Cunha e bancada da bala aprovam a redução da maioridade penal em segundo turno na Câmara

 

A Proposta de Emenda Constitucional 171/93 (PEC 171/93), que prevê a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos foi aprovada em segundo turno na última quarta-feira (19). “Enquanto não dermos oportunidade para os jovens terem uma vida digna e feliz, os adolescentes continuarão a mercê da bandidagem. Temos convicção que a redução punirá o crime já cometido por um adolescente, mas não impedirá que o crime aconteça. A redução não é a solução”, afirmou Marcos Kauê ao analisar a votação.

 

Moção da UMES contra a redução da maioridade penal

 

Presidente da UMES denuncia manobra PT-tucana para concorrer com redução da maioridade penal de Cunha

 

Aprovada em primeiro turno após a manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a PEC permite que adolescentes sejam encarcerados caso comentam crimes hediondos, homicídios dolosos e lesões corporais seguidas de morte.

 

A medida foi aprovada por 320 parlamentares, enquanto 152 deputados votaram contra, e um se absteve. Para ser aprovada a PEC precisava de 308 votos.

 

A proposta segue agora para o Senado, onde também precisa ser aprovada em dois turnos.

 

“Eu disse que ninguém mudaria o voto. Eu achei que daria até um pouco menos, pelo tamanho do quórum que tinha. Acabou dando mais votos" que no primeiro turno, afirmou Cunha.

 

61 anos da carta-testamento de Getúlio Vargas

 

"Meu sacrifício nos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta"

 

A carta-testamento de Getúlio Vargas é o documento político mais importante da História brasileira. Escrita há 61 anos, continua perfeitamente atual e sintetiza a luta e o caminho para a libertação do Brasil.

 

É em homenagem a obra e o legado de Getúlio Vargas que publicamos novamente esse documento. Esperamos dessa forma contribuir para que os estudantes de São Paulo lutem com mais determinação contra o ajuste, o desemprego e a recessão impostos pelo governo Dilma.

 

 Carta-testamento de Getúlio Vargas

 

 “Mais uma vez, as forças que os interesses contra o povo coordenaram novamente, se desencadeiam sobre mim.

 

“Não me acusam, me insultam; não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei um regime de liberdade social. Tive que renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás, e mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente.

 

“Assumi o governo dentro da espiral inflacionária, que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder.

 

“Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma agressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo a vosso lado. Quando a fome bater a vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação. Meu sacrifício nos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta.

 

“Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão. E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate.

 

“Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História”.

 

GETÚLIO VARGAS

 

 

Confira o próximo lançamento do CPC UMES Filmes: “O Retorno de Vassily Bortnikov”

 

Dando continuidade a série de Cinema Soviético o CPC UMES Filmes lançará em breve o filme "O Retorno de Vassily Bortnikov". Acesse a pagina e garanta já o seu.

 

O Retorno de Vassily Bortnikov

 

Vsevolod Pudovkin (1953), com Sergei Lukyanov, Natalya Medvedeva, Nikolai Timofeyev, URSS, 102 min.

 

Dado como desaparecido na guerra, Vassily Bortnikov regressa ao lar e encontra a mulher casada com outro."O Retorno de Vassily Bortnikov" (1953) foi o último filme dirigido pelo lendário Vsevolod Pudovkin.

 

Estudantes da escola Soldado Éder realizam mostra cultural

 

Nesta sexta-feira (21) os estudantes e professores da Escola Estadual PM Soldado Éder realizaram uma mostra de resgate da cultura brasileira. “Foi uma mostra de incentivo a cultura popular brasileira, tinha o Boto-cor-de-rosa, a Mula Sem Cabeça, Índia Potira, Caipora e muitos outros personagens e atividades culturais”, explicou Caio Guilherme, diretor da UMES, que organizou uma roda de capoeira durante a atividade.

 

“O grupo de capoeira da UMES fez uma apresentação para os mais de 200 estudantes que participaram da mostra cultural e colaboraram com a organização do evento. Durante a roda o professor-instrutor Pavio fez uma breve palestra sobre a história da capoeira.”, disse Caio. “A mostra foi muito legal e os estudantes se empenharam muito para organizar a atividade. Agora é formar o grêmio estudantil para esse tipo de iniciativa crescer cada vez mais”.

 

 

Ministro da educação implementa política de ajuste de Dilma e ganha outdoor o comparando ao mau-caráter Mr. Burns

 

A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Adufrj) publicou uma charge em um outdoor no campus da praia Vermelha, onde retrata o ministro da Educação, Renato Janine, como o pão duro Mr. Burns, vilão do desenho animado Os Simpsons.

 

A peça fez parte da campanha #dialogajanine, que reivindica mais dialogo entre o governo federal e o movimento grevista das Instituições Federais de Ensino, iniciado no dia 28 de maio.

 

Embora os professores da UFRJ decidiram encerrar a greve na última sexta-feira (21), a dois dias de completar 60 dias, não é possível prever quando serão reiniciadas as aulas da universidade e do Colégio de Aplicação (Cap-UFRJ), devido a continuidade da paralisação dos técnicos e estudantes.

 

Até agora todos os contatos entre o movimento grevista e o governo federal se restringiram aos secretários do Ministério da Educação. A Adufrj afirmou que Janine só se posiciona utilizando as redes sociais, e até agora não recebeu os professores, técnicos ou estudantes.

 

Apenas na educação os cortes de Dilma já somam mais de R$ 10,4 bilhões.

 

Movimento federal

 

Na última terça-feira (18) os professores da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba, também aderiram ao movimento grevista nacional. A greve foi aprovada em assembleia da categoria um dia antes, informou a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Seção Sindical do Andes (ADUFTM-SSIND).

 

A categoria aprovou à greve com 63 votos favoráveis, 32 contrários e sete abstenções. De acordo com os professores o principal motivo para a paralisação são os cortes de verbas destinadas à educação perpetrados pelo governo federal. Os docentes reivindicam melhores condições de trabalho, e reclamam que os cortes vêm causando até mesmo a falta de materiais para os alunos.

 

Ainda Rio de Janeiro a Universidade Federal Fluminense (UFF), que também está em greve, teve o fornecimento de energia cortado na quarta-feira (19) em sete de suas unidades, devido ao não pagamento das contas. A concessionária Ampla informou que o corte foi feito após várias tentativas de negociação sem sucesso.

 

De acordo com o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), o número de instituições federais em greve é de 48 em todo o país.

 

1° de setembro – Estudantes na rua contra os juros e o ajuste de Dilma

 

Após as eleições o governo Dilma subiu a taxa básica de juros sete vezes consecutivas, para 14,25%, uma das maiores taxas de juros do mundo

 

“Dia 1° de setembro é dia de ir pra rua contra os juros de Dilma”, convocou Marcos Kauê, presidente da UMES, chamando os estudantes e a juventude a ocupar a Avenida Paulista mais uma vez no próximo dia 1 de setembro, às 10 horas, em frente ao Banco Central. A concentração será as 8 horas na Praça Osvaldo Cruz.

 

“Depois dessa manifestação de 11 de agosto, no Dia do Estudante, os estudantes estão com mais garra para denunciar as injustiças do governo Dilma. No Dia do Estudante a juventude deixou bem claro nas ruas o que anseia: educação pública de qualidade, saúde pública de qualidade e salário digno. Queremos de fato que o Estado volte suas atenções para o povo brasileiro. Que o governo pare de roubar nossos salários, nossa saúde e educação para aumentar os lucros dos bancos. Queremos um governo que cuide do nosso povo”, denunciou Kauê, ao se referir aos cortes de mais de R$ 79 bilhões nos direitos sociais e trabalhistas.

 

“Ir pra rua contra os juros é a melhor forma de garantir investimento público. Precisamos provar que essa história da Dilma de que não tem dinheiro para as necessidades do povo é mentira. Apenas nesse ano foram roubados R$ 225 bilhões via juros para banqueiro, muito mais do que FHC. Só que para pagar juros ela cortou da educação, da saúde… foram mais de R$ 79 bilhões.  Isso é um absurdo. Quem diz que não tem dinheiro para educação, que não tem dinheiro para saúde está mentindo. O governo está cortando direitos trabalhistas e sociais enquanto os lucros dos banqueiros só aumentam”.

 

“Sabemos que tem dinheiro, e por isso vamos fazer essa manifestação no dia 1° de setembro. Para denunciar esse crime, e mostrar de onde deve sair os recursos para garantir nossos direitos sociais e trabalhistas. Não vamos aceitar que o Brasil seja roubado pelo governo e pelos bancos, esse dinheiro é do povo brasileiro”, concluiu Kauê.

 

Já o diretor da UMES, Caio Guilherme reforçou a convocação de Kauê, e convidou a todos que confirmem presença no Facebook. “Galera, dia 1° de setembro é dia de ir pra rua e de lutar contra esses juros que estão arrochando cada vez mais a vida do trabalhador e da população brasileira. Dia 1° de setembro todos pra Paulista por + EDUCAÇÃO E – JUROS. Confirme sua presença no evento do Facebook. Vamos derrotar juntos essa política de arrocho e de juros de Dilma Rousseff”.

 

Concentração: 8 horas na Praça Osvaldo Cruz (em frente ao Shopping Pátio Paulista)

 

 

Professores das universidades federais do Ceará aderem à greve nacional

 

Docentes das universidades federais do Ceará decidiram aderir à greve nacional iniciada no dia 28 de maio em vários estados

 

Professores das universidades federais do Ceará decidiram aderir à greve nacional da categoria iniciada no dia 28 de maio em vários estados. A decisão foi anunciada pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (Adufc), depois de promover um plebiscito que resultou em 961 votos a favor e 610 contra.

 

"A greve começa no dia 18, com a instalação do comando de greve. Vamos discutir na assembleia de hoje as atividades e formas de mobilização que ocorrerão tanto em Fortaleza como no Cariri e na Unilab", disse o presidente da Adufc, Leonardo de Almeida.

 

Segundo o presidente da Adunfc, o momento é "propício" para buscar negociação com o governo. "A UFC, a UFCA e a Unilab entram no movimento somente agora, mas não deixa de ser importante. É o momento de fazer coro com os colegas das outras universidades para pressionar o governo. Dá para construir e reforçar o movimento docente a nível nacional."

 

A partir da decisão, vão aderir ao movimento os professores das universidades Federal do Ceará (UFC), Federal do Cariri (UFCA) e da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) que se juntam a outras 35 instituições federais que já estão em greve. Também estão paralisados os Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, de Mato Grosso e da Paraíba, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).

 

Fonte: UOL Educação

 

Professores da UFRJ decidem manter greve que já dura quase 60 dias

Os professores da UFRJ, reunidos em Assembleia Geral convocada pela Adufrj-SSind, no dia 12, aprovaram a continuidade da greve. Um longo debate sobre a atual conjuntura, os cortes do orçamento e o momento da greve antecedeu a votação.

 

No momento da votação foram favoráveis 267 professores e, contrários, agsamuel1257. Houve também quatro abstenções. Participaram da assembleia um total de 573 docentes, entre sindicalizados e não sindicalizados.

 

A AG aprovou, ainda, a contraproposta elaborada pelo Comando Nacional de Greve do Andes-SN. O documento contém elementos para definição de estratégias de negociação da pauta da greve e devem ser apresentados ao ministério da Educação, assim que o ministro Renato Janine Ribeiro receber os professores federais em greve.

 

Dentre os princípios, estão a defesa do caráter público da universidade, com exigência de que o ministro da Educação assine compromisso de não adoção de gerenciamento mercantil de contratação nas IFE, reversão dos cortes no orçamento, garantia de gratuidade em todos os níveis e compromisso de retomada de concursos para cargos hoje extintos.

 

Outros pontos dizem respeito a condições de trabalho, garantia de autonomia, reestruturação da carreira e valorização salarial de ativos e aposentados.

 

A contraproposta formalizada pelo CNG, na avaliação do Comando Local de Greve dos docentes da UFRJ, contém princípios discutidos e propostas aprovadas pela Assembleia Geral da Adufrj-SSind realizada no Ipub dia 31 de julho. Na ocasião, os docentes avaliaram que era necessário indicar ao CNG pontos que deveriam ser apresentados para discussão com o Ministério da Educação.

 

Fonte: Adufrj

 

11 de Agosto de 2015 – Dia do Estudante na imprensa

Confira abaixo a repercussão de nossa manifestação em outras mídias e pela internet

 

O portal portal G1 fez uma foto legenda noticiando que os "Estudantes ligados à UMES realizam no vão do Masp, em São Paulo, protesto que marca o Dia do Estudante, contra cortes na educação do governo Dilma no Brasil e do governo Alckmin em SP. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, também foi alvo de crítica". A manifestação também teve repercussão no SPTV.

 

 

 

 

 

 

 

No Jornal Hora do Povo: “Milhares de estudantes foram às ruas de São Paulo, Porto Alegre, Natal, Belo Horizonte, entre outras capitais, em manifestação pelo Dia do Estudante, dia 11, terça-feira, contra o “pacote neoliberal” do governo Dilma. Em São Paulo, a marcha, que ocupou uma das vias da Avenida Paulista, foi organizada pela União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES-SP), junto com outras entidades, como a Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL), além dos movimentos Mutirão, Juntos, Vamos à Luta, Rua, UJC (União da Juventude Comunista) e UJR (União da Juventude Rebelião).”

 

 

 

 

 

 

Estudantes ocupam a Paulista por mais direitos, educação e contra o ajuste de Dilma

 

Nesta terça-feira, 11 de Agosto os Caras Pintadas saíram novamente às ruas para mais uma manifestação do Dia do Estudante, afirmando que a partir de agora a aula vai ser na rua para combater a política de cortes de Dilma na educação e nos direitos do povo. “Este 11 de Agosto é apenas o início de nossas mobilizações contra a política de arrocho da Dilma que está destruindo a nossa educação, e está acabando com direitos sociais e trabalhistas conquistados com muita luta. Hoje somos mais de 2 mil estudantes na rua contra os cortes de Dilma, e estamos crescendo a cada dia”, afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES, enquanto comandava a agitação da manifestação no carro de som.

 

A manifestação foi organizada pela UMES, em parceria com lideranças estudantis da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP), da Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL), dezenas de grêmios da capital paulista e diversos centros acadêmicos e diretórios centrais de estudantes das principais universidades do Estado de São Paulo. Também marcaram presença diversas juventudes partidárias.

 

Saudando a juventude, o vice-presidente da região leste da UMES, Jonathan, afirmou que “a juventude está mais uma vez na luta contra um governo que rouba os direitos do nosso povo, estamos na rua para lutar por melhores condições em nossas escolas, para melhorar as nossas vidas. Porque com esse governo não da mais. Esse governo é neoliberal, é traidor da nossa nação. Governa para os ricos e seus bancos. É um governo que adota o eslogan Pátria Educadora e arrocha a educação”, afirmou. Por fim Jonathan conclamou a juventude e a sociedade a unir forças para colocar um fim aos desmandos de Dilma, Cunha e Temer.

 

Durante a concentração no Vão Livre do Masp, iniciada às 8 horas, os estudantes deram início a manifestação com muitas bandeiras de entidades estudantis, muitas faixas e cartazes contra os cortes de Dilma-Levy e também pelo Fora Cunha. Havia até mesmo estudantes com faixas que apontavam o Fora Dilma como caminho para o fim das políticas de arrocho, e outros que resgatavam que o governo do tucano Alckmin também é inimigo da educação. Após a chegada das delegações dos estudantes, vindos de todas as regiões de São Paulo, a juventude ocupou a Paulista por volta das 9 horas, paralisando completamente o fluxo de uma das faixas da avenida, e após alguns minutos seguiram para o largo São Francisco pela Avenida Brigadeiro Luís Antônio.

 

A marcha até o Largo São Francisco foi embalada pela agitação da bateria que acompanhava palavras de ordem denunciando os cortes de Dilma: “Ô, ô, ô, Dilma, mãos de tesoura, cadê a Pátria Educadora”. Também foram cantadas palavras de ordem denunciando a política do governo federal a favor dos bancos: “É ou não é piada de salão, tem dinheiro pra banqueiro, mas não tem pra educação”, ou “Os estudantes de São Paulo, tomaram a decisão, agora é menos juros e mais educação”. A marcha também contou com um teatro itinerante formado pelos bonecos da Dilma, Collor, Serra e Alckmin, que percorreram toda a manifestação denunciando que política da velha e da nova direita sempre terminam por esfolar o povo em benefício dos poderosos.

 

“O país esta passando por uma crise tremenda” denunciou Caio Guilherme, diretor da UMES pela região leste, ao criticar a “infeliz” decisão de Dilma de “dar dinheiro aos bancos para não investir no povo”. “Ela cortou dinheiro da educação, cortou da saúde e dos direitos trabalhistas”, completou Caio. Já para Luana Paião, Diretora de Cultura da UMES, os estudantes se mobilizaram para o Dia do Estudante porque estão “contra esse governo que prioriza banqueiros e se esquece do povo, que foi quem o elegeu”. Durante sua fala Luana denunciou os cortes de mais de R$ 10,4 bilhões na educação, os cortes nas pensões das viúvas e nos direitos trabalhistas.

 

“O 11 de Agosto é um dia de comemoração, mas também é um dia de muita luta. A partir de agora estaremos nas ruas contra a redução da maioridade penal e contra os cortes na educação. Somos contra os descasos e desmandos do governo federal e estadual” disse Tiago Cesar, vice-presidente da UMES, que durante sua fala agradeceu a presença de todos estudantes no ato.

 

Foi em uma manifestação no 11 de agosto no início da década de 90, em comemoração ao Dia do Estudante, que a UMES, ao denunciar o desgoverno de Collor, com a participação da UNE e da UBES, iniciou a campanha pelo “Fora Collor”, que resultou no primeiro impeachment da história da humanidade, nascendo assim os caras pintadas.

 

Foi através desta campanha que os estudantes reconquistaram a meia entrada, cancelada pela ditadura, e unificaram o benefício ao meio passe.

 

Confira todas as fotos da manifestação em nosso Facebook aqui!

 

Confira a repercussão da Manifestação na imprenssa