NESTE 11 DE AGOSTO, DIA DO ESTUDANTE, A AULA VAI SER NA RUA! PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!

 

“Não vamos nos calar. Neste 11 de agosto vamos todos para as ruas protestar contra o ajuste fiscal, os cortes na educação e saúde, contra os cortes nos direitos dos trabalhadores, a redução da maioridade penal e o desmonte da Petrobrás. Exigimos nossos direitos e vamos à luta”, convoca o presidente da UMES, Marcos Kauê, para a manifestação do Dia do Estudante, às 8 horas no Vão Livre do Masp, na Avenida Paulista.

 

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A principal critica de nossa manifestação é contra cortes no orçamento e a política de ajuste da dupla Dilma/Levy, que “arrancou R$ 79 bilhões da educação, saúde, mobilidade e outras áreas e encheu os bancos de dinheiro com o pagamento de juros”. “O governo de Dilma Rousseff (PT) fez pose de esquerda, mas só praticou o receituário neoliberal”, condena Kauê.

 

Nesse sentido o governo federal de Dilma e o governo do Estado de São Paulo, de Geraldo Alckmin (PSDB) são muito parecidos. Alckmin fechou somente em 2015 mais de 3000 salas de aula, conforme denunciou a Apeoesp durante seu movimento de greve deste ano. Ele mantém o sistema de aprovação automática intocado, onde a escola finge que ensina e o aluno finge que aprende, e estabelece uma política de não dialogar com os professores. A categoria permaneceu em greve por três meses sem obter nenhuma negociação salarial. “O resultado é que nossas salas de aula estão destruídas, não temos laboratórios, boa parte da juventude está fora da sala de aula, e quem está em sala não aprende”, afirma Kauê.

 

Assim como Alckmin, Dilma não dialoga com professores. A rede federal está em greve há dois meses e até agora não foram recebidos pelo Ministro da Educação, Janine Ribeiro. As greves por todo o país são o reflexo dos salários miseráveis, muito abaixo do piso salarial de qualquer profissional com ensino superior.

 

“Nós somos contra o ajuste fiscal, dizemos não à redução da maioridade penal, e achamos um absurdo o presidente da Câmara embolsar R$ 5 milhões da Petrobrás e permanecer na rua organizando manobra pra colocar adolescente na cadeia no seu lugar”, ressaltou.

 

 “Nosso objetivo é enterrar essa política neoliberal da Dilma que só pensa em cortar direitos do povo para engordar a burra dos banqueiros. Esse governo que foi eleito no maior estelionato eleitoral que o povo brasileiro já viu. Dia 11 de agosto os estudantes vão parar as ruas e denunciar esses traidores”, destacou Katu Silva, diretor de Extensão da União Nacional dos Estudantes (UNE), que também está na coordenação da mobilização.

 

“Precisamos pôr fim a essa política de juros altos que em nada favorece o povo, só os bancos. Todos os estudantes as ruas neste dia 11 de agosto dizer um basta à política neoliberal da Dilma”, convocou Kauê.

 

PROTESTO

 

Quando: 11 de agosto, às 8 horas

Onde: Avenida Paulista, no Vão Livre do Masp

 

 

Maioridade penal: garoto de oito anos é algemado nos EUA por que bagunçou na escola

 

O policial norte-americano Kevin Sumner está respondendo a processo na justiça por ter algemado um garoto de 8 anos numa escola no município de Covinton, no estado de Kentucky.

 

Kevin Sumner é visto algemando o garoto num vídeo divulgado por uma entidade de defesa dos direitos civis, a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês).

 

O policial conversa no vídeo com o garoto aos prantos e lhe diz que está a algemado por seu “mau comportamento”. E continua: “Se você prometer se comportar tiro as algemas”. Enquanto isso, o menino grita, apavorado e com dor devido as algemas presas atrás de suas costas, pouco acima de seus cotovelos, já que seus punhos eram demasiados pequenos para sustentar as algemas.

 

O garoto tem diagnóstico de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), o que não impediu o policial de deixá-lo gritando e algemado por mais de 15 minutos. Sumner é acusado ainda de ter utilizado o mesmo método contra uma menina de nove anos, também diagnosticada com TDAH.

 

O processo foi promovido contra o policial e denunciado à justiça pela ACLU na segunda-feira (3). Contudo, as imagens divulgadas são referentes a uma gravação feita durante agosto do ano passado, em uma escola do município de Covinton.

 

A União Americana pelas Liberdades Civis explicou que as crianças estavam sendo castigadas pelo policial devido ao seu comportamento relacionado ao TDAH.

 

Após o abuso, a mãe do garoto explicou que seu filho chora muito, tem pesadelos recorrentes e esta com medo de voltar a frequentar a escola.

 

Durante o vídeo é possível ver o policial dizendo ao garoto que, “você não pode tentar me bater dessa maneira”, enquanto a criança chora. Logo em seguida ele ameaça: “pode fazer o que pedimos ou sofrer as consequências”, enquanto o garoto se queixa de dor nos braços.

 

A acusação afirma que a menina foi algemada duas vezes com o mesmo método utilizado pelo policial.

 

Fonte: Jornal Hora do Povo

 

Dia do Estudante: vem para Paulista você também!

 

NESTE 11 DE AGOSTO, DIA DO ESTUDANTE, A AULA VAI SER NA RUA! PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!

 

A UMES convoca todos os estudantes e toda a sociedade para o Dia do Estudante: “o 11 de agosto é um dia muito importante. As manifestações pelo ‘Fora Collor’ começaram através de um 11 de agosto. É um dia muito representativo para os estudantes, é um dia que nossa voz está nas ruas. E atualmente, devido a conjuntura política e econômica do país, se faz necessária a realização de uma ampla mobilização para barrar os cortes de direitos sociais e trabalhistas de Dilma-Levy. Por isso a UMES convoca todos os estudantes, toda a juventude, os trabalhadores,  toda a sociedade à ocuparem a Avenida Paulista neste 11 de Agosto, a partir das 8 horas no MASP. No dia do estudante a aula vai ser na rua”, afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES, e um dos coordenadores da manifestação.

 

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“O governo Dilma cometeu um grande estelionato eleitoral ao posar de esquerda e de progressista durante as eleições. Cortou mais de R$ 79 bilhões do nosso povo até agora. E para que? Para dar aos bancos mais de R$ 198,9 bilhões de janeiro a maio. Com isso a educação perdeu mais de R$ 9,4 bilhões, e o resultado é que nossas salas de aula estão destruídas, não temos laboratórios, boa parte da juventude está fora da sala de aula, e quem está em sala não aprende. Quanto aos nossos professores, as últimas greves por todo o país não nos deixam mentir. Eles possuem salários miseráveis, muito abaixo do piso de qualquer profissional com ensino superior. E o ensino superior não fica atrás, está sublevado com uma greve que paralisou a maior parte das universidades federais, levando ao cancelamento das aulas devido aos cortes”, disse.

 

“Esse pacote neoliberal de Dilma já cortou do seguro desemprego, cortou a pensão das viúvas, e reduziu salários. Privatizou nosso petróleo, portos, aeroportos, e está querendo privatizar a Petrobrás. Diferente das promessas das eleições, a vaca tossiu, e a tesoura da Dilma está solta para cima dos direitos do povo e dos estudantes. Nesse 11 de Agosto os inimigos dos estudantes não vão ter sossego”, concluiu Kauê.

 

Para Katu Silva, diretor de Extensão da UNE (União Nacional dos Estudantes), que também está na coordenação da mobilização, “no início do ano o governo se declarou como Pátria Educadora, e isso gerou uma grande expectativa entre os estudantes, professores e profissionais da educação. E o que nós vimos foi apenas cortes, cortes e mais cortes. Já no primeiro mês de governo Dilma anunciou um corte de R$ 7 bilhões, e isso colocou para fora da sala de aula milhares de estudantes do Fies por todo o Brasil. E o mais criminoso foi o que ocorreu com as universidades federais, que adiaram suas aulas, e tiveram sua água e luz cortadas”, explicou, acrescentando que “os cortes já somam mais de R$ 9,4 bilhões”, e que a realidade atual das universidade federais é a greve.

 

Para ele neste dia dos estudantes é a hora da juventude colocar para fora toda a indignação contra os cortes da Dilma. “Precisamos por fim a essa política de juros altos que leva ao arrocho e a recessão. Precisamos que todos os estudantes venham para a rua neste 11 de Agosto dizer um basta a política neoliberal da Dilma”.

 

Por fim Katu comentou que as entidades estudantis que se paralisarem na luta contra os cortes, neste 11 de Agosto, serão passadas para trás, lembrando do samba de Zeca Pagodinho “camarão que dorme a onda leva”.

 

Onde: Vão-Livre do MASP – Avenida Paulista, Nº 1.578 (próximo ao Metrô Trianon/MASP)

Quando: terça-feira, 11 de Agosto às 8 horas

 

 

Neste 11 de agosto a aula vai ser na rua! Participe você também!

 

O governo Dilma tem levado o Brasil a uma das maiores crises de sua história, somente de janeiro para cá foram cortados mais de 79 bilhões do orçamento, atingindo de maneira muito forte a educação e levando as universidades públicas a greve e os bolsistas do FIES a perderem seu financiamento. Além disso, já sofreram com cortes em direitos como o seguro desemprego e até a pensão das viúvas, tudo isso para garantir o lucro dos banqueiros. O desemprego cresce e o salário cada dia fica menor, nossa escola está destruída e os professores mal remunerados, não temos universidades, não temos hospitais, não temos transporte.

 

Por isso, a única saída é barrar essa política suicida de esfolar o povo, impedindo os cortes de direitos! Neste 11 de agosto a aula vai ser na rua, vamos para a Avenida Paulista derrotar essa política criminosa!

 

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Dilma se enrola para explicar metas do Pronatec

"Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta mas, quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta", se enrolou a presidente Dilma Rousseff, nesta terça-feira (28), no Palácio do Planalto, enquanto anunciava 15 mil novas vagas do programa durante sua tentativa de explicar a meta do psicodélico Pronatec.

 

Durante o anúncio ela afirmou que as 15 mil vagas são uma medida do governo contra a redução da maioridade penal (PEC 171/93 de Cunha). Porém, não falou uma palavra do Projeto de Lei 333/2015 de José Serra, apoiado por seu governo, que pretende ampliar a internação de menores de 3 para 10 anos. Disse ela que as 15 mil vagas teriam inicio em áreas “onde há maior grau de violência e, portanto, maior vulnerabilidade” dos menores de 18 anos.

 

Nas eleições Dilma prometeu 12 milhões de vagas nos tais cursos de formação até 2018, dizendo que os cursos de curta duração iriam “aumentar a produtividade nas nossas empresas e a competitividade da economia brasileira”. Porem entre os cursos estavam a formação para “Disc-jóqueis (DJs)”, “atendentes de lanchonete”, “balconistas de farmácia”, “cuidador de animais silvestres”, “sushiman”, todos em cursos de 160 horas, pagas com recursos públicos e ministrados por entidades privadas, inclusive estrangeiras. Estes cursos rápidos representam 72% das matrículas.

 

Para a acessar o vídeo clique na foto acima!

 

 

Alckmin é intimado pela segunda vez a esclarecer como pagará professores

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, foram intimados mais uma vez nessa quinta-feira, 23, a explicar quais providências tomaram para cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o pagamento imediato dos dias descontados de todos os professores que entraram em greve.

 

O governo provisionou para esta sexta-feira, 24, o primeiro pagamento dos dias que foram cortados, mas, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), só estão sendo pagos os descontos do mês de maio e nem todos os professores que entraram em greve foram incluídos na folha suplementar.

 

Em decisão, o desembargador Francisco Casconi determinou que Alckmin e Voorwald fossem oficiados "com urgência" para serem intimados a prestar informações em 48 horas quanto ao "integral cumprimento" da decisão liminar que "alcança não só todos os professores grevistas como também todos os dias de paralisação". A decisão do STF é do dia 2 de julho. No último dia 16, eles também foram intimados pelo Tribunal de Justiça (TJ-SP) a prestar esclarecimentos sobre as medidas adotadas para cumprir a decisão.

 

A greve dos professores, que terminou em 12 de junho, foi a mais longa da história de docentes da rede, com duração de 89 dias. A categoria reivindicava reajuste de 75%, para equiparar o salário ao dos demais profissionais com ensino superior, mas, até agora, o governo não apresentou nenhuma proposta.

 

Fonte: Uol Educação

 

Presidente da UMES denuncia manobra PT-tucana para concorrer com redução da maioridade penal de Cunha

 

PL de José Serra que pretende ampliar internação de menores de 3 para 10 anos tem apoio do governo federal

 

"Tem sido discutido no Senado, as escondidas, uma proposta tão danosa e degenerada quanto a PEC 171. É o Projeto de Lei 333/2015 de José Serra do PSDB. O projeto pretende ampliar de três para dez anos o tempo de internação dos jovens infratores. É uma medida que basicamente nega o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao rejeitar sua essência que é a reintegração do menor infrator de forma positiva na sociedade. Uma proposta que pretenda internar por dez anos nada tem a ver com medida socioeducativa”, alerta Marcos Kauê, presidente da UMES.

 

Recentemente os debates que apontam para a redução da maioridade penal tem ganhado cada vez mais relevância durante esse período de fortes cortes de direitos e recessão, mesmo depois de anos de esquecimento nos corredores do congresso. A UMES e diversas entidades do movimento social têm se levantado contra mais essa tentativa para cortar direitos sociais.

 

 “Mais grave ainda é o governo federal enviar o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso para negociar com José Serra a ampliação da internação para 10 anos. Este foi mais um dos estelionatos do governo Dilma, que fez de tudo para posar que era contra a redução da maioridade”, afirmou Kauê.

 

O ministro Cardozo formalizou no dia 16 de junho o apoio do governo a medida, mesmo dia no qual o líder petista no senado, o senador José Pimentel (CE), formalizou o apoio a Serra. O senador apresentou um relatório onde assegura que o projeto se trata do que “melhor se adéqua a sociedade”.

 

Durante a sessão do senado a medida foi aprovada em sua primeira votação no dia 17 de julho, onde de todos os 57 votos, 43 foram favoráveis, 13 contrários, nenhuma abstenção mais o voto do presidente. Dos 12 senadores petistas, 5 votaram pela aprovação do projeto, juntamente a ampla maioria da base governista.

 

Kauê ainda ressaltou que “o caminho mais acertado para por fim nas discussões sobre a redução da maioridade penal, e pela afirmação do ECA e de suas diretrizes e fundamentos é a luta contra os cortes, é garantir os investimentos em educação, saúde e lazer para a juventude, bem como assegurar o crescimento econômico com salário digno. Porque “com os cortes será impossível zerar o déficit educacional entre a juventude, será impossível implementar plenamente as medidas socioeducativas, e será impossível possibilitar à estrutura familiar a estabilidade necessária para se criar nossa juventude”.

 

Atualmente, de acordo com dados do Pnad, ao menos 7% das crianças e adolescentes até 14 anos estão fora da escola, quando o ensino fundamental é obrigatório por lei. No total a exclusão escolar entre os jovens somavam mais de 3 milhões até 2013.

 

Porém tão grave quanto os cortes nos já escassos recursos da educação, são os homicídios perpetrados contra nossos adolescentes. Entre 1990 e 2013 os casos subiram de 5 mil para 10,5 mil ao ano, indicam os dados do Datasus de 2013. São cerca de 28 assassinatos contra crianças e adolescentes por dia. Se considerarmos os números absolutos de homicídios contra adolescentes, ficamos atrás apenas da Nigéria. Por sua vez em um universo com cerca de 21 milhões de jovens, apenas 2.730, uma parcela ínfima da juventude brasileira, cometeu algum ato contra a vida entre 2006 e 2012. Estes contra a juventude representam 36,5% das causas de morte, estimativa muito superior se comparada aos homicídios contra a população total, que correspondem a 4,8% das causas de morte, indicam os dados da Unicef e do estudo “Homicídios na Adolescência no Brasil”, publicado este ano.

 

Quanto aos jovens submetidos a medidas socioeducativas, 57% estavam fora da escola antes da internação, enquanto 86% não conseguiu completar nem mesmo o ensino fundamental. E a coisa fica pior ao se analisar a aplicação destas medidas na pratica. No Brasil temos um total de 18.072 vagas para internação, porém a quantidade de internos é superior a 21.823. Todas as regiões do país estão com sua capacidade superlotada. Em todo o território nacional possuímos apenas 159 Varas exclusivas para crianças e adolescentes, e em 2013 tínhamos um déficit de mais de 630 conselhos tutelares pelo país.

 

Com toda essa carência (agravada pelos atuais cortes), como o Estado e a sociedade brasileira terão condições de acompanhar e avaliar os jovens no caso de serem advertidos, obrigados a reparar algum dano, prestar serviços à comunidade, ou internados conforme estabelece o ECA, sem ampliar os investimentos e os gastos para sua implementação? “Não será a redução da maioridade que resolverá estes problemas, mas a garantia de implementação das medidas socioeducativas do ECA. Sem investimentos e ampliação dos gastos isso não vai se resolver”.

 

O Estado de São Paulo, por exemplo, possui uma superlotação de 8,6% acima de sua possibilidade de internação. É em decorrência desses dados que a Unicef afirma que as medidas socioeducativas não estão sendo implementadas de forma efetiva, e que a redução da maioridade penal representaria apenas retrocesso, já que o caminho é “aperfeiçoar o sistema socioeducativo, garantindo que ele ajude a interromper a trajetória do adolescente na prática do delito, é uma das tarefas mais importantes que o País tem diante de si”.

 

Até mesmo a ONU acredita que o caminho é a afirmação do ECA, e não a redução ou similares. “Analisando a trajetória desses 25 anos do ECA, podemos afirmar que o Brasil tomou a decisão certa em adotar o Estatuto” disse Gary Stahl, representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância no Brasil (UNICEF). Para ele é preciso “focar nos mais excluídos. Para isso, são necessárias ações específicas, capazes de alcançar as crianças e os adolescentes que foram deixados para trás”.

 

Nesse sentido o presidente da UMES, Marcos Kauê, explica que se há um grande problema no Estatuto da Criança e do Adolescente: “é que o ECA não é cumprido! O Estado brasileiro não garante que a nossa juventude e o nosso povo tenham educação, saúde, habitação, ou lazer. E mesmo com tanto por se fazer o governo federal, em meio a todas estas dificuldades e desafios para se superar, corta mais de RS 70 bilhões em direitos sociais e trabalhistas, como saúde, educação, habitação, salários, pensões e aposentadorias, e ao mesmo tempo transfere aos bancos e rentistas internacionais e nacionais R$ 198,9 bilhões via juros da dívida. Apenas em maio foram transferidos R$ 57,8 bilhões para os bancos, valor quase 30% superior ao orçamento do MEC disponível para todo o ano, cerca de R$ 39,2 bilhões. Como vamos implementar o ECA quando os recursos para sua pratica estão sendo drenados para uma parcela parasitaria da sociedade, muitas vezes internacional”, indagou Kauê.

 

Contra o aumento dos juros: venha para a Paulista você também

 

A UMES convoca todos os estudantes de São Paulo para se somarem a manifestação contra os juros altos nesta terça-feira (28). “Os juros da Dilma já transferiram R$198,9 bilhões aos bancos apenas nos primeiros cinco meses do ano. Enquanto isso o povo paga com cortes nos seus direitos que superam os R$ 79,4 bilhões. Na educação os cortes já passam dos R$ 9,4 bilhões. Essa é a verdadeira Pátria Educadora do governo federal”, afirmou Marcos Kauê, presidente da UMES.

 

A manifestação está sendo organizada pela UMES em conjunto com as centrais sindicais CGTB, Força Sindical e demais movimentos sociais. Terá inicio às 10 horas em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, 1.804.

 

“Juros altos em período de recessão é a pior decisão possível, é o mesmo que abandonar o povo brasileiro a sanha dos bancos. O resultado estamos vendo: cortes, cortes e mais cortes! Porém essa sempre foi a intenção de Dilma, que ficou ainda mais evidente após a nomeação de Levy para ministro da fazenda, ou seja, nada menos que um diretor do Bradesco”, disse Kauê, completando que a política suicida dos juros altos é a grande responsável pelos cortes no seguro-desemprego, abono salarial, pensões das viúvas, PL da terceirização, elevação do desemprego, recessão, redução salarial em até 30% através da MP 680. “Não podemos esquecer que foram os cortes, a recessão da Dilma para dar dinheiro aos bancos que possibilitaram que a redução da maioridade penal fosse retomada após tantos anos de esquecimento”.

 

“O ato dia 28 é fundamental para manifestarmos a nossa indignação em relação a esse dinheiro público que vai para os bancos, em favor do pacote fiscal e dos cortes”, comentou o vice-presidente da UMES, Tiago Cesar. Para ele “é de suma importância que nos mobilizemos contra os juros altos. Temos que lutar a cada dia mais por uma educação de qualidade, por um país mais justo e com mais direitos. Estaremos no ato por mais educação, menos juros e contra os cortes. Escolas como a Etec Takashi Morita, e as escolas estaduais Luis Magalhães, Amador e Catarina irão participar da manifestação e estão se mobilizando para barrar esse roubo. Participe você também!”

 

Por sua vez Caio Guilherme, diretor da entidade, convidou todos estudantes a participarem da manifestação. “Confirme sua presença em nosso evento do facebook, e convide seus amigos. Não podemos permitir essa política de arrocho e descaso com o trabalhador e com os estudantes enquanto a Dilma entrega o nosso dinheiro aos bancos, através de cortes para pagar juros. Por isso dia 28 estarão presentes os estudantes das escolas Caetano Miele, Charles de Gaulle, Maria Augusta, Astrogildo Arruda, Padre Antão e Francisco de Assis. Os estudantes estão dispostos a combater essa política neoliberal e entreguista da Dilma”.

 

Já Luana Paião, também diretora da UMES, explicou que neste ano de “2015 estamos enfrentando a mesma política imposta ao Brasil na década de 1990, onde a prioridade são os bancos e não o povo brasileiro. Nos jornais só há anúncios de cortes e mais cortes em todos os setores, entre eles saúde, educação, habitação e segurança. Para os bancos é só aumento: os juros só aumentam”.

 

Luana afirmou que “os estudantes de São Paulo estão mobilizados para barrar esse roubo que é o aumento de juros”. Ela disse que se o governo aumentar novamente os juros no próximo dia 28 será o sexto aumento só neste ano. “Mesmo em férias os estudantes vão para a rua, para a luta. Diversos grêmios das escolas de São Paulo estão se organizando, e estamos conclamando todos os estudantes para participarem desse ato em frente ao banco central. Venha você também impedir que mais dinheiro seja destinado aos banqueiros. Esse dinheiro é nosso e precisa ser gasto com as necessidades da nossa população!”

 

Por fim Kauê alerta que apenas em maio a transferência de recursos aos bancos e rentistas chegou a R$ 52,87 bilhões. Enquanto isso a verba disponível para o Ministério da Educação durante todo o ano (todo o ano) será de R$ 39,2 bilhões.

 

CPC-UMES Filmes lança em DVD o filme “O Fascismo de Todos os Dias”

A série de “Cinema Sovietico” apresenta ao publico brasileiro o filme “O Fascismo de Todos os Dias” em DVD, mais um lançamento CPC-UMES Filmes. Garanta já o seu pela internet!

 

Ficha técnica

 

Sinopse

Intercalando imagens do presente (1965) e material capturado do arquivo do Ministério de Propaganda do III Reich, da coleção pessoal de Hitler e fotografias apreendidas de soldados alemães da SS, Mikhail Romm, diretor e também narrador do filme, desenvolve uma aguda reflexão sobre a natureza do fascismo, enquanto reconstrói a trajetória de sua ascensão e queda. “O Fascismo de Todos os Dias” é de longe o mais profundo, criativo e impactante documentário realizado sobre o tema.

 

Direção e Argumento Original: MIKHAIL ROMM

Ano: 1965

Narração: MIKHAIL ROMM

Música Original: ALEMDAR KARAMANOV

País: URSS

Duração: 138 min.

Cor: PRETO E BRANCO

Idioma: RUSSO

Legendas: PORTUGUÊS (BRA)

 

Direção e Argumento Original: Mikhail Romm (1901-71)

Mikhail Romm Ilich nasceu na cidade siberiana de Irkutsk, serviu no Exército Vermelho durante a Guerra Civil (1918-21), graduou-se em escultura pelo Instituto Artístico-Técnico de Moscou. Em 1931 ingressou no Mosfilm Estúdio, atuou como produtor e diretor. No Instituto Estatal de Cinematografia (VGIK), desde 1962, foi professor de proeminentes cineastas como Andrei Tarkovsky, Grigori Chukhrai, Gleb Panfilov, Elem Klimov. Realizou 18 longas, entre os quais “Bola de Sebo” (1934), “Treze” (1936), “Lenin em Outubro” (1937), “Lenin em 1918” (1939), “Sonho” (1941), “Garota nº. 217” (1945), “A Questão Russa” (1947), “Missão Secreta” (1950), “Nove Dias em Um Ano” (1962), “O Fascismo de Todos os Dias” (documentário, 1965). Recebeu o Prêmio Stalin nos anos de 1941, 1946, 1948, 1949, 1951. De seu filme “Sonho” disse o presidente Franklin Roosevelt: “é um dos maiores do mundo”.

 

Música Original: Alemdar Karamanov (1934-2007)

Considerado por Shostakovitch como “um dos compositores mais originais do nosso tempo”, Alemdar Sabitovich Karamanov nasceu em Simferopol, Ucrânia, estudou piano no Colégio de Música da Crimeia. Em 1953 transferiu-se para o Conservatório de Moscou. Criou 24 sinfonias (1954-83), três balés (1961-85), várias obras para orquestra e coro, as trilhas dos filmes "O Fascismo de Todos os Dias" (Mikhail Romm, 1965),  “Khorovod” (Vladimir Kuchinsky, 1994), entre outras.

Karamanov foi membro da União dos Compositores da URSS e Artista do Povo da Ucrânia (1994).

 

Nota sobre “O Fascismo de Todos os Dias”

Depoimento do vice-diretor-geral do Mosfilm, Igor Bogdasarov:

“Quando o filme "Lenin em Outubro" foi às telas, 1937, muitos diretores se relacionaram com ele com ceticismo, por considerarem uma abordagem romanceada da revolução. Dizem que isso magoou muito Mikhail Romm e, então, ele quis fazer um filme sobre a guerra, cuja veracidade ninguém pudesse duvidar. Romm pegou materiais autênticos, por exemplo, fotografias que pertenciam a alemães feridos e a soldados mortos. Eles levavam fotos espantosas nos bolsos das camisas, considerando isso como algo normal, o que os caracterizava.A estreia do filme aconteceu em Leipzig. Embora a Alemanha naquela época fosse um país amigo da URSS, a sessão foi pesada. Contam que alguns espectadores reconheceram seus parentes e pessoas próximas tanto entre os mortos, como entre os verdugos. Depois que o filme acabou, por cerca de 10 minutos as pessoas ficaram sentadas em silêncio. Mikhail Romm admitiu que seu objetivo principal havia sido chocar o espectador, e ele escolheu o método de combinar cenas de tempos de guerra e de paz”.

 

APEOESP pede punições ao Governo do Estado de SP por desrespeito a justiça

Em resposta à intimação do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para que o Governo Estadual esclarecesse suas providências para o cumprimento integral da liminar concedida à APEOESP pelo Presidente do STF, Ministro Ricardo Lewandowski, determinando o pagamento dos dias parados na greve dos professores (13 de março a 12 de junho de 2015), o Governo encaminhou uma resposta que não responde aos questionamentos judiciais.

 

Ocorre que, além de ter programado o pagamento em folha suplementar para o dia 24 de julho, os valores provisionados referem-se apenas aos dias da greve ocorridos no mês de maio (pagamento a ser efetuado no 5º dia útil do mês de julho), não contemplando o ressarcimento aos professores dos descontos referentes aos 19 dias de março, 30 dias de abril e 12 dias de junho, como determina a liminar.

 

Diante do flagrante descumprimento da ordem judicial, agravado no nosso entendimento pela tentativa de tergiversação do Governo perante o questionamento dos tribunais, a APEOESP protocola nesta data perante o TJSP e o STF novo requerimento, na qual a entidade solicita as providências legais cabíveis para a apuração do crime de desobediência, bem como a punição das autoridades envolvidas (Governador do Estado e Secretário Estadual da Educação), de acordo com o artigo 330 do Código Penal Brasileiro.

 

No mesmo requerimento, a APEOESP solicita que seja encaminhado pelo Supremo Tribunal Federal pedido de intervenção federal do Estado de São Paulo, no termos dos artigos 34 e 36 da Constituição Federal.

 

Sempre estivemos convictos da justeza e legitimidade da nossa greve. Assediados moralmente pelo Governo Estadual no decorrer do movimento, os professores viram-se ainda mais agredidos em seus direitos quando o Estado privou a categoria em greve do recebimento de seus salários, ao mesmo tempo em que não realizava nenhum processo de negociação em torno das reivindicações e até o momento não apresentou nenhuma proposta salarial, apesar de ter afirmado que o faria em primeiro de julho.

 

Observe-se que a resposta não é assinada pelo Governador, pelo Secretário Estadual da Educação e nem mesmo pelo Procurador Geral do Estado, mas por um dos Procuradores , em nome da Secretaria da Fazenda.

 

Vamos às últimas consequências para fazer valer o pagamento dos salários aos professores e às professoras que realizaram a greve e o direito de nossos estudantes à reposição dos conteúdos não ministrados.

 

Fonte: Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da APEOESP