Neste 11 de agosto a aula vai ser na rua! Participe você também!

 

O governo Dilma tem levado o Brasil a uma das maiores crises de sua história, somente de janeiro para cá foram cortados mais de 79 bilhões do orçamento, atingindo de maneira muito forte a educação e levando as universidades públicas a greve e os bolsistas do FIES a perderem seu financiamento. Além disso, já sofreram com cortes em direitos como o seguro desemprego e até a pensão das viúvas, tudo isso para garantir o lucro dos banqueiros. O desemprego cresce e o salário cada dia fica menor, nossa escola está destruída e os professores mal remunerados, não temos universidades, não temos hospitais, não temos transporte.

 

Por isso, a única saída é barrar essa política suicida de esfolar o povo, impedindo os cortes de direitos! Neste 11 de agosto a aula vai ser na rua, vamos para a Avenida Paulista derrotar essa política criminosa!

 

Confirme já a sua presença no facebook aqui!

 

 

Dilma se enrola para explicar metas do Pronatec

"Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta mas, quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta", se enrolou a presidente Dilma Rousseff, nesta terça-feira (28), no Palácio do Planalto, enquanto anunciava 15 mil novas vagas do programa durante sua tentativa de explicar a meta do psicodélico Pronatec.

 

Durante o anúncio ela afirmou que as 15 mil vagas são uma medida do governo contra a redução da maioridade penal (PEC 171/93 de Cunha). Porém, não falou uma palavra do Projeto de Lei 333/2015 de José Serra, apoiado por seu governo, que pretende ampliar a internação de menores de 3 para 10 anos. Disse ela que as 15 mil vagas teriam inicio em áreas “onde há maior grau de violência e, portanto, maior vulnerabilidade” dos menores de 18 anos.

 

Nas eleições Dilma prometeu 12 milhões de vagas nos tais cursos de formação até 2018, dizendo que os cursos de curta duração iriam “aumentar a produtividade nas nossas empresas e a competitividade da economia brasileira”. Porem entre os cursos estavam a formação para “Disc-jóqueis (DJs)”, “atendentes de lanchonete”, “balconistas de farmácia”, “cuidador de animais silvestres”, “sushiman”, todos em cursos de 160 horas, pagas com recursos públicos e ministrados por entidades privadas, inclusive estrangeiras. Estes cursos rápidos representam 72% das matrículas.

 

Para a acessar o vídeo clique na foto acima!

 

 

Alckmin é intimado pela segunda vez a esclarecer como pagará professores

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, foram intimados mais uma vez nessa quinta-feira, 23, a explicar quais providências tomaram para cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o pagamento imediato dos dias descontados de todos os professores que entraram em greve.

 

O governo provisionou para esta sexta-feira, 24, o primeiro pagamento dos dias que foram cortados, mas, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), só estão sendo pagos os descontos do mês de maio e nem todos os professores que entraram em greve foram incluídos na folha suplementar.

 

Em decisão, o desembargador Francisco Casconi determinou que Alckmin e Voorwald fossem oficiados "com urgência" para serem intimados a prestar informações em 48 horas quanto ao "integral cumprimento" da decisão liminar que "alcança não só todos os professores grevistas como também todos os dias de paralisação". A decisão do STF é do dia 2 de julho. No último dia 16, eles também foram intimados pelo Tribunal de Justiça (TJ-SP) a prestar esclarecimentos sobre as medidas adotadas para cumprir a decisão.

 

A greve dos professores, que terminou em 12 de junho, foi a mais longa da história de docentes da rede, com duração de 89 dias. A categoria reivindicava reajuste de 75%, para equiparar o salário ao dos demais profissionais com ensino superior, mas, até agora, o governo não apresentou nenhuma proposta.

 

Fonte: Uol Educação

 

Presidente da UMES denuncia manobra PT-tucana para concorrer com redução da maioridade penal de Cunha

 

PL de José Serra que pretende ampliar internação de menores de 3 para 10 anos tem apoio do governo federal

 

"Tem sido discutido no Senado, as escondidas, uma proposta tão danosa e degenerada quanto a PEC 171. É o Projeto de Lei 333/2015 de José Serra do PSDB. O projeto pretende ampliar de três para dez anos o tempo de internação dos jovens infratores. É uma medida que basicamente nega o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao rejeitar sua essência que é a reintegração do menor infrator de forma positiva na sociedade. Uma proposta que pretenda internar por dez anos nada tem a ver com medida socioeducativa”, alerta Marcos Kauê, presidente da UMES.

 

Recentemente os debates que apontam para a redução da maioridade penal tem ganhado cada vez mais relevância durante esse período de fortes cortes de direitos e recessão, mesmo depois de anos de esquecimento nos corredores do congresso. A UMES e diversas entidades do movimento social têm se levantado contra mais essa tentativa para cortar direitos sociais.

 

 “Mais grave ainda é o governo federal enviar o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso para negociar com José Serra a ampliação da internação para 10 anos. Este foi mais um dos estelionatos do governo Dilma, que fez de tudo para posar que era contra a redução da maioridade”, afirmou Kauê.

 

O ministro Cardozo formalizou no dia 16 de junho o apoio do governo a medida, mesmo dia no qual o líder petista no senado, o senador José Pimentel (CE), formalizou o apoio a Serra. O senador apresentou um relatório onde assegura que o projeto se trata do que “melhor se adéqua a sociedade”.

 

Durante a sessão do senado a medida foi aprovada em sua primeira votação no dia 17 de julho, onde de todos os 57 votos, 43 foram favoráveis, 13 contrários, nenhuma abstenção mais o voto do presidente. Dos 12 senadores petistas, 5 votaram pela aprovação do projeto, juntamente a ampla maioria da base governista.

 

Kauê ainda ressaltou que “o caminho mais acertado para por fim nas discussões sobre a redução da maioridade penal, e pela afirmação do ECA e de suas diretrizes e fundamentos é a luta contra os cortes, é garantir os investimentos em educação, saúde e lazer para a juventude, bem como assegurar o crescimento econômico com salário digno. Porque “com os cortes será impossível zerar o déficit educacional entre a juventude, será impossível implementar plenamente as medidas socioeducativas, e será impossível possibilitar à estrutura familiar a estabilidade necessária para se criar nossa juventude”.

 

Atualmente, de acordo com dados do Pnad, ao menos 7% das crianças e adolescentes até 14 anos estão fora da escola, quando o ensino fundamental é obrigatório por lei. No total a exclusão escolar entre os jovens somavam mais de 3 milhões até 2013.

 

Porém tão grave quanto os cortes nos já escassos recursos da educação, são os homicídios perpetrados contra nossos adolescentes. Entre 1990 e 2013 os casos subiram de 5 mil para 10,5 mil ao ano, indicam os dados do Datasus de 2013. São cerca de 28 assassinatos contra crianças e adolescentes por dia. Se considerarmos os números absolutos de homicídios contra adolescentes, ficamos atrás apenas da Nigéria. Por sua vez em um universo com cerca de 21 milhões de jovens, apenas 2.730, uma parcela ínfima da juventude brasileira, cometeu algum ato contra a vida entre 2006 e 2012. Estes contra a juventude representam 36,5% das causas de morte, estimativa muito superior se comparada aos homicídios contra a população total, que correspondem a 4,8% das causas de morte, indicam os dados da Unicef e do estudo “Homicídios na Adolescência no Brasil”, publicado este ano.

 

Quanto aos jovens submetidos a medidas socioeducativas, 57% estavam fora da escola antes da internação, enquanto 86% não conseguiu completar nem mesmo o ensino fundamental. E a coisa fica pior ao se analisar a aplicação destas medidas na pratica. No Brasil temos um total de 18.072 vagas para internação, porém a quantidade de internos é superior a 21.823. Todas as regiões do país estão com sua capacidade superlotada. Em todo o território nacional possuímos apenas 159 Varas exclusivas para crianças e adolescentes, e em 2013 tínhamos um déficit de mais de 630 conselhos tutelares pelo país.

 

Com toda essa carência (agravada pelos atuais cortes), como o Estado e a sociedade brasileira terão condições de acompanhar e avaliar os jovens no caso de serem advertidos, obrigados a reparar algum dano, prestar serviços à comunidade, ou internados conforme estabelece o ECA, sem ampliar os investimentos e os gastos para sua implementação? “Não será a redução da maioridade que resolverá estes problemas, mas a garantia de implementação das medidas socioeducativas do ECA. Sem investimentos e ampliação dos gastos isso não vai se resolver”.

 

O Estado de São Paulo, por exemplo, possui uma superlotação de 8,6% acima de sua possibilidade de internação. É em decorrência desses dados que a Unicef afirma que as medidas socioeducativas não estão sendo implementadas de forma efetiva, e que a redução da maioridade penal representaria apenas retrocesso, já que o caminho é “aperfeiçoar o sistema socioeducativo, garantindo que ele ajude a interromper a trajetória do adolescente na prática do delito, é uma das tarefas mais importantes que o País tem diante de si”.

 

Até mesmo a ONU acredita que o caminho é a afirmação do ECA, e não a redução ou similares. “Analisando a trajetória desses 25 anos do ECA, podemos afirmar que o Brasil tomou a decisão certa em adotar o Estatuto” disse Gary Stahl, representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância no Brasil (UNICEF). Para ele é preciso “focar nos mais excluídos. Para isso, são necessárias ações específicas, capazes de alcançar as crianças e os adolescentes que foram deixados para trás”.

 

Nesse sentido o presidente da UMES, Marcos Kauê, explica que se há um grande problema no Estatuto da Criança e do Adolescente: “é que o ECA não é cumprido! O Estado brasileiro não garante que a nossa juventude e o nosso povo tenham educação, saúde, habitação, ou lazer. E mesmo com tanto por se fazer o governo federal, em meio a todas estas dificuldades e desafios para se superar, corta mais de RS 70 bilhões em direitos sociais e trabalhistas, como saúde, educação, habitação, salários, pensões e aposentadorias, e ao mesmo tempo transfere aos bancos e rentistas internacionais e nacionais R$ 198,9 bilhões via juros da dívida. Apenas em maio foram transferidos R$ 57,8 bilhões para os bancos, valor quase 30% superior ao orçamento do MEC disponível para todo o ano, cerca de R$ 39,2 bilhões. Como vamos implementar o ECA quando os recursos para sua pratica estão sendo drenados para uma parcela parasitaria da sociedade, muitas vezes internacional”, indagou Kauê.

 

Contra o aumento dos juros: venha para a Paulista você também

 

A UMES convoca todos os estudantes de São Paulo para se somarem a manifestação contra os juros altos nesta terça-feira (28). “Os juros da Dilma já transferiram R$198,9 bilhões aos bancos apenas nos primeiros cinco meses do ano. Enquanto isso o povo paga com cortes nos seus direitos que superam os R$ 79,4 bilhões. Na educação os cortes já passam dos R$ 9,4 bilhões. Essa é a verdadeira Pátria Educadora do governo federal”, afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES.

 

A manifestação está sendo organizada pela UMES em conjunto com as centrais sindicais CGTB, Força Sindical e demais movimentos sociais. Terá inicio às 10 horas em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, 1.804.

 

“Juros altos em período de recessão é a pior decisão possível, é o mesmo que abandonar o povo brasileiro a sanha dos bancos. O resultado estamos vendo: cortes, cortes e mais cortes! Porém essa sempre foi a intenção de Dilma, que ficou ainda mais evidente após a nomeação de Levy para ministro da fazenda, ou seja, nada menos que um diretor do Bradesco”, disse Kauê, completando que a política suicida dos juros altos é a grande responsável pelos cortes no seguro-desemprego, abono salarial, pensões das viúvas, PL da terceirização, elevação do desemprego, recessão, redução salarial em até 30% através da MP 680. “Não podemos esquecer que foram os cortes, a recessão da Dilma para dar dinheiro aos bancos que possibilitaram que a redução da maioridade penal fosse retomada após tantos anos de esquecimento”.

 

“O ato dia 28 é fundamental para manifestarmos a nossa indignação em relação a esse dinheiro público que vai para os bancos, em favor do pacote fiscal e dos cortes”, comentou o vice-presidente da UMES, Tiago Cesar. Para ele “é de suma importância que nos mobilizemos contra os juros altos. Temos que lutar a cada dia mais por uma educação de qualidade, por um país mais justo e com mais direitos. Estaremos no ato por mais educação, menos juros e contra os cortes. Escolas como a Etec Takashi Morita, e as escolas estaduais Luis Magalhães, Amador e Catarina irão participar da manifestação e estão se mobilizando para barrar esse roubo. Participe você também!”

 

Por sua vez Caio Guilherme, diretor da entidade, convidou todos estudantes a participarem da manifestação. “Confirme sua presença em nosso evento do facebook, e convide seus amigos. Não podemos permitir essa política de arrocho e descaso com o trabalhador e com os estudantes enquanto a Dilma entrega o nosso dinheiro aos bancos, através de cortes para pagar juros. Por isso dia 28 estarão presentes os estudantes das escolas Caetano Miele, Charles de Gaulle, Maria Augusta, Astrogildo Arruda, Padre Antão e Francisco de Assis. Os estudantes estão dispostos a combater essa política neoliberal e entreguista da Dilma”.

 

Já Luana Paião, também diretora da UMES, explicou que neste ano de “2015 estamos enfrentando a mesma política imposta ao Brasil na década de 1990, onde a prioridade são os bancos e não o povo brasileiro. Nos jornais só há anúncios de cortes e mais cortes em todos os setores, entre eles saúde, educação, habitação e segurança. Para os bancos é só aumento: os juros só aumentam”.

 

Luana afirmou que “os estudantes de São Paulo estão mobilizados para barrar esse roubo que é o aumento de juros”. Ela disse que se o governo aumentar novamente os juros no próximo dia 28 será o sexto aumento só neste ano. “Mesmo em férias os estudantes vão para a rua, para a luta. Diversos grêmios das escolas de São Paulo estão se organizando, e estamos conclamando todos os estudantes para participarem desse ato em frente ao banco central. Venha você também impedir que mais dinheiro seja destinado aos banqueiros. Esse dinheiro é nosso e precisa ser gasto com as necessidades da nossa população!”

 

Por fim Kauê alerta que apenas em maio a transferência de recursos aos bancos e rentistas chegou a R$ 52,87 bilhões. Enquanto isso a verba disponível para o Ministério da Educação durante todo o ano (todo o ano) será de R$ 39,2 bilhões.

 

CPC-UMES Filmes lança em DVD o filme “O Fascismo de Todos os Dias”

A série de “Cinema Sovietico” apresenta ao publico brasileiro o filme “O Fascismo de Todos os Dias” em DVD, mais um lançamento CPC-UMES Filmes. Garanta já o seu pela internet!

 

Ficha técnica

 

Sinopse

Intercalando imagens do presente (1965) e material capturado do arquivo do Ministério de Propaganda do III Reich, da coleção pessoal de Hitler e fotografias apreendidas de soldados alemães da SS, Mikhail Romm, diretor e também narrador do filme, desenvolve uma aguda reflexão sobre a natureza do fascismo, enquanto reconstrói a trajetória de sua ascensão e queda. “O Fascismo de Todos os Dias” é de longe o mais profundo, criativo e impactante documentário realizado sobre o tema.

 

Direção e Argumento Original: MIKHAIL ROMM

Ano: 1965

Narração: MIKHAIL ROMM

Música Original: ALEMDAR KARAMANOV

País: URSS

Duração: 138 min.

Cor: PRETO E BRANCO

Idioma: RUSSO

Legendas: PORTUGUÊS (BRA)

 

Direção e Argumento Original: Mikhail Romm (1901-71)

Mikhail Romm Ilich nasceu na cidade siberiana de Irkutsk, serviu no Exército Vermelho durante a Guerra Civil (1918-21), graduou-se em escultura pelo Instituto Artístico-Técnico de Moscou. Em 1931 ingressou no Mosfilm Estúdio, atuou como produtor e diretor. No Instituto Estatal de Cinematografia (VGIK), desde 1962, foi professor de proeminentes cineastas como Andrei Tarkovsky, Grigori Chukhrai, Gleb Panfilov, Elem Klimov. Realizou 18 longas, entre os quais “Bola de Sebo” (1934), “Treze” (1936), “Lenin em Outubro” (1937), “Lenin em 1918” (1939), “Sonho” (1941), “Garota nº. 217” (1945), “A Questão Russa” (1947), “Missão Secreta” (1950), “Nove Dias em Um Ano” (1962), “O Fascismo de Todos os Dias” (documentário, 1965). Recebeu o Prêmio Stalin nos anos de 1941, 1946, 1948, 1949, 1951. De seu filme “Sonho” disse o presidente Franklin Roosevelt: “é um dos maiores do mundo”.

 

Música Original: Alemdar Karamanov (1934-2007)

Considerado por Shostakovitch como “um dos compositores mais originais do nosso tempo”, Alemdar Sabitovich Karamanov nasceu em Simferopol, Ucrânia, estudou piano no Colégio de Música da Crimeia. Em 1953 transferiu-se para o Conservatório de Moscou. Criou 24 sinfonias (1954-83), três balés (1961-85), várias obras para orquestra e coro, as trilhas dos filmes "O Fascismo de Todos os Dias" (Mikhail Romm, 1965),  “Khorovod” (Vladimir Kuchinsky, 1994), entre outras.

Karamanov foi membro da União dos Compositores da URSS e Artista do Povo da Ucrânia (1994).

 

Nota sobre “O Fascismo de Todos os Dias”

Depoimento do vice-diretor-geral do Mosfilm, Igor Bogdasarov:

“Quando o filme "Lenin em Outubro" foi às telas, 1937, muitos diretores se relacionaram com ele com ceticismo, por considerarem uma abordagem romanceada da revolução. Dizem que isso magoou muito Mikhail Romm e, então, ele quis fazer um filme sobre a guerra, cuja veracidade ninguém pudesse duvidar. Romm pegou materiais autênticos, por exemplo, fotografias que pertenciam a alemães feridos e a soldados mortos. Eles levavam fotos espantosas nos bolsos das camisas, considerando isso como algo normal, o que os caracterizava.A estreia do filme aconteceu em Leipzig. Embora a Alemanha naquela época fosse um país amigo da URSS, a sessão foi pesada. Contam que alguns espectadores reconheceram seus parentes e pessoas próximas tanto entre os mortos, como entre os verdugos. Depois que o filme acabou, por cerca de 10 minutos as pessoas ficaram sentadas em silêncio. Mikhail Romm admitiu que seu objetivo principal havia sido chocar o espectador, e ele escolheu o método de combinar cenas de tempos de guerra e de paz”.

 

APEOESP pede punições ao Governo do Estado de SP por desrespeito a justiça

Em resposta à intimação do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para que o Governo Estadual esclarecesse suas providências para o cumprimento integral da liminar concedida à APEOESP pelo Presidente do STF, Ministro Ricardo Lewandowski, determinando o pagamento dos dias parados na greve dos professores (13 de março a 12 de junho de 2015), o Governo encaminhou uma resposta que não responde aos questionamentos judiciais.

 

Ocorre que, além de ter programado o pagamento em folha suplementar para o dia 24 de julho, os valores provisionados referem-se apenas aos dias da greve ocorridos no mês de maio (pagamento a ser efetuado no 5º dia útil do mês de julho), não contemplando o ressarcimento aos professores dos descontos referentes aos 19 dias de março, 30 dias de abril e 12 dias de junho, como determina a liminar.

 

Diante do flagrante descumprimento da ordem judicial, agravado no nosso entendimento pela tentativa de tergiversação do Governo perante o questionamento dos tribunais, a APEOESP protocola nesta data perante o TJSP e o STF novo requerimento, na qual a entidade solicita as providências legais cabíveis para a apuração do crime de desobediência, bem como a punição das autoridades envolvidas (Governador do Estado e Secretário Estadual da Educação), de acordo com o artigo 330 do Código Penal Brasileiro.

 

No mesmo requerimento, a APEOESP solicita que seja encaminhado pelo Supremo Tribunal Federal pedido de intervenção federal do Estado de São Paulo, no termos dos artigos 34 e 36 da Constituição Federal.

 

Sempre estivemos convictos da justeza e legitimidade da nossa greve. Assediados moralmente pelo Governo Estadual no decorrer do movimento, os professores viram-se ainda mais agredidos em seus direitos quando o Estado privou a categoria em greve do recebimento de seus salários, ao mesmo tempo em que não realizava nenhum processo de negociação em torno das reivindicações e até o momento não apresentou nenhuma proposta salarial, apesar de ter afirmado que o faria em primeiro de julho.

 

Observe-se que a resposta não é assinada pelo Governador, pelo Secretário Estadual da Educação e nem mesmo pelo Procurador Geral do Estado, mas por um dos Procuradores , em nome da Secretaria da Fazenda.

 

Vamos às últimas consequências para fazer valer o pagamento dos salários aos professores e às professoras que realizaram a greve e o direito de nossos estudantes à reposição dos conteúdos não ministrados.

 

Fonte: Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da APEOESP

 

Pátria Educadora é menos vagas na educação infantil

Cortes de Dilma na educação colocam em risco matricula em creches e pré-escola, e fazem universidades organizarem suas bancas via Skype

 

Os cortes de R$ 9,4 bilhões perpetrados por Dilma contra a educação brasileira colocarão em risco as matrículas na educação infantil. “O não repasse de recursos certamente vai atrasar o atendimento das metas de inclusão de crianças”, afirmou Eduardo Deschamps, presidente do Conselho Nacional das Secretárias de Educação.

 

“Como podemos ser uma Pátria Educadora”, indagou o presidente da Undime, entidade que reúne os secretários de educação da região norte do país, “se não temos financiamento?” Para a entidade a obrigatoriedade das matriculas na educação infantil será prejudicada a partir de 2016 com os cortes na educação.

 

Já nas universidades federais os cortes, para além da falta de água, corte nas contas de luz, falta de salários e greve, estão obrigando as instituições a organizarem suas bancas de mestrado e doutorado via Skype. A Universidade de Brasília, por exemplo, teve seu repasse cortado em R$ 3 milhões, caindo de R$ 4 milhões para apenas R$ 1 milhão, “por conta disto, muitas bancas de mestrado e doutorado estão ocorrendo via Skype ou similar”, afirmou o decano da universidade, César Tibúrcio.

 

Até o “psicodélico Pronatec”, pilar da Pátria Educadora de Dilma durante a campanha eleitoral de 2014, sofreu com os cortes. Suas vagas foram reduzidas de 3 milhões para 1 milhão, totalizando cortes de R$ 400 milhões.

 

Com os cortes a Avaliação Nacional de Alfabetização do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, ligado ao MEC) também foi cancelada.

 

Governo de SP ainda não apresentou proposta de reajuste salarial a professores

Após 92 dias de greve professores também não obtiveram confirmação oficial do pagamento dos dias parados, conforme determinou STF

 

O governo do estado de São Paulo ainda não apresentou uma proposta de reajuste salarial para os professores, afirmou a presidente da Apeoesp, Bebel. Para ela o governo não cumpriu o combinado. “O governador não apenas não negociou durante o período de greve, como inflou números. Dizia que deu 45% de ajuste. Na verdade, isso era composto por gratificações, e se ajustado, a categoria teve um ganho real de 1,7%”.

 

No início de agosto uma nova greve não é descartada, afirmou. “Se o governador endurecer, também assim faremos. A vitória dos professores no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o pagamento dos dias parados reforça o direito de greve”, disse Bebel.

 

O pagamento dos dias parados foi garantido pelo STF através da decisão de seu presidente, Ricardo Lewandowsky. Após a decisão o Governo de São Paulo anunciou o pagamento para o dia 24 de julho. Porém até agora a Apeoesp não recebeu uma confirmação oficial. “Estive na secretaria e fui recebida de forma grosseira, por telefone, pelo secretário. Ele disse que 'ia ver' se cumpriria a liminar. Eu disse que não era uma opção, pois estamos tratando de Justiça”.

 

Nesta sexta-feira (17) o Ministro Ricardo Lewandowski determinou que a Procuradoria-Geral do Estado apresente informações, no prazo de cinco dias, acerca do cumprimento da liminar para pagamento dos dias parados.

 

Cinema do Bixiga – Mostra Subversiva maio/julho de 2015 chega ao fim

 

Sábado (18) o Cinema no Bixiga encerrou mais um ciclo de sua programação. Faremos uma pequena pausa em nossa mostra subversiva e, em breve, retomaremos nossas atividades. Fique atento e acompanhe pelo facebook aqui!

 

 

Se perdeu algum filme confira abaixo a nossa programação

 

(16/05) A TRÉGUA – Francesco Rosi (1997), ITÁLIA, 128 min.

(23/05) O RETORNO DE VASILY BORTNIKOV – Vsevolod Pudovkin, (1952), URSS, 82 min.

(30/05) O ORIENTE É VERMELHO – Wang Ping (1965), CHINA, 118 min.

(13/06) MÃE ÍNDIA – Nehboob Khan (1957), ÍNDIA, 172 min.

(27/06) UM ESTRANHO EM MINHA CASA – Henry Barakat (1961), EGITO, 153 min.

(04/07) A MONTANHA DOS 7 ABUTRES – Billy Wilder (1951), EUA, 111 min.

(11/07) MATAR OU MORRER – Fred Zinnemann (1952), EUA, 84 min.

(18/07) O ANJO EXTERMINADOR – Luis Buñuel (1962), MÉXICO, 90 min.