Escola da Zona Sul realiza campeonato anual organizado exclusivamente pelos alunos

 

O campeonato, que aconteceu entre os dias 24 de agosto e 3 de setembro, foi realizado pelo grêmio estudantil da Escola Estadual Eusébio de Paula Marcondes sob apoio e supervisão da direção e coordenação da escola, e contou com quatro modalidades: Futsal, Voleibol, Handebol e Xadrez.

 

Integrando alunos de todos os períodos, o evento realizado é uma contradição a todas as condições estruturais da escola. Mal é preciso entrar no Eusébio de Paula para perceber que o próprio prédio precisa de reforma urgente. Poucos passos portão adentro e se vê partes da laje que já cederam. A escola conta com duas quadras muito precárias que não atendem sequer os requisitos de uma simples quadra poliesportiva, falta cesta, quadro, trave, pintura. E esses são apenas alguns dos problemas.

 

Segundo o Presidente do Grêmio, Yuri Nunes, sempre houve muita dificuldade para fazer o projeto por conta da falta de verba, antes ainda se contava com o dinheiro arrecadado da festa junina da escola, mas até esse teve que ser repassado para os reparos mais urgentes de partes do prédio.

 

Apesar dos pesares, muito acima de qualquer ato de negligência do Governo Estadual com suas escolas, estão esses estudantes. Muito acima de todo o corte de verbas do Governo Federal, está a resistência dessa escola. E não há quem possa dizer o contrário, projetos internos não são a única preocupação desses alunos: o Eusébio de Paula foi muito bem representado por 50 de seus alunos que compareceram à manifestação do Dia do Estudante em São Paulo, e levantaram bandeiras contra os cortes de verba, de direitos trabalhistas e contra a redução da maioridade penal. Quase um mês depois, no dia 1 de setembro, esses mesmos estudantes estiveram na porta do Banco Central na Av. Paulista para dizer que não queriam o aumento dos juros.

 

Enfim, um campeonato na escola pode parecer pouco para a maioria, como só um momento de descontração, mas não. Além da importância do esporte na formação da juventude que já é indiscutível, houve uma mobilização enorme que partiu dos próprios estudantes. “Assim como qualquer atividade extracurricular, é necessário na vida dos jovens (…), o esporte descontrai os alunos e mobiliza toda a escola. É muito importante.”, afirma Yuri.

 

É exatamente isso que dá linha pra essa mesma juventude perceber que consegue se organizar para causas muito maiores. Enquanto a UMES existir, as iniciativas de mesmo gênero serão incentivadas. O histórico de lutas do nosso país prova que uma juventude emancipada tem uma força irredutível e sob esse mesmo argumento que manteremos nossa caminhada.

 

Keila Pereira, diretora de mulheres da UMES

Charles de Gaulle realiza campanha de prevenção e combate ao uso de drogas

 

O grêmio da Escola Estadual Charles de Gaulle, realizou entre os dias 2 e 3 de setembro uma campanha de prevenção e combate ao uso de drogas com a presença de centenas de estudantes. A campanha teve inicio na quarta-feira (2), com a palestra ministrada por Arnaldo, que discutiu com os estudantes a realidade dos presídios e do mundo fácil das drogas, com as turmas da manhã, tarde e noite. Já na quinta, os estudantes assistiram nos três períodos à peça de teatro do grupo “SPH – Só Por Hoje”.

 

“A palestra e o teatro foram muito importantes por que mostraram o que muitas pessoas não querem ver: as drogas são um mundo que poucos conseguem voltar. A droga pode acabar com uma nação, viciando crianças, adolescentes e adultos, destruindo famílias. Foi de extrema importância porque mostrou a necessidade dos jovens respeitarem sua mãe, seu pai e sua família. Nesta vida estamos de passagem, colhendo o que plantamos”, disse Jonathan Oliveira, presidente do grêmio da gestão o “Futuro é Agora”, e diretor da UMES.

 

“Cada dia temos que buscar conscientizar os alunos para o problema das drogas, desse abismo que muitas pessoas caem. Por isso parabenizo ao Arnaldo, juntamente com o grupo de teatro, pelo que fazem. É muito importante, e as pessoas precisam ouvir isso mais vezes”.

 

Para o diretor de cultura do grêmio, Silas Carvalho, “no Brasil, o consumo de drogas pode ser considerado um dos maiores problemas sociais, e também pode ser comparado a uma epidemia. Cada vez mais essa ‘epidemia’ vem atingindo a população da nossa sociedade, por isso é de extrema importância conscientizar a população. O trabalho do palestrante é muito sério, poucos tem coragem de fazer o que ele faz, além de tudo ele emociona o seu público com as histórias de vida de pessoas que ele conheceu durante sua carreira. Ele também nos passa uma mensagem muito importante: ‘nós devemos dar mais valor para as pessoas que amamos’”.

 

Mayara Lima, diretora social do grêmio, disse que a campanha de prevenção e combate ao uso de drogas foi “um alerta para abrir nossos olhos sobre as coisas que achamos ser uma simples ‘zoeira’. É bem mais perigoso que isso, e pra quem acha que nunca vai lhe acontecer nada, por se achar mais esperto ou por pensar que tem controle da situação, isso é ilusão, não da para controlar as drogas, a qualquer momento você pode ser vítima da situação que você mesmo criou. Ficar doidão pra fugir da sua realidade não adianta”.

 

Júlio, que também é diretor de cultura do grêmio, disse que a palestra foi “bem importante para juventude, pois é uma história de vida. Têm toda uma emoção envolvida. Acho que a palestra veio para alertar os jovens sobre o uso de drogas, de quanto mal pode trazer para nossas vidas, e como ela pode acabar com as nossas vidas, e a vida de nossas famílias. O mesmo vale para a vida do crime. Quem mais sofre com isso é o povo que está ao nosso redor, principalmente nossas mães e nossos pais”.

 

Com a palestra Júlio disse que aprendeu a reclamar menos da “vida e a olhar mais para o lado bom, sabendo dar valor para o que tenho, e não ficar com raiva da vida pelas coisas que não tenho. O teatro me mostrou o quanto a vida do crime pode ser errada e o quanto é valioso saber viver, e quais são os riscos de tudo dar errado. No final a vida do crime resulta em ou ser preso ou ser morto, a maioria dos adolescentes vão para vida do crime pensando em luxo e vida boa, não sabem eles que isso é uma ilusão. A vida do crime é uma vida curta e perigosa”, concluiu.

 

Por fim Jonathan disse que é preciso se organizar na sociedade para conquistar mais direitos, dignidade e felicidade. “Hoje os governos cortam nossa saúde, nossa educação, os salários dos trabalhadores, e muitos outros direitos. E tudo isso para fazer dos mais ricos ainda mais ricos”.

 

2° votação do PME diminui orçamento previsto em proposta original

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou uma proposta de Plano Municipal de Educação (PME) que dificultará a resolução dos desafios da educação da cidade durante os próximos 10 anos. O plano amplia de 31% para apenas 33% o orçamento proveniente da arrecadação de impostos para a educação. O pífio aumento no orçamento, que definirá os rumos da educação no próximo período, impedirá a implementação de uma política séria para reduzir o número de alunos por sala de aula, e aprofundou a política de terceirização das creches. Desde a primeira votação do PME o vereador Toninho Vespoli (Psol) tem alertado que a rede municipal está se ampliando, e dessa forma, sem aumento significativo no orçamento não é possível atingir qualquer meta que melhore a qualidade da educação.

 

O texto aprovado reduzirá em apenas 4, de 29 para 25, o numero de alunos por sala no ensino infantil I e II, durante os próximos 10 ano. A proposta original de relatoria de Vespoli propunha a redução para apenas 20 alunos. O texto original foi construído pela Comissão de Educação em parceria com as entidades de educação.

 

No que diz respeito as creches o plano aprovado apenas afirma a lógica de terceirização, tirando do município a responsabilidade de ampliar o numero de creches, o que significa o aprofundamento da terceirização da administração da educação pública municipal. O texto original propunha que a terceirização fosse revertida progressivamente por creches administradas diretamente pela prefeitura. “A qualidade do serviço nas creches diretas é melhor, assim como as condições de trabalho dos profissionais. Os vereadores preferem aumentar o atendimento pelo conveniamento porque ele é mais barato. Estamos assinando embaixo de que, para a população pobre, será aceita uma educação precarizada”, argumentou Vespoli.

 

Vespoli também criticou a o plano não definiu a parcela do orçamento que será destinada a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, e quanto será enviado para educação inclusiva. “Dessa forma não há como ter certeza se este valor a mais prometido será revertido de fato para criar mais escolas, melhorar a estrutura das unidades, para o salário dos professores. São milhões de reais sem destino certo para sua utilização”.

 

 

A medida foi aprovada por 44 vereadores no dia 25 de agosto, e foi encaminhada para sanção do prefeito Fernando Haddad. Dos vereadores que participaram da votação, 4 rejeitaram a proposta. A primeira votação do PME foi realizada no dia 11 de agosto. Na ocasião apenas dois vereadores foram contra.

 

Cinema no Bixiga retorna em setembro com nova programação

No próximo sábado (12), às 17h, a Mostra Subversiva do Cinema no Bixiga volta ao Cine-Teatro Denoy de Oliveira na Rua Rui Barbosa, nº 323, Bela Vista, na sede central da UMES. O novo ciclo conta com nove filmes, e em sua estreia será apresentado “O Espírito de 45”, de Ken Loach.

 

Para maiores informações entre em contato pelo telefone (11) 3289-7475 ou pelo Facebook.

 

 

Confira abaixo a programação e participe!

 

 

Campeonato esportivo da escola José Bustamante arrecada agasalho e alimentos

 

Grêmio da Escola Estadual Deputado José Bustamante, em parceria com a UMES, realizam campanha do agasalho, e de alimentos não perecíveis, para ajudar na organização de seu campeonato esportivo com alunos do primeiro e segundo ano do ensino médio.

 

Interessado em organizar um campeonato na sua escola, entre já em contato com a diretoria da UMES. Participe também do 2° Festival Esportivo da UMES!

UMES, centrais sindicais e movimentos sociais contra os juros de Dilma na Paulista

 

Centenas de estudantes e trabalhadores repudiaram os juros Altos de Dilma na manhã desta terça-feira (1) na Avenida Paulista, em frente ao Banco Central, em conjunto com os movimentos sociais. “Hoje está sendo realizada a oitava reunião do Copom para aumentar os juros dos banqueiros que é a política responsável pelos cortes em nossa saúde, educação e direitos trabalhistas” afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES, que saudou a todos os estudantes e trabalhadores presentes.

 

A concentração da UMES para a manifestação teve início às 8 horas na Praça Osvaldo Cruz e reuniu cerca de 150 estudantes de diversas escolas de São Paulo, que cantando “Banqueiro ta roubando a grana do povão, por isso falta casa, saúde e educação” foram animando a praça enquanto chegavam estudantes de diversas escolas. A concentração durou até as 9 horas quando os estudantes ocuparam a faixa de ônibus da Paulista e seguiram com seu carro de som denunciando os juros altos até chegarem ao Banco Central para se encontrar com mais de 250 trabalhadores organizados pela CGTB, UGT e Força Sindical, e entidades dos movimentos sociais.

 

Manifestação

 

Em nome da UMES Kauê denunciou a campanha mentirosa de Dilma para pagar mais juros aos banqueiros. “Ela diz que precisamos economizar mais dinheiro, que o ajuste é um sacrifício temporário, e por isso corta R$ 10,4 bilhões da educação, tirando nossas vagas da universidade. Por isso corta da saúde e corta direitos trabalhistas”. “Hoje para se ter acesso ao seguro desemprego é necessário no mínimo um ano de registro em carteira. Essa é a política que a presidente resolveu adotar dizendo que não tem mais dinheiro”, disse Kauê, completando que os cortes já superaram R$ 79 bilhões. Ele disse que é mentira que não tem dinheiro “porque até agora já foram entregues R$ 288 bilhões para pagar juros de banqueiro”.

 

“Os estudantes vão continuar na rua. Não vamos aceitar uma presidente que diz que o seu governo é uma Pátria Educadora enquanto tira dinheiro da educação para dar aos banqueiros”, concluiu Kauê.

 

Em nome dos trabalhadores, Bira, presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), disse que essa manifestação contra os juros estava ocorrendo em diversas capitais do país, como Rio de Janeiro, Brasília e Sergipe. “Está chegando ao limite de nossa paciência o que essa mulher está fazendo com o nosso Brasil. Cortaram o orçamento da educação, saúde, das cidades para dar dinheiro para os bancos. Ano passado foram R$ 311 bilhões para os banqueiros. Esse ano já se foram quase R$ 300 bilhões”. “Milhões de trabalhadores do nosso país estão perdendo o emprego e a infelicidade está tomando conta das famílias”.

 

Em relação a Lava Jato, Bira afirmou que “já tem uma renca de canalhas presos e precisamos botar o resto na cadeia, temos que libertar o nosso Brasil!” Por fim ele disse que é preciso uma política de desenvolvimento com “substituição de importações, tem que reduzir as taxas de juros a níveis internacionais, e tem que ter investimento público e defesa da nossa Petrobras”. Bira também convidou a todos para a Marcha Nacional dos Trabalhadores no próximo dia 18, no MASP.

 

Representando a UGT (União Geral dos Trabalhadores), Juruna disse que os trabalhadores já decidiram: “toda vez que o governo for mexer nas taxas de juros, nós estaremos aqui”. Para Murinaldo, do sindicato dos comerciários da UGT, “essa política está prejudicando o andamento do país. Precisamos lutar para fazer o país voltar a crescer”. Josimar, também representante da UGT, denunciou que os recursos do governo estão indo para a especulação e afirmou que as “centrais tem um compromisso a cada 30 dias contra a reunião do Copom”.

 

Em nome da Força Sindical, Araquem do sindicato dos metalúrgicos disse que Dilma está “parcelando os direitos dos trabalhadores enquanto diz que está tudo bem”. Para Cláudia, também do sindicato dos metalúrgicos, o governo quer subir os juros para 14,5% “o que vai gerar mais desemprego”. Para ela o “governo quer deixar os bancos no comando, fazendo o povo sofrer”. 

 

Em nome do movimento de mulheres a presidente da Confederação das Mulheres do Brasil, Gláucia, saldou o movimento grevista dos servidores federais do Banco Central, que realizavam sua assembleia durante a manifestação, e disse que o desemprego compromete a dignidade das pessoas. Para ela o aumento dos juros “é um ataque a esse direito. Com os juros altos Dilma entrega metade do orçamento aos bancos deixando as famílias sem saber o que fazer”. Eliene, da Federação das Mulheres Paulistas denunciou que enquanto as mulheres estão desempregadas, sem moradia, sem creche o “governo entrega o nosso dinheiro para os bancos”. Já Hilda, da Associação de Mulheres Paulistanas, ressaltou que apenas no primeiro semestre foram entregues aos bancos três vezes mais que o orçamento da saúde.

 

“Estamos chegando a 2 milhões de desempregos, e estamos com a industria parada. Só indo pra rua vamos mudar essa situação” disse Alfredo, do Congresso Nacional Afro-Brasileiro. “Os banqueiros não fazem nada mas levam tudo. A cada ponto percentual de aumento nos juros são R$ 30 bilhões tirados do povo”.

 

Marcha da UMES

 

Durante a marcha da UMES para o Banco Central, que durou cerca de 30 minutos, falaram ao microfone do carro de som os diretores da UMES, lideranças de grêmios e também algumas lideranças da UNE, UBES e UEE que não aceitaram o imobilismo governista das atuais direções destas entidades.

 

Os estudantes caminhavam carregando um cartaz que sinalizava a todos o motivo do protesto: “Contra o ajuste de Dilma-Levy”. Muitas pessoas que estavam na avenida parabenizavam a iniciativa, uns aplaudiam e outros tiravam fotos.

 

Enquanto agitava a caminhada Kauê convidou a todos que estavam na Paulista para que participassem do ato contra os juros, explicando que os juros altos são os responsáveis pela grave crise que Dilma impôs ao país. Logo em seguida convidou Guilherme Bianco, diretor de cultura da UEE, para falar ao microfone. Guilherme explicou a situação submissa na qual se encontra sua entidade e exclamou que o caminho é “fora Dilma porque o Brasil não aguenta mais essa política de juros altos e cortes contra o povo”. Em seguida Jonathan, diretor da UMES, denunciou que os banqueiros estão enriquecendo as custas do sofrimento dos brasileiros.

 

Ainda durante a marcha ao Banco Central Kauê convidou Katu Silva, diretor de extensão da UNE para agitar a caminhada. Katu denunciou que os lucros dos bancos aumentam com os juros, enquanto nossos salários são reduzidos e a inflação aumenta o preço do mercado. Já o secretário-geral da UBES, Maycon Maciel, resumiu a situação dizendo que “aumentar juros é aumentar o dinheiro dos bancos”.

 

Para Natalia Prete, diretora da UMES da região sul, enquanto os juros “deixam os banqueiros ainda mais ricos e gordos, a nossa escola está cada vez mais pobre”. “Lutar contra os juros é lutar pelo povo brasileiro. Aumentar os juros leva a redução dos salários e a recessão” disse Caio Guilherme, diretor da UMES da região leste. Durante a caminhada Keila Pereira também denunciou a política de juros altos como a responsável pelo sucateamento da educação.

 

1º de setembro: todos à Paulista contra os juros de Dilma

Foto: Manifestação do Dia do Estudante, dia 11 de agosto de 2015, organizada pela UMES

 

“Os juros precisam baixar, é por isso que a juventude estará na rua amanhã. Esses recursos precisam ser investidos no povo e no nosso país. Não vamos aceitar esse governo que transfere o nosso dinheiro para banqueiro enquanto os nossos direitos são cortados, nossas salas de aulas estão depredadas com professores com salários baixos. Se queremos defender o país é na rua que faremos isso” afirmou Marcos Kauê convocando os estudantes de São Paulo a se levantar contra os juros de Dilma na manifestação do 1º de Setembro, na Avenida Paulista, com concentração marcada às 8 horas na Praça Osvaldo Cruz.

 

Desde a sua reeleição, Dilma aumentou os juros sete vezes consecutivas, elevando os juros a 14,25%. Com esses aumentos, o Brasil deve gastar em 2015 a monstruosa soma de 590 bilhões com juros para bancos e especuladores ao passo que joga o país no buraco promovendo cortes bilionários na educação, saúde, habitação, transporte e nos mais variados direitos do povo como seguro desemprego e pensão de viúvas.

 

A manifestação está sendo organizada pela UMES em conjunto com as centrais sindicais CGTB, Força Sindical e UGT, bem como com entidades do movimento social, e será organizada em diversas cidades do país.

 

 “Enquanto ela aumenta a taxa de juros, enquanto ela passa esses recursos para os banqueiros, ela está decidindo cortar dinheiro da educação, da saúde, dinheiro dos investimentos das cidades e transportes. Porém está cortando principalmente dos direitos trabalhistas. Hoje o país está com mais de 8 milhões de desempregados, apenas esse ano foram cortados mais de 10,4 bilhões da educação. Nem ao seguro desemprego a juventude consegue ter acesso devido ao ajuste, e até a pensão das viúvas foram cortadas por Dilma. E enquanto ela diz que não tem dinheiro para as necessidades do povo, apenas esse ano ela transferiu mais de 288 bilhões aos bancos via juros”, disse kauê.

 

Já o vice-presidente da UMES, Tiago Cesar, reforçou a convocação e recordou que é preciso fortalecer as manifestações contra o ajuste. “Precisamos nos mobilizar porque a juventude tem anseios. A juventude quer entrar na universidade. Queremos entrar na universidade federal, a juventude precisa do Prouni, do Fies, mas com os cortes na educação fica mais difícil. Esses cortes e ajuste fiscal da presidente Dilma são apenas para aumentar o dinheiro para os juros. Precisamos ir pra rua denunciar esse descaso, esse abuso da presidenta. Precisamos ir pra rua lutar pelos nossos direitos e por melhores dias. Contra o ajuste de Dilma, contra os juros. Por mais educação e menos juros”.

 

Keila Pereira, também diretora, disse que os juros altos são inadmissíveis. “Não podemos permitir que a presidenta Dilma e seus aliados continuem jogando nosso país no buraco. Não vamos, de forma alguma, permitir que o dinheiro do nosso suor continue caindo nos bolsos dos banqueiros! No dia 1 de setembro vamos todos lutar pelos nossos direitos! Queremos menos juros e mais educação, menos arrocho e mais dignidade ao povo. Então, estudantes: avante! 1º de Setembro todos na rua”.

 

Para Jonathan, diretor responsável pela zona leste, “os banqueiros estão enriquecendo as nossas custas. Por isso dia primeiro de setembro estaremos às 8 horas na Avenida Paulista contra o aumento de juros. Pedindo menos juros e mais educação pelo progresso do nosso país. Menos juros e mais empregos, que é o que o nosso povo precisa. Por isso dia 1° de setembro os estudantes estarão na rua barrando as medidas neoliberais da presidente da república. Medidas que cada dia mais se mostram contra o povo brasileiro.”

 

 

ETEC-GV realiza debate contra os juros do governo federal

 

Hoje (31) foi realizado na Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas (ETC-GV) o debate “Contra os Juros de Dilma – em defesa da educação” para organizar a participação dos estudantes na manifestação do 1º de Setembro contra os juros altos de Dilma.

 

O debate foi iniciado às 12 horas no anfiteatro da escola e contou com mais de 50 participantes. A discussão foi coordenada pelo presidente do grêmio Lucas Chen, da gestão “Digital”, por Marcos Kauê, presidente da UMES, e por Maycon Maciel, secretário-geral da UBES que compuseram a mesa.

 

A discussão foi aberta pelos coordenadores da mesa que denunciaram que os juros altos de Dilma já transferiram mais de R$ 288 bilhões aos bancos, enquanto apenas da educação foram cortados mais de R$ 10,4 bilhões. No total foram cortes superiores a R$ 79 bilhões nos direitos do povo e investimentos do Estado, o que resultou na recessão econômica e no desemprego crescente visto no último período, sobretudo durante o início do segundo mandato de Dilma, explicaram os coordenadores da mesa.

 

Membros do grêmio junto a outros estudantes ficaram responsáveis pela delegação da escola que se reunirá a manifestação durante a concentração amanhã, terça-feira (31), às 8 horas na Praça Osvaldo Cruz, na Avenida Paulista.

 

 

Diretoria da UMES convoca juventude contra juros de Dilma: 1° de Setembro às 8 horas na Paulista

 

“Se queremos defender o país contra a crise dos juros altos é na rua que faremos isso”, afirmou Marcos Kauê ao convocar a juventude da cidade de São Paulo para a manifestação contra os juros altos de Dilma na próxima terça-feira, dia 1° de Setembro, às 8 horas na Praça Osvaldo Cruz, em frente ao Shopping Pátio Paulista. “Os juros são a forma mais nociva encontrada por Dilma para roubar o que é do povo e transferir para os bancos e suas multinacionais. O resultado é essa grave crise que estamos vendo”.

 

A UMES está organizando a manifestação em conjunto com as centrais sindicais CGTB, Força Sindical e UGT, e demais entidades do movimento social. A manifestação também será organizada em outras cidades do país.

 

Esta será a oitava vez consecutiva que a UMES se mobiliza contra os juros altos desde a eleição de Dilma, quanto ela disse que os demais candidatos é que elevariam os juros. Foram sete aumentos seguidos, fazendo a taxa básica de juros brasileira (Selic) alcançar 14,25%, colocando o Brasil no ranking dos países com maior taxa de juros do mundo. O efeito são cortes superiores a R$ 79 bilhões nos direitos sociais e trabalhistas enquanto os bancos receberam mais de R$ 225,8 bilhões do governo. “É uma política que faz o salário fica mais curto, a feira mais cara e vida mais difícil enquanto os bancos batem recordes de lucros mês a mês”, completou Kauê.

 

“É importante que os estudantes participem da manifestação do dia 1º de Setembro, é importante chamar os estudantes para a rua denunciar o aumento abusivo de juros de Dilma”, afirmou Tiago Cesar, vice-presidente da UMES. “Cada vez que os juros sobem é menos dinheiro para a educação, saúde, para o transporte, para a cidadania, para as cidades. Aumentar os juros é aumentar o pagamento dos banqueiros. E essa crise que ela fala, que esta atingindo mundialmente todo mundo, e que agora chegou ao Brasil, é uma contradição porque ela só aumenta o lucro dos banqueiros, e isso é um absurdo” explicou.

 

Resgatando a recente manifestação do Dia do Estudante Keila Pereira, diretora da UMES, convocou a juventude a ocupar a Paulista contra os juros. “O dia do estudante provou a energia que nossa juventude tem, mas agora é preciso ter foco. Nosso país está quebrado e tudo por conta de um governo que vive em desalinho das causas do povo. Não temos saúde, educação, moradia, acesso verdadeiro ao lazer e à cultura, e não há outra forma de cobrar investimentos públicos senão batendo de frente com esse terrível aumento dos juros”. Citando o poeta Sérgio Vaz, Keila lembrou que “Milagres acontecem quando a gente vai à luta".

 

"Hoje os estudantes se deparam com uma escola decadente, sem qualidade de ensino e desmotivadora. É importante que todos saibam a origem do problema e mostrem a sua indignação nas ruas, mobilizando a todos para que lutem pela garantia de nossos direitos” afirmou Natalia Prete, diretora da UMES. “Vamos contra essa política que beneficia banqueiro e não o povo! Vamos contra essa conduta assassina de direitos e qualidade de vida! Vamos contra o governo federal e demais corruptos! #ForaTodosOsCorruptos ".

 

Por fim o diretor da UMES Jonathan Oliveira disse que “não é novidade que nossa presidente da república é recordista em juros altos, que agora estão em 14,25%. Cada 0,5% de aumento na taxa de juros equivalem a 14 bilhões transferidos aos bancos, isso é um roubo. Ao invés de ser investido na nossa educação, saúde e transporte esse dinheiro está sendo transferido para banqueiro enquanto a população está desempregada, perdendo direitos e nossas escolas e hospitais estão completamente abandonados”.

 

 

Mostra de Cinema da UMES reúne mais de 400 estudantes na escola Dom Pedro I

 

“Ter um cinema dentro da sua própria escola, com a intenção de mudar um pouco a realidade do ensino público, que nós sabemos que tem uma cultura ‘cuspe e giz’, resultado de anos de uma política de desvalorização dos professores e sucateamento da educação, é uma experiência nova para os estudantes” afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES ao comentar o que achou sobre a primeira sessão do cineclube do Dom Pedro I, em São Miguel Paulista, onde foi transmitido o filme “Cinema Paradiso” (Giuseppe Tornatore, 1988).

 

A sessão inaugurada ontem contou com mais de 400 estudantes, contou com a participação de professores da escola e foi acompanhada em todo os momentos pelo diretor Alexandre Gonçalves dos Santos. Também estavam presentes os diretores da UMES Caio e Jonathan, a Gabriela Severo do CPC Umes Filmes, e o diretor de cinema Caio Plessmann, responsável pela direção do filme ‘São Paulo Cidade Aberta’, que será exibido na escola.

 

O diretor Alexandre nos disse que “Os alunos gostaram e se emocionaram com o filme ‘Cinema Paradiso’ e perguntaram quando seria a próxima sessão. Isso nos enche de orgulho pois queremos que todos participem, se emocionem e se eduquem para viver melhor, e nada como uma boa formação com cinema”.

 

“Na condição de Diretor de Escola da Escola Estadual Dom Pedro I, e também de ex-aluno dessa magnífica escola, vejo com grande orgulho o estabelecimento do cineclube, que trará um ganho pedagógico e cultural que certamente colaborará com a formação de nossos jovens. A instalação do cine clube em nossa escola possibilitará a toda comunidade usufruir produções cinematográficas que trarão a devida ampliação no que se refere ao conhecimento do mundo, pois o cinema transita com liberdade em todas as linguagens, e nos mostra a vida como ela é e como poderá ser. Com o cinema também podemos vê-la sempre de forma diferente, isso possibilita um grande despertar artístico, que sempre trará a reflexão da vida em seu bojo”.

 

“Agradeço a parceria com a UMES trabalhando junto conosco e aproveito também para convidar a todos para participarem das nossas sessões de cinema”.