Cortar verba do ‘Sistema S’ será uma catástrofe, afirmou diretor do Sesc

 

O Diretor Regional do Serviço Social do Comércio (SESC) São Paulo, Danilo Santos de Miranda, declarou que, a proposta do governo federal de cortar 30% dos repasses feitos pelas empresas ao chamado ‘Sistema S’, resultaria em “catástrofe”.

 

De acordo com Miranda, programas de instituições como o Sesc, Senac, Sesi e Senai seriam atingidos em todo o país. E “pode ter como consequência privar pessoas do emprego, muitas”.

 

Miranda observa que a medida, ainda não formalizada, “revela uma desconsideração absoluta por tudo que a gente faz: cultura, educação, atividade voltada pra o desenvolvimento da cidadania, tudo isso não tem a menor importância”.

 

“Tem o aspecto legal, esses recursos não pertencem à União, que não pode dispor deles como seu Orçamento”, disse. Segundo Miranda, juristas consultados pelas instituições dizem que o Sistema S tem “garantias constitucionais”, e o conflito pode para na Justiça.

 

Ele ainda ressalta que ocorre uma falta de percepção de que “não é apenas o empresariado que será atingido. Estamos falando de milhões no Brasil Inteiro. Temos 2 milhões de matriculados no Sesc SP”, completou.

 

Em 2014, o orçamento realizado pelo Sesc SP foi de R$ 1,68 bilhão. O previsto para este ano é de R$ 2 bilhões. Os recursos são provenientes de repasses de empresas paulistas de comércio e serviços, como turismo, ensino e saúde.

 

Fonte: Jornal Hora do Povo

Cinema no Bixiga apresenta o filme “Borboleta Negra”

 

No próximo sábado (26) a mostra subversiva do Cinema no Bixiga apresenta o filme “Borboleta Negra”. A sessão será iniciada às 17 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, na Bela Vista. A entrada é franca, participe!

 

BORBOLETA NEGRA – Francisco J. Lombardi (2006), PERU, 118 min.

 

Sinopse

A história se passa durante a violenta ditadura de Alberto Fujimori, quando Gabriela, uma jovem professora, vê seu futuro destruído com o assassinato misterioso de seu noivo, um honesto juiz de Lima. Quando os jornais começam a publicar uma série de mentiras sobre a morte de seu noivo, Gabriela vai atrás da verdade e promete vingança, planejando a morte dos assassinos, em especial a do "Doutor" Montesinos, braço direito do ditador Fujimori.

 

Para maiores informações entre em contato pelo telefone (11) 3289-7475 ou pelo Facebook.

 

 

Confira abaixo a programação e participe!

 

(26/09) BORBOLETA NEGRA – Francisco J. Lombardi (2006), PERU, 118 min.

(03/10) A ESTRATÉGIA DO CARACOL – Sergio Cabrera (1993), COLÔMBIA, 116 min.

(10/10) SOY CUBA – Mikhail Kalatozov (1964), CUBA/UNIÃO SOVIÉTICA, 141 min.

(17/10) KAMCHATKA – Marcelo Piñeyro (2002), ARGENTINA, 106 min.

(24/10) MACHUCA – Andrés Wood (2004), CHILE/ESPANHA, 116 min.

(31/10) 7 CAIXAS – Juan Carlos Maneglia e Tana Schembori (2012), PARAGUAI, 110 min.

(07/11) CLUBE DA LUA – Juan José Campanella (2004), ARGENTINA, 143 min.

 

 

 

 

 

 

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira fica na Rua Rui Barbosa 323, Bela Vista (Sede Central da UMES).

 

CPC UMES Filmes lança “SOLARIS” em Blu-Ray

 

O CPC-UMES Filmes e a Versátil se uniram para o lançamento, em outubro, do clássico "Solaris", de Andrei Tarkovsky – Grande Prêmio do Júri e Prêmio da Crítica Internacional, no Festival de Cannes de 1972.

 

Versão restaurada em alta definição, acompanhada de duas horas de vídeos extras, além de um pôster exclusivo (35 x 47,5 cm).

 

Para maiores informações acesse o site do CPC UMES Filmes

 

Andrei Tarkovsky (1972), com Donatas Banionis, Natalya Bondarchuck, Yuri Yarvet, Vladislav Dvorzhetsky, URSS, 166 min.

 

Sinopse

Cientista enviado para investigar estranhos fenômenos ocorridos na estação espacial que orbita Solaris, reencontra ali a esposa que se matara há 10 anos. Depois de ser bombardeado com raios-x, o enigmático oceano que cobre o planeta parece dotado de alguma forma de razão com poderes para penetrar no íntimo dos seres humanos e materializar suas memórias, tornando-as reais através da criação dos "visitantes". O filme recebeu o Grande Prêmio do Júri e o Prêmio da Crítica Internacional, no Festival de Cannes em 1972.

Grêmio da escola Gustavo Barroso recebe diretoria da UMES

 

“A escola Gustavo Barroso participou do JESP e agora estamos entregando as revistas do projeto. O grêmio se comprometeu a participar do nosso cineclube, e querem participar mais ativamente de nossas mobilizações. Isto é muito importante para manter vivo o espírito do movimento estudantil dentro das escolas”, disse Kauê, presidente da UMES, sobre a reunião com o grêmio da Escola Estadual Gustavo Barroso.

 

A presidente do grêmio, Hellem, que cursa a sétima serie do fundamental, apresentou a Kauê as instalações da escola, e depois conversaram sobre as conquistas e projetos do grêmio. Ela mostrou a Kauê as duas mesas de ping pong e pebolim conquistadas pelos estudantes através do grêmio, que estão no pátio da escola, e também falou sobre a elaboração de projetos na sala de vídeo. Outro projeto interessante do grêmio são as aulas de francês e espanhol ministradas uma vez por semana na escola.

 

Hellem confirmou sua presença na mostra subversiva de cinema da UMES deste sábado, e recebeu de Kauê as revistas do 3° JESP.

 

 

Grêmio do Roldão se reúne com a UMES para organizar projetos dos estudantes

 

“A reunião com a UMES foi maravilhosa”, disse a estudante Allicea Vitoria, presidente do grêmio da escola estadual Professor Roldão Lopes de Barros, ao explicar que a presença da UMES facilita a organização das atividades dos estudantes dentro da escola. A reunião foi realizada na manha desta quarta (23), com a presença de Marcos Kauê, presidente da UMES.

 

Para Kauê a reunião foi muito importante porque “liberou mais energia para que o grêmio organize suas atividades e projetos” e, sobre tudo, salientou que “vivemos um momento onde é necessário estar mais presente dentro de cada escola, organizando e mobilizando os estudantes contra a política neoliberal de Dilma, que já cortou mais de R$ 10,4 bilhões da educação nacional, copiando as políticas de destruição da educação dos tucanos em São Paulo, que já fecharam mais de três mil salas de aula”.

 

Allicea disse que os estudantes da escola têm alguns problemas na hora de organizar os projetos do grêmio, afirmou a imprensa da UMES, citando como exemplo um projeto de grafite. Porém após a reunião o grêmio estabeleceu um planejamento para os próximos meses com gincanas, cursos de línguas, palestras e muito mais.

 

“Vamos participar da sessão de cinema da UMES”, disse a liderança estudantil, ao se referir à mostra subversiva do Cinema no Bixiga que neste sábado apresentará o filme “Borboleta Negra”, a partir das 17 horas. Ela também explicou que no próximo dia 1°, no mês de outubro, será realizada na escola uma apresentação de capoeira com o professor-instrutor Pavio, da Capoeira na UMES, e também organizado um cineclube.

 

No encontro Kauê entregou ao grêmio as revistas do 3º JESP, que foram encaminhadas aos atletas que representaram a escola.

 

Ainda em outubro, durante os dias 13 e 14, o grêmio realizará uma serie de palestras e oficinas com teatro, mostra de cinema, capoeira, palestras e aulas de francês, alemão e espanhol.

 

A oradora do grêmio, Pámela, também participou da reunião e disse estar com muitas expectativas sobre os projetos e parcerias firmados com a UMES. Para ela é muito importante que o grêmio e a UMES estejam cada vez mais próximos.

 

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22 equipes concorreram no 2° Festival de Esportes da UMES

 

O 2° Festival de Esportes da UMES contou com a participação de 22 equipes nas modalidades Futebol e Handebol, masculino e feminino. O teve inicio as 8 horas deste sábado (19), com muita alegria e animação.

 

Na modalidade futsal feminino, a equipe da escola estadual Alcântara Machado foi a grande campeã, enquanto entre as equipes masculinas, os campeões saíram da escola estadual Geraldino dos Santos. Na modalidade handebol os campeões foram os estudantes da Etec Albert Einstein, enquanto no campeonato feminino da modalidade, as meninas do CEU Inácio Monteiro foram as campeãs.

 

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EMEF Prof. Aurélio Arrobas Martins ganha prêmio Paulo Freire 2015

 

O projeto “Arte e intervenção social” da EMEF Professor Aurélio Arrobas Martins, de Itaquera, na zona lesta de São Paulo, venceu a décima edição do Prêmio Paulo Freire nesta sexta-feira (18). “Foi muito emocionante, e também uma realização pessoal muito grande. É uma confirmação para continuarmos com esse trabalho. A escola hoje em dia precisa de projetos”, declarou à UMES Daniel Carvalho de Almeida, organizador do projeto na escola.

 

O Prêmio Paulo Freire de Qualidade de Ensino Municipal é entregue anualmente na Câmara Municipal de São Paulo, e esta na sua décima edição. “É um prêmio que estimula e valoriza as iniciativas de estudantes e educadores das escolas, que mesmo com todas as dificuldades, levam adiante os ideais de Paulo Freire para construir uma educação emancipadora”, disse Tiago Cesar, vice-presidente da UMES, que compôs a mesa solene durante a premiação e também integrou o Comissão Julgadora em nome da UMES.

 

Ao explicar o projeto da escola Daniel disse que se trata de um projeto de intervenção social baseado na organização da segunda edição do livro “Entre versos controversos: o canto de Itaquera”, que integra diferentes ações artísticas produzidas pelos estudantes. “Os alunos publicaram o segundo volume de poesias no sentido de transformar a realidade onde vivem, transformar a realidade da periferia de Itaquera”.

 

O livro tem como foco abordar diversas questões sociais de forma a transformar a vida dos alunos por meio da arte que eles produzem, discutindo as desigualdades e o preconceito racial, disse Daniel. Para ele o livro demonstra o encanto da periferia. “Na verdade o que os alunos estão tentando mostrar é que mesmo com vários olhares frios da sociedade tentando engaiola-los, o canto de Itaquera, esses pássaros de Itaquera, que são eles mesmos, podem voar alto, para além dessa gaiola que vive tentando aprisionar essa sociedade”, disse Daniel após citar um trecho de Kafka que dizia que “uma gaiola saiu a procura de um pássaro”.

 

Durante a solenidade Daniel explicou que o projeto nasceu a partir da reflexão de um verso do poeta alemão Bertold Brecht. “A árvore é xingada de estéril, mas quem analisa o solo? O galho estava seco e se quebrou, mas alguém perguntou se havia neve sobre ele?”

 

“Esse prêmio valoriza os projetos de educação e aqui várias escolas apresentaram suas iniciativas e foram analisadas. Isso nada mais é do que estimular, exaltar aqueles que lutam por uma educação de qualidade, que realmente trabalham para que São Paulo seja uma cidade educadora”, afirmou o vereador Reis que presidiu a solenidade.

 

O segundo lugar ficou com a escola CIEJA Sapopemba, que organizou o projeto “Etnia: Um estudo sobre as histórias, cultura, opressão e a resistência da população afro-brasileira”, organizado por Denis Ricardo Bezerra, Maria das Graças de Oliveira Galvão e Douglas Sanches da Silva. Em terceiro lugar ficou o EMEI Dona Leopoldina, com o projeto “Pequenos conselheiros, grandes ideias”, dos organizadores Márcia Covelo Harmbach, Simone Cavalcanti da Silva e Iveline Santos Zacharias.

 

Foram 140 projetos inscritos e analisados pela Comissão Julgadora composta pela Secretaria Municipal de Educação, Comissão Permanente de Educação, Cultura e Esportes da Câmara, SINPEEM (Sindicato dos Profissionais de Educação no Ensino Municipal de São Paulo) e UMES.

 

Em 2014 o projeto “Abram alas para a cultura popular brasileira”, do Centro de Integração de Ensino de Jovens e Adultos, organizado por Clóvis Caitano Miquelazzo, foi o vencedor.

 

Grêmio da escola Geraldino dos Santos vai com a UMES ao 41° Congresso da UBES

 

Em reunião com grêmio da escola estadual Geraldino dos Santos, na noite de quinta-feira (17), a diretoria da entidade estudantil da escola firmou compromisso de participar com a UMES no 41° Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), contra os cortes de Dilma na educação e sua política neoliberal.

 

Para Caio Guilherme, diretor da UMES, que organizou a reunião, a parceria entre o grêmio e a UMES se fortaleceu muito no último período. “Eles vão organizar uma excursão do grêmio a nossa mostra subversiva de cinema, e sua ida ao congresso da UBES vai fortalecer nossa luta contra a política neoliberal de Dilma”. Para Caio, não será com Dilma ou com Aécio que o Brasil se desenvolverá.

 

Caetano de Campos da Consolação se inscreve no Festival de Esportes

 

O grêmio da Escola Estadual Caetano de Campos da Consolação inscreveu sua escola no Festival de Esportes da UMES na manhã desta quarta-feira (16), durante reunião com o presidente da UMES, Marcos Kauê, na sede da UMES. "Estamos com o time formado. Não sabemos se vamos ganhar, mas vamos disputar pra valer", disse Vitor Hugo, diretor de Esportes do grêmio, que convidou a UMES à participar do campeonato de futebol da escola, campeonato organizado com mais de 15 times e que será realizado no dia 26 de outubro.

 

"Gostaríamos de aproveitar e convidar a UMES e toda a comunidade do Bixiga e da região para o nosso baile de máscaras, no dia 31 de outubro", disse Lucas Prata Penteado, presidente da gestão Eskilos, mais conhecido como Kóka. A festa a fantasia arrecadará recursos para o grêmio, e a entrada custará apenas R$ 10,00.

 

Para Kauê a reunião foi muito importante, pois fortalece o movimento estudantil da escola, já que afirma os projetos do grêmio, porém também aprofunda a relação da UMES com a gestão Eskilos, que se comprometeu a participar do congresso da UBEM na luta contra os cortes de Dilma, bem como vai participar das sessões do cineclube.

 

Ao tratar dos projetos do grêmio Kóka disse que os estudantes "tem muitos projetos", comentando que muito do que aprendeu sobre movimento estudantil se deve a UMES. Entre os projetos, Kóka salientou algumas iniciativas educativas promovidas aos sábados, como o "Culturas Internacionais" que apresenta aos estudantes culturas de outras nações. "Para nós também é muito importante o projeto de estudo do nascimento das escolas de samba no país". Outro projeto destacado foram as aulas de espanhol, inglês e francês.

 

Há alguns meses Kóka recebeu o prêmio “Revelação” enquanto representava sua escola na atividade promovida pelo movimento "Salve o Parque Augusta", realizado na universidade Mackenzie, alguns meses atrás.

 

Ao fim da conversa Kóka disse a Kauê que quer participar mais da gestão da UMES, agradeceu todo o apoio, e disse que "a juventude deve lutar sim por seus direitos", explicando que os grandes movimentos da humanidade contaram com a juventude. Ele afirmou não concordar com os cortes de Dilma, e que precisa organizar um debate sobre o tema em sua escola.

 

O nome Eskilos, que inspirou a gestão durante as eleições do grêmio, se baseou, explicou Kóka, em esquilos africanos que tomam conta da toca de suricatos, e cavam fazendo a toca ficar mais profunda. Durante o ano eles juntam comida, e para cada amêndoa que comem, eles deixam uma guardada. Dessa forma no ano seguinte sabem quanto de comida vão precisar. “Nos inspiramos nos esquilos africanos porque assumimos um grêmio devastado, e agora estamos fazendo todo o necessário para deixar a ‘casa arrumada’ para a próxima gestão.

 

Assembleia geral dos estudantes do Caetano Miele

“Afirmamos o nosso grêmio na escola e convocamos os estudantes a participarem”, disse Alef, vice-presidente do grêmio da E. E. Caetano Miele, ao avaliar a assembleia em sua escola. Para ele a atividade foi importante porque demonstra “que há estudantes que se preocupam com as melhorias da escola, que querem vê-la melhor. Queremos uma escola melhor, e estamos dispostos a tornar a escola um ambiente melhor”.

 

Para Caio Guilherme, diretor da UMES, a assembleia dos estudantes demonstra a completa indignação dos estudantes com as atuais condições da educação. “Nossas escolas estão precárias, e os governo só sabem ampliar os cortes bilionários contra a educação”, disse Caio durante a assembleia. O diretor da UMES explicou que o grêmio pediu a ajuda da entidade para organizar uma assembleia e ampliar a participação dos estudantes. “O grêmio está tentando ampliar sua mobilização dentro da escola, porque as reivindicações estão aumentando. E a UMES vai ajudar a discutir a pauta dos estudantes com a diretoria e com a sociedade”.

 

Após a assembleia, Alef disse que a gestão do grêmio vai se reunir, e depois “vamos correr atrás dos desejos dos estudantes. Representamos os alunos e vamos mostrar que estamos atentos ao que eles falam. Queremos realizar o que a escola precisa”.