Grupo norte-americano Apollo Education compra faculdade paranaense

O Apollo Group, maior grupo de educação dos EUA, anunciou sua entrada no mercado brasileiro. A operação envolve a compra de 75% na participação da Sociedade Técnica Educacional Lapa (Fael), por um valor aproximado em R$ 73,8 milhões (US$ 28,9 milhões). Com isso, amplia-se ainda mais a desnacionalização das vagas das instituições privadas de ensino brasileiras, que já ultrapassou 2,5 milhões.

Segundo o próprio grupo multinacional, que, além de ser dono da Universidade de Phoenix, atua na Europa, Austrália e Ásia, a expectativa de lucros no mercado brasileiro, ou seja, a partir da exploração dos estudantes, é muito grande. O Apollo Group espera que o valor da operação seja captado já em seus resultados financeiros de 2015.

“A operação está alinhada à estratégia de diversificar os serviços e expandir os negócios para o Brasil, um dos países que têm investido mais em educação superior”, diz Greg Cappelli, presidente-executivo do grupo.

Naturalmente, o Apollo Group espera contar com o apoio e incentivo do governo brasileiro. Assim como seus concorrentes, que contam com injeção considerável de recursos para financiamento das vagas. E assim, subsidiando novas aquisições.

 

Tamir Rice, 12 anos, foi sepultado em Cleveland depois de ser morto a tiros por um policial racista

O pequeno Tamir Rice foi enterrado na quarta-feira (3) em Cleveland, após ter sido morto a tiros por um policial quando brincava no parque com uma arma de brinquedo. “Policiais são servidores públicos – não James Bond com uma licença para matar”, denunciou seu tio, Michael Petty, durante o funeral, acompanhado por mais de 200 pessoas. Até agora, não há o menor indício de que o assassino, o policial branco Tim Loehmann, e seu cúmplice, policial Frank Garmback, sejam indiciados.

Ao se despedir de Tamir, a família exigiu “justiça”, dizendo que sua vida “havia sido apagada como uma vela no vento”. A professora Carletta Goodwin lembrou que Tamir “sempre vinha para a escola todos os dias, batucava na sua carteira e cantava para ele mesmo”. “Eu lhe dizia, já chega, porque senão ele levava o resto da turma com ele”. No local em que Tamir foi assassinado, as pessoas improvisaram um memorial, com flores, brinquedos, bichos de pelúcia e fotos.

Uma mãe que mora perto do parque, Kayla, apontando para a escola que usa o parque como playground, relatou que Tamir estava “na sua escola, no sexto ano. Isso me faz pensar sobre meus filhos. Meu filho vai para esta escola, ele está no jardim de infância. Podia ter sido o filho de qualquer um”. “Sinto tristeza pela geração que está chegando. Agora os garotos têm medo da polícia”.

Diante da indignação provocada pela chacina, a polícia foi forçada a divulgar um vídeo do crime, obtido de uma câmera nas imediações. Conforme o vídeo, em menos de dois segundos, assim que chegou até o quiosque no parque, o policial atirou no menino, que foi deixado sangrando no chão por quatro minutos sem prestarem socorro. Até que apareceu um agente do FBI da área e providenciou atendimento médico. Tamir morreu no hospital no dia seguinte.

Enquanto isso, o chefe de polícia de Cleveland, Calvin Williams, joga a culpa do crime sobre os pais que deveriam “ensinar sobre o perigo das armas, sejam reais ou fake”.

Menos Juros, Mais Educação: UMES participa de manifestação contra a política de juros altos

Convocada pelas Centrais Sindicais CGTB, Força, UGT e NCST, a manifestação contra os juros altos nesta terça-feira (02) reuniu entidades do movimento sindical, social e estudantil em frente à sede do Banco Central (BC). A diretoria e ativistas da UMES se somaram ao ato, com o lema: Mais Educação, Menos Juros.

A manifestação foi marcada para o primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) BC, que no dia seguinte (quarta, 03) aumentou a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano – a segunda alta seguida em 38 dias.

 Além dos representantes das centrais sindicais, a manifestação contou com a presença de diversas lideranças do movimento social, como o presidente do Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB), Alfredo de Oliveira Neto; a secretária-geral da UNE, Iara Cassano; o presidente da UMES, Marcos Kauê; a presidente da Confederação das Mulheres do Brasil (CMB), Gláucia Morelli; e o presidente da Federação dos Agentes Comunitários de Saúde, de Combate a Endemias, de Proteção Social, Promoção Ambiental e Acompanhantes Comunitários do Brasil (Fenaac), José Roberto Prebill. O Partido Pátria Livre (PPL) e o Solidariedade (SSD) também compareceram.

Puxando o ato, o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas de Oliveira, o Bira, afirmou que “somente nos últimos 12 meses, R$ 280 bilhões foram transferidos aos bancos através de pagamento de juros, estabelecidos pelo próprio governo, em prejuízo da educação, da saúde, saneamento, transporte e outras necessidades básicas da população”.

Na avaliação do presidente da UMES é preciso continuar nas ruas pela redução da taxa de juros: “Nós estamos aqui hoje em uma grande luta para barrar esse aumento dos juros. Os banqueiros estão roubando a grana do povão, por isso que falta casa, saúde e educação. Nós estamos aqui e vamos estar aqui quando for necessário para derrubar essa taxa de juros”.
O dirigente da CGTB denunciou a política que está sendo adotada o país, o povo e a Petrobrás. “Três dias depois da eleição o governo aumentou os juros. Aumentou a luz, em alguns lugares em 54%. E escalou para o ministério da Fazenda o Joaquim Levy, agente do FMI e funcionário de um banco. A Petrobrás está sendo assaltada. Para não ser preso, apenas um elemento se prontificou a devolver US$ 100 milhões. Entregar de volta o dinheiro que roubou para tentar alcançar a liberdade. Isso é só a ponta do iceberg. Aqueles que eram vestais da honestidade e da ética, na verdade, roubavam na calada da noite o nosso símbolo de eficiência, que é a Petrobrás, um orgulho nacional”, disse Bira.

Para o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, “temos que manter a unidade de ação do movimento sindical para defender uma política de redução dos juros e combater todas as medidas que prejudiquem os trabalhadores”.

 

Nos últimos 12 meses o pagamento de juros transferiu aos bancos R$ 280 bilhões.

 

Para o presidente da Nova Central Sindical Trabalhista de São Paulo, Luiz Gonçalves, Luizinho, a alta dos juros pode causar desemprego, diminuir a atividade produtiva e não conseguirá conter a inflação. “Entendemos que com a redução dos juros sobrará mais dinheiro para investir na infraestrutura, na saúde e no ensino, para sairmos da lanterninha dos países do BRICS (…) depois destas primeiras medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff e sua nova equipe econômica, manifestação como esta se repetirão com mais freqüência”, enfatizou o dirigente.

“Não podemos nós, trabalhadores, continuarmos com esses juros, um dos maiores do universo. Temos que ter juros baixos e mais empregos. Temos que ter valorização da indústria nacional. Temos que ter geração de emprego em toda a cadeia produtiva. Esse é o objetivo das Centrais”, destacou o diretor de Relações Sindicais da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Josimar Andrade.

Alfredo, do CNAB, ressaltou que “é a população negra que mais sofre com essa política, porque a cada ponto percentual de juros que o Banco Central aumenta são R$ 14 bilhões que deixam de ser aplicados na saúde, na educação, na moradia, no transporte. E é na periferia que o povo, em sua maioria negra, está sofrendo as consequências”.

 

No Rio de Janeiro, as entidades sindicais e do movimento social, além da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) também se reuniram na porta da sede regional do BC, exigindo uma política econômica que seja favorável ao Brasil e não ao capital financeiro internacional.

De acordo com manifesto assinado pelas várias entidades, “a taxa média de 2% de crescimento anual da economia nos últimos quatro anos é uma das menores da história do país. É fundamental estancar a sangria da especulação financeira para a promoção de uma política de retomada do crescimento; para melhorar a educação, a saúde, os transportes e a segurança pública; para pôr fim ao famigerado fator previdenciário; para que o povo e em especial a juventude tenham acesso a uma política relevante de cultura; para que o Brasil avance a uma efetiva igualdade racial e que acabe a odiosa discriminação à mulher, conquistando, na prática, o direito estabelecido na Constituição de trabalho igual salário igual”.

SP: Alckmin corta verba de limpeza e obras nas escolas

Já sem água, os paulistas agora terão as escolas estaduais sem material de higiene e limpeza. O governo Geraldo Alckmin (PSDB) cortou neste fim de ano as verbas que as escolas estaduais paulistas usam para comprar materiais de escritório e de limpeza e para realizar pequenas obras. Funcionários e alunos de escolas na capital e no interior já relatam falta de papel higiênico e de papel sulfite.

Alckmin também cortou a verba do programa “Trato na Escola”, que destina o pequeno recurso anual de R$ 7,9 mil para 5.300 escolas fazerem pequenas reformas.

A suspensão da verba foi feita por meio de ofícios enviados em novembro, comunicando às diretorias de ensino. Os diretores de escolas afirmaram que foram “pegos de surpresa” pela medida e não conseguiram se precaver contra os cortes no orçamento escolar.

O Sindicato de Especialidades de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo (Udemo), em carta enviada para o governador considera a ação absurda e destaca inconcebível o argumento dado pela administração estadual de “sistema de compras fechado para revisão”.

“Senhor governador, não podemos tolerar esses absurdos que se comentem contra as nossas escolas, privando-as das mínimas condições de funcionamento. Com essas medidas, cometem-se abusos contra nossas escolas, comete-se um verdadeiro crime”, destacou o sindicato.

Fonte: Hora do Povo

Considerando as verbas destinadas a essas compras e para pequenas obras, o governo estadual pretende economizar a íncrivel marca de R$ 58 milhões.

“Tudo sob o manto – curto e rasgado – da burocracia: “o sistema de compras para as unidades escolares foi fechado para revisão. Neste passo, Sr. Governador, logo as escolas públicas de educação básica terão de ter fechadas, também para revisão”, destacam os diretores de escola.

Casos de AIDS entre jovens tem aumento de 50% no país

Nos últimos seis anos, houve aumento de 50% nos casos de AIDS entre jovens brasileiros, segundo dados do Boletim Epidemiológico HIV-Aids divulgados na segunda-feira (1º), Dia Mundial de Luta contra a AIDS.

Ao todo 734 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Destes, 589 mil foram diagnosticadas e 145 mil ainda não sabem que têm o vírus. A incidência do vírus no país é 20,4 casos por grupo de 100 mil habitantes, mas a equivalência sobe para 41,3 no Rio Grande do Sul e para 33,4 no Amazonas. A incidência é maior no público masculino que no feminino, com 26,9 e 14,1 casos em 100 mil habitantes, respectivamente.

Entre os jovens que têm entre 15 e 24 anos a incidência tem aumentado, passando de 9,6 casos por 100 mil habitantes em 2004, para 12,7 casos por 100 mil habitantes em 2013. Ao todo, 4.414 novos jovens foram detectados com o vírus em 2013, enquanto em 2004 eram 3.453.

Os casos de AIDS entre jovens de 15 a 24 anos de idade vem aumentando em velocidade bem maior do que na população em geral. Desde 2006, os casos da doença nos jovens aumentaram mais de 50%, o que quer dizer mais jovens soropositivos. No resto do mundo, o número de novos casos de HIV entre os jovens caiu 32% em uma década.

Em contra partida as verbas destinadas às ações de combate a doença ficam no papel. Em 2014, o Orçamento da União reservou pouco mais de R$ 1,208 bilhão para ações relacionadas ao enfrentamento da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis (DST). Mas até julho, apenas 29,6% do dinheiro foi efetivamente gasto, já considerando os restos a pagar de anos anteriores liberados neste ano.

Do total disponível, a maior parte, cerca de 64,5%, está destinada à aquisição e distribuição de antirretrovirais e outros medicamentos destinados à pessoa com a doença. Enquanto isso, as ações de prevenção, vigilância e controle do HIV/Aids dispõem de R$ 178 milhões, dos quais R$ 33 milhões foram efetivamente pagos até julho.

A AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo HIV que é o vírus da Imunodeficiência humana. É caracterizada pela perda de capacidade do organismo de se defender de diversas doenças, causada pela ação do vírus no sistema imunológico.

O HIV é o vírus causador da AIDS e se instala nas células do sistema imunológico, responsáveis pela defesa do corpo. Ele fragiliza o sistema imunológico, responsável por defender o corpo de doenças. O vírus pode levar vários anos dentro de um organismo antes de aparecerem os primeiros sintomas, dependendo, principalmente, do estado de saúde da pessoa. Ser portador do vírus HIV é diferente de ter AIDS.

Cinema no Bixiga apresenta “A Mulher faz o Homem” de Frank Capra

Cinema no Bixiga apresenta “A Mulher faz o Homem” de Frank Capra

 

Neste sábado, 06 de dezembro, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “A Mulher Faz o Homem”, de Frank Capra (1939). A exibição é a segunda de uma série de quatro filmes que tratam sobre eleições e marketing eleitoral.

 

As sessões, sempre às 17 horas, acontecem no Cine Teatro Denoy de Oliveira – Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista. A entrada é gratuita e não haverá reprise.

 

Informações: 3289-7475

Finalíssima: Conheça as escolas campeãs do 3º JESP

As finais do 3° Jesp, que acontecem nesta quarta (3) no Ginásio do Pacaembu já revelaram os campeões das modalidades de Futsal, handebol e volei masculino e xadrez feminino e masculino.

Logo pela manhã as equipes e torcidas de escolas das quatro regiões da cidade invadiram a quadra para acompanhar as partidas de futsal masculino.

Depois de passar pelo Olinda Leite Snisgali – balançando a rede 5 vezes contra 1 –  o Barro Branco enfrentou a EE México na disputa pelo primeiro lugar e sagrou-se o grande campeão do Futsal masculino do JESP, levando a taça numa disputa apertada: 3 a 2.

Já no Handebol, os meninos do Wilson Simonini, também da zona leste da cidade, jogaram muito e levaram o primeiro lugar. Em segundo lugar ficou a EE Luís Magalhães, em terceiro a EE Conde José Vicente de Azevedo e em quarto, a EE Joaquim Luís de Brito.

No voleibol, a grande campeã é a equipe masculina da EE Samuel Wainer, da zona sul da cidade. Passando por 2 sets a 0 pelo Soldado Éder e com o mesmo resultado pelo Conde José Vicente de Azevedo, os meninos levantaram a taça.

Foi exigida muita concentração das craques do xadrez feminino, mas quem levou a melhor foi o Instituto Federal de São Paulo.

“É uma sensação muito boa ter passado por todas essas etapas até agora. Eu jogo desde pequena, então eu sempre tive a rotina de treinar pelo menos uma hora por dia. Então eu me esforcei bastante”, afirmou Bianca, campeã da modalidade pelo Instituto Federal.

Já na final masculina da modalidade, foi a EE Carlos Villalva Junior que conquistou a melhor. Veja abaixo a classificação:

 

 

Futsal Masculino:

1º Lugar: Barro Branco II (zona leste)

2º Lugar: EE México (zona sul)

3º Lugar: EE Presidente Roosevelt (centro-norte)

4º Lugar: EE Olinda Leite (zona oeste)

 

Handebol Masculino:

1º Lugar: EE Wilson Simonini (zona leste)

2º Lugar: EE Luís Magalhães (zona sul)

3º Lugar: EE Conde José Vicente (zona centro-norte)

4º Lugar: EE Joaquim Luís de Brito (zona oeste)

 

Voleibol Masculino:

1° Lugar: EE Samuel Wainer (zona sul)

2º Lugar: EE Conde José Vicente de Azevedo (zona centro-norte)

3º Lugar: EE Gavião Peixoto (zona oeste)

4º Lugar: EE Soldado Éder (zona leste)

 

Xadrez Feminino:

1º Lugar: Instituto Federal (zona centro-norte)

2º Lugar: EE Dep. José Bustamante (zona leste)

3º Lugar: EE Leopoldo Santana (zona sul)

4º Lugar: ETEC Pirituba (zona oeste)

 

Xadrez Masculino:

1º Lugar: EE Carlos Villalva Junior (zona centro norte)

2º Lugar: EE Soldado Eder (zona leste)

3º Lugar: EE José Vieira de Moraes (zona sul)

4º Lugar: EE Alexandre Von Humboldt (zona oeste)

 

As escolas campeãs foram premiadas com medalhas e troféus pela diretoria da entidade. Também receberam a homenagem os alunos e o professor destaque do campeonato: em 1º lugar o camisa 7 da equipe de futsal da EE Samuel Wainer, Gabriel; em 2º o Alsamir, camisa 11 do Conde José Vicente; e em terceiro Rodrigo, camisa 7 do Gavião Peixoto. O prêmio de professora destaque pelo empenho e dedicação foi para a professora Cristina, da EE Soldado Éder. 

Marcos Kauê, presidente da UMES, parabenizou a todos os alunos atletas que chegaram a grande final e que, para isso, tiveram que passar por grandes desafios:

“Sabemos das dificuldades com a prática esportiva dentro das escolas públicas, por isso vocês tiveram muita garra para chegar até aqui. Primeiro coletaram material reciclável e realizaram cine clubes para debater a questão esportiva dentro de suas escolas. Depois treinaram, foram os melhores das etapas regionais, e hoje vieram para cá com muita disposição. A missão do JESP e da UMES foi cumprida nesta etapa. Esperamos que o campeonato tenha servido para incentivá-los a perseguir seus sonhos e a lutar por uma escola melhor, onde o esporte seja levado a sério”, concluiu.   

 

Acompanhe a final dos Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo no Pacaembu

A segunda parte da grande final do 3º JESP acontece hoje no Ginásio do Pacaembu, onde as equipes masculinas de Futsal, Voleibol, Handebol e Xadrez disputam o primeiro lugar.

Desde as 8 horas da manhã equipes e torcidas das escolas campeãs das etapas regionais (centro/norte, oeste, leste e sul) invadiram quadra e arquibancadas para acompanhar a finalíssima.

Ao final das partidas, haverá a cerimônia de premiação das equipes vencedoras. Acompanhe!

 

3º JESP: Finais femininas premiam equipes campeãs

As equipes que representaram suas respectivas regiões na grande final da 3ª edição dos Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo – JESP chegaram ao Ginásio do Pacaembu muito animadas nesta segunda-feira (01). Foi o dia da decisão das equipes femininas de Futsal, Handebol e Voleibol.

Logo no início do dia, tivemos a disputa pelo campeonato das meninas do Futsal. Quem levou a melhor e se sagrou a equipe campeã do 3º JESP foi a equipe da EE Samuel Wainer, da zona sul da cidade. O segundo lugar ficou com a EE Cel Domingos Quirino (centro/norte); o terceiro com as meninas do Dom Miguel Kruse, na zona leste; e a lanterninha com a EE Brigadeiro Gavião Peixoto.

Parabéns às meninas do Samuel Wainer pela conquista!

No Handebol a representante da zona Sul também estava imbatível e levantou a taça: EE Luís Magalhães é campeã da modalidade no 3º JESP, deixando para trás a EE Gavião Peixoto da zona oeste (2º lugar); a EE Alberto Cardoso, da centro/norte (3º lugar) e a ETEC Itaquera, da zona leste (4° lugar). Parabéns à equipe e aos professores!

As partidas para a decisão do Voleibol foram emocionantes. A EE Eliza Raquel (zona leste) arrasou nos sets é a nova equipe campeã na modalidade. A EE Pde Manoel da Nóbrega (zona oeste) conquistou o segundo lugar. As meninas do Clarice Seiko, da zona sul, ficaram com o terceiro; e a EE Albino César (centro/norte) com o quarto lugar.

Ao final das partidas, houve a premiação e as equipes campeãs receberam das mãos da diretoria da UMES os troféus e as medalhas.

Nesta quarta-feira (03) conheceremos todos os campeões da terceira edição dos Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo. Acontecem no Pacaembu as partidas das modalidades Futsal, Voleibol e Handebol masculino, além dos jogos de Xadrez feminino e masculino.

 

 

 

EE Samuel Wainer: Campeã de Futsal Feminino

 

EE Luís Magalhães: Campeão de Handebol Feminino

 

EE Elisa Raquel: Campeã de Voleibol Feminino

 

 

Estudantes e pais da ETEC GV se mobilizam pela reforma da quadra

A falta de atenção e investimentos do governo do estado na educação prejudica uma das mais importantes escolas de São Paulo: a Escola Técnica Getúlio Vargas. Funcionando a mais de um século (fundada em 1911) na cidade de São Paulo, a escola é referência em ensino de qualidade e na oferta de cursos técnicos na área da indústria, atraindo milhares de estudantes para seu vestibulinho todos os anos. Hoje, são mais de 4 mil alunos matriculados.

No entanto, as referências e tradição da escola não escondem os problemas pelos quais alunos do estado inteiro passam: a falta de estrutura e a carência de investimentos.

No prédio da GV, que desde 1940 funciona no bairro do Ipiranga, a necessidade de reformas é grande. Mas para começar, alunos e pais com o apoio do Grêmio Estudantil, da UMES e da Associação de Pais e Mestres (APM) se organizaram para realizar, neste sábado (29), um evento intitulado “Mobilização GV 2015”, com o objetivo de angariar recursos para a reforma da quadra esportiva da escola, hoje em péssimas condições de uso. Para se ter uma idéia, os alunos e professores precisam recorrer ao Corpo de Bombeiros, quatro quarteirões de distância da escola, para realizar atividades esportivas.

Uma série de atividades culturais e recreativas mobilizou estudantes, pais e comunidade na manhã deste sábado. O evento contou com a reapresentação dos melhores trabalhos da Semana da GV (tradicional atividade anual em que os estudantes apresentam seus trabalhos e talentos), barracas de comida, Sarais, programações especiais da rádio da escola, inauguração dos muros de grafite, touro mecânico, bubble soccer, gincanas, jogos e muito mais.

Para Tiago César, estudante da GV e vice-presidente da UMES, os problemas da GV não podem mais ser ignorados.

“A quadra é fundamental para a realização das aulas de educação física e outras atividades, mas já está abandonada há um bom tempo. A falta de investimentos chegou ao ponto de inviabilizar o funcionamento normal de alguns cursos técnicos, principalmente aqueles que exigem materiais e equipamentos”, explica.

“Mas o primeiro passo para resolver esta situação nós estamos dando, que é a mobilização. Com um grêmio atuante, o apoio da UMES e a presença dos pais e comunidade, nossas reivindicações ganham mais força”, afirmou Tiago.

Segundo o presidente da UMES, Marcos Kauê, é inadmissível que uma escola funcione sem suas condições mínimas, como é o exemplo da quadra.  

“Vemos esta realidade em diversas escolas da cidade, e a nossa luta diária é para melhorar as condições físicas das escolas e o ensino. Para com a GV nós temos um desejo especial de lutar e apoiar no que for necessário, pelo que a escola representa historicamente e pelo papel que tem a cumprir formando estudantes no ensino técnico”, disse. “A mobilização não para por aqui…e vamos reunir estudantes da cidade inteira em torno desta luta, que não é só da GV, mas dos estudantes de São Paulo”, convoca.

 

“Foi uma mobilização em que pretendemos uma maior integração entre o corpo discente e decente e, principalmente, pais e mães, para juntos tentarmos soluções para essas questões”, afirmou a mãe Cristiane Silva Lima. Entre as denúncias sobre a falta de estrutura da escola, está também a necessidade de reforma dos banheiros e rede elétrica do prédio que de tão comprometido, eventualmente deixa os alunos sem condição de usar computadores e outros equipamentos.      

A partir deste encontro, que não só arrecadou fundos para a reforma da quadra, será possível uma maior integração para obter um diagnóstico maior sobre os problemas da escola e aumentar as reivindicações junto aos órgãos competentes: Centro Paulo Souza, Secretária Estadual de Ciência e Tecnologia (responsável pela gestão das ETECs) e junto ao governador Geraldo Alckmin, afirmam os organizadores.

Monica Pimenta, funcionária pública e mãe de aluno, lembra que se falta um professor, a substituição é demorada por questões burocráticas. A questão de segurança também é um gargalo.

“A escola faz parte da história da cidade e do bairro. Esta tradição não pode ser jogada no lixo por conta destes problemas”, afirmam as mães.

A assessoria de imprensa do Centro Paula Souza se manifestou dizendo que “a ETEC Getúlio Vargas passa atualmente por melhorias”.