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Nesta sexta-feira (01), a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES) participou de uma roda de conversa durante o encontro de diretores das escolas de Ensino Médio do Estado de São Paulo.

O diretor da UMES, Lucca Gidra, participou do debate sobre a reforma do Ensino Médio junto ao secretário de Educação, Rossieli Soares, e a sua aplicação nas escolas e sobre os rumos da educação paulista.

O encontro realizado em Serra Negra, no interior do estado, teve como objetivo ampliar a integração nesta retomada das aulas no estado.

Tivemos mais uma vez a oportunidade de apresentar nossa defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade. A UMES aprovou em sua base a defesa do ensino integral como principal ferramenta para avançarmos na qualidade da educação no Brasil.

O retorno das aulas demonstrou ainda mais a necessidade da ampliação do ensino integral, assim como a criação de meios para garantir a permanência dos estudantes na escola. O índice de evasão nas escolas permanece altíssimo e devemos garantir a volta destes estudantes à escola.

A recente pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada no último dia 17 de setembro, confirmou o avanço da rejeição da população contra Bolsonaro. E mais: novamente, os jovens de 16 a 24 anos são os que mais repudiam a política de morte deste governo.

Segundo a pesquisa, mais de 70% das pessoas nesta faixa etária não suportam mais a figura de Bolsonaro na presidência da República. Os jovens são a principal força a ir às ruas contra o seu desgoverno que causou a morte de mais de 600 mil pessoas em decorrência da Covid-19, o desemprego de milhões de brasileiros e o retorno da fome no nosso país.

Os números comprovam o que vemos no dia-a-dia Jair Bolsonaro é o candidato mais rejeitado para as eleições de 2022.

Seis em cada dez brasileiros (59%) não votariam de jeito nenhum nele para presidente da República no ao que vem. Num eventual segundo turno, ele perderia a eleição para todos os outros candidatos apresentados (Lula, Ciro e Doria).

IMPEACHMENT

Segundo o Datafolha, 76% dos brasileiros consideram que a Câmara dos Deputados deveria abrir um processo de impeachment diante dos crimes de responsabilidade de Jair Bolsonaro contra a democracia e o STF, como aconteceu em seus discursos golpistas de 7 de setembro, quando disse que não iria cumprir mais decisões da suprema Corte.

Nas manifestações na Avenida Paulista e em Brasília, Jair Bolsonaro chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de “zithromax-azithromycin-news.net” e falou que “esse presidente não mais cumprirá” suas decisões.

Entre os jovens de 16 a 24 anos, 86% defendem a abertura do impeachment em caso de crime. Entre a parcela mais pobre, esse número é de 82%.

TÍTULO NA MÃO

Além das ruas, precisamos derrotar o bolsonarismo nas urnas. É por isso que a campanha TODO ESTUDANTE COM TÍTULO NA MÃO segue avançando nas escolas da cidade de São Paulo.

Precisamos garantir que os jovens de 16 e 17 anos exerçam o direito ao voto. É com ele que garantiremos a vitória contra Bolsonaro.

Em mais um ato de crueldade, o governo Bolsonaro resolveu conter o avanço da vacinação no nosso país suspendendo a imunização de adolescentes de 12 a 17 anos contra o coronavírus.

Sem qualquer justificativa ou embasamento científico, inclusive ignorando os técnicos do Ministério da Saúde, o ministro Marcelo Queiroga anunciou a medida. Segundo Queiroga, a ordem foi dada por Bolsonaro, a partir de um “sentimento”.

De fato, o “sentimento” existe. Bolsonaro despreza a vida dos brasileiros e é responsável pelas quase 600 mil vidas perdidas para a Covid-19 e atua em prol do vírus a todo custo. O coronavírus matou no Brasil mais de 2 mil jovens e é a principal causa natural a tirar a vida dos adolescentes.

Apesar da sabotagem de Bolsonaro, estados e municípios avançam na vacinação, inclusive na imunização dos adolescentes. A cidade de São Paulo, inclusive, já aplicou a primeira dose da vacina em 83% do público desta idade (dados da última quarta-feira, 16).

Secretários de Saúde de todo o país reforçaram a orientação de ignorar as palavras de Bolsonaro e manter a vacinação dos adolescentes. Em São Paulo, o governador João Doria já anunciou que a imunização está mantida.

Entretanto, precisamos manter a pressão para garantir a vacinação. As doses da Pfizer, a única vacina autorizada pela Anvisa para 12 a 17 anos ainda depende da distribuição do Ministério da Saúde. Se faz urgente que o governo garanta a entrega das vacinas para garantir a segunda dose e completar a imunização dos jovens.

Chega de Mortes

Vacina Já

Fora Bolsonaro

TODOS ÀS RUAS PELO FORA BOLSONARO, IMPEACHMENT JÁ!

A diretoria da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP) aprovou na quarta-feira (8), em reunião da sua diretoria executiva, o apoio da entidade aos atos Fora Bolsonaro do próximo dia 12 de setembro.

Os protestos, convocados inicialmente pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelo Vem pra Rua, contam com a adesão de mais setores da sociedade, como partidos políticos, centrais sindicais e entidades do movimento social. Para a UMES, é mais do que urgente apoiar todos os atos que tenham como pauta o Fora Bolsonaro.

“O que precisamos agora é retirar este criminoso da Presidência da República. Quem estiver nesta luta, será nosso aliado. Os estudantes estão nas ruas e não sairão delas. Vamos continuar na luta em defesa da democracia, contra Bolsonaro e pelo povo brasileiro”, disse o diretor da UMES, Lucca Gidra.

“Os atos de Bolsonaro no 7 de setembro configuram crime de responsabilidade. Ele vai pagar por este e pelos outros crimes que cometeu. No dia 12 estaremos nas ruas para defender o nosso país e mostrar que a juventude não tem medo deste governo que vive ameaçando a nossa democracia”, ressaltou.

A quadrilha de Bolsonaro não tem nenhum compromisso com o nosso país, nenhum compromisso com a democracia. O que precisamos é impedir este retrocesso. Bolsonaro está cada vez mais isolado, agora é a hora de atuarmos juntos contra este genocida.

Reunião da Diretoria da UMES em que foi aprovada a participação nos atos do dia 12

Nesta sexta-feira, o Brasil perdeu um dos gigantes.

Sérgio Mamberti, que para muitos era também o querido ‘Tio Victor’ do Castelo Rá-Tim-Bum, que se tornou referência para as crianças de todo o país, mas também um imprescindível lutador da Cultura e da Educação brasileira.

Para a UMES, Sérgio Mamberti era também um grande e querido amigo. Era o nosso vizinho aqui no Bixiga.

No vídeo abaixo, relembramos a solidariedade de Mamberti com os estudantes de São Paulo. Em 2015, os secundaristas ocuparam centenas de escolas de São Paulo contra a tentativa de fechamento de 200 unidades em todo o estado. Na E. E. Maria José, localizada na Rua 13 de Maio, houve uma tentativa de desocupação forçada por policiais. Os estudantes resistiram à ação truculenta e contaram com o apoio dos moradores do bairro, que foram para a frente do colégio em solidariedade à reivindicação dos estudantes.

Dentre eles estava Mamberti, que além de morador do Bixiga, sempre se colocou ao lado da Educação e da Cultura. O ator fez questão de ir para a porta da escola para manifestar solidariedade aos estudantes e chamou vizinhos e amigos para fazer uma vigília em frente ao colégio.

Marcos Kauê, presidente da UMES em 2015, durante as históricas ocupações que impediram o fechamento de escolas em São Paulo, relembra o encontro com Mamberti.

“Conheci Sérgio Mamberti primeiro como o Tio Victor, assim como a maioria das pessoas que acompanharam por toda a infância o Castelo Rá-Tim-Bum, da TV Cultura, e foi uma figura bastante importante para o processo da minha formação como ser humano e como cidadão.

“Após a polícia invadir a Escola Maria José durante as ocupações, sem nenhum tipo de identificação, num ato de covardia sobre os estudantes, poder ter uma figura tão importante para a cultura popular brasileira, como é o Sérgio Mamberti, reforçando a importância da Educação foi de uma grande felicidade. 

“Perdemos uma pessoa muito especial e que deixa conosco a sua história e a sua luta. Sérgio Mamberti é para mim o Tio Victor e também aquele que ajudou a lutar e defender a Cultura e a Educação brasileira. Fará muita falta”.

A Sérgio Mamberti deixamos o nosso mais sincero sentimento de gratidão.

Viva Mamberti!

Viva Tio Victor!