckmin para cortar da educação e afirmaram o governador não terá sossego.

 

Repúdio a violência

 

“Repudiamos e somos contra a repressão desse governo. Quem bate em jovens defendendo seu direito a educação comete um crime absurdo, é coisa de governo fascista. Hoje eles prenderam estudantes e até mesmo um professor. Vamos sair daqui direto para a delegacia com nosso advogado, por que isso é inadmissível”, disse Kauê durante o ato na secretaria, se referindo aos ataques desnecessários da polícia de Alckmin contra estudantes ainda no início da manifestação.

 

A estudante da Escola Estadual Raul Fonseca, Gabriela, cujo professor foi preso, denunciou a barbaridade cometida pela policia enviada sob as ordens de Alckmin. “Nosso professor foi preso defendendo os estudantes. Se esse governo quer fazer terrorismo contra os estudantes que defende sua escola, o bicho vai pegar, porque não vamos sair das ruas”.

 

*Fotos: Leonardo Varela

 

Nota de repúdio e esclarecimento

 

A UMES repudia as prisões e ações truculentas da policia a serviço do governo de Geraldo Alckmin.

 

Nossa manifestação contra a reestruturação do governador estava ocorrendo de forma pacifica e respeitosa, ate que a tropa de choque foi enviada para reforçar o forte policiamento e a pancadaria começou. Um absurdo, comparável a medidas de governos fascistas. Esta violência é ainda mais absurda quando imposta contra jovens e professores que estão lutando pela defesa de suas escolas e por educação pública de qualidade.

 

Também gostaríamos de desmentir todo e qualquer tipo de noticia ou informação que busque indispor a UMES com as vítimas da violência policial perpetrada durante nossa manifestação. 

 

Kauê: contra a “reestruturação” de Alckmin, todos à Paulista

Amanhã a UMES realizará uma grande manifestação unificando os esforços e denuncias das últimas semanas, onde em dezenas de escolas estudantes realizaram manifestações contra a “reestruturação” de Alckmin, que fechará mais de mil escolas, resultando na demissão em massa de professores e a transferência de milhões de estudantes. A manifestação será na Avenida Paulista, às 8 horas no Vão Livre do MASP.

 

 

Nesse sentido publicamos a entrevista abaixo, com o presidente da UMES, Marcos Kauê, no  sentido de aprofundar o debate e contribuir com a discussão.

 

Kauê, o que mudará com a reforma educacional que o governo Alckmin está propondo para São Paulo?

 

O que vai mudar com essa “reestruturação” que o governo está propondo, bem, a primeira questão é que os estudante serão separados por ciclos específicos. Então no momento que você separa os alunos por ciclos, você impede qualquer tipo de integração entre jovens de diferentes idades. Essa é uma proposta que se diz pedagógica, mas é equivocada. Na escola aprendemos a viver em sociedade, porque é a melhor forma para se aprender, e agora isso não vai acontecer mais.

 

Como o governo vai fechar mais de mil escolas, isto vai levar a superlotação das salas de aula. Basta ver que as salas do ensino médio tem mais de 40 alunos por sala. E as diretrizes de base afirmam que este limite é de 40 alunos. Hoje o sistema educacional do governo do Estado é completamente inadequado para atender a demanda de nossa juventude. E os problemas só começam com a superlotação, porque nossas escolas estão caindo aos pedaços, não temos laboratórios, quadras esportivas. Nossos professores, quando temos professores em sala, são mal remunerados.

 

A nossa luta junto do Estado não é para fechar sala de aula, mas sim para reduzir o numero de alunos por sala de aula, porque só assim vamos aumentar a qualidade de nossas aulas. Porém o governo Alckmin afirma que existe uma demanda menor. Mas isso é mentira. E quem está em sala de aula sabe disso.

 

Essa medida também vai levar os estudantes a ficarem completamente abandonados dentro das salas de aula, porque esta é uma proposta de reduzir nossas escolas a uma estrutura mínima.

 

Que prejuízos serão impostos aos estudantes, professores e a população em geral?

 

Os prejuízos serão o fechamento de escolas, a demissão em massa de professores e salas de aulas completamente lotadas. S transferência de milhões de estudantes para outras escolas mais longe de suas casas e sem nenhuma ligação com sua formação escolar.

 

Teremos um aparelho a menos do Estado para atender a sociedade. Em muitas regiões de nossa cidade a escola é um instrumento de combate a vulnerabilidade social. E essas estruturas serão fechadas e reduzidas. Ou seja, perder ou reduzir esses espaços é um prejuízo muito grande.

 

Boa parte dos movimentos sociais não relaciona essa medida ao ajuste neoliberal de Dilma, que corta bilhões da educação, saúde e direitos trabalhistas, impondo uma dura crise econômica e social ao povo. Mas a UMES sim. Por que?

 

A UMES tem claro que os cortes impostos ao Brasil nestes últimos meses pela Dilma propiciam maiores condições para medidas como a “reestruturação” do Alckmin, que anuncia descaradamente que vai fechar escolas, demitir professores e transferir muitos alunos. É um caso parecido ao visto na proposta de redução da maioridade penal de Cunha.

 

Quando um governo corta bilhões da educação, saúde e diversos direitos sociais e trabalhistas, deixando a população de lado apenas para dar esses recursos aos banqueiros, essa decisão vai afetar diretamente o desenvolvimento do país. E nós sabemos que o investimento na educação é o que alavanca o desenvolvimento de um país. O investimento na educação, o investimento público. Então é simples, essas medidas do Alckmin para cortar da educação, fechando milhares de escolas e acabando com o ensino médio ou fundamental em muitas outras escolas, não são nada mais que a continuidade do ajuste neoliberal de Dilma imposto ao Brasil, porém restrito a São Paulo.

 

Por parte da Dilma já foram mais de R$10,4 bilhões cortados da educação, bilhões cortados da saúde, do Ministério das Cidades, foram dezenas de bilhões tirados dos direitos do povo. E isso é uma forma de cortar da população e fazer o povo pagar pela exigência de mega lucro dos banqueiros internacionais, enquanto o mundo está em crise. Só este ano será repassado pelo menos R$ 450 bilhões aos banqueiros. E o que o governo estadual está fazendo é muito parecido. Para eles educação não é investimento, educação é gasto. E gasto precisa ser reduzido, precisa ser cortado. Mas a educação não pode ser tratada como gasto. Então nós vamos denunciar esse crime. Porque de acordo com o nosso estatuto é nosso dever denunciar os traidores da pátria, os entreguistas, e principalmente zelar pela soberania nacional. E o que estamos achando nesse momento é que a Dilma está indo na contramão dos interesses do Brasil.

 

A reestruturação de Alckmin está mobilizando alunos, professores e até mesmo a direção das escolas. Como os cortes da Dilma se relacionam nesse contexto de mobilizações?

 

Em um primeiro momento a “reestruturação” de Alckmin mobiliza porque os estudantes, sua família, os professores, direção e funcionários da escola tem uma relação muito profunda com o ambiente escolar.

 

Na verdade o que existe é uma revolta muito grande com tudo o que está acontecendo no nosso país, e aí o Alckmin vem com uma medida que vai fechar escolas, demitir professores e transferir milhões de alunos. É como jogar fogo em um barril de pólvora.

 

Quanto a Dilma, ela cometeu um estelionato eleitoral. O povo votou nela e acreditou que ela faria o que prometeu. E agora todos estão indignados com a recessão, os cortes de direitos e toda essa corrupção na Petrobras. E mesmo ela se esforçando muito para sustentar o estelionato, mentira tem perna curta. E com aliados como o Cunha, Temer, Renan e até mesmo o Collor, não precisa ser muito ‘ligado’ para perceber que isso não pode durar muito.

 

A UMES tem organizado diversas manifestações contra a reforma de Alckmin. E no próximo dia 9 de outubro realizará uma manifestação contra o ajuste de Dilma e a ‘reestruturação” do governo de São Paulo. O que você espera dessa manifestação?

 

Acho que está manifestação vai cumprir alguns papeis. Em primeiro lugar esta manifestação vai mobilizar os estudantes contra o fechamento de nossas escolas. Mas acredito que vamos avançar ainda mais nessa construção, porque se o Alckmin está fechando escolas, a Dilma está destruindo não só a educação nacional, mas a saúde e dezenas de direitos sociais e trabalhistas conquistados com muita luta.

 

Então vamos nos reunir às 8 horas no MASP, e depois marchar até a Secretaria de Educação contra essa “estruturação” do Alckmin. Vamos declarar guerra a esse governo do Estado que fecha escolas. Porém vamos chamar a atenção da população e dos estudantes para o ajuste de Dilma, que é que realmente aperta o nosso pescoço. Estão todos convocados!